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21-09-2003
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A América e o Iraque no mesmo saco? É MINHA convicção que a guerra contra o Iraque não resolverá coisa nenhuma. Entre o Ocidente e o Islão há uma guerra de civilizações que do lado de lá degenerou em terrorismo e não será a queda de Saddam Hussein que a resolverá. O ataque ao Iraque será, assim, apenas mais um episódio num conflito que se prolongará muito para além das nossas vidas. O ataque ao Iraque será, assim, apenas mais um episódio num conflito que se prolongará muito para além das nossas vidas. Estas reflexões não me levaram, porém, a aderir à iniciativa contra a guerra que teve lugar anteontem em Lisboa, à semelhança do que aconteceu um pouco por todo o mundo. Estas reflexões não me levaram, porém, a aderir à iniciativa contra a guerra que teve lugar anteontem em Lisboa, à semelhança do que aconteceu um pouco por todo o mundo. E, assistindo em casa a uma intervenção do correspondente da RTP em Washington, que relatava exaltadamente a adesão dos americanos às manifestações anti-Bush, eu pensava na sorte que aquele homem tinha por estar nos Estados Unidos: se estivesse no Iraque, nunca teria oportunidade de relatar uma manifestação contra Saddam. E, assistindo em casa a uma intervenção do correspondente da RTP em Washington, que relatava exaltadamente a adesão dos americanos às manifestações anti-Bush, eu pensava na sorte que aquele homem tinha por estar nos Estados Unidos: se estivesse no Iraque, nunca teria oportunidade de relatar uma manifestação contra Saddam. É esta a diferença. É esta a diferença. Os manifestantes de Lisboa, com Mário Soares e Carlos Carvalhas à cabeça (quem diria que isto seria possível?), deviam ter percebido que a América e o Iraque não podem ser metidos no mesmo saco. Os manifestantes de Lisboa, com Mário Soares e Carlos Carvalhas à cabeça (quem diria que isto seria possível?), deviam ter percebido que a América e o Iraque não podem ser metidos no mesmo saco. A equidistância, aqui, não é possível. A equidistância, aqui, não é possível. Como não é possível olharmos para os Estados Unidos como um inimigo e não como um aliado. Como não é possível olharmos para os Estados Unidos como um inimigo e não como um aliado. Se, na Europa, aparecesse amanhã um novo Hitler, não seria com certeza Saddam que nos viria libertar do terror; mas talvez pudéssemos contar com a América, como aconteceu há 60 anos. Se, na Europa, aparecesse amanhã um novo Hitler, não seria com certeza Saddam que nos viria libertar do terror; mas talvez pudéssemos contar com a América, como aconteceu há 60 anos. E na Europa, repare-se, nem sequer havia petróleo... E na Europa, repare-se, nem sequer havia petróleo... 17 Fevereiro 2003

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Comentários

21 a 40 de 313 Pedro Penedo 17:09 25 Fevereiro 2003 Pantaleão 49 16:43 25 Fevereiro 2003

«São Pio X morreu de tristeza, ao rebentar a primeira guerra mundial. Sucedeu-lhe ... o cardeal T. d. Chiesa, com o nome de Bento XV, que teve de guiar a Igreja Católica durante um conflito, em que cristãos se matavam uns aos outros INICIANDO A DECADÊNCIA DA EUROPAque na segunda guerra devia aumentar desgraçadanmente.»

Por favor, tenha em consideração que se esperava que a guerra fosse de curta.

Não se previa uma guerra de quatro anos, com o tempo, a igreja (católica, protestante, ortodoxa) acomodou-se à ideia da guerra. Tomando posições claras.

Pedro Penedo 17:04 25 Fevereiro 2003 Para Pantaleão

«Bento XV que lhe sucedeu, reiterou a condenação da guerra.»

Condenar a guerra, mas qual lado, a igreja Católica, foi bem clara na sua posição, em relação aos exércitos que abençoou.

Logicamente, não iria abençoar, os exércitos Ortodoxos, deixando de lado os Italianos (Mama Mia !).

Apreciei, a maneira como especificou as diversas partes envolvidas, em virtude de eu ter começado com a causa do Papa, e mais tarde, envolver o termo geral a igreja.

Portanto, o meu ponto é basicamente o seguinte; a função da igreja (religião) é defender e promover normas e princípios morais. Alvo inalcançável, por qualquer uma delas, por se terem imiscuído com os governantes. A religião, quando associada, com o Estado, perde o seu verdadeiro objectivo. O conflito de interesses mútuos, de ordem material, sufoca os interesses espirituais e compromete os valores morais.

Pantaleão 49 16:43 25 Fevereiro 2003 Bento XV também condenou a guerra ...

Pio X, morreu em 20-VIII-1914.

Sucedeu-lhe Tiago della Chiesa, com o nome de Bento XV, em 3-IX-1914, que logo no dia 1 de Novembro do mesmo ano expediu uma encíclica condenando a guerra:

É "Sobre os Princípios da Caridade e da Justiça Cristã".

Em latim:

"AD BEATISSIMI APOSTOLORUM PRINCIPIS".

Diz asssim a nota introdutória histórica ao refº. docº., na edição de Igino Giordani, traduzida por Manuel Alves da Silva, SJ:

«São Pio X morreu de tristeza, ao rebentar a primeira guerra mundial. Sucedeu-lhe ... o cardeal T. d. Chiesa, com o nome de Bento XV, que teve de guiar a Igreja Católica durante um conflito, em que cristãos se matavam uns aos outros INICIANDO A DECADÊNCIA DA EUROPAque na segunda guerra devia aumentar desgraçadanmente.

A sua primeira encíclica como toda a sua acção pastoral, é dominada pela tragédia da guerra, da qual investiga as causas enquanto, PROPUGNA, COM ENERGIA, PELO SEU TERMO.

Foi o primeiro apelo aos estadistas e aos povos para que pusessem fins AO SUICÍDIO MONSTRUOSO,À GUERRA MODERNA, FEITA COM ARMAS, COM MÉTODOS E IDEOLOGIAS DE EXTERMÍNIO.

Depois deste apelo, os Papas hão-de fazer muitos outros, condensando neles a sabedoria humana e a sabedoria divina para levarem a ordem à desgraçada consciência dos povos.

Fruto do desencadeamento das armas e das paixões - diz Bento XV - são as «gigantescas carnificinas», as ilimitadas ruínas.

Investigadas as causas religiosas e morais, além das sociais e económicas, pelas quais foi desencadeado o conflito, o Papa fala dos princípios constitutivos, que a Igreja prega, para a ordem e paz na vida colectiva, de classes e de nações».

Pantaleão 49 16:07 25 Fevereiro 2003 Para Pedro Penedo

Veja na Enciclopédia o que é regalismo e galicanismo.

E os confrontos que tiveram com a Santa Sé.

A questão das investiduras.

os reis a quererem apropriar-se do poder espiritual da Igreja.

A fundarem Igrejas nacionais, a eles sujeitas.

A Igreja anglicana que tem como chefe o monarca britânico.

A Igreja ortodoxa que se desligou de Roma e teve nos autócratas russos, outros tantos chefes da Igreja Ortodoxa. Neste caso contra a vontade do clero russo. Várias vezes submetido ao poder temporal, que tinha entrado abusivamente no foro religioso.

O despotismo iluminado defendeu de facto "O direito divino dos reis".

Mas para isso, entrou em guerra com Roma.

Recorde-se o marquês de Pombal, efectivamente Sua Magestade el-rei D. Sebastião II, como alguém lhe apodou.

Sarto não poderia apoiar uma guerra que não era rigorosamente de legítima defesa.

Bento XV que lhe sucedeu, reiterou a condenação da guerra. marosil 16:02 25 Fevereiro 2003 O saco serve o mesmo para o Saddam e para o George

Oh Saraiva, Saraivinha, tem juízo nessa cabecinha, pois parece que os américas são uns mãos largas, deram e dão tudo em troca de coisa nenhuma. Como cidadão meio analfabeto sinto-me mal só de pensar que os ilustres escrivas deste país,tem o povo em tão pouca conta, isto é, julgam que podem vender-lhe sempre gato por lebre. Já agora se continua assim, deixo de ler e comprar a edição impressa do Expresso, tal como irei fazer relativamente ao Público, onde o Director mais parece o porta voz do George. Karlitos1 14:06 25 Fevereiro 2003 Para LIBERAL

Acompanhei a sua polémica com Orange.

Tem razão quanto aos aspectos que refere relativamente às pessoas de religião judaica.

Mas toda a razão que tem acaba por se diluir na forma como se expressa.

Acha que vale a pena ou que enriquece os seus argumentos com o tipo de linguagem que usa?

Para quê, pois se tem razão? merces 12:00 25 Fevereiro 2003 Diocar

Ainda bem que gostou do meu texto, e ainda bem que é um optimista nato sobre as virtualidades das conquistas e ocupações americanas.

Afinal, como dizem os pró-americanos, os EUA ocuparam a Alemanha em 45 e deixaram lá um país pujante, ocuparam o Japão e deixaram uma potência económica, ocuparam as Filipinas (enfim...), ocuparam o Afeganistão, e até já há escolas a funcionar como no Iraque ou no Irão, ocuparam o Panamá e como se sabe este país é uma economia emergente, que concorrerá em breve nos índices de desenvolvimento com a União Europeia, (opss!, já estou a resvalar).

Como não acredito em paraíos na terra, nem sou anti-americano primário, apenas condenando a actual política de conquista da actual Administração, não embarco em "sois na terra" e "amanhãs que cantam".

Paraíso, só na Bíblia, foi há muitos anos, e nem já existe!

Mas sempre lhe digo uma coisa:

Se se procupa tanto com os milhares ou milhões de mortos que em África morrem de doenças e de guerras, vítimas da corrupção dos governos, e assim parece relativizar os mortes vítimas das políticas neo-nazis de Sharon na Palestina, ou as mortes anunciadas com este ataque ao Iraque, não acha que se poderia começar por aí e impedir essas mortes?

Que os EUA primeiro deveriam resolver positivamente o problema da Palestina (são os EUA os únicos a ter influência sobre o governo de Talaviv) e depois ter moral para atacar o Iraque?

Vai-me dizer:

Mas se se começar pelo Iraque já é positivo, outras ditaduras do médio oriente se seguirão.

Diga-me então, se acredita mesmo que é por o Saddam ser um ditador que o ataque acontecerá.

Acredita nisso, ou acredita que o Iraque possui realmente ligações ao terrorismo Wahabita da al-Quaeda, ou se acha mesmo, honestamente, se o Iraque possui um arsenal perigoso para o mundo?

Diga-me ainda se acha que o amigo Musharraf, do Paquistão, que tomou o poder à força, derrubando um presidente eleito democráticamente (valor que tanto preza), que possui assumidamente armas nucleares, e quem sabe se outras e promove o terrorismo contra a Índia não seria um alvo mais legítimo dos EUA, caso estes fossem honestos nas suas intenções.

Mas é sempre a mesma história.

Os Ditadores são bons, se fizerem o jogo da Casa Branca, como o próprio Saddam o fez no passado.

Depois, deitam-se fora.

Não será só isso e nada mais? Kandandu 04:59 25 Fevereiro 2003 Diocar 17:26 24 Fevereiro 2003

Muito obrigado por ter, finalmente, entendido que não alinho na sua guerrilha de palavras.

Seja o que for que se lhe diga gera um ror de argumentos que são apenas variantes do mesmo.

Felicidades.

Mais uma vez obrigado. Pedro Penedo 03:36 25 Fevereiro 2003 A Santa Aliança

«Segundo a Encyclopædia Britannica, este documento “afetou fortemente o rumo da diplomacia européia durante o século 19”. Foi usado para fazer oposição aos movimentos democráticos e para favorecer o chamado direito divino dos reis. “Nós, reis cristãos”, escreveu o Kaiser Guilherme ao Czar Nicolau, “temos um único santo dever, o qual nos foi imposto pelo Céu, que é o de sustentar o princípio do [direito divino dos reis]”. »

Seria dificil concluir que a igreja se manteve afastada destes senhores.

Pedro Penedo 03:29 25 Fevereiro 2003 Ainda bem, que não abençoou a guerra

Evidentemente, o Papa, Giuseppe Melchiorre Sarto, Pio X não podia ter abençoado a I Guerra Mundial, morreu em 1914.

Os eventos que levaram à Primeira Guerra Mundial, começaram por volta de Junho 1914, com o assassinato do príncipe herdeiro do Império Austro-Húngaro, em Sarajevo, em 28 de junho de 1914.

Um mês mais tarde, o Imperador Francisco José declarou guerra à Sérvia e então ordenou às suas tropas que invadissem esse reino. Entrementes, na noite de 3 de agosto de 1914, por ordem do Kaiser Guilherme, um grande exército alemão de repente invadiu o reino da Bélgica e abriu caminho em direção à França. No dia seguinte, a Grã-Bretanha declarou guerra à Alemanha.

Quanto ao Czar Nicolau, havia ordenado a mobilização do maciço exército russo para a guerra contra a Alemanha e a Áustria-Hungria.

A Santa Aliança falhara em impedir que os reis europeus mergulhassem o continente num banho de sangue, de matança mútua.

Mude-lhe a história, corte-lhe as voltas, mas o rasto de sangue, derramado e abençoado, pelas igrejas, não se pode apagar.

Tfjorge 21:56 24 Fevereiro 2003 Diocar

Considera entao um bem necessario a' humanidade a existencia de um sistema de patentes que permite que medicamentos que saiem no mercado ao valor de USD 10.000 por ano para combater uma doenca sejam negados em paises a beira de uma catastrofe que os podem produzir por uns meros USD 1000 ano?

Que humanista, que visionario...tivesse voce num desses paises e de certeza que sua opiniao seria outra!

Tudo tem limites e o que o actual sistema de proteccao dos direitos de propriedade intelecual neste momento permite e' levar paises com enormes carencias (como agua potavel) a ter que investir na riqueza de empresas que ja tiveram muitas vezes o retorno dos investimentos realizados em investigacao e testes. 10 vezes mais e' de facto um lucro estupendo...

Cria uma ordem de prioridades mais uma vez falaciosa e com completo desrespeito pelo valor intriseco da vida humana.

Acredito possivel um sistema de recompensa do merito e de salvaguarda dos investimentos realizados, nao acredito num sistema de exploracao infinito e absurdo que conduzem a aberracoes como a do Sr. Bill Gates numa altura (e lamento repetir-me) em que ate cidades podem ser consideradas patrimonio da humanidade.

Bem haja

Pantaleão 49 20:56 24 Fevereiro 2003 «Não abençoo a guerra...»

Estas palavras foram ditas por S. Pio X, Giuseppe Sarto, Papa desde 1903 (faz agora cem anos) até 1914 (o rebentar da 1ª. Guerra Mundial).

Morreu de desgosto com o eclodir da guerra.

Disse-se que um dos seus últimos actos foi a recusa de satisfazer o pedido do Imperador da Aústria para que abençoasse a sua causa.

Ficaram célebres as suas palavras:

«Não abençoo a guerra, só abençoo a Paz»

Este Papa foi canonizado.

Note-se todavia, que o Imperador de Áustria tinha mais que razões, se as aferirmos com as que aduz, hoje, o criminoso eixo-anglo-americano.

Tinha havido o regicídio de Sarajevo, conduzido pela maçonaria. E muitas mais razões.

Mesmo assim, São Pio X, NÃO ABENÇOOU A GUERRA

Pedro Penedo 19:43 24 Fevereiro 2003 a corda

A resistência duma corda pode ser analisada pela; qualidade e quantidade de suas fibras.

Uma boa companhia para se estabelecer no mundo comercial, actual, tem de se projectar com; produtos, preços, garantias aos seus fregueses e futuras aplicações.

O sistema comercial e a garantia de sobrevivência depende muito dos desenvolvimentos, geralmente 10% dos seus lucros e um bom registo de patentes.

Para as pessoas que nunca na sua vida trabalharam em desenvolvimento, facilmente concluem que mais patente ou menos patente, afinal partimos do principio de que tudo existe é só uma questão de o descobrir. Se assim, pensa faça o favor de descobrir o que necessitamos para saber sobre a luz. Aliás, já usufruímos este privilégio por muito tempo, lemos escrevemos e teimamos nos nossos desejos e objectivos. Descubra como a luz pode ser usada, não sou como energia mas como meio de comunicação.

Deixo-o por aqui a pensar, ou dum modo mais simples, a acordar! (ACORDA !)

Diocar 18:02 24 Fevereiro 2003 Tfjorge

leia a noticia aqui no expresso sobre..."Vacina contra sida mais eficaz em negros"

"De acordo com Donald Francis, da VaxGen, desde 1998 estiveram envolvidos 78 clínicos, 795 empresas, perto de 20 mil voluntários e foram realizadas 135.371 visitas clínicas, administradas 55.741 injecções, feitas 127.408 análises e elaborados 1.286.279 relatórios."

Pensa que isto é de borla?!

Diocar 17:42 24 Fevereiro 2003 Tfjorge 17:26 24 Fevereiro 2003

Caro tjjorge, quando descobrir uma forma de fazer com que as Mercx, as Baxters, as glaxosmithklines produzam medicamentos sem ser por dinheiro avise!

Não, não é alternativas a estes! Porque essas já sei que não há! Já sei que não vão conseguir

A descodificação do genoma humano ia levar 25 anos…quando apareceu uma privada a dizer que ia fazer o mesmo em 5…acabaram todos em 5!…vem aí 15 de avanço a salvar vidas!

Estas são aquelas que à 50 anos produzem medidas terapeuticas que salvam diáriamente milhões de pessoas.

São estes que conseguem á 50 anos vencer a guerra contra formas virais e bacteriológicas em continua mutação! Eu, porque gosto de levar os meus filhos a um hospital e eles lá terem um antibiotico que é realmente efectivo contra as formas mutaveis.…quero que as patentes sejam respeitadas.

Eu que espero que quando o chefe de investigação da baxter diga ao chefe financeiro da Baxter que quer gastar 1 milhão de dolares a estudar o mijo das formigas na australia este diga que sim ( um dos mais potentes antibioticos)…quero que as patentes sejam respeitadas.

O amigo lá terá a sua opinião!

Diocar 17:26 24 Fevereiro 2003 Caro Kandandu

Não, não, não lhe explico. Por isso perguntei. Ainda acabava por ter que trocar ideias comigo e isso é algo que obviamente não quer. Comigo ou com quem quer que seja que não mande as mesmas bocas que o amigo!

Um Vandandu.

Tfjorge 17:26 24 Fevereiro 2003 Diocar

Olhe nunca vi o Papa a ser a favor de nenhuma guerra, mas ja o vi ser conivente com umas quantas.

Quanto as patentes, nao concordo que se alguem copia algo que descubro que nao vale a pena descobrir em primeiro lugar. Penso mesmo que sua assumpcao nao passa de um absurdo, dado ter sido essa a regra durante centenas de anos.

Acho um absurdo considerar descobertas cientificas ou nao uma propriedade privada numa altura em que cidades edificios e culturas sao considerados patrimonio da humanidade.

Acha que pelo facto de o windows do Sr. Gates ser propriedade privada que a evolucao no mundo da informatica e' a melhor possivel?

Nao acha absurdo a riqueza que se pode adquirir por uma simples descoberta?

Merito deveria ter muitas recompensas, e dinheiro e' apenas uma delas...

Um bem haja

Diocar 17:21 24 Fevereiro 2003 merces

Caro merces

“E já se assistiu a uma atitude de bom senso desta administração americana?”

Gostei do seu post. Extensivo ( com alguns exageros) , mas muito global.

Na verdade penso que cobriu os cerca de 7 MILHÕES de alminhas que se diz que os EUA mataram no sec. XX. --- Só é pena é que tenha parado por aí e não fosse aos OUTROS 110 MILHÕES DE MORTOS. Tenho pena que no seu trabalho “exautivo” não encontre os respondaveis pelos outros 110 milhões mortos em guerras, civis ou convencionais! Tb devem ter responsáveis…ou não? Não? …ficamos pelos 7, certo? Ok.

Eu, pessoalmente, não vou guardar ressentimentos pelos 110 milhões. Junte-lhe os que morreram de fome e de doenças desnecessáriamente e os outros que morreram pelo trabalho de grandes construtores de sociedades ou pelos “iluminados” que depois de lerem Marx sentados acolhedoramente a uma ladeira e…é um numero grande para um seculo!

Perdou aos EUA e agradeço-lhes os primeiros 50 países do indice de desesnvolviemnto humano e perdoou-lhes. Perdoou-lhes e agradeço a vida que posso dar aos meus filhos. Não faltaram “iluminados” de “elevada superioridade moral” que achavam que a albania é que era o paraiso indicado para portugal…No fundo tenho mais dificuldade com os "iluminados” de “elevada superioridade moral”, não porque me seja dificil perdoar …mas porque eles não desapareceram, tomando muitas formas, idiologias e carizes. Na verdade são os que me metem mesmo medo!

Mas se calhar ainda acabarei por os perdoar tb…

Diz:

-------------------

“Diocar

E a si não lhe dará gozo ver a máquina americana em acção, tranformando o Iraque num imenso campo de tiro para treino dos garbosos Top-Guns, sem preocuparem com estragos no ambiente (como cá com o campo de tiro de Alcochete)?

É que lá nem os seus amigos do Greenpeace piam, para incomodar as "forças do bem".

Confesse lá.

Dá-lhe gozo, não dá?

------------------

Não, não me vai dar gozo. Aos 34 anos já não tenho paciencia para “filmes”. E olhe que filmes é o que não falta aqui!

Mas vai-me dar gozo o seguinte:

- Vai-me dar gozo ver as populações Iraquianas ( iraquianos tb são os Curdos e Shiitas, certo? – não há animais mais iguais que outros, certo?) a celebrarem a libertação.

- Vai-me dar gozo ver tropas iraquianas a lutarem ao lado dos “marines” para libertarem o seu povo.

-vai-me dar gozo ver as tropas iraquianas, a quem vai ser dada uma hipotese de se renderem, aliás vai-se assistir á maior operação psicológica numa guerra ( ler w. post) , sorrirem para quem os quiser filmar.

- Vai-me dar gozo o primeiro governo democrático do Iraque

- Vai-me dar gozo as repercuções de um iraque livre e demioc´ratico!

- vai-me dar gozo assitir ao Iraque a subir no indice de desenvolviemnto da ONU

- Vai-me dar gozo muita coisa. Mas NÂO me vai dar gozo, ver que o amigo olhará para o outro lado quando estas coisas acontecerem e repetirá as mesmas coisas que aqui hoje diz.

Questões de gozo!

Kllux 16:44 24 Fevereiro 2003 Como se chama a um francês que avança para Bagdad?

-Um representante do comércio! Kandandu 16:42 24 Fevereiro 2003 Diocar 12:48 24 Fevereiro 2003

Obrigado, mas por favor não me explique nada.

Só vai perder tempo e feitio.

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A América e o Iraque no mesmo saco? É MINHA convicção que a guerra contra o Iraque não resolverá coisa nenhuma. Entre o Ocidente e o Islão há uma guerra de civilizações que do lado de lá degenerou em terrorismo e não será a queda de Saddam Hussein que a resolverá. O ataque ao Iraque será, assim, apenas mais um episódio num conflito que se prolongará muito para além das nossas vidas. O ataque ao Iraque será, assim, apenas mais um episódio num conflito que se prolongará muito para além das nossas vidas. Estas reflexões não me levaram, porém, a aderir à iniciativa contra a guerra que teve lugar anteontem em Lisboa, à semelhança do que aconteceu um pouco por todo o mundo. Estas reflexões não me levaram, porém, a aderir à iniciativa contra a guerra que teve lugar anteontem em Lisboa, à semelhança do que aconteceu um pouco por todo o mundo. E, assistindo em casa a uma intervenção do correspondente da RTP em Washington, que relatava exaltadamente a adesão dos americanos às manifestações anti-Bush, eu pensava na sorte que aquele homem tinha por estar nos Estados Unidos: se estivesse no Iraque, nunca teria oportunidade de relatar uma manifestação contra Saddam. E, assistindo em casa a uma intervenção do correspondente da RTP em Washington, que relatava exaltadamente a adesão dos americanos às manifestações anti-Bush, eu pensava na sorte que aquele homem tinha por estar nos Estados Unidos: se estivesse no Iraque, nunca teria oportunidade de relatar uma manifestação contra Saddam. É esta a diferença. É esta a diferença. Os manifestantes de Lisboa, com Mário Soares e Carlos Carvalhas à cabeça (quem diria que isto seria possível?), deviam ter percebido que a América e o Iraque não podem ser metidos no mesmo saco. Os manifestantes de Lisboa, com Mário Soares e Carlos Carvalhas à cabeça (quem diria que isto seria possível?), deviam ter percebido que a América e o Iraque não podem ser metidos no mesmo saco. A equidistância, aqui, não é possível. A equidistância, aqui, não é possível. Como não é possível olharmos para os Estados Unidos como um inimigo e não como um aliado. Como não é possível olharmos para os Estados Unidos como um inimigo e não como um aliado. Se, na Europa, aparecesse amanhã um novo Hitler, não seria com certeza Saddam que nos viria libertar do terror; mas talvez pudéssemos contar com a América, como aconteceu há 60 anos. Se, na Europa, aparecesse amanhã um novo Hitler, não seria com certeza Saddam que nos viria libertar do terror; mas talvez pudéssemos contar com a América, como aconteceu há 60 anos. E na Europa, repare-se, nem sequer havia petróleo... E na Europa, repare-se, nem sequer havia petróleo... 17 Fevereiro 2003

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Comentários

21 a 40 de 313 Pedro Penedo 17:09 25 Fevereiro 2003 Pantaleão 49 16:43 25 Fevereiro 2003

«São Pio X morreu de tristeza, ao rebentar a primeira guerra mundial. Sucedeu-lhe ... o cardeal T. d. Chiesa, com o nome de Bento XV, que teve de guiar a Igreja Católica durante um conflito, em que cristãos se matavam uns aos outros INICIANDO A DECADÊNCIA DA EUROPAque na segunda guerra devia aumentar desgraçadanmente.»

Por favor, tenha em consideração que se esperava que a guerra fosse de curta.

Não se previa uma guerra de quatro anos, com o tempo, a igreja (católica, protestante, ortodoxa) acomodou-se à ideia da guerra. Tomando posições claras.

Pedro Penedo 17:04 25 Fevereiro 2003 Para Pantaleão

«Bento XV que lhe sucedeu, reiterou a condenação da guerra.»

Condenar a guerra, mas qual lado, a igreja Católica, foi bem clara na sua posição, em relação aos exércitos que abençoou.

Logicamente, não iria abençoar, os exércitos Ortodoxos, deixando de lado os Italianos (Mama Mia !).

Apreciei, a maneira como especificou as diversas partes envolvidas, em virtude de eu ter começado com a causa do Papa, e mais tarde, envolver o termo geral a igreja.

Portanto, o meu ponto é basicamente o seguinte; a função da igreja (religião) é defender e promover normas e princípios morais. Alvo inalcançável, por qualquer uma delas, por se terem imiscuído com os governantes. A religião, quando associada, com o Estado, perde o seu verdadeiro objectivo. O conflito de interesses mútuos, de ordem material, sufoca os interesses espirituais e compromete os valores morais.

Pantaleão 49 16:43 25 Fevereiro 2003 Bento XV também condenou a guerra ...

Pio X, morreu em 20-VIII-1914.

Sucedeu-lhe Tiago della Chiesa, com o nome de Bento XV, em 3-IX-1914, que logo no dia 1 de Novembro do mesmo ano expediu uma encíclica condenando a guerra:

É "Sobre os Princípios da Caridade e da Justiça Cristã".

Em latim:

"AD BEATISSIMI APOSTOLORUM PRINCIPIS".

Diz asssim a nota introdutória histórica ao refº. docº., na edição de Igino Giordani, traduzida por Manuel Alves da Silva, SJ:

«São Pio X morreu de tristeza, ao rebentar a primeira guerra mundial. Sucedeu-lhe ... o cardeal T. d. Chiesa, com o nome de Bento XV, que teve de guiar a Igreja Católica durante um conflito, em que cristãos se matavam uns aos outros INICIANDO A DECADÊNCIA DA EUROPAque na segunda guerra devia aumentar desgraçadanmente.

A sua primeira encíclica como toda a sua acção pastoral, é dominada pela tragédia da guerra, da qual investiga as causas enquanto, PROPUGNA, COM ENERGIA, PELO SEU TERMO.

Foi o primeiro apelo aos estadistas e aos povos para que pusessem fins AO SUICÍDIO MONSTRUOSO,À GUERRA MODERNA, FEITA COM ARMAS, COM MÉTODOS E IDEOLOGIAS DE EXTERMÍNIO.

Depois deste apelo, os Papas hão-de fazer muitos outros, condensando neles a sabedoria humana e a sabedoria divina para levarem a ordem à desgraçada consciência dos povos.

Fruto do desencadeamento das armas e das paixões - diz Bento XV - são as «gigantescas carnificinas», as ilimitadas ruínas.

Investigadas as causas religiosas e morais, além das sociais e económicas, pelas quais foi desencadeado o conflito, o Papa fala dos princípios constitutivos, que a Igreja prega, para a ordem e paz na vida colectiva, de classes e de nações».

Pantaleão 49 16:07 25 Fevereiro 2003 Para Pedro Penedo

Veja na Enciclopédia o que é regalismo e galicanismo.

E os confrontos que tiveram com a Santa Sé.

A questão das investiduras.

os reis a quererem apropriar-se do poder espiritual da Igreja.

A fundarem Igrejas nacionais, a eles sujeitas.

A Igreja anglicana que tem como chefe o monarca britânico.

A Igreja ortodoxa que se desligou de Roma e teve nos autócratas russos, outros tantos chefes da Igreja Ortodoxa. Neste caso contra a vontade do clero russo. Várias vezes submetido ao poder temporal, que tinha entrado abusivamente no foro religioso.

O despotismo iluminado defendeu de facto "O direito divino dos reis".

Mas para isso, entrou em guerra com Roma.

Recorde-se o marquês de Pombal, efectivamente Sua Magestade el-rei D. Sebastião II, como alguém lhe apodou.

Sarto não poderia apoiar uma guerra que não era rigorosamente de legítima defesa.

Bento XV que lhe sucedeu, reiterou a condenação da guerra. marosil 16:02 25 Fevereiro 2003 O saco serve o mesmo para o Saddam e para o George

Oh Saraiva, Saraivinha, tem juízo nessa cabecinha, pois parece que os américas são uns mãos largas, deram e dão tudo em troca de coisa nenhuma. Como cidadão meio analfabeto sinto-me mal só de pensar que os ilustres escrivas deste país,tem o povo em tão pouca conta, isto é, julgam que podem vender-lhe sempre gato por lebre. Já agora se continua assim, deixo de ler e comprar a edição impressa do Expresso, tal como irei fazer relativamente ao Público, onde o Director mais parece o porta voz do George. Karlitos1 14:06 25 Fevereiro 2003 Para LIBERAL

Acompanhei a sua polémica com Orange.

Tem razão quanto aos aspectos que refere relativamente às pessoas de religião judaica.

Mas toda a razão que tem acaba por se diluir na forma como se expressa.

Acha que vale a pena ou que enriquece os seus argumentos com o tipo de linguagem que usa?

Para quê, pois se tem razão? merces 12:00 25 Fevereiro 2003 Diocar

Ainda bem que gostou do meu texto, e ainda bem que é um optimista nato sobre as virtualidades das conquistas e ocupações americanas.

Afinal, como dizem os pró-americanos, os EUA ocuparam a Alemanha em 45 e deixaram lá um país pujante, ocuparam o Japão e deixaram uma potência económica, ocuparam as Filipinas (enfim...), ocuparam o Afeganistão, e até já há escolas a funcionar como no Iraque ou no Irão, ocuparam o Panamá e como se sabe este país é uma economia emergente, que concorrerá em breve nos índices de desenvolvimento com a União Europeia, (opss!, já estou a resvalar).

Como não acredito em paraíos na terra, nem sou anti-americano primário, apenas condenando a actual política de conquista da actual Administração, não embarco em "sois na terra" e "amanhãs que cantam".

Paraíso, só na Bíblia, foi há muitos anos, e nem já existe!

Mas sempre lhe digo uma coisa:

Se se procupa tanto com os milhares ou milhões de mortos que em África morrem de doenças e de guerras, vítimas da corrupção dos governos, e assim parece relativizar os mortes vítimas das políticas neo-nazis de Sharon na Palestina, ou as mortes anunciadas com este ataque ao Iraque, não acha que se poderia começar por aí e impedir essas mortes?

Que os EUA primeiro deveriam resolver positivamente o problema da Palestina (são os EUA os únicos a ter influência sobre o governo de Talaviv) e depois ter moral para atacar o Iraque?

Vai-me dizer:

Mas se se começar pelo Iraque já é positivo, outras ditaduras do médio oriente se seguirão.

Diga-me então, se acredita mesmo que é por o Saddam ser um ditador que o ataque acontecerá.

Acredita nisso, ou acredita que o Iraque possui realmente ligações ao terrorismo Wahabita da al-Quaeda, ou se acha mesmo, honestamente, se o Iraque possui um arsenal perigoso para o mundo?

Diga-me ainda se acha que o amigo Musharraf, do Paquistão, que tomou o poder à força, derrubando um presidente eleito democráticamente (valor que tanto preza), que possui assumidamente armas nucleares, e quem sabe se outras e promove o terrorismo contra a Índia não seria um alvo mais legítimo dos EUA, caso estes fossem honestos nas suas intenções.

Mas é sempre a mesma história.

Os Ditadores são bons, se fizerem o jogo da Casa Branca, como o próprio Saddam o fez no passado.

Depois, deitam-se fora.

Não será só isso e nada mais? Kandandu 04:59 25 Fevereiro 2003 Diocar 17:26 24 Fevereiro 2003

Muito obrigado por ter, finalmente, entendido que não alinho na sua guerrilha de palavras.

Seja o que for que se lhe diga gera um ror de argumentos que são apenas variantes do mesmo.

Felicidades.

Mais uma vez obrigado. Pedro Penedo 03:36 25 Fevereiro 2003 A Santa Aliança

«Segundo a Encyclopædia Britannica, este documento “afetou fortemente o rumo da diplomacia européia durante o século 19”. Foi usado para fazer oposição aos movimentos democráticos e para favorecer o chamado direito divino dos reis. “Nós, reis cristãos”, escreveu o Kaiser Guilherme ao Czar Nicolau, “temos um único santo dever, o qual nos foi imposto pelo Céu, que é o de sustentar o princípio do [direito divino dos reis]”. »

Seria dificil concluir que a igreja se manteve afastada destes senhores.

Pedro Penedo 03:29 25 Fevereiro 2003 Ainda bem, que não abençoou a guerra

Evidentemente, o Papa, Giuseppe Melchiorre Sarto, Pio X não podia ter abençoado a I Guerra Mundial, morreu em 1914.

Os eventos que levaram à Primeira Guerra Mundial, começaram por volta de Junho 1914, com o assassinato do príncipe herdeiro do Império Austro-Húngaro, em Sarajevo, em 28 de junho de 1914.

Um mês mais tarde, o Imperador Francisco José declarou guerra à Sérvia e então ordenou às suas tropas que invadissem esse reino. Entrementes, na noite de 3 de agosto de 1914, por ordem do Kaiser Guilherme, um grande exército alemão de repente invadiu o reino da Bélgica e abriu caminho em direção à França. No dia seguinte, a Grã-Bretanha declarou guerra à Alemanha.

Quanto ao Czar Nicolau, havia ordenado a mobilização do maciço exército russo para a guerra contra a Alemanha e a Áustria-Hungria.

A Santa Aliança falhara em impedir que os reis europeus mergulhassem o continente num banho de sangue, de matança mútua.

Mude-lhe a história, corte-lhe as voltas, mas o rasto de sangue, derramado e abençoado, pelas igrejas, não se pode apagar.

Tfjorge 21:56 24 Fevereiro 2003 Diocar

Considera entao um bem necessario a' humanidade a existencia de um sistema de patentes que permite que medicamentos que saiem no mercado ao valor de USD 10.000 por ano para combater uma doenca sejam negados em paises a beira de uma catastrofe que os podem produzir por uns meros USD 1000 ano?

Que humanista, que visionario...tivesse voce num desses paises e de certeza que sua opiniao seria outra!

Tudo tem limites e o que o actual sistema de proteccao dos direitos de propriedade intelecual neste momento permite e' levar paises com enormes carencias (como agua potavel) a ter que investir na riqueza de empresas que ja tiveram muitas vezes o retorno dos investimentos realizados em investigacao e testes. 10 vezes mais e' de facto um lucro estupendo...

Cria uma ordem de prioridades mais uma vez falaciosa e com completo desrespeito pelo valor intriseco da vida humana.

Acredito possivel um sistema de recompensa do merito e de salvaguarda dos investimentos realizados, nao acredito num sistema de exploracao infinito e absurdo que conduzem a aberracoes como a do Sr. Bill Gates numa altura (e lamento repetir-me) em que ate cidades podem ser consideradas patrimonio da humanidade.

Bem haja

Pantaleão 49 20:56 24 Fevereiro 2003 «Não abençoo a guerra...»

Estas palavras foram ditas por S. Pio X, Giuseppe Sarto, Papa desde 1903 (faz agora cem anos) até 1914 (o rebentar da 1ª. Guerra Mundial).

Morreu de desgosto com o eclodir da guerra.

Disse-se que um dos seus últimos actos foi a recusa de satisfazer o pedido do Imperador da Aústria para que abençoasse a sua causa.

Ficaram célebres as suas palavras:

«Não abençoo a guerra, só abençoo a Paz»

Este Papa foi canonizado.

Note-se todavia, que o Imperador de Áustria tinha mais que razões, se as aferirmos com as que aduz, hoje, o criminoso eixo-anglo-americano.

Tinha havido o regicídio de Sarajevo, conduzido pela maçonaria. E muitas mais razões.

Mesmo assim, São Pio X, NÃO ABENÇOOU A GUERRA

Pedro Penedo 19:43 24 Fevereiro 2003 a corda

A resistência duma corda pode ser analisada pela; qualidade e quantidade de suas fibras.

Uma boa companhia para se estabelecer no mundo comercial, actual, tem de se projectar com; produtos, preços, garantias aos seus fregueses e futuras aplicações.

O sistema comercial e a garantia de sobrevivência depende muito dos desenvolvimentos, geralmente 10% dos seus lucros e um bom registo de patentes.

Para as pessoas que nunca na sua vida trabalharam em desenvolvimento, facilmente concluem que mais patente ou menos patente, afinal partimos do principio de que tudo existe é só uma questão de o descobrir. Se assim, pensa faça o favor de descobrir o que necessitamos para saber sobre a luz. Aliás, já usufruímos este privilégio por muito tempo, lemos escrevemos e teimamos nos nossos desejos e objectivos. Descubra como a luz pode ser usada, não sou como energia mas como meio de comunicação.

Deixo-o por aqui a pensar, ou dum modo mais simples, a acordar! (ACORDA !)

Diocar 18:02 24 Fevereiro 2003 Tfjorge

leia a noticia aqui no expresso sobre..."Vacina contra sida mais eficaz em negros"

"De acordo com Donald Francis, da VaxGen, desde 1998 estiveram envolvidos 78 clínicos, 795 empresas, perto de 20 mil voluntários e foram realizadas 135.371 visitas clínicas, administradas 55.741 injecções, feitas 127.408 análises e elaborados 1.286.279 relatórios."

Pensa que isto é de borla?!

Diocar 17:42 24 Fevereiro 2003 Tfjorge 17:26 24 Fevereiro 2003

Caro tjjorge, quando descobrir uma forma de fazer com que as Mercx, as Baxters, as glaxosmithklines produzam medicamentos sem ser por dinheiro avise!

Não, não é alternativas a estes! Porque essas já sei que não há! Já sei que não vão conseguir

A descodificação do genoma humano ia levar 25 anos…quando apareceu uma privada a dizer que ia fazer o mesmo em 5…acabaram todos em 5!…vem aí 15 de avanço a salvar vidas!

Estas são aquelas que à 50 anos produzem medidas terapeuticas que salvam diáriamente milhões de pessoas.

São estes que conseguem á 50 anos vencer a guerra contra formas virais e bacteriológicas em continua mutação! Eu, porque gosto de levar os meus filhos a um hospital e eles lá terem um antibiotico que é realmente efectivo contra as formas mutaveis.…quero que as patentes sejam respeitadas.

Eu que espero que quando o chefe de investigação da baxter diga ao chefe financeiro da Baxter que quer gastar 1 milhão de dolares a estudar o mijo das formigas na australia este diga que sim ( um dos mais potentes antibioticos)…quero que as patentes sejam respeitadas.

O amigo lá terá a sua opinião!

Diocar 17:26 24 Fevereiro 2003 Caro Kandandu

Não, não, não lhe explico. Por isso perguntei. Ainda acabava por ter que trocar ideias comigo e isso é algo que obviamente não quer. Comigo ou com quem quer que seja que não mande as mesmas bocas que o amigo!

Um Vandandu.

Tfjorge 17:26 24 Fevereiro 2003 Diocar

Olhe nunca vi o Papa a ser a favor de nenhuma guerra, mas ja o vi ser conivente com umas quantas.

Quanto as patentes, nao concordo que se alguem copia algo que descubro que nao vale a pena descobrir em primeiro lugar. Penso mesmo que sua assumpcao nao passa de um absurdo, dado ter sido essa a regra durante centenas de anos.

Acho um absurdo considerar descobertas cientificas ou nao uma propriedade privada numa altura em que cidades edificios e culturas sao considerados patrimonio da humanidade.

Acha que pelo facto de o windows do Sr. Gates ser propriedade privada que a evolucao no mundo da informatica e' a melhor possivel?

Nao acha absurdo a riqueza que se pode adquirir por uma simples descoberta?

Merito deveria ter muitas recompensas, e dinheiro e' apenas uma delas...

Um bem haja

Diocar 17:21 24 Fevereiro 2003 merces

Caro merces

“E já se assistiu a uma atitude de bom senso desta administração americana?”

Gostei do seu post. Extensivo ( com alguns exageros) , mas muito global.

Na verdade penso que cobriu os cerca de 7 MILHÕES de alminhas que se diz que os EUA mataram no sec. XX. --- Só é pena é que tenha parado por aí e não fosse aos OUTROS 110 MILHÕES DE MORTOS. Tenho pena que no seu trabalho “exautivo” não encontre os respondaveis pelos outros 110 milhões mortos em guerras, civis ou convencionais! Tb devem ter responsáveis…ou não? Não? …ficamos pelos 7, certo? Ok.

Eu, pessoalmente, não vou guardar ressentimentos pelos 110 milhões. Junte-lhe os que morreram de fome e de doenças desnecessáriamente e os outros que morreram pelo trabalho de grandes construtores de sociedades ou pelos “iluminados” que depois de lerem Marx sentados acolhedoramente a uma ladeira e…é um numero grande para um seculo!

Perdou aos EUA e agradeço-lhes os primeiros 50 países do indice de desesnvolviemnto humano e perdoou-lhes. Perdoou-lhes e agradeço a vida que posso dar aos meus filhos. Não faltaram “iluminados” de “elevada superioridade moral” que achavam que a albania é que era o paraiso indicado para portugal…No fundo tenho mais dificuldade com os "iluminados” de “elevada superioridade moral”, não porque me seja dificil perdoar …mas porque eles não desapareceram, tomando muitas formas, idiologias e carizes. Na verdade são os que me metem mesmo medo!

Mas se calhar ainda acabarei por os perdoar tb…

Diz:

-------------------

“Diocar

E a si não lhe dará gozo ver a máquina americana em acção, tranformando o Iraque num imenso campo de tiro para treino dos garbosos Top-Guns, sem preocuparem com estragos no ambiente (como cá com o campo de tiro de Alcochete)?

É que lá nem os seus amigos do Greenpeace piam, para incomodar as "forças do bem".

Confesse lá.

Dá-lhe gozo, não dá?

------------------

Não, não me vai dar gozo. Aos 34 anos já não tenho paciencia para “filmes”. E olhe que filmes é o que não falta aqui!

Mas vai-me dar gozo o seguinte:

- Vai-me dar gozo ver as populações Iraquianas ( iraquianos tb são os Curdos e Shiitas, certo? – não há animais mais iguais que outros, certo?) a celebrarem a libertação.

- Vai-me dar gozo ver tropas iraquianas a lutarem ao lado dos “marines” para libertarem o seu povo.

-vai-me dar gozo ver as tropas iraquianas, a quem vai ser dada uma hipotese de se renderem, aliás vai-se assistir á maior operação psicológica numa guerra ( ler w. post) , sorrirem para quem os quiser filmar.

- Vai-me dar gozo o primeiro governo democrático do Iraque

- Vai-me dar gozo as repercuções de um iraque livre e demioc´ratico!

- vai-me dar gozo assitir ao Iraque a subir no indice de desenvolviemnto da ONU

- Vai-me dar gozo muita coisa. Mas NÂO me vai dar gozo, ver que o amigo olhará para o outro lado quando estas coisas acontecerem e repetirá as mesmas coisas que aqui hoje diz.

Questões de gozo!

Kllux 16:44 24 Fevereiro 2003 Como se chama a um francês que avança para Bagdad?

-Um representante do comércio! Kandandu 16:42 24 Fevereiro 2003 Diocar 12:48 24 Fevereiro 2003

Obrigado, mas por favor não me explique nada.

Só vai perder tempo e feitio.

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