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28-01-2005
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A barragem dos Minutos, que é hoje inaugurada em Montemor-o-Novo, pode servir para o abastecimento público de água, apesar de ser um projecto essencialmente agrícola, garantiu ontem o ministro da Agricultura, Capoulas Santos. Nesse sentido, a infra-estrutura ser utilizada para consumo humano nos concelhos de Montemor-o-Novo, Arraiolos e Évora. Segundo o governante, cabe às autarquias fazer as obras necessárias para a utilização da barragem como fonte de abastecimento público, designadamente a construção de condutas. "O Governo, através dos fundos da União Europeia, financia esse tipo de obras até aos 100 por cento", afirmou Capoulas Santos, citado pela Lusa, esclarecendo que as candidaturas têm que ser apresentadas pelas câmaras ao Ministério do Ambiente. A garantia de Capoulas Santos de que a barragem poderá ser utilizada como fonte de abastecimento de água às populações surge na sequência de preocupações manifestadas pelo presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, Carlos Pinto de Sá. O autarca defendeu a necessidade da barragem ser "declarada como fonte de abastecimento público", alegando que isso "é fundamental para a garantia da qualidade da água". "Em períodos de seca, o concelho de Montemor-o-Novo não tem água suficiente para o abastecimento público", disse Carlos Pinto de Sá, lembrando que a cidade é abastecida por furos. Reclamada há 45 anos, a barragem dos Minutos vai criar cerca de 1500 hectares de regadio na zona de Montemor-o-Novo. A construção da barragem, prevista desde 1957 no plano de rega do Alentejo, tal como o projecto de Alqueva, foi iniciada há cerca de dois anos e implicou um investimento de 34 milhões de euros, incluindo a rede de rega. Construída nas margens do Rio Almansor, na bacia hidrográfica do Tejo, o empreendimento tem uma capacidade de armazenamento de 50 milhões de metros cúbicos de água.

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A barragem dos Minutos, que é hoje inaugurada em Montemor-o-Novo, pode servir para o abastecimento público de água, apesar de ser um projecto essencialmente agrícola, garantiu ontem o ministro da Agricultura, Capoulas Santos. Nesse sentido, a infra-estrutura ser utilizada para consumo humano nos concelhos de Montemor-o-Novo, Arraiolos e Évora. Segundo o governante, cabe às autarquias fazer as obras necessárias para a utilização da barragem como fonte de abastecimento público, designadamente a construção de condutas. "O Governo, através dos fundos da União Europeia, financia esse tipo de obras até aos 100 por cento", afirmou Capoulas Santos, citado pela Lusa, esclarecendo que as candidaturas têm que ser apresentadas pelas câmaras ao Ministério do Ambiente. A garantia de Capoulas Santos de que a barragem poderá ser utilizada como fonte de abastecimento de água às populações surge na sequência de preocupações manifestadas pelo presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, Carlos Pinto de Sá. O autarca defendeu a necessidade da barragem ser "declarada como fonte de abastecimento público", alegando que isso "é fundamental para a garantia da qualidade da água". "Em períodos de seca, o concelho de Montemor-o-Novo não tem água suficiente para o abastecimento público", disse Carlos Pinto de Sá, lembrando que a cidade é abastecida por furos. Reclamada há 45 anos, a barragem dos Minutos vai criar cerca de 1500 hectares de regadio na zona de Montemor-o-Novo. A construção da barragem, prevista desde 1957 no plano de rega do Alentejo, tal como o projecto de Alqueva, foi iniciada há cerca de dois anos e implicou um investimento de 34 milhões de euros, incluindo a rede de rega. Construída nas margens do Rio Almansor, na bacia hidrográfica do Tejo, o empreendimento tem uma capacidade de armazenamento de 50 milhões de metros cúbicos de água.

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