Ali para os lados de Oliveira do Douro, três homens - Benjamim Pinto Santos, Manuel Pereira Alves e João Marinho Queirós - davam asas ao sonho de uma equipa de futebol. O ano era 1932, mas para sermos mais precisos, estava-se a 15 de Maio.
Um dos protagonistas (Benjamim Pinto Santos) tinha vindo do Brasil - onde o futebol era já uma modalidade por excelência - bastante inspirado. Vai daí, na Feira de Stº Ovídio, onde era costume alguns rapazes jogarem futebol, deu-se corpo à ideia.
A primeira Direcção, para além dos nomes em cima referidos, contou com outras pessoas, igualmente fundadoras: Albino Pinto, José Soares Mamede, Antero Silva e Casimiro Ramos Pinto Leão.
Mas não se pense que tudo foram rosas. As dificuldades vieram umas atrás das outras. Desde logo por causa do nome. O objectivo, aquando da fundação, era registar o grupo como Club Football de Oliveira do Douro, no entanto o regime ditatorial de António Oliveira Salazar não estava para essas novidades. Foram interpostos bastantes obstáculos e foi precisa muita determinação, coragem e sacrifício desses pioneiros para que, uma obra de tal envergadura tivesse pernas para andar. Tudo o que os movia - e moveu aqueles que os substituíram em gerações seguintes - era o gosto pelo desporto e a abertura de uma nova porta para o engrandecimento da Freguesia e dos seus jovens.
O Clube cresceu, alicerçado num bairrismo, dedicação e espírito de sacrifício. Inicialmente filiou-se na Associação Portuense de Atletismo, na Associação de Andebol, na congénere de Voleibol, na de Ciclismo, na de Ténis de Mesa, mas só o Futebol conseguiu resistir a todas as dificuldades que se insurgiram nestes mais de 70 anos de actividade.
Um dos principais nomes que marcaram - e marcam - esta Colectividade foi João Pinto. Este ex-atleta estreou-se para o futebol nas camadas jovens do Oliveira do Douro, para em seguida dar o salto para o Futebol Clube do Porto, onde se viria a afirmar como um dos melhores defesas direitos do país e um dos mais internacionais. Foi, exactamente, no Clube Gaiense onde se começou a identificar com a modalidade. Actualmente está à frente dos destinos do Clube, na qualidade de presidente.
Instituição de Utilidade Pública, o Clube de Futebol de Oliveira do Douro, com 1350 sócios (1000 pagantes), encontra-se a disputar, no momento destas linhas, a I Divisão Distrital da Associação de Futebol do Porto (já esteve, por duas épocas, na III Divisão Nacional). Dispõe de sede alugada e de um campo de jogos (Santiago). Um dos grandes projectos actuais, já aprovado e concretizado, passa pela criação do novo Estádio, que ficará na zona cívica da Freguesia, ou seja paredes-meias com a Junta e PSP.
Categorias
Entidades
Ali para os lados de Oliveira do Douro, três homens - Benjamim Pinto Santos, Manuel Pereira Alves e João Marinho Queirós - davam asas ao sonho de uma equipa de futebol. O ano era 1932, mas para sermos mais precisos, estava-se a 15 de Maio.
Um dos protagonistas (Benjamim Pinto Santos) tinha vindo do Brasil - onde o futebol era já uma modalidade por excelência - bastante inspirado. Vai daí, na Feira de Stº Ovídio, onde era costume alguns rapazes jogarem futebol, deu-se corpo à ideia.
A primeira Direcção, para além dos nomes em cima referidos, contou com outras pessoas, igualmente fundadoras: Albino Pinto, José Soares Mamede, Antero Silva e Casimiro Ramos Pinto Leão.
Mas não se pense que tudo foram rosas. As dificuldades vieram umas atrás das outras. Desde logo por causa do nome. O objectivo, aquando da fundação, era registar o grupo como Club Football de Oliveira do Douro, no entanto o regime ditatorial de António Oliveira Salazar não estava para essas novidades. Foram interpostos bastantes obstáculos e foi precisa muita determinação, coragem e sacrifício desses pioneiros para que, uma obra de tal envergadura tivesse pernas para andar. Tudo o que os movia - e moveu aqueles que os substituíram em gerações seguintes - era o gosto pelo desporto e a abertura de uma nova porta para o engrandecimento da Freguesia e dos seus jovens.
O Clube cresceu, alicerçado num bairrismo, dedicação e espírito de sacrifício. Inicialmente filiou-se na Associação Portuense de Atletismo, na Associação de Andebol, na congénere de Voleibol, na de Ciclismo, na de Ténis de Mesa, mas só o Futebol conseguiu resistir a todas as dificuldades que se insurgiram nestes mais de 70 anos de actividade.
Um dos principais nomes que marcaram - e marcam - esta Colectividade foi João Pinto. Este ex-atleta estreou-se para o futebol nas camadas jovens do Oliveira do Douro, para em seguida dar o salto para o Futebol Clube do Porto, onde se viria a afirmar como um dos melhores defesas direitos do país e um dos mais internacionais. Foi, exactamente, no Clube Gaiense onde se começou a identificar com a modalidade. Actualmente está à frente dos destinos do Clube, na qualidade de presidente.
Instituição de Utilidade Pública, o Clube de Futebol de Oliveira do Douro, com 1350 sócios (1000 pagantes), encontra-se a disputar, no momento destas linhas, a I Divisão Distrital da Associação de Futebol do Porto (já esteve, por duas épocas, na III Divisão Nacional). Dispõe de sede alugada e de um campo de jogos (Santiago). Um dos grandes projectos actuais, já aprovado e concretizado, passa pela criação do novo Estádio, que ficará na zona cívica da Freguesia, ou seja paredes-meias com a Junta e PSP.