EXPRESSO: País

24-06-2002
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Milhares de professores com futuro incerto David Justino não perdeu tempo na adopção de medidas pouco pacíficas no sector ENCERRAMENTO de escolas degradadas ou com poucos alunos, suspensão da reforma do secundário ou fim das pausas lectivas são algumas das medidas já concretizadas pelo novo ministro da Educação. Mas David Justino não fica por aqui. Quinta-feira, o ministro viu aprovada em Conselho de Ministros uma autorização para alterar as condições do concurso de professores de Português no estrangeiro, lançado em finais de Março, e que reduz de quatro anos para um a comissão no país escolhido. ENCERRAMENTO de escolas degradadas ou com poucos alunos, suspensão da reforma do secundário ou fim das pausas lectivas são algumas das medidas já concretizadas pelo novo ministro da Educação. Mas David Justino não fica por aqui. Quinta-feira, o ministro viu aprovada em Conselho de Ministros uma autorização para alterar as condições do concurso de professores de Português no estrangeiro, lançado em finais de Março, e que reduz de quatro anos para um a comissão no país escolhido. A reformulação do ensino recorrente, desenhado para jovens dos 15 aos 18 anos com insucesso na escolaridade obrigatória mas também procurado por adultos, está na fase preambular. Na região de Lisboa, onde o número de inscrições não chega a 22 mil, as taxas de sucesso variam entre 0,9% e 9,8%. Para racionalizar a oferta e concentrá-la, o Ministério decidiu acabar com o recorrente em várias escolas já no próximo ano. Os sindicatos já começaram a cerrar fileiras mas a grande batalha na Educação, como noutros sectores, está adiada. É que a polémica resolução «97», que congela novos contratos administrativos de provimento e contratos a prazo, está a ser alvo de várias interpretações, uma das quais pode pôr em causa milhares de funcionários não docentes nos jardins de infância e nas escolas básicas e secundárias e ainda cerca de dez mil professores do Ensino Superior. O ministro da Ciência e do Ensino Superior promete o «normal funcionamento das instituições» mas não se pronuncia sobre o efeito da resolução. Adriano Pimpão, que tem a presidência do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, está optimista quanto ao efeito nulo do documento «por existir uma lei que se sobrepõe». No entanto, aguarda esclarecimentos de Pedro Lynce. Também a Fenprof, que atira para 20 mil o número de professores com contratos de provimento, estando aqui incluídos os docentes do Politécnico, aguarda impaciente a reunião com o ministro da tutela.

Mónica Contreras

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Milhares de professores com futuro incerto

Autarca PSD desafia ministra

COMENTÁRIOS

4 comentários 1 a 4

26 de Maio de 2002 às 09:35

Piramida ( DeutchKatz@hotmail.com )

CONTINUE,acabe com os lobbies!

26 de Maio de 2002 às 09:32

Piramida ( DeutchKatz@hotmail.com )

Saberá o Sr. Ministro que no seu ministério, também, que a contenção não passa por certos funcionários, como pelos motoristas, que, apesar de ganharem cento e poucos contos, com horas extras ganham para cima, LÍQUIDOS, de 600 contos??? E para quê motoristas fora do exclusivo serviço dos ministérios??? E porque é que um dicrector geral é destacado e recebe sómente mais cerca de 50 contos para ajudas de ciusto enquanto que os motoristas ganham...MUITO MAIS???? É isto contenção?!!!

25 de Maio de 2002 às 13:10

ZEUS 8441 ( afonsoisaias@wanadoo.fr )

SENHOR MINISTRO

É extremamente fácil legislar para executar a politica governamental.Dificil é "reorganizar" o país, para que essa mesma politica tenha efeitos válidos.

Destruir o que está feito não oferece dificuldades,mas reconstrir em novos moldes é tarefa que não está ao alcance de muitos.

O que se espera então,Senhor Ministro? Que o senhor tenha a mesma capacidade que demonstrou na destruição para agora edificar o que pretende.

É fácil começar uma guerra,mas muito dificil acabar com ela.

Os portugueses só compreenderão a destruição da "cidade",se sobre os escombros o Senhor Ministro souber erguer uma nova "urbe".

Se o Senhor Ministro não possuir os cabouqueiros para a reconstrução,então só pode esperá-lo o fogo da pira.

Não se sabe se o caminho mais fácil da reconstrução é começar pela destruição total.

Se for esse o caminho,resta-nos aguardar pela mesma celeridade na reconstrução.

Senhor Ministro,os portugueses estão na rua,porque lhes destruiram as casas.

Onde pretende metê-los?Em barracas?

O pior é se esta acção do Senhor Ministro é já uma "barraca"!!!!

25 de Maio de 2002 às 08:41

c.v.l.

sem comentários!!!

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Milhares de professores com futuro incerto David Justino não perdeu tempo na adopção de medidas pouco pacíficas no sector ENCERRAMENTO de escolas degradadas ou com poucos alunos, suspensão da reforma do secundário ou fim das pausas lectivas são algumas das medidas já concretizadas pelo novo ministro da Educação. Mas David Justino não fica por aqui. Quinta-feira, o ministro viu aprovada em Conselho de Ministros uma autorização para alterar as condições do concurso de professores de Português no estrangeiro, lançado em finais de Março, e que reduz de quatro anos para um a comissão no país escolhido. ENCERRAMENTO de escolas degradadas ou com poucos alunos, suspensão da reforma do secundário ou fim das pausas lectivas são algumas das medidas já concretizadas pelo novo ministro da Educação. Mas David Justino não fica por aqui. Quinta-feira, o ministro viu aprovada em Conselho de Ministros uma autorização para alterar as condições do concurso de professores de Português no estrangeiro, lançado em finais de Março, e que reduz de quatro anos para um a comissão no país escolhido. A reformulação do ensino recorrente, desenhado para jovens dos 15 aos 18 anos com insucesso na escolaridade obrigatória mas também procurado por adultos, está na fase preambular. Na região de Lisboa, onde o número de inscrições não chega a 22 mil, as taxas de sucesso variam entre 0,9% e 9,8%. Para racionalizar a oferta e concentrá-la, o Ministério decidiu acabar com o recorrente em várias escolas já no próximo ano. Os sindicatos já começaram a cerrar fileiras mas a grande batalha na Educação, como noutros sectores, está adiada. É que a polémica resolução «97», que congela novos contratos administrativos de provimento e contratos a prazo, está a ser alvo de várias interpretações, uma das quais pode pôr em causa milhares de funcionários não docentes nos jardins de infância e nas escolas básicas e secundárias e ainda cerca de dez mil professores do Ensino Superior. O ministro da Ciência e do Ensino Superior promete o «normal funcionamento das instituições» mas não se pronuncia sobre o efeito da resolução. Adriano Pimpão, que tem a presidência do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, está optimista quanto ao efeito nulo do documento «por existir uma lei que se sobrepõe». No entanto, aguarda esclarecimentos de Pedro Lynce. Também a Fenprof, que atira para 20 mil o número de professores com contratos de provimento, estando aqui incluídos os docentes do Politécnico, aguarda impaciente a reunião com o ministro da tutela.

Mónica Contreras

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4 comentários 1 a 4

26 de Maio de 2002 às 09:35

Piramida ( DeutchKatz@hotmail.com )

CONTINUE,acabe com os lobbies!

26 de Maio de 2002 às 09:32

Piramida ( DeutchKatz@hotmail.com )

Saberá o Sr. Ministro que no seu ministério, também, que a contenção não passa por certos funcionários, como pelos motoristas, que, apesar de ganharem cento e poucos contos, com horas extras ganham para cima, LÍQUIDOS, de 600 contos??? E para quê motoristas fora do exclusivo serviço dos ministérios??? E porque é que um dicrector geral é destacado e recebe sómente mais cerca de 50 contos para ajudas de ciusto enquanto que os motoristas ganham...MUITO MAIS???? É isto contenção?!!!

25 de Maio de 2002 às 13:10

ZEUS 8441 ( afonsoisaias@wanadoo.fr )

SENHOR MINISTRO

É extremamente fácil legislar para executar a politica governamental.Dificil é "reorganizar" o país, para que essa mesma politica tenha efeitos válidos.

Destruir o que está feito não oferece dificuldades,mas reconstrir em novos moldes é tarefa que não está ao alcance de muitos.

O que se espera então,Senhor Ministro? Que o senhor tenha a mesma capacidade que demonstrou na destruição para agora edificar o que pretende.

É fácil começar uma guerra,mas muito dificil acabar com ela.

Os portugueses só compreenderão a destruição da "cidade",se sobre os escombros o Senhor Ministro souber erguer uma nova "urbe".

Se o Senhor Ministro não possuir os cabouqueiros para a reconstrução,então só pode esperá-lo o fogo da pira.

Não se sabe se o caminho mais fácil da reconstrução é começar pela destruição total.

Se for esse o caminho,resta-nos aguardar pela mesma celeridade na reconstrução.

Senhor Ministro,os portugueses estão na rua,porque lhes destruiram as casas.

Onde pretende metê-los?Em barracas?

O pior é se esta acção do Senhor Ministro é já uma "barraca"!!!!

25 de Maio de 2002 às 08:41

c.v.l.

sem comentários!!!

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