Congressistas dos EUA Visitam o Parlamento
Por PEDRO CORDEIRO
Quinta-feira, 31 de Julho de 2003
A Assembleia da República (AR) recebeu ontem a visita de uma delegação do Congresso dos Estados Unidos da América (EUA) que integrou representantes dos principais partidos daquele país: democratas e republicanos. Os congressistas reuniram-se com o presidente da AR, Mota Amaral, e com a comissão parlamentar de Defesa Nacional.
O deputado social-democrata Correia de Jesus, que preside à comissão, afirmou ao PÚBLICO que a reunião serviu para "trocar pontos de vista" sobre as relações bilaterais entre Portugal e os EUA e sobe a situação internacional. Os deputados do PSD e do CDS-PP reiteraram aos seus congéneres norte-americanos o apoio de Portugal à invasão do Iraque e a vontade de colaborar com as forças de segurança no terreno. Correia de Jesus sublinhou que os EUA estão "determinados a implantar um regime democrático no Iraque" e a combater o terrorismo. Já o PCP, pela voz do deputado António Filipe, criticou a guerra e a "limitação das liberdades" dos iraquianos por parte dos EUA. Não foi o único, mas nenhuma das vozes críticas obteve "nenhuma reacção" dos seus homólogos.
Segundo o parlamentar comunista, os congressistas tão-pouco responderam ao pedido de apoio à candidatura de António Vitorino a secretário-geral da NATO, lançado na reunião pelo socialista João Soares. No entanto, Correia de Jesus assegura que era falsa a notícia que circulou há dias, segundo a qual os EUA não estariam inclinados a apoiar Vitorino. Além disso, o presidente da comissão sublinha que os deputados portugueses agradeceram aos norte-americanos a manutenção do comando da NATO em Oeiras.
Na reunião falou-se ainda da base aérea das Lajes, da compra de fragatas aos EUA por parte de Portugal e de uma eventual colaboração futura em África, sobretudo a nível dos países africanos de língua portuguesa. Correia de Jesus considerou o encontro "muito importante". António Filipe prefere falar em "mera cortesia".
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Congressistas dos EUA Visitam o Parlamento
Por PEDRO CORDEIRO
Quinta-feira, 31 de Julho de 2003
A Assembleia da República (AR) recebeu ontem a visita de uma delegação do Congresso dos Estados Unidos da América (EUA) que integrou representantes dos principais partidos daquele país: democratas e republicanos. Os congressistas reuniram-se com o presidente da AR, Mota Amaral, e com a comissão parlamentar de Defesa Nacional.
O deputado social-democrata Correia de Jesus, que preside à comissão, afirmou ao PÚBLICO que a reunião serviu para "trocar pontos de vista" sobre as relações bilaterais entre Portugal e os EUA e sobe a situação internacional. Os deputados do PSD e do CDS-PP reiteraram aos seus congéneres norte-americanos o apoio de Portugal à invasão do Iraque e a vontade de colaborar com as forças de segurança no terreno. Correia de Jesus sublinhou que os EUA estão "determinados a implantar um regime democrático no Iraque" e a combater o terrorismo. Já o PCP, pela voz do deputado António Filipe, criticou a guerra e a "limitação das liberdades" dos iraquianos por parte dos EUA. Não foi o único, mas nenhuma das vozes críticas obteve "nenhuma reacção" dos seus homólogos.
Segundo o parlamentar comunista, os congressistas tão-pouco responderam ao pedido de apoio à candidatura de António Vitorino a secretário-geral da NATO, lançado na reunião pelo socialista João Soares. No entanto, Correia de Jesus assegura que era falsa a notícia que circulou há dias, segundo a qual os EUA não estariam inclinados a apoiar Vitorino. Além disso, o presidente da comissão sublinha que os deputados portugueses agradeceram aos norte-americanos a manutenção do comando da NATO em Oeiras.
Na reunião falou-se ainda da base aérea das Lajes, da compra de fragatas aos EUA por parte de Portugal e de uma eventual colaboração futura em África, sobretudo a nível dos países africanos de língua portuguesa. Correia de Jesus considerou o encontro "muito importante". António Filipe prefere falar em "mera cortesia".