Diogo Feio apela aos empresários que apoiem o ensino profissional

23-01-2005
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Diogo Feio Apela Aos Empresários Que Apoiem o Ensino Profissional

Por MARIA ALBUQUERQUE

Sexta-feira, 07 de Janeiro de 2005

O secretário de Estado da Educação, Diogo Feio, classificou ontem a Escola Profissional Mariana Seixas, em Viseu, como um "bom exemplo" nacional, que deve motivar os empresários a apostarem numa "ligação crescente" ao ensino profissional. Este tipo de ensino pode ser "o ponto nevrálgico" para combater o abandono e o insucesso escolar". "Alunos desta escola são profissionais reconhecidos no espaço da União Europeia, que não Portugal. Deixo um apelo muito claro para que exista uma ligação crescente entre escolas profissionais e as empresas. E devem ser os empresários a assumirem essa necessidade de estabelecer um relacionamento muito próximo", afirmou.

A Escola Profissional Mariana Seixas começou a funcionar em 1999. Actualmente, tem 320 alunos no edifício da Socarvil, em Viseu, e 160 no pólo de Castro Daire. Segundo o presidente da instituição, Francisco Peixoto, o número de alunos que todos os anos tentam frequentar a escola "é muito superior" à sua capacidade, "o que tem permitido fazer uma selecção em termos de qualidade".

Diogo Feio reconhece que este cenário é geral, no ensino profissional, pelo que defende o aumento da capacidade de oferta. "Não se propõe um 'boom' descoordenado da oferta das escolas profissionais, [mas] podemos ter melhor aproveitamento em relação a algumas situações", vincou, acrescentando que é "essencial saber aquilo que as empresas necessitam" e que se tenha a noção de que "o sistema de ensino não desagua necessariamente nas universidades".

O secretário de Estado vincou ainda a necessidade de se "repensar o modelo de financiamento" das escolas profissionais. Lembrando que "existe um conjunto de coordenadas relacionadas com fundos de natureza comunitária", destacou a "prioridade absoluta" da educação. "Ao nível do Orçamento de Estado, temos de encontrar soluções o mais criativas possível, que não criem problemas de tesouraria", sublinhou, ressalvando que alguns desses problemas advêm, no entanto, de "questões de natureza legal". Com Lusa

Diogo Feio Apela Aos Empresários Que Apoiem o Ensino Profissional

Por MARIA ALBUQUERQUE

Sexta-feira, 07 de Janeiro de 2005

O secretário de Estado da Educação, Diogo Feio, classificou ontem a Escola Profissional Mariana Seixas, em Viseu, como um "bom exemplo" nacional, que deve motivar os empresários a apostarem numa "ligação crescente" ao ensino profissional. Este tipo de ensino pode ser "o ponto nevrálgico" para combater o abandono e o insucesso escolar". "Alunos desta escola são profissionais reconhecidos no espaço da União Europeia, que não Portugal. Deixo um apelo muito claro para que exista uma ligação crescente entre escolas profissionais e as empresas. E devem ser os empresários a assumirem essa necessidade de estabelecer um relacionamento muito próximo", afirmou.

A Escola Profissional Mariana Seixas começou a funcionar em 1999. Actualmente, tem 320 alunos no edifício da Socarvil, em Viseu, e 160 no pólo de Castro Daire. Segundo o presidente da instituição, Francisco Peixoto, o número de alunos que todos os anos tentam frequentar a escola "é muito superior" à sua capacidade, "o que tem permitido fazer uma selecção em termos de qualidade".

Diogo Feio reconhece que este cenário é geral, no ensino profissional, pelo que defende o aumento da capacidade de oferta. "Não se propõe um 'boom' descoordenado da oferta das escolas profissionais, [mas] podemos ter melhor aproveitamento em relação a algumas situações", vincou, acrescentando que é "essencial saber aquilo que as empresas necessitam" e que se tenha a noção de que "o sistema de ensino não desagua necessariamente nas universidades".

O secretário de Estado vincou ainda a necessidade de se "repensar o modelo de financiamento" das escolas profissionais. Lembrando que "existe um conjunto de coordenadas relacionadas com fundos de natureza comunitária", destacou a "prioridade absoluta" da educação. "Ao nível do Orçamento de Estado, temos de encontrar soluções o mais criativas possível, que não criem problemas de tesouraria", sublinhou, ressalvando que alguns desses problemas advêm, no entanto, de "questões de natureza legal". Com Lusa

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