Governo nomeia comissão estudar serviço público de televisão
Oposição contesta independência
Nuno Morais Sarmento anunciou hoje, no Parlamento, que o Governo nomeou «uma comissão independente» que terá como tarefa propor um novo modelo de serviço público de televisão e que será liderada pela ex-eurodeputada do PSD Helena Vaz da Silva. Toda a oposição contesta a independência desta comissão, alegando os deputados do PS, Manuel Maria Carrilho, e do PCP, António Filipe, que todos os membros da comissão «já tomaram posição pública contra o serviço público de televisão». O ministro da Presidência referiu que a comissão independente será chefiada pela actual presidente do Centro Nacional de Cultura e ex-eurodeputada do PSD, Helena Vaz da Silva, tendo como membros Maria José Nogueira Pinto, Miguel Sousa Tavares, José Manuel Fernandes, Cáceres Monteiro, José Fonseca e Costa, João David Nunes, Luís Osório, Manuel Falcão, Eduardo Cintra Torres, Nuno Rogeiro, Pedro Brandão Rodrigues e José Manuel Azeredo Lopes. O ministro da Presidência referiu que a comissão independente será chefiada pela actual presidente do Centro Nacional de Cultura e ex-eurodeputada do PSD, Helena Vaz da Silva, tendo como membros Maria José Nogueira Pinto, Miguel Sousa Tavares, José Manuel Fernandes, Cáceres Monteiro, José Fonseca e Costa, João David Nunes, Luís Osório, Manuel Falcão, Eduardo Cintra Torres, Nuno Rogeiro, Pedro Brandão Rodrigues e José Manuel Azeredo Lopes. Nuno Morais Sarmento falava na abertura da interpelação do Bloco de Esquerda sobre a RTP e a política de audiovisual, debate que se atrasou por mais de uma hora, primeiro porque os bloquistas se recusaram a iniciar a discussão sem a presença do primeiro-ministro, Durão Barroso, depois devido a uma avaria no sistema de som do Parlamento. Nuno Morais Sarmento falava na abertura da interpelação do Bloco de Esquerda sobre a RTP e a política de audiovisual, debate que se atrasou por mais de uma hora, primeiro porque os bloquistas se recusaram a iniciar a discussão sem a presença do primeiro-ministro, Durão Barroso, depois devido a uma avaria no sistema de som do Parlamento. Numa primeira reacção aos nomes que integram a comissão, o líder parlamentar do PS, António Costa, lamentou a existência «de poucos independentes nessa comissão». Numa primeira reacção aos nomes que integram a comissão, o líder parlamentar do PS, António Costa, lamentou a existência «de poucos independentes nessa comissão». «Para mais, essa comissão já pouco terá para fazer, porque o ministro da Presidência primeiro decidiu e só depois nomeou pessoas para pensar» no futuro do serviço público de televisão, sustentou António Costa. «Para mais, essa comissão já pouco terá para fazer, porque o ministro da Presidência primeiro decidiu e só depois nomeou pessoas para pensar» no futuro do serviço público de televisão, sustentou António Costa. 18:10 29 Maio 2002
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41 a 43 de 43 serendipidade 19:25 29 Maio 2002 a independência da comissão independente
Interessante foi sendo a reacção do ministro, ao longo do debate, à medida que ía sendo interpelado pela oposição. Para o ministro, a alternativa a ter na comissão pessoas com independência era ter mentecaptos (sic)e, também, o Luís Fazenda do BE, e mesmo depois de repetidas intervenções pondo em causa os nomes indicados o ministro não desarmou. Pelos vistos, quem tem opinião formada e que seja contrário ao governo, ou não conta ou é mentecapto...
Até podem estar de boa fé, até podem não estar a querer favorecer outros interesses, até...
Não me conseguiu convencer.
RAN TAN PLAN 19:01 29 Maio 2002 É o que tenho dito: não são um governo, são uns cómicos!
Esta comissão tem à cabeça a presidente de uma coisa que tem Cultura no nome para lhe dar uma cheiro de pretensa seriedade.
Além da evidência de que a esmagadora maioria tem conhecidas opiniões contra a existência do serviço público, verifica-se que alguns dos membros são conhecidos oportunistas.
Questionável é, também, a autoridade profissional da maioria para integrar uma comissão com o objectivo desta.
Cáceres Monteiro e José Manuel Fernandes, por exemplo, são dois monumentais bluffs jornalísticos, sem idoneidade moral para opinarem sobre o que quer que seja.
O Direito duvida dos testemunhos e dos juizos das «partes interessadas». Ora, o que não falta nesta comissão são «partes interessadas» --- «interessadas» na concorrência, ou contra a RTP, ou ambas as coisas em simultâneo.
Miguel Sousa Tavares, por exemplo, está ressabiado com a RTP e isso não é novidade para ninguém. Agora prepara o ajuste de contas. Além de ser pago pela TVI, claro.
E deixem-me rir com a nomeação de um crápula como João David Nunes, cuja carreira chamada «profissional» tem sido marcada exclusivamente pela incompetência e pela falta de escrúpulos. Além de ter afundado deliberadamente a Rádio Comercial para a estação ser vendida mais barata a um grupo em que participava, João David Nunes foi um dos que «saqueou» a RTP, quando esteve à frente da RTComercial, a concessária da publicidade da Televisão do Estado.
Outros andaram muito tempo a comer à custa do serviço público de Televisão e não gostaram que lhes tirassem a gamela, como é o caso do Nuno Rogeiro e do Azeredo Lopes.
Uma auditoria a esta pseudo-comissão seria uma autêntica operação de desinfestação.
Agora numa coisa estou de acordo: muitos destes sujeitos são peritos em «comissões». Oscar Alho 18:27 29 Maio 2002 Mais independente era impossível, não era?!
Os nomes:
Helena Vaz da Silva - A favor do fim da RTP;
Maria José Nogueira Pinto - Do CDS/PP, não é necessário dizer mais;
Miguel Sousa Tavares - Funcionário da MediaCapital;
José Manuel Fernandes - Contra a RTP, e director de um jornal que NUNCA deu lucro;
Carlos Cáceres Monteiro - Funcionário da Impresa de Bolsanamão;
José Fonseca e Costa - ???;
João David Nunes - Funcionário da MediaCapital;
Luís Osório - Isento;
Manuel Falcão - ???
Eduardo Cintra Torres - Contra a existência da RTP;
Nuno Rogeiro - Contra a RTP;
Pedro Brandão Rodrigues - ???;
José Manuel Azeredo Lopes - Contra a RTP.
Que insenção...
Porque a comissão não foi eleita pelo parlamento como a da co-inceneração? Porquê?!!
Porque não foram buscar pessoas da àrea da cultura?
Assim, este governo de M.e.r.d.a. evitou um problema... não terá que mudar a lei, porque a resposta será aquela que querem ouvir.
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Oposição contesta independência
Nuno Morais Sarmento anunciou hoje, no Parlamento, que o Governo nomeou «uma comissão independente» que terá como tarefa propor um novo modelo de serviço público de televisão e que será liderada pela ex-eurodeputada do PSD Helena Vaz da Silva. Toda a oposição contesta a independência desta comissão, alegando os deputados do PS, Manuel Maria Carrilho, e do PCP, António Filipe, que todos os membros da comissão «já tomaram posição pública contra o serviço público de televisão». O ministro da Presidência referiu que a comissão independente será chefiada pela actual presidente do Centro Nacional de Cultura e ex-eurodeputada do PSD, Helena Vaz da Silva, tendo como membros Maria José Nogueira Pinto, Miguel Sousa Tavares, José Manuel Fernandes, Cáceres Monteiro, José Fonseca e Costa, João David Nunes, Luís Osório, Manuel Falcão, Eduardo Cintra Torres, Nuno Rogeiro, Pedro Brandão Rodrigues e José Manuel Azeredo Lopes. O ministro da Presidência referiu que a comissão independente será chefiada pela actual presidente do Centro Nacional de Cultura e ex-eurodeputada do PSD, Helena Vaz da Silva, tendo como membros Maria José Nogueira Pinto, Miguel Sousa Tavares, José Manuel Fernandes, Cáceres Monteiro, José Fonseca e Costa, João David Nunes, Luís Osório, Manuel Falcão, Eduardo Cintra Torres, Nuno Rogeiro, Pedro Brandão Rodrigues e José Manuel Azeredo Lopes. Nuno Morais Sarmento falava na abertura da interpelação do Bloco de Esquerda sobre a RTP e a política de audiovisual, debate que se atrasou por mais de uma hora, primeiro porque os bloquistas se recusaram a iniciar a discussão sem a presença do primeiro-ministro, Durão Barroso, depois devido a uma avaria no sistema de som do Parlamento. Nuno Morais Sarmento falava na abertura da interpelação do Bloco de Esquerda sobre a RTP e a política de audiovisual, debate que se atrasou por mais de uma hora, primeiro porque os bloquistas se recusaram a iniciar a discussão sem a presença do primeiro-ministro, Durão Barroso, depois devido a uma avaria no sistema de som do Parlamento. Numa primeira reacção aos nomes que integram a comissão, o líder parlamentar do PS, António Costa, lamentou a existência «de poucos independentes nessa comissão». Numa primeira reacção aos nomes que integram a comissão, o líder parlamentar do PS, António Costa, lamentou a existência «de poucos independentes nessa comissão». «Para mais, essa comissão já pouco terá para fazer, porque o ministro da Presidência primeiro decidiu e só depois nomeou pessoas para pensar» no futuro do serviço público de televisão, sustentou António Costa. «Para mais, essa comissão já pouco terá para fazer, porque o ministro da Presidência primeiro decidiu e só depois nomeou pessoas para pensar» no futuro do serviço público de televisão, sustentou António Costa. 18:10 29 Maio 2002
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41 a 43 de 43 serendipidade 19:25 29 Maio 2002 a independência da comissão independente
Interessante foi sendo a reacção do ministro, ao longo do debate, à medida que ía sendo interpelado pela oposição. Para o ministro, a alternativa a ter na comissão pessoas com independência era ter mentecaptos (sic)e, também, o Luís Fazenda do BE, e mesmo depois de repetidas intervenções pondo em causa os nomes indicados o ministro não desarmou. Pelos vistos, quem tem opinião formada e que seja contrário ao governo, ou não conta ou é mentecapto...
Até podem estar de boa fé, até podem não estar a querer favorecer outros interesses, até...
Não me conseguiu convencer.
RAN TAN PLAN 19:01 29 Maio 2002 É o que tenho dito: não são um governo, são uns cómicos!
Esta comissão tem à cabeça a presidente de uma coisa que tem Cultura no nome para lhe dar uma cheiro de pretensa seriedade.
Além da evidência de que a esmagadora maioria tem conhecidas opiniões contra a existência do serviço público, verifica-se que alguns dos membros são conhecidos oportunistas.
Questionável é, também, a autoridade profissional da maioria para integrar uma comissão com o objectivo desta.
Cáceres Monteiro e José Manuel Fernandes, por exemplo, são dois monumentais bluffs jornalísticos, sem idoneidade moral para opinarem sobre o que quer que seja.
O Direito duvida dos testemunhos e dos juizos das «partes interessadas». Ora, o que não falta nesta comissão são «partes interessadas» --- «interessadas» na concorrência, ou contra a RTP, ou ambas as coisas em simultâneo.
Miguel Sousa Tavares, por exemplo, está ressabiado com a RTP e isso não é novidade para ninguém. Agora prepara o ajuste de contas. Além de ser pago pela TVI, claro.
E deixem-me rir com a nomeação de um crápula como João David Nunes, cuja carreira chamada «profissional» tem sido marcada exclusivamente pela incompetência e pela falta de escrúpulos. Além de ter afundado deliberadamente a Rádio Comercial para a estação ser vendida mais barata a um grupo em que participava, João David Nunes foi um dos que «saqueou» a RTP, quando esteve à frente da RTComercial, a concessária da publicidade da Televisão do Estado.
Outros andaram muito tempo a comer à custa do serviço público de Televisão e não gostaram que lhes tirassem a gamela, como é o caso do Nuno Rogeiro e do Azeredo Lopes.
Uma auditoria a esta pseudo-comissão seria uma autêntica operação de desinfestação.
Agora numa coisa estou de acordo: muitos destes sujeitos são peritos em «comissões». Oscar Alho 18:27 29 Maio 2002 Mais independente era impossível, não era?!
Os nomes:
Helena Vaz da Silva - A favor do fim da RTP;
Maria José Nogueira Pinto - Do CDS/PP, não é necessário dizer mais;
Miguel Sousa Tavares - Funcionário da MediaCapital;
José Manuel Fernandes - Contra a RTP, e director de um jornal que NUNCA deu lucro;
Carlos Cáceres Monteiro - Funcionário da Impresa de Bolsanamão;
José Fonseca e Costa - ???;
João David Nunes - Funcionário da MediaCapital;
Luís Osório - Isento;
Manuel Falcão - ???
Eduardo Cintra Torres - Contra a existência da RTP;
Nuno Rogeiro - Contra a RTP;
Pedro Brandão Rodrigues - ???;
José Manuel Azeredo Lopes - Contra a RTP.
Que insenção...
Porque a comissão não foi eleita pelo parlamento como a da co-inceneração? Porquê?!!
Porque não foram buscar pessoas da àrea da cultura?
Assim, este governo de M.e.r.d.a. evitou um problema... não terá que mudar a lei, porque a resposta será aquela que querem ouvir.
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