Diário Económico

17-08-2002
marcar artigo

Carlos Martins

CaraCarlos Martins Falta de TPC

Por DE

A novela em torno do novo pacote do medicamento está a revelar que o Ministério da Saúde não fez o necessário trabalho de casa, ao contrário do que aconteceu, por exemplo, com as alterações introduzidas na Gestão Hospitalar e em todo o processo da empresarialização dos hospitais – embora, neste caso, o anterior ministro Correia de Campos tenha já deixado algum trabalho.

Luís Filipe Pereira é o ministro, mas Carlos Martins é o responsável político directo com a tutela do Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento. E o ex-coordenador da bancada parlamentar social-democrata para a área da saúde na última legislatura deveria estar preparado em relação às medidas que o Governo prometeu não só em relação aos preços -referência, como à prescrição obrigatória por DCI. No primeiro caso, o modelo inicial que pretendiam adoptar era o espanhol, como chegou a dizer o ministro publicamente, mas ficou agora a saber-se que o sistema a seguir é o dinamarquês.

No segundo caso, se é um facto que a ideia inicial do Ministério era mesmo aplicar a Lei da Assembleia da República aprovada em 2000, o secretário de Estado da Saúde deveria saber que a última versão do diploma – já «melhorada» pelas exigências do sector – violava a referida lei. Pelo que seria impossível anunciar o pacote este mês, como prometeu Luís Filipe Pereira ao Independente.

Imprimir artigo Enviar artigo

Carlos Martins

CaraCarlos Martins Falta de TPC

Por DE

A novela em torno do novo pacote do medicamento está a revelar que o Ministério da Saúde não fez o necessário trabalho de casa, ao contrário do que aconteceu, por exemplo, com as alterações introduzidas na Gestão Hospitalar e em todo o processo da empresarialização dos hospitais – embora, neste caso, o anterior ministro Correia de Campos tenha já deixado algum trabalho.

Luís Filipe Pereira é o ministro, mas Carlos Martins é o responsável político directo com a tutela do Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento. E o ex-coordenador da bancada parlamentar social-democrata para a área da saúde na última legislatura deveria estar preparado em relação às medidas que o Governo prometeu não só em relação aos preços -referência, como à prescrição obrigatória por DCI. No primeiro caso, o modelo inicial que pretendiam adoptar era o espanhol, como chegou a dizer o ministro publicamente, mas ficou agora a saber-se que o sistema a seguir é o dinamarquês.

No segundo caso, se é um facto que a ideia inicial do Ministério era mesmo aplicar a Lei da Assembleia da República aprovada em 2000, o secretário de Estado da Saúde deveria saber que a última versão do diploma – já «melhorada» pelas exigências do sector – violava a referida lei. Pelo que seria impossível anunciar o pacote este mês, como prometeu Luís Filipe Pereira ao Independente.

Imprimir artigo Enviar artigo

marcar artigo