Publico.pt

16-09-2004
marcar artigo

Até hoje, a administração central já suportou custos da ordem dos 208 milhões de euros [relativos ao Euro 2004]. Destes, já houve receitas de 71 milhões de euros, o que dá um custo apurado de apenas 136 milhões de euros, afirmou o membro do Governo, numa intervenção no plenário da Assembleia da República. Estes números, esclareceu o ministro-adjunto do primeiro- ministro, são o resultado de um trabalho pedido a um consórcio de universidades para avaliar o retorno financeiro do campeonato europeu de futebol, que se realiza em Portugal entre 12 de Junho e 4 de Julho. José Luís Arnaut, que foi ao Parlamento por iniciativa própria fazer um ponto da situação a 23 dias do arranque do campeonato, garantiu que o financiamento público para o Euro 2004 foi, com toda a certeza, o mais controlado e o mais rigoroso de sempre numa obra desta dimensão. O ministro que tutela o Euro 2004 aproveitou ainda para acusar o anterior Governo PS de, exceptuando o dossier relativo à construção dos estádios, ter deixado tudo na estaca zero ou, em alguns casos, abaixo desse zero. Foi o caso da segurança em que nada, sublinho, nada estava pensado, acusou. Na resposta, o deputado do PS Laurentino Dias criticou Arnaut por não ter vestido a camisola nacional na sua intervenção no Parlamento. Em vez disso, fez críticas ao Governo anterior, ou seja, vestiu uma camisola laranja com umas riscas azuis da coligação, afirmou Laurentino Dias, recordando que o caminho do Euro começou com o Governo PS. O deputado socialista apelou a uma atitude congregadora, mas não deixou de referir que houve coisas que correram menos bem, como declarações infelizes e incidentes com a segurança. Mais críticos foram PCP, Bloco de Esquerda e o Partido Ecologista Os Verdes, com o deputado comunista Bruno Dias a falar na falta de sistemas de comunicações eficazes entre as forças de segurança, o bloquista Luís Fazenda a lembrar que há greves anunciadas pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e pelos funcionários judiciais para o período do Euro2004 e a deputada verde Isabel de Castro a lamentar a construção de dez estádios em vez de apenas seis. Os sistemas de comunicações existentes são autênticas peças de museu. A solução que o Governo encontrou foi distribuir telemóveis pelas equipas de emergência, criticou Bruno Dias, acrescentando que o Governo já ganhou a medalha de ouro de aproveitamento político deste Euro 2004. José Luís Arnaut reagiu garantindo que a segurança vai ser alvo de todas as preocupações do Governo.

Até hoje, a administração central já suportou custos da ordem dos 208 milhões de euros [relativos ao Euro 2004]. Destes, já houve receitas de 71 milhões de euros, o que dá um custo apurado de apenas 136 milhões de euros, afirmou o membro do Governo, numa intervenção no plenário da Assembleia da República. Estes números, esclareceu o ministro-adjunto do primeiro- ministro, são o resultado de um trabalho pedido a um consórcio de universidades para avaliar o retorno financeiro do campeonato europeu de futebol, que se realiza em Portugal entre 12 de Junho e 4 de Julho. José Luís Arnaut, que foi ao Parlamento por iniciativa própria fazer um ponto da situação a 23 dias do arranque do campeonato, garantiu que o financiamento público para o Euro 2004 foi, com toda a certeza, o mais controlado e o mais rigoroso de sempre numa obra desta dimensão. O ministro que tutela o Euro 2004 aproveitou ainda para acusar o anterior Governo PS de, exceptuando o dossier relativo à construção dos estádios, ter deixado tudo na estaca zero ou, em alguns casos, abaixo desse zero. Foi o caso da segurança em que nada, sublinho, nada estava pensado, acusou. Na resposta, o deputado do PS Laurentino Dias criticou Arnaut por não ter vestido a camisola nacional na sua intervenção no Parlamento. Em vez disso, fez críticas ao Governo anterior, ou seja, vestiu uma camisola laranja com umas riscas azuis da coligação, afirmou Laurentino Dias, recordando que o caminho do Euro começou com o Governo PS. O deputado socialista apelou a uma atitude congregadora, mas não deixou de referir que houve coisas que correram menos bem, como declarações infelizes e incidentes com a segurança. Mais críticos foram PCP, Bloco de Esquerda e o Partido Ecologista Os Verdes, com o deputado comunista Bruno Dias a falar na falta de sistemas de comunicações eficazes entre as forças de segurança, o bloquista Luís Fazenda a lembrar que há greves anunciadas pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e pelos funcionários judiciais para o período do Euro2004 e a deputada verde Isabel de Castro a lamentar a construção de dez estádios em vez de apenas seis. Os sistemas de comunicações existentes são autênticas peças de museu. A solução que o Governo encontrou foi distribuir telemóveis pelas equipas de emergência, criticou Bruno Dias, acrescentando que o Governo já ganhou a medalha de ouro de aproveitamento político deste Euro 2004. José Luís Arnaut reagiu garantindo que a segurança vai ser alvo de todas as preocupações do Governo.

marcar artigo