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16-12-2003
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O ministro da Educação, David Justino, enviou um recado aos pais dos alunos e à direcção de uma escola de Bragança onde a criação de uma turma com alguns alunos ciganos está a levantar polémica. Para o ministro, uns e outros só dizem o que dizem por uma questão de «ignorância» tanto mais que já há alunos ciganos integrados noutras turmas na mesma escola. «Estas reacções [de rejeição] decorrem muito mais da ignorância, nomeadamente numa escola que já tem alunos ciganos» Por isso mesmo garante o ministro vai haver uma solução para o problema porque os alunos em causa não podem ficar fora do sistema de ensino. «Custe o que custar, temos de enfrentar os problemas e arranjar uma solução que seja, obviamente, a contento das partes. Não podemos é deixar aqueles miúdos de fora». Por isso prometeu uma solução «em breve» e que a nova turma estaria a funcionar «o mais depressa possível». «Não admito mais nenhuma hipótese que não seja integrá-los [aos alunos] no ensino obrigatório», disse, rejeitando assim a possibilidade de serem encaminhados para a formação profissional. Recorde-se que há duas semanas que os encarregados de educação e os órgãos da escola Augusto Moreno de Bragança recusam aceitar uma turma de 19 alunos, dos quais sete de etnia cigana, com problemas de abandono escolar e trabalho infantil. A turma deveria ter começado a funcionar em Outubro passado, já depois do início do ano lectivo, mas o processo tem sido atrasado por causa da polémica que originou. RS c/ LUSA

O ministro da Educação, David Justino, enviou um recado aos pais dos alunos e à direcção de uma escola de Bragança onde a criação de uma turma com alguns alunos ciganos está a levantar polémica. Para o ministro, uns e outros só dizem o que dizem por uma questão de «ignorância» tanto mais que já há alunos ciganos integrados noutras turmas na mesma escola. «Estas reacções [de rejeição] decorrem muito mais da ignorância, nomeadamente numa escola que já tem alunos ciganos» Por isso mesmo garante o ministro vai haver uma solução para o problema porque os alunos em causa não podem ficar fora do sistema de ensino. «Custe o que custar, temos de enfrentar os problemas e arranjar uma solução que seja, obviamente, a contento das partes. Não podemos é deixar aqueles miúdos de fora». Por isso prometeu uma solução «em breve» e que a nova turma estaria a funcionar «o mais depressa possível». «Não admito mais nenhuma hipótese que não seja integrá-los [aos alunos] no ensino obrigatório», disse, rejeitando assim a possibilidade de serem encaminhados para a formação profissional. Recorde-se que há duas semanas que os encarregados de educação e os órgãos da escola Augusto Moreno de Bragança recusam aceitar uma turma de 19 alunos, dos quais sete de etnia cigana, com problemas de abandono escolar e trabalho infantil. A turma deveria ter começado a funcionar em Outubro passado, já depois do início do ano lectivo, mas o processo tem sido atrasado por causa da polémica que originou. RS c/ LUSA

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