EXPRESSO: País

17-06-2002
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20/4/2002

GNR em manifestação Inácio Rosa/Lusa Os agentes de segurança da GNR manifestaram-se na terça-feira em Lisboa para exigir o associativismo profissional e a desmilitarização da classe. Na véspera, o Governo tinha anunciado que vai manter a natureza militar da GNR, contrariando as pretensões dos manifestantes, de autonomia da GNR face ao Exército. Os agentes de segurança da GNR manifestaram-se na terça-feira em Lisboa para exigir o associativismo profissional e a desmilitarização da classe. Na véspera, o Governo tinha anunciado que vai manter a natureza militar da GNR, contrariando as pretensões dos manifestantes, de autonomia da GNR face ao Exército. Porém, os membros da Associação dos Oficiais da GNR consideraram ter razões «são suficientes» para não aderir ao protesto. A desmilitarização da GNR levaria à sua extinção porque a força de segurança civil é a PSP. Bruno Vitorino sustentou ainda que o associativismo profissional já «é permitido» na GNR por força da aplicação da lei do associativismo das Forças Armadas.Em resposta, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda afirmou que os oficiais limitam-se a «difundir» as opiniões do comando da corporação e não tem representatividade ao nível da classe que deveria defender. A manifestação foi convocada pela Comissão Permanente dos Sindicatos e Associações Profissionais das Forças de Segurança.

Industriais privados não reciclam ENQUANTO no primeiro trimestre do ano 2001 a Sociedade Ponto Verde (SVP) recolheu 150,9 toneladas de embalagens da indústria privada, este ano não foi entregue nenhum material para reciclagem. A SPV desconhece a razão, mas adianta que «provavelmente por uma questão estratégica, os industriais estão a armazenar as embalagens para entregar mais tarde». Apesar de tudo, a sociedade registou desde o início do ano um aumento de nove mil toneladas de material para reciclar face ao mesmo período do ano passado, e, deste aumento, os cidadãos são responsáveis por mais de metade. Das quase 37 mil toneladas recolhidas - contra 27 mil no ano passado -, os portugueses separaram pouco mais de 27 mil toneladas e o sector de distribuição quase dez mil. Actualmente, a SVP recolhe embalagens em 32 autarquias.

Pessa tem 100 anos O JORNALISTA Fernando Pessa completou na segunda-feira, 15 de Abril, um século de vida, mas não pôde participar nas celebrações que assinalaram a data. Segundo o director do Hospital Curry Cabral, em Lisboa, o estado de saúde de Pessa, internado desde 25 de Março, é cada vez mais débil.

Maratona Recorde A MAIS longa corrida do atletismo tem, desde domingo, um novo recorde mundial. Khalid Khannouchi, um marroquino naturalizado norte-americano, correu a maratona de Londres em 2h 05m 38s e retirou quatro segundos ao seu anterior máximo.

Patrocínio para o Euro A CADEIA internacional de «fast food» McDonald’s foi apresentada pela UEFA como o segundo patrocinador oficial do Campeonato da Europa de futebol de 2004, em cerimónia que decorreu em Lisboa.

Reformas no Parlamento O RECÉM-ELEITO presidente da Assembleia da República, Mota Amaral, avançou com uma primeira proposta de mudança: a redução do número das comissões parlamentares, de 14 para nove. O objectivo desta alteração, que será sujeita à aprovação dos grupos parlamentares, é «uma maior eficácia». Segundo Aníbal Cabeço, assessor de Mota Amaral, mais que uma redução de número, será feito um «agrupamento por temas». Por exemplo, a nova Comissão de Assuntos Sociais englobará várias subáreas, como a Saúde. O novo presidente planeia outras reformas para S. Bento, incluindo o funcionamento e horários dos plenários.

Novo rastreio de tuberculose UMA nova unidade móvel de rastreio da tuberculose deverá chegar à Região Norte em Setembro. Sob a tutela do Hospital Joaquim Urbano, no Porto, o equipamento visa assegurar o rastreio em grupos com risco acrescido. A unidade estará equipada para realizar exames radiológicos, digitalizar os resultados e enviar as imagens à distância para o Centro de Diagnóstico Pneumológico do Porto e para o Hospital Joaquim Urbano. Desta forma, os relatórios dos exames e o diagnóstico da doença serão mais rápidos. Esta é uma das 30 iniciativas apoiadas pelo Programa Operacional da Saúde, Saúde XXI.

Lisboa para os peões A CIRCULAÇÃO de automóveis nos bairros históricos de Lisboa vai ser limitada já a partir do próximo Verão. O presidente da Câmara de Lisboa, Pedro Santana Lopes, anunciou a medida na segunda-feira e, de imediato, os comerciantes apressaram-se a contestá-la. O plano para retirar trânsito de zonas congestionadas do centro, segundo o autarca, «atingirá bairros históricos como a Madragoa, Alfama, Bica e Castelo», de forma faseada, seguindo a experiência em vigor, com sucesso, noutras cidades europeias, nomeadamente em Itália e Espanha. As restrições começarão a ser introduzidas no início do Verão, para estarem completas antes da «rentrée». Nalguns bairros só poderão entrar os transportes públicos e carros dos moradores - identificados com um cartão -, enquanto noutros os automobilistas que queiram ter o luxo de circular terão «de pagar uma taxa, que ficará numa conta própria, para financiar a construção de parques de estacionamento para os moradores da zona», disse Santana Lopes. O Bairro Alto vai ser completamente vedado ao trânsito e o Chiado ficará «muito condicionado». A Rua do Salitre, por exemplo, ficará só para táxis. O autarca explicou que alguns acessos às zonas de trânsito restrito terão uma cancela que poderá funcionar com um sistema semelhante à «via verde» das auto-estradas ou com bilhetes pré-comprados pelos residentes, dependendo a taxa a pagar do número de carros do proprietário. Quanto à fiscalização, ficará a cargo da Polícia Municipal. Entretanto, a União de Associações de Comércio e Serviços enviou uma carta aberta ao município contestando o projecto. Argumentando que experiências semelhantes noutras cidades europeias «se revelaram catastróficas para o comércio dos locais», a associação qualifica a proposta autárquica de «surpreendente», pois os que «mais directamente são afectados não foram consultados».

Cegonhas a salvo O SALVAMENTO de um ninho de cegonha-preta foi o mote para nova polémica entre as associações ambientalistas e a Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA). A Liga para a Protecção da Natureza do Alentejo (LPN/A) e o Centro de Estudos da Avifauna Ibérica (CEAI) removeram, na quarta-feira, os ovos de um ninho daquela ave protegida, cuja base já estava a ser tocada pelas águas da albufeira de Alqueva. A EDIA, porém, não gostou da actuação dos ambientalistas e acusou-os de terem actuado à revelia do plano de salvamento de espécies do Instituto de Conservação da Natureza (ICN), que iria recolher os ovos no dia seguinte. O ICN anunciou que vai avançar com uma contra-ordenação contra a LPN/A, que justifica a sua acção com a «urgência da situação».

Álvaro Guerra (1936-2002) O EMBAIXADOR, escritor e antigo director de informação da RTP Álvaro Guerra morreu na quinta-feira, em Vila Franca de Xira, vítima de complicações cardíacas. Definindo-se a si próprio como «toureiro da escrita», tinha 65 anos e foi até ao ano passado embaixador de Portugal na Suécia, finalizando com este mandato a sua carreira diplomática e regressando à pátria. Para trás ficam missões na Jugoslávia, no Zaire, na Índia e em Estrasburgo. O EMBAIXADOR, escritor e antigo director de informação da RTP Álvaro Guerra morreu na quinta-feira, em Vila Franca de Xira, vítima de complicações cardíacas. Definindo-se a si próprio como, tinha 65 anos e foi até ao ano passado embaixador de Portugal na Suécia, finalizando com este mandato a sua carreira diplomática e regressando à pátria. Para trás ficam missões na Jugoslávia, no Zaire, na Índia e em Estrasburgo. Como jornalista, Guerra começou a trabalhar no jornal «República», tornando-se depois do 25 de Abril director de informação da televisão estatal. Notabilizou-se como escritor, sendo autor de 16 obras. O mais alto galardão da sua carreira literária veio com Crónicas Jugoslavas, pela qual recebeu o Grande Prémio de Crónica da Associação Portuguesa de Escritores. Destacam-se igualmente na sua obra os romances A Lebre e Os Mastins, bem como os textos que escreveu sobre tauromaquia. O último romance que escreveu, No Jardim das Paixões Extintas, será editado postumamente em Maio, publicado pelas Edições D. Quixote. O corpo de Álvaro Guerra foi ontem cremado e, como havia pedido, parte das cinzas foram deitadas ao rio Tejo.

Herlander Peyroteo (1929-2002) MORREU, na quinta-feira, o realizador e fundador da RTP, Herlander Peyroteo. Funcionário da televisão estatal durante 40 anos, Peyroteo, que estava já na reforma, inventou os teledramáticos, peças de teatro televisionadas, e fomentou a área do guionismo. Entre a centena de trabalhos que realizou, destacam-se «Noites de Teatro», dos primórdios da televisão portuguesa, O Velho e a Moça (1961), A Fábrica e o Homem (1962), Max Canta Três Canções (1962), Um Campista em Apuros (1967) e O Incendiário (1981) ou, mais recentemente, o teledramático Tanegashima ou a Primeira Espingarda no Japão, em 1993. Depois do curso de arquitectura, na ESBAL, o realizador começou a carreira com um estágio na BBC, em Londres, após o qual veio para a RTP com contrato provisório. Foi distinguido com o Prémio da Imprensa, em 1962, e o Prémio Fernando Pessoa, em 1970.

Coordenação de Ana Serzedelo

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GNR em manifestação Inácio Rosa/Lusa Os agentes de segurança da GNR manifestaram-se na terça-feira em Lisboa para exigir o associativismo profissional e a desmilitarização da classe. Na véspera, o Governo tinha anunciado que vai manter a natureza militar da GNR, contrariando as pretensões dos manifestantes, de autonomia da GNR face ao Exército. Os agentes de segurança da GNR manifestaram-se na terça-feira em Lisboa para exigir o associativismo profissional e a desmilitarização da classe. Na véspera, o Governo tinha anunciado que vai manter a natureza militar da GNR, contrariando as pretensões dos manifestantes, de autonomia da GNR face ao Exército. Porém, os membros da Associação dos Oficiais da GNR consideraram ter razões «são suficientes» para não aderir ao protesto. A desmilitarização da GNR levaria à sua extinção porque a força de segurança civil é a PSP. Bruno Vitorino sustentou ainda que o associativismo profissional já «é permitido» na GNR por força da aplicação da lei do associativismo das Forças Armadas.Em resposta, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda afirmou que os oficiais limitam-se a «difundir» as opiniões do comando da corporação e não tem representatividade ao nível da classe que deveria defender. A manifestação foi convocada pela Comissão Permanente dos Sindicatos e Associações Profissionais das Forças de Segurança.

Industriais privados não reciclam ENQUANTO no primeiro trimestre do ano 2001 a Sociedade Ponto Verde (SVP) recolheu 150,9 toneladas de embalagens da indústria privada, este ano não foi entregue nenhum material para reciclagem. A SPV desconhece a razão, mas adianta que «provavelmente por uma questão estratégica, os industriais estão a armazenar as embalagens para entregar mais tarde». Apesar de tudo, a sociedade registou desde o início do ano um aumento de nove mil toneladas de material para reciclar face ao mesmo período do ano passado, e, deste aumento, os cidadãos são responsáveis por mais de metade. Das quase 37 mil toneladas recolhidas - contra 27 mil no ano passado -, os portugueses separaram pouco mais de 27 mil toneladas e o sector de distribuição quase dez mil. Actualmente, a SVP recolhe embalagens em 32 autarquias.

Pessa tem 100 anos O JORNALISTA Fernando Pessa completou na segunda-feira, 15 de Abril, um século de vida, mas não pôde participar nas celebrações que assinalaram a data. Segundo o director do Hospital Curry Cabral, em Lisboa, o estado de saúde de Pessa, internado desde 25 de Março, é cada vez mais débil.

Maratona Recorde A MAIS longa corrida do atletismo tem, desde domingo, um novo recorde mundial. Khalid Khannouchi, um marroquino naturalizado norte-americano, correu a maratona de Londres em 2h 05m 38s e retirou quatro segundos ao seu anterior máximo.

Patrocínio para o Euro A CADEIA internacional de «fast food» McDonald’s foi apresentada pela UEFA como o segundo patrocinador oficial do Campeonato da Europa de futebol de 2004, em cerimónia que decorreu em Lisboa.

Reformas no Parlamento O RECÉM-ELEITO presidente da Assembleia da República, Mota Amaral, avançou com uma primeira proposta de mudança: a redução do número das comissões parlamentares, de 14 para nove. O objectivo desta alteração, que será sujeita à aprovação dos grupos parlamentares, é «uma maior eficácia». Segundo Aníbal Cabeço, assessor de Mota Amaral, mais que uma redução de número, será feito um «agrupamento por temas». Por exemplo, a nova Comissão de Assuntos Sociais englobará várias subáreas, como a Saúde. O novo presidente planeia outras reformas para S. Bento, incluindo o funcionamento e horários dos plenários.

Novo rastreio de tuberculose UMA nova unidade móvel de rastreio da tuberculose deverá chegar à Região Norte em Setembro. Sob a tutela do Hospital Joaquim Urbano, no Porto, o equipamento visa assegurar o rastreio em grupos com risco acrescido. A unidade estará equipada para realizar exames radiológicos, digitalizar os resultados e enviar as imagens à distância para o Centro de Diagnóstico Pneumológico do Porto e para o Hospital Joaquim Urbano. Desta forma, os relatórios dos exames e o diagnóstico da doença serão mais rápidos. Esta é uma das 30 iniciativas apoiadas pelo Programa Operacional da Saúde, Saúde XXI.

Lisboa para os peões A CIRCULAÇÃO de automóveis nos bairros históricos de Lisboa vai ser limitada já a partir do próximo Verão. O presidente da Câmara de Lisboa, Pedro Santana Lopes, anunciou a medida na segunda-feira e, de imediato, os comerciantes apressaram-se a contestá-la. O plano para retirar trânsito de zonas congestionadas do centro, segundo o autarca, «atingirá bairros históricos como a Madragoa, Alfama, Bica e Castelo», de forma faseada, seguindo a experiência em vigor, com sucesso, noutras cidades europeias, nomeadamente em Itália e Espanha. As restrições começarão a ser introduzidas no início do Verão, para estarem completas antes da «rentrée». Nalguns bairros só poderão entrar os transportes públicos e carros dos moradores - identificados com um cartão -, enquanto noutros os automobilistas que queiram ter o luxo de circular terão «de pagar uma taxa, que ficará numa conta própria, para financiar a construção de parques de estacionamento para os moradores da zona», disse Santana Lopes. O Bairro Alto vai ser completamente vedado ao trânsito e o Chiado ficará «muito condicionado». A Rua do Salitre, por exemplo, ficará só para táxis. O autarca explicou que alguns acessos às zonas de trânsito restrito terão uma cancela que poderá funcionar com um sistema semelhante à «via verde» das auto-estradas ou com bilhetes pré-comprados pelos residentes, dependendo a taxa a pagar do número de carros do proprietário. Quanto à fiscalização, ficará a cargo da Polícia Municipal. Entretanto, a União de Associações de Comércio e Serviços enviou uma carta aberta ao município contestando o projecto. Argumentando que experiências semelhantes noutras cidades europeias «se revelaram catastróficas para o comércio dos locais», a associação qualifica a proposta autárquica de «surpreendente», pois os que «mais directamente são afectados não foram consultados».

Cegonhas a salvo O SALVAMENTO de um ninho de cegonha-preta foi o mote para nova polémica entre as associações ambientalistas e a Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA). A Liga para a Protecção da Natureza do Alentejo (LPN/A) e o Centro de Estudos da Avifauna Ibérica (CEAI) removeram, na quarta-feira, os ovos de um ninho daquela ave protegida, cuja base já estava a ser tocada pelas águas da albufeira de Alqueva. A EDIA, porém, não gostou da actuação dos ambientalistas e acusou-os de terem actuado à revelia do plano de salvamento de espécies do Instituto de Conservação da Natureza (ICN), que iria recolher os ovos no dia seguinte. O ICN anunciou que vai avançar com uma contra-ordenação contra a LPN/A, que justifica a sua acção com a «urgência da situação».

Álvaro Guerra (1936-2002) O EMBAIXADOR, escritor e antigo director de informação da RTP Álvaro Guerra morreu na quinta-feira, em Vila Franca de Xira, vítima de complicações cardíacas. Definindo-se a si próprio como «toureiro da escrita», tinha 65 anos e foi até ao ano passado embaixador de Portugal na Suécia, finalizando com este mandato a sua carreira diplomática e regressando à pátria. Para trás ficam missões na Jugoslávia, no Zaire, na Índia e em Estrasburgo. O EMBAIXADOR, escritor e antigo director de informação da RTP Álvaro Guerra morreu na quinta-feira, em Vila Franca de Xira, vítima de complicações cardíacas. Definindo-se a si próprio como, tinha 65 anos e foi até ao ano passado embaixador de Portugal na Suécia, finalizando com este mandato a sua carreira diplomática e regressando à pátria. Para trás ficam missões na Jugoslávia, no Zaire, na Índia e em Estrasburgo. Como jornalista, Guerra começou a trabalhar no jornal «República», tornando-se depois do 25 de Abril director de informação da televisão estatal. Notabilizou-se como escritor, sendo autor de 16 obras. O mais alto galardão da sua carreira literária veio com Crónicas Jugoslavas, pela qual recebeu o Grande Prémio de Crónica da Associação Portuguesa de Escritores. Destacam-se igualmente na sua obra os romances A Lebre e Os Mastins, bem como os textos que escreveu sobre tauromaquia. O último romance que escreveu, No Jardim das Paixões Extintas, será editado postumamente em Maio, publicado pelas Edições D. Quixote. O corpo de Álvaro Guerra foi ontem cremado e, como havia pedido, parte das cinzas foram deitadas ao rio Tejo.

Herlander Peyroteo (1929-2002) MORREU, na quinta-feira, o realizador e fundador da RTP, Herlander Peyroteo. Funcionário da televisão estatal durante 40 anos, Peyroteo, que estava já na reforma, inventou os teledramáticos, peças de teatro televisionadas, e fomentou a área do guionismo. Entre a centena de trabalhos que realizou, destacam-se «Noites de Teatro», dos primórdios da televisão portuguesa, O Velho e a Moça (1961), A Fábrica e o Homem (1962), Max Canta Três Canções (1962), Um Campista em Apuros (1967) e O Incendiário (1981) ou, mais recentemente, o teledramático Tanegashima ou a Primeira Espingarda no Japão, em 1993. Depois do curso de arquitectura, na ESBAL, o realizador começou a carreira com um estágio na BBC, em Londres, após o qual veio para a RTP com contrato provisório. Foi distinguido com o Prémio da Imprensa, em 1962, e o Prémio Fernando Pessoa, em 1970.

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