SAPO/Lusomundo

23-10-2004
marcar artigo

Daqui p'rá Alegria

Arredores de Lisboa. Numa noite já remota, depois de ter abandonado a mulher e o filho, Francisco quer morrer. Mas está ali uma criança sem sono, Bruna, e o olhar dela não o deixa saltar.

Anos mais tarde, Francisco trabalha à noite, cada vez mais fechado na sua solidão, enquanto Bruna, agora adolescente desembaraçada, continua de olho posto nele, fascinada pela sua estranheza.

Ao mesmo tempo descobre com as amigas que os homens, em geral, não recusam nada a quem é nova, linda e bem disposta. É só pedir, e elas aproveitam-se sem vergonha. O mundo está mal, a vida sabe-lhes bem.

Até que a morte da mulher abala a rotina cega de Francisco. De tão transtornado, deixa que alguém se lhe aproxime. E Bruna, curiosa, morta por entregar-se, entra-lhe sem convite pelo vazio da vida adentro, empurrando-o pouco a pouco até uma reacção.

A caminho, Bruna percebe que há coisas que não se devem pedir.

Ele: Alguém a quem a felicidade mete um medo de fugir. Alguém que a vergonha obriga a uma vida monótona como um castigo. Uma vida inteira a fazer horas. Avarento por medo.

Ela: São sempre horas de mais um jogo. Não acredita que possa perder. Despreocupada, temerária, está na aprendizagem da sua força, da sua beleza. Sem escrúpulos, confunde tudo.

Realização: Jeanne Waltz

Com: Dinarte Branco, Raquel Cardoso, Joana Ferreira, Catarina Rosende, Rita Durão, Carlos Rodrigues, Ana Paula Eusébio

Títuo Original: Daqui p'rá Alegria

Género: Drama

Portugal, 2004

90 min.

Festival International du Cinéma Méditerranéen de Montpellier

Festival Internacional do Filme de Mannheim – Heidelberg

Festival Entre Vues de Belfort – competição internacional

FESTANGRA - Festival Internacional de Angra do Heroísmo

Roma Film Festival

Les Journées de Soleure - Suíça

Número de votações: 0 Média: 0

Daqui p'rá Alegria

Arredores de Lisboa. Numa noite já remota, depois de ter abandonado a mulher e o filho, Francisco quer morrer. Mas está ali uma criança sem sono, Bruna, e o olhar dela não o deixa saltar.

Anos mais tarde, Francisco trabalha à noite, cada vez mais fechado na sua solidão, enquanto Bruna, agora adolescente desembaraçada, continua de olho posto nele, fascinada pela sua estranheza.

Ao mesmo tempo descobre com as amigas que os homens, em geral, não recusam nada a quem é nova, linda e bem disposta. É só pedir, e elas aproveitam-se sem vergonha. O mundo está mal, a vida sabe-lhes bem.

Até que a morte da mulher abala a rotina cega de Francisco. De tão transtornado, deixa que alguém se lhe aproxime. E Bruna, curiosa, morta por entregar-se, entra-lhe sem convite pelo vazio da vida adentro, empurrando-o pouco a pouco até uma reacção.

A caminho, Bruna percebe que há coisas que não se devem pedir.

Ele: Alguém a quem a felicidade mete um medo de fugir. Alguém que a vergonha obriga a uma vida monótona como um castigo. Uma vida inteira a fazer horas. Avarento por medo.

Ela: São sempre horas de mais um jogo. Não acredita que possa perder. Despreocupada, temerária, está na aprendizagem da sua força, da sua beleza. Sem escrúpulos, confunde tudo.

Realização: Jeanne Waltz

Com: Dinarte Branco, Raquel Cardoso, Joana Ferreira, Catarina Rosende, Rita Durão, Carlos Rodrigues, Ana Paula Eusébio

Títuo Original: Daqui p'rá Alegria

Género: Drama

Portugal, 2004

90 min.

Festival International du Cinéma Méditerranéen de Montpellier

Festival Internacional do Filme de Mannheim – Heidelberg

Festival Entre Vues de Belfort – competição internacional

FESTANGRA - Festival Internacional de Angra do Heroísmo

Roma Film Festival

Les Journées de Soleure - Suíça

Número de votações: 0 Média: 0

marcar artigo