Portugal Diário

07-01-2005
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Criação imediata de carreiras especiais de autocarros é uma possibilidade Os comunistas reivindicaram hoje a criação imediata de carreiras especiais de autocarros, alternativas ao metropolitano de Lisboa, para atenuar os transtornos provocados pelo encerramento há mais de um mês do Túnel do Rossio. Em conferência de imprensa, o dirigente do PCP de Lisboa Eduardo Vieira e o deputado comunista Bruno Dias divulgaram propostas relacionadas com os transportes da capital, enviadas ao Executivo de Santana Lopes, em funções apesar até às eleições legislativas do início de 2005. As carreiras especiais pedidas partiriam das estações de metropolitano de Sete Rios, Entrecampos, Roma/Areeiro e Campolide para o Rossio, e serviriam cerca de 60 mil dos 219 mil utentes diários da linha de Sintra prejudicados pelo encerramento do túnel devido ao mau estado de conservação e cuja reabertura só está prevista para 2006. Para facilitar a vida dos passageiros que moram na Amadora, o PCP, pela voz de Eduardo Vieira, propôs também carreiras especiais que funcionem com "vai e vem" entre as estações ferroviárias da Amadora e Reboleira e a estação do Metro da Falagueira. "Passou mais de um mês sobre o encerramento do túnel e continua tudo na mesma, agravando-se as condições em que são oferecidos os transportes públicos", salientou Eduardo Vieira. Outras medidas propostas foram o aumento do volume de ofertas, com especial incidência em Lisboa e e a realização "urgente" de um inquérito à mobilidade (movimentos pendulares) que ajuste a oferta de transportes públicos às necessidades criadas com o encerramento do túnel ferroviário do Rossio. A criação de circulações ferroviárias especiais directas, com saída de Monte Abrãao, e de um corredor Bus entre Sete Rios e a Avenida Fontes Pereira de Melo, nas "horas de ponta", são outras medidas propostas num documento entregue esta semana ao Governo. Na Assembleia da República, o PCP apresentou quatro requerimentos a pedir explicações ao Governo sobre a programação financeira apontada para o empreendimento de reabilitação estrutural do Túnel do Rossio. "Há questões que ficaram por esclarecer, como a repartição de despesa a efectuar pela fontes de financiamento previsto pelo Governo, entre os quais o orçamento da Refer, comparticipações do Estado e fundos comunitários", afirmou Bruno Dias na conferência de imprensa de hoje. O deputado comunista reivindicou também a divulgação do relatório do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) que recomendou o encerramento do Túnel do Rossio e o estabelecimento de um calendário de intervenção da obra, que comporte o projecto, concurso público, prazo de execução e data de conclusão. Exigiu ainda o completo esclarecimento de toda esta situação, nomeadamente "a eventual relação causa-efeito com as obras que decorrem para construir o célere túnel do Marquês". "Nada pode fazer esquecer o facto de, durante quatro anos, os governos do PS e do PSD não terem tomado as decisões nem estabelecido o calendário de medidas e obras que respondessem aos problemas existentes", sublinhou Bruno Dias.

Criação imediata de carreiras especiais de autocarros é uma possibilidade Os comunistas reivindicaram hoje a criação imediata de carreiras especiais de autocarros, alternativas ao metropolitano de Lisboa, para atenuar os transtornos provocados pelo encerramento há mais de um mês do Túnel do Rossio. Em conferência de imprensa, o dirigente do PCP de Lisboa Eduardo Vieira e o deputado comunista Bruno Dias divulgaram propostas relacionadas com os transportes da capital, enviadas ao Executivo de Santana Lopes, em funções apesar até às eleições legislativas do início de 2005. As carreiras especiais pedidas partiriam das estações de metropolitano de Sete Rios, Entrecampos, Roma/Areeiro e Campolide para o Rossio, e serviriam cerca de 60 mil dos 219 mil utentes diários da linha de Sintra prejudicados pelo encerramento do túnel devido ao mau estado de conservação e cuja reabertura só está prevista para 2006. Para facilitar a vida dos passageiros que moram na Amadora, o PCP, pela voz de Eduardo Vieira, propôs também carreiras especiais que funcionem com "vai e vem" entre as estações ferroviárias da Amadora e Reboleira e a estação do Metro da Falagueira. "Passou mais de um mês sobre o encerramento do túnel e continua tudo na mesma, agravando-se as condições em que são oferecidos os transportes públicos", salientou Eduardo Vieira. Outras medidas propostas foram o aumento do volume de ofertas, com especial incidência em Lisboa e e a realização "urgente" de um inquérito à mobilidade (movimentos pendulares) que ajuste a oferta de transportes públicos às necessidades criadas com o encerramento do túnel ferroviário do Rossio. A criação de circulações ferroviárias especiais directas, com saída de Monte Abrãao, e de um corredor Bus entre Sete Rios e a Avenida Fontes Pereira de Melo, nas "horas de ponta", são outras medidas propostas num documento entregue esta semana ao Governo. Na Assembleia da República, o PCP apresentou quatro requerimentos a pedir explicações ao Governo sobre a programação financeira apontada para o empreendimento de reabilitação estrutural do Túnel do Rossio. "Há questões que ficaram por esclarecer, como a repartição de despesa a efectuar pela fontes de financiamento previsto pelo Governo, entre os quais o orçamento da Refer, comparticipações do Estado e fundos comunitários", afirmou Bruno Dias na conferência de imprensa de hoje. O deputado comunista reivindicou também a divulgação do relatório do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) que recomendou o encerramento do Túnel do Rossio e o estabelecimento de um calendário de intervenção da obra, que comporte o projecto, concurso público, prazo de execução e data de conclusão. Exigiu ainda o completo esclarecimento de toda esta situação, nomeadamente "a eventual relação causa-efeito com as obras que decorrem para construir o célere túnel do Marquês". "Nada pode fazer esquecer o facto de, durante quatro anos, os governos do PS e do PSD não terem tomado as decisões nem estabelecido o calendário de medidas e obras que respondessem aos problemas existentes", sublinhou Bruno Dias.

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