Publico.pt

07-06-2004
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O grupo parlamentar do PCP requereu ao Governo que clarifique a sua posição acerca de alegadas movimentações espanholas para a instalação de um cemitério nuclear a poucos quilómetros da fronteira portuguesa, divulgou hoje fonte do partido. No requerimento apresentado pelo deputado Bruno Dias na Assembleia da República - dirigido ao ministro das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente, Isaltino Morais -, o PCP quer saber se o Governo tem conhecimento das acções preparatórias do Estado espanhol com vista àquela construção e qual a posição que irá tomar. A iniciativa parlamentar comunista surge na sequência de preocupações manifestadas por autarcas e populações do Nordeste Transmontano quanto a alegados estudos técnicos em curso com vista à localização dessas instalações nucleares, na zona espanhola de Sayago. Esta região de Espanha fica junto à fronteira com o concelho português de Miranda do Douro (distrito de Bragança) nas margens do Douro Internacional, classificado como área protegida em ambos os lados. Para os comunistas, "a confirmar-se, esta situação reveste-se de extrema gravidade para Portugal, tendo em consideração que poderá trazer consequências verdadeiramente catastróficas para a bacia hidrográfica do Douro, em caso de acidente ou situação de risco". "Não podemos ignorar que estamos perante uma região prioritária de conservação da natureza, envolvendo, desde logo, o Parque Natural do Douro Internacional e a zona de Rede Natura 2000, ou ainda, do lado espanhol, o Parque Natural de las Arribas del Duero", realça o requerimento. O ministro Isaltino Morais foi confrontado com as preocupações locais relativamente a esta questão durante o "ministério descentralizado" em Vimioso (distrito de Bragança), em Dezembro, tendo afirmado, na altura, desconhecer qualquer intenção espanhola. O ministro garantiu que um projecto destes teria de ter sempre o parecer do Governo português, que seria indiscutivelmente contra.

O grupo parlamentar do PCP requereu ao Governo que clarifique a sua posição acerca de alegadas movimentações espanholas para a instalação de um cemitério nuclear a poucos quilómetros da fronteira portuguesa, divulgou hoje fonte do partido. No requerimento apresentado pelo deputado Bruno Dias na Assembleia da República - dirigido ao ministro das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente, Isaltino Morais -, o PCP quer saber se o Governo tem conhecimento das acções preparatórias do Estado espanhol com vista àquela construção e qual a posição que irá tomar. A iniciativa parlamentar comunista surge na sequência de preocupações manifestadas por autarcas e populações do Nordeste Transmontano quanto a alegados estudos técnicos em curso com vista à localização dessas instalações nucleares, na zona espanhola de Sayago. Esta região de Espanha fica junto à fronteira com o concelho português de Miranda do Douro (distrito de Bragança) nas margens do Douro Internacional, classificado como área protegida em ambos os lados. Para os comunistas, "a confirmar-se, esta situação reveste-se de extrema gravidade para Portugal, tendo em consideração que poderá trazer consequências verdadeiramente catastróficas para a bacia hidrográfica do Douro, em caso de acidente ou situação de risco". "Não podemos ignorar que estamos perante uma região prioritária de conservação da natureza, envolvendo, desde logo, o Parque Natural do Douro Internacional e a zona de Rede Natura 2000, ou ainda, do lado espanhol, o Parque Natural de las Arribas del Duero", realça o requerimento. O ministro Isaltino Morais foi confrontado com as preocupações locais relativamente a esta questão durante o "ministério descentralizado" em Vimioso (distrito de Bragança), em Dezembro, tendo afirmado, na altura, desconhecer qualquer intenção espanhola. O ministro garantiu que um projecto destes teria de ter sempre o parecer do Governo português, que seria indiscutivelmente contra.

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