Agricultura: Governo causou "um desastre" a Portugal
O deputado reagia ao acordo conseguido hoje pelos Quinze sobre a reforma da Política Agrícola Comum (PAC), que teve o voto contra de Portugal, e acusou o ministro da Agricultura de ter seguido "uma estratégia suicida, aliando-se ao países contribuintes líquidos, como a França, a Alemanha e a Holanda, aqueles que, de novo, voltaram a ganhar". "Portugal deveria ter estado ao lado dos países que queriam uma reforma radical da PAC", contrapôs Capoulas. "Em Portugal, dois terços do que actualmente se produz não tem qualquer subsídio da União Europeia. Esses agricultores vão continuar no futuro na mesma situação", lamentou. Capoulas Santos manifestou-se preocupado com a progressiva redução da quota de lei dos agricultores açorianos, que baixará das actuais 73 mil toneladas para 50 mil em 2005. O deputado criticou ainda os novos critérios para a distribuição de verbas ao nível do desenvolvimento rural: "Os países contribuintes líquidos vão descontar cinco por cento para o desenvolvimento rural. Mas, desses cinco por cento, vão poder reter mais de 80 por cento das verbas para as distribuírem pelos seus agricultores nacionais mais carenciados. A agricultura portuguesa era já a mais frágil da União Europeia. Saiu agora ainda mais enfraquecida", comentou Capoulas Santos.
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Agricultura: Governo causou "um desastre" a Portugal
O deputado reagia ao acordo conseguido hoje pelos Quinze sobre a reforma da Política Agrícola Comum (PAC), que teve o voto contra de Portugal, e acusou o ministro da Agricultura de ter seguido "uma estratégia suicida, aliando-se ao países contribuintes líquidos, como a França, a Alemanha e a Holanda, aqueles que, de novo, voltaram a ganhar". "Portugal deveria ter estado ao lado dos países que queriam uma reforma radical da PAC", contrapôs Capoulas. "Em Portugal, dois terços do que actualmente se produz não tem qualquer subsídio da União Europeia. Esses agricultores vão continuar no futuro na mesma situação", lamentou. Capoulas Santos manifestou-se preocupado com a progressiva redução da quota de lei dos agricultores açorianos, que baixará das actuais 73 mil toneladas para 50 mil em 2005. O deputado criticou ainda os novos critérios para a distribuição de verbas ao nível do desenvolvimento rural: "Os países contribuintes líquidos vão descontar cinco por cento para o desenvolvimento rural. Mas, desses cinco por cento, vão poder reter mais de 80 por cento das verbas para as distribuírem pelos seus agricultores nacionais mais carenciados. A agricultura portuguesa era já a mais frágil da União Europeia. Saiu agora ainda mais enfraquecida", comentou Capoulas Santos.