Carlos Rodrigues, Presidente do BIG

23-03-2004
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Carlos Rodrigues, Presidente do BIG

Segunda-feira, 01 de Março de 2004

"Já temos movimentos suficientes em Portugal"

"O problema não está em repetir medidas. Está, sim, em abandonar o conforto de posições e arriscar fazendo", justifica o banqueiro que declinou integrar o "Compromisso Portugal"

Helena Cristina Coelho/Ideias&Negócios

Carlos Rodrigues tem ideias muito claras sobre o "Compromisso Portugal". De tal forma que, como ele próprio recorda, "declinei, ainda em 2003, integrar esta iniciativa". Para o presidente e fundador do Banco de Investimento Global (BIG), um banco de investimento independente lançado em 1999 pioneiro da banca exclusivamente "online" em Portugal, essa foi a atitude que considerou mais coerente com aquilo que defende. "Penso que já temos movimentos suficientes em Portugal a dizer como se faz", afirma. "Ficava contente se só 5 por cento dos participantes decidisse usar tudo o que sabe, o que é muito, e investisse em unidades criadoras de emprego e riqueza nacional, mesmo que isso envolva algum risco pessoal para quem tiver coragem de o fazer." Um desafio que este empreendedor lançou a si próprio há quase cinco anos, quando lançou o seu próprio grupo financeiro, o Banco de Investimento Global, e se aventurou num dos sectores mais competitivos do mercado. Por isso se sente à vontade para voltar a lançar o desafio às centenas de empresários que debateram a melhor forma de acelerar a economia portuguesa.

Apesar das críticas e das palavras desafiadoras, Carlos Rodrigues seguiu atentamente os trabalhos no Convento do Beato e as conclusões que de lá saíram. E considera mesmo que "as medidas indicadas foram boas", em especial a que respeita ao fomento da concorrência. Mas não deixa de reforçar a ideia de que "o problema não está em repetir medidas. Está, sim, em abandonar o conforto de posições e arriscar fazendo", defende.

O presidente do BIG também não estranha que a maioria dos membros do Barómetro, por um lado, apoie as medidas propostas pelo "Compromisso Portugal" e que, por outro, não acredite que elas tenham efeitos práticos. "Não me parece haver contradição", diz, "em Portugal sempre houve muita gente a dizer e a ensinar aos outros como se faz." E remata com uma mensagem: "Se ensinar é importante, fazer é essencial".

Carlos Rodrigues, Presidente do BIG

Segunda-feira, 01 de Março de 2004

"Já temos movimentos suficientes em Portugal"

"O problema não está em repetir medidas. Está, sim, em abandonar o conforto de posições e arriscar fazendo", justifica o banqueiro que declinou integrar o "Compromisso Portugal"

Helena Cristina Coelho/Ideias&Negócios

Carlos Rodrigues tem ideias muito claras sobre o "Compromisso Portugal". De tal forma que, como ele próprio recorda, "declinei, ainda em 2003, integrar esta iniciativa". Para o presidente e fundador do Banco de Investimento Global (BIG), um banco de investimento independente lançado em 1999 pioneiro da banca exclusivamente "online" em Portugal, essa foi a atitude que considerou mais coerente com aquilo que defende. "Penso que já temos movimentos suficientes em Portugal a dizer como se faz", afirma. "Ficava contente se só 5 por cento dos participantes decidisse usar tudo o que sabe, o que é muito, e investisse em unidades criadoras de emprego e riqueza nacional, mesmo que isso envolva algum risco pessoal para quem tiver coragem de o fazer." Um desafio que este empreendedor lançou a si próprio há quase cinco anos, quando lançou o seu próprio grupo financeiro, o Banco de Investimento Global, e se aventurou num dos sectores mais competitivos do mercado. Por isso se sente à vontade para voltar a lançar o desafio às centenas de empresários que debateram a melhor forma de acelerar a economia portuguesa.

Apesar das críticas e das palavras desafiadoras, Carlos Rodrigues seguiu atentamente os trabalhos no Convento do Beato e as conclusões que de lá saíram. E considera mesmo que "as medidas indicadas foram boas", em especial a que respeita ao fomento da concorrência. Mas não deixa de reforçar a ideia de que "o problema não está em repetir medidas. Está, sim, em abandonar o conforto de posições e arriscar fazendo", defende.

O presidente do BIG também não estranha que a maioria dos membros do Barómetro, por um lado, apoie as medidas propostas pelo "Compromisso Portugal" e que, por outro, não acredite que elas tenham efeitos práticos. "Não me parece haver contradição", diz, "em Portugal sempre houve muita gente a dizer e a ensinar aos outros como se faz." E remata com uma mensagem: "Se ensinar é importante, fazer é essencial".

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