troféu PÚBLICO > gala 1999

14-08-2002
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O Casino Solverde, em Espinho, voltou a ser palco, na noite de 1 de Junho de 1999, da oitava Gala PÚBLICO/ Portugal Telecom, a festa que tradicionalmente marca o verdadeiro fecho do Campeonato Nacional. O salão nobre encheu-se para a entrega dos troféus aos onze melhores jogadores nacionais e onze estrangeiros em cada posição, melhor treinador, melhor árbitro, melhor golo e melhor jogador absoluto — Jardel.

Grandes estrelas da noite acabaram por ser os onze eleitos para a Selecção do Século, juntando-se na sala Eusébio, Mário Coluna, Germano — que raramente aparece agora nas coisas do futebol —, Hilário, Futre, João Pinto e António Oliveira. A recordação, através das imagens do arquivo da RTP, de alguns dos grandes momentos das suas carreiras de jogadores foi um dos momentos altos da noite. A Selecção foi escolhida por um júri de 19 personalidades de diversas áreas, seleccionado pelo PÚBLICO. Dos membros do júri estiveram em Espinho nomeadamente Artur Santos Silva, presidente da Sociedade Porto 2001, o médico Eduardo Barroso, o pianista Pedro Burmester, o antigo jogador Jesus Correia e o jornalista Manuel Dias. Presentes estiveram também inúmeros presidentes e outros dirigentes e jogadores dos diversos clubes, para além de Vasco Lynce, presidente do Instituto do Desporto, em representação do ministro adjunto José Sócrates, Vieira de Carvalho, presidente da Junta Metropolitana do Porto, Valentim Loureiro, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, o director executivo e o secretário-geral da Liga, José Guilherme Aguiar e Álvaro Braga, toda a Comissão de Arbitragem (que está a finalizar as classificações dos árbitros da primeira categoria), praticamente toda a Comissão Disciplinar, o presidente do Sindicato dos Jogadores, António Carraça, o presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), Luís Guilherme, o presidente da Associação Nacional de Treinadores de Futebol, José Pereira, o presidente do Conselho de Justiça da Federação, António Mortágua, e uma lista quase infindável de personalidades, entre as quais a campeã olímpica Rosa Mota, que entregou o troféu de um dos melhores do século a Eusébio, e Ludgero Marques, presidente da Associação Empresarial Portuguesa (ex-AIP), ou o antigo presidente do Sporting João Rocha. Pelas entidades organizadoras estavam Carlos Antunes, da administração da Portugal Telecom, e Augusto Castro Ribeiro, presidente da Direcção da PÚBLICO SA, e o director do jornal, José Manuel Fernandes. Fernando Reis representou a Solverde, Rodrigues Alves a RTP e Vasco Perestrelo a SportTV (que efectuou vários directos do Casino de Espinho), empresas que se associaram também ao evento.

Valentim Loureiro e a figura de Sampaio

A ausência de alguns dos premiados, nomeadamente Mário Jardel, pela súbita convocação para a selecção do Brasil, foi atenuada pelo registo de vídeo, passado durante a festa, dos premiados a receberem os seus troféus. O facto de as selecções nacionais terem jogos oficiais nesta altura — e logo dois, na maioria dos casos — torna a organização desta Gala um pouco mais complicada. Jardel foi representado por sua mãe, Maria de Fátima, que ficou ladeada na mesa por Isabel Costa, mulher do capitão do FC Porto, Jorge Costa, de Aloísio e Fernando Mendes. Muito solicitados foram ainda o eterno número dois do FC Porto, João Pinto, e o treinador do tri e do tetra portista, António Oliveira, que, acompanhados das respectivas famílias, foram homenageados como membros da selecção do século.

O presidente da Liga, numa breve alocução, chamou a atenção para a importância do futebol a nível económico e social, relembrando as contas que indicam que a modalidade movimenta algo como 700 milhões de contos, anualmente, de forma directa e indirecta. Noutro passo, sublinhou o facto de o Presidente da República ter dado uma entrevista a um jornal desportivo (“O Jogo”, no caso), o que, para Valentim Loureiro, é sinónimo “da importância que o futebol assume em todo o país”. Contou também um episódio da vida de Jorge Sampaio, que, “quando acordou de uma operação a que foi submetido, a primeira coisa que perguntou foi o resultado de um jogo da selecção, numa altura em que o futebol português estava a ser atacado por todo os lados”. Deu os parabéns aos clubes que “atingiram os seus objectivos”, “parabéns duplos para aqueles que eventualmente até os ultrapassaram” e deixou a sua solidariedade “àqueles que não o atingiram”.

Carlos Antunes, da PT, sublinhou o facto de aquela ser “uma festa de campeões” e o director do PÚBLICO distinguiu o “pentacampeonato” conseguido pelo FC Porto “como um feito histórico”.

Júlio Magalhães foi o apresentador da Gala, desta vez com a colaboração de Sónia Araújo, que fez pequenas entrevistas a alguns dos premiados, dando ainda mais cor ao ambiente. . Manuel Queiroz

O Casino Solverde, em Espinho, voltou a ser palco, na noite de 1 de Junho de 1999, da oitava Gala PÚBLICO/ Portugal Telecom, a festa que tradicionalmente marca o verdadeiro fecho do Campeonato Nacional. O salão nobre encheu-se para a entrega dos troféus aos onze melhores jogadores nacionais e onze estrangeiros em cada posição, melhor treinador, melhor árbitro, melhor golo e melhor jogador absoluto — Jardel.

Grandes estrelas da noite acabaram por ser os onze eleitos para a Selecção do Século, juntando-se na sala Eusébio, Mário Coluna, Germano — que raramente aparece agora nas coisas do futebol —, Hilário, Futre, João Pinto e António Oliveira. A recordação, através das imagens do arquivo da RTP, de alguns dos grandes momentos das suas carreiras de jogadores foi um dos momentos altos da noite. A Selecção foi escolhida por um júri de 19 personalidades de diversas áreas, seleccionado pelo PÚBLICO. Dos membros do júri estiveram em Espinho nomeadamente Artur Santos Silva, presidente da Sociedade Porto 2001, o médico Eduardo Barroso, o pianista Pedro Burmester, o antigo jogador Jesus Correia e o jornalista Manuel Dias. Presentes estiveram também inúmeros presidentes e outros dirigentes e jogadores dos diversos clubes, para além de Vasco Lynce, presidente do Instituto do Desporto, em representação do ministro adjunto José Sócrates, Vieira de Carvalho, presidente da Junta Metropolitana do Porto, Valentim Loureiro, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, o director executivo e o secretário-geral da Liga, José Guilherme Aguiar e Álvaro Braga, toda a Comissão de Arbitragem (que está a finalizar as classificações dos árbitros da primeira categoria), praticamente toda a Comissão Disciplinar, o presidente do Sindicato dos Jogadores, António Carraça, o presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), Luís Guilherme, o presidente da Associação Nacional de Treinadores de Futebol, José Pereira, o presidente do Conselho de Justiça da Federação, António Mortágua, e uma lista quase infindável de personalidades, entre as quais a campeã olímpica Rosa Mota, que entregou o troféu de um dos melhores do século a Eusébio, e Ludgero Marques, presidente da Associação Empresarial Portuguesa (ex-AIP), ou o antigo presidente do Sporting João Rocha. Pelas entidades organizadoras estavam Carlos Antunes, da administração da Portugal Telecom, e Augusto Castro Ribeiro, presidente da Direcção da PÚBLICO SA, e o director do jornal, José Manuel Fernandes. Fernando Reis representou a Solverde, Rodrigues Alves a RTP e Vasco Perestrelo a SportTV (que efectuou vários directos do Casino de Espinho), empresas que se associaram também ao evento.

Valentim Loureiro e a figura de Sampaio

A ausência de alguns dos premiados, nomeadamente Mário Jardel, pela súbita convocação para a selecção do Brasil, foi atenuada pelo registo de vídeo, passado durante a festa, dos premiados a receberem os seus troféus. O facto de as selecções nacionais terem jogos oficiais nesta altura — e logo dois, na maioria dos casos — torna a organização desta Gala um pouco mais complicada. Jardel foi representado por sua mãe, Maria de Fátima, que ficou ladeada na mesa por Isabel Costa, mulher do capitão do FC Porto, Jorge Costa, de Aloísio e Fernando Mendes. Muito solicitados foram ainda o eterno número dois do FC Porto, João Pinto, e o treinador do tri e do tetra portista, António Oliveira, que, acompanhados das respectivas famílias, foram homenageados como membros da selecção do século.

O presidente da Liga, numa breve alocução, chamou a atenção para a importância do futebol a nível económico e social, relembrando as contas que indicam que a modalidade movimenta algo como 700 milhões de contos, anualmente, de forma directa e indirecta. Noutro passo, sublinhou o facto de o Presidente da República ter dado uma entrevista a um jornal desportivo (“O Jogo”, no caso), o que, para Valentim Loureiro, é sinónimo “da importância que o futebol assume em todo o país”. Contou também um episódio da vida de Jorge Sampaio, que, “quando acordou de uma operação a que foi submetido, a primeira coisa que perguntou foi o resultado de um jogo da selecção, numa altura em que o futebol português estava a ser atacado por todo os lados”. Deu os parabéns aos clubes que “atingiram os seus objectivos”, “parabéns duplos para aqueles que eventualmente até os ultrapassaram” e deixou a sua solidariedade “àqueles que não o atingiram”.

Carlos Antunes, da PT, sublinhou o facto de aquela ser “uma festa de campeões” e o director do PÚBLICO distinguiu o “pentacampeonato” conseguido pelo FC Porto “como um feito histórico”.

Júlio Magalhães foi o apresentador da Gala, desta vez com a colaboração de Sónia Araújo, que fez pequenas entrevistas a alguns dos premiados, dando ainda mais cor ao ambiente. . Manuel Queiroz

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