XV Governo Constitucional

23-06-2002
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Ministra da Justiça

Maria Celeste Lopes Cardona

Notabilizou-se na discussão do Orçamento e de assuntos fiscais, mas é na Justiça que Maria Celeste Lopes Cardona, 50 anos, dará o seu contributo para o XV governo constitucional liderado por Durão Barroso.

Advogada especializada em Direito Fiscal, licenciada pela Faculdade de Direito de Lisboa, Celeste Cardona tem sido o rosto e a voz do partido de Paulo Portas no processo de discussão e votação parlamentar do Orçamento de Estado e de assuntos relacionados com a fiscalidade.

A sua reconhecida competência e combatividade acabaram por transformá-la num dos membros mais importantes do "núcleo duro" que acompanhou Paulo Portas quase desde a primeira hora, na sua caminhada rumo ao poder.

Mas foi pela mão de Lucas Pires que Celeste Cardona, casada com o eurodeputado popular Luís Queiró, entrou para o então CDS, passando nessa altura a fazer parte do círculo restrito do ex-líder dos democrata-cristãos.

Mais tarde, integra a Comissão Política e assiste ao despontar de Manuel Monteiro, com quem aprofunda relações nas legislativas de 1991 e de quem acaba por se tornar fiel.

Está com ele no congresso do Altis, contra Basílio Horta, e integra sucessivamente a Comissão Directiva do partido, o Conselho Nacional e a Comissão Política, tendo presidido mais tarde à distrital de Lisboa.

A relações com Manuel Monteiro acabariam por esfriar quando o ex- líder popular apoiou de forma discreta a candidatura de Jorge Ferreira à distrital de Lisboa do partido, facto que mereceu duras críticas de Celeste Cardona.

Terminada a contenda eleitoral, a dirigente popular rumou em 1997 a Estrasburgo, para o Parlamento Europeu.

De regresso a Lisboa e reconciliada com Manuel Monteiro, Celeste Cardona assume de novo protagonismo no interior do partido e associa- se a Maria José Nogueira Pinto, que levou para o CDS-PP.

Em 1999, Celeste Cardona aparece ao lado de Paulo Portas, que elogia pelo facto de ter promovido a reconciliação no partido e a quem se mantém fiel até hoje. Uma fidelidade recompensada agora com um lugar de destaque no governo de coligação.

Lusa

Ministra da Justiça

Maria Celeste Lopes Cardona

Notabilizou-se na discussão do Orçamento e de assuntos fiscais, mas é na Justiça que Maria Celeste Lopes Cardona, 50 anos, dará o seu contributo para o XV governo constitucional liderado por Durão Barroso.

Advogada especializada em Direito Fiscal, licenciada pela Faculdade de Direito de Lisboa, Celeste Cardona tem sido o rosto e a voz do partido de Paulo Portas no processo de discussão e votação parlamentar do Orçamento de Estado e de assuntos relacionados com a fiscalidade.

A sua reconhecida competência e combatividade acabaram por transformá-la num dos membros mais importantes do "núcleo duro" que acompanhou Paulo Portas quase desde a primeira hora, na sua caminhada rumo ao poder.

Mas foi pela mão de Lucas Pires que Celeste Cardona, casada com o eurodeputado popular Luís Queiró, entrou para o então CDS, passando nessa altura a fazer parte do círculo restrito do ex-líder dos democrata-cristãos.

Mais tarde, integra a Comissão Política e assiste ao despontar de Manuel Monteiro, com quem aprofunda relações nas legislativas de 1991 e de quem acaba por se tornar fiel.

Está com ele no congresso do Altis, contra Basílio Horta, e integra sucessivamente a Comissão Directiva do partido, o Conselho Nacional e a Comissão Política, tendo presidido mais tarde à distrital de Lisboa.

A relações com Manuel Monteiro acabariam por esfriar quando o ex- líder popular apoiou de forma discreta a candidatura de Jorge Ferreira à distrital de Lisboa do partido, facto que mereceu duras críticas de Celeste Cardona.

Terminada a contenda eleitoral, a dirigente popular rumou em 1997 a Estrasburgo, para o Parlamento Europeu.

De regresso a Lisboa e reconciliada com Manuel Monteiro, Celeste Cardona assume de novo protagonismo no interior do partido e associa- se a Maria José Nogueira Pinto, que levou para o CDS-PP.

Em 1999, Celeste Cardona aparece ao lado de Paulo Portas, que elogia pelo facto de ter promovido a reconciliação no partido e a quem se mantém fiel até hoje. Uma fidelidade recompensada agora com um lugar de destaque no governo de coligação.

Lusa

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