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20-10-2002
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«Caso Camarate»

Tese de atentado sai reforçada na AR

A tese de atentado no «caso de Camarate» sai reforçada com os dados, entretanto apurados, sobre as circunstâncias da morte de Sá Carneiro e Amaro da Costa, sustentou, na Assembleia da República, o ex-inspector da Polícia Judiciária (PJ), Paulo Bernardino, o segundo responsável pela investigação policial deste «caso» reaberto no Parlamento. Bernardino admitiu que, com os dados entretanto apurados, a tese «ganharia nova força». A nova comissão de inquérito da Assembleia da República que apura as circunstâncias em que ocorreu, a 4 de Dezembro de 1980, a queda do avião onde viajavam os então primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro e ministro da Defesa, Amaro da Costa, ouviu o ex-inspector da PJ que sucedeu a Pedro Amaral, o primeiro a coordenar a investigação dos factos. Um afastamento que Bernardino diz ter sido resultado de um «despacho administrativo normal» que «não suscitou qualquer questão». A nova comissão de inquérito da Assembleia da República que apura as circunstâncias em que ocorreu, a 4 de Dezembro de 1980, a queda do avião onde viajavam os então primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro e ministro da Defesa, Amaro da Costa, ouviu o ex-inspector da PJ que sucedeu a Pedro Amaral, o primeiro a coordenar a investigação dos factos. Um afastamento que Bernardino diz ter sido resultado de um «despacho administrativo normal» que «não suscitou qualquer questão». Paulo Bernardino não conteplou, no relatório que na altura elaborou, a tese de atentado, tese que era admitida pelo seu antecessor, e esclareceu que o abandono daquela tese se deveu exclusivamente à «evolução da própria investigação» e às «evidências que iam surgindo». O ex-inspector explicou que «as opções e as decisões variam consoante as circunstâncias da própria investigação» e que «a investigação é que se encaminha a ela própria à medida que vai acontecendo». Paulo Bernardino não conteplou, no relatório que na altura elaborou, a tese de atentado, tese que era admitida pelo seu antecessor, e esclareceu que o abandono daquela tese se deveu exclusivamente à «evolução da própria investigação» e às «evidências que iam surgindo». O ex-inspector explicou que «as opções e as decisões variam consoante as circunstâncias da própria investigação» e que «a investigação é que se encaminha a ela própria à medida que vai acontecendo». Bernardino afirmou estar de «consciência tranquila» e justifica: «Foi-se até onde se podia ir (...) foram esgotados todos os meios da polícia.» O ex-inspector da PJ negou que tivesse havido, na altura, qualquer ingerência externa no curso das investigações garantindo aos deputados que foram conduzidas por si «com o maior rigor e isenção, tendo em conta a falência humana». Bernardino afirmou estar de «consciência tranquila» e justifica: «Foi-se até onde se podia ir (...) foram esgotados todos os meios da polícia.» O ex-inspector da PJ negou que tivesse havido, na altura, qualquer ingerência externa no curso das investigações garantindo aos deputados que foram conduzidas por si «com o maior rigor e isenção, tendo em conta a falência humana». Questionado pela deputada social-democrata Aurora Vieira sobre as razões para eliminar a tese de homicídio e, pelo deputado Nuno Melo, bem como por Augusto Cid, representante das famílias das vítimas, sobre alegadas omissões da investigação conduzidas por si, nomeadamente a existência de «um rasto de 550 metros» de destroços do avião acidentado e da pouca importância dada a alguns testemunhos e à inexistência de testes laboratoriais a peças do avião, onde mais tarde se vieram a detectar vestígios de explosivos, Paulo Bernardino remeteu para as conclusões do relatório, concluindo: «Nada mais tenho a acrescentar». Questionado pela deputada social-democrata Aurora Vieira sobre as razões para eliminar a tese de homicídio e, pelo deputado Nuno Melo, bem como por Augusto Cid, representante das famílias das vítimas, sobre alegadas omissões da investigação conduzidas por si, nomeadamente a existência de «um rasto de 550 metros» de destroços do avião acidentado e da pouca importância dada a alguns testemunhos e à inexistência de testes laboratoriais a peças do avião, onde mais tarde se vieram a detectar vestígios de explosivos, Paulo Bernardino remeteu para as conclusões do relatório, concluindo: «Nada mais tenho a acrescentar». 16:53 4 Outubro 2002

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Comentários

1 a 20 de 21 lapela 17:16 5 Outubro 2002 amazon

Não era a primeira vez que a mãe dos príncipes de Inglaterra era degolada, sabe. Era fácil pensar nisso. Amazon 16:34 5 Outubro 2002 para lapela

então tenha cuidado com o que deseja. lapela 16:20 5 Outubro 2002 amazon

Dois dias antes da morte da Diana, eu pensei, é agora ou nunca. zippiz 23:44 4 Outubro 2002 porquespinho :

essa teoria também se aplica ao caso - juridicamente em tudo identico a Camarate - do padre Max . Certo ?

Amazon 23:39 4 Outubro 2002 casos míticos

Julgo que na altura muitos se interrogaram e acreditaram na tese de atentado.Inclusive eu , que ainda acredito.Ao fim deste tempo não creio que alguém venha a ser punido e a historia já está a ser contada quase como se de um filme se tratasse.Já foi transformada num episódio mitológico do passado nacional.

O mesmo sucede noutros locais do mundo-JFK , Marilyn Monroe , Diana de Gales...não é exclusivo nosso. porquespinho 22:33 4 Outubro 2002 zippiz

A arte de misturar alhos com bugalhos.

Na altura ninguém viu porque não quis. Uns por ficarem mais aliviados por não ver e outros por não quererem ver.

Talvez tivesse sido melhor assim. Se na altura se tivesse enveredado pelahipotese do atentado o país teria entrado em polvorosa.

Passados alguns anos, a atitude destas entidades foi sempre a de negar até às ultimas consequências a tese do atentado.

Porquê? paidofilho 21:53 4 Outubro 2002 Palitinho

Não senhor, não enviei mail algum.

Provavelmente, algum engraçadinho o fez, o senhor sabe que é fácil utilizar o nome dos outros.

Grato pela informação. zippiz 21:40 4 Outubro 2002 as incoerências de certa fauna ...

...os mesmos , ou quase os mesmos , que não esquecem nenhum adjectivo para caracterizar negativamente a actividade da PJ e fundamentalmente do Ministério Público no que ao processo Camarate diz respeito , acham que as mesmíssimas entidades são inatacáveis no processo Moderna/Portas , só porque tranformaram PPortas em ...testemunha e não o sentaram no banco dos réus porquespinho 20:25 4 Outubro 2002 Várias vezes citado como estando ligado ao atentado de Camarate está um saco azul do Ministério da defesa conhecido como fundo de defesa do ultramar.

Diz-se que este fundo teria servido para financiar o tráfico de armas que AAC estava a investigar e que teria sido a causa da sua morte.

Porquê que este fundo ainda não foi investigado?

porquespinho 20:25 4 Outubro 2002 Há mesmo quem seja muito hipocríta.

acard 20:18 4 Outubro 2002 Até quando?

Em 4 de Dezembro de 1980 ,o 1º ministro ,de então, acompanhado pela sua companheira, pelo ministro da defesa e mais pessoas, apressadamente ,no inicio de uma viagem para o Porto a fim de fazerem campanha a favor do seu candidato a PR e contra o então presidente,a avioneta despenhou-se ,pouco após levantar voo. Morreram todos os ocupantes. Começaram ,desde logo, as invertigações e ,dois ou tês meses depois, é tornado público um relatório do acidente, levado a cabo pela Polícia Judiciária, e outras polícias, além de peritos da construtora da aeronave, e em que é afirmado NÃO TEREM SIDO DETECTADOS INDÍCIOS DE TER HAVIDO SABOTAGEM.

Até hoje nunca foram encontradas provas de que se tratou de um crime.Todavia, por se tratar do 1º ministro e de um ministro ,houve ,desde o início, pessoas que sempre sustentaram ter-se tratado de um acto criminoso.E, até hoje, já com muitas comissões parlamentares de inquério, mantem-se a polémica, aparecendo sempre alguém que diz terem surgido provas no sentido da sabotagem.Já se passaram 22 anos(!) e todos os anos vem ao de cima esta questão.

Até quando? Se nunca surgiram provas não será de aceitar o relatório da PJ,no início de 1981,e encerrar o assunto de vez? Para quê alimentar todos os anos esta polémica,principalmente por ocasião do 4 de Dezembro?!... marya 19:31 4 Outubro 2002 carvalho Negro -PARABENS parabens parabens parabens parabens - até que enfim se fez luz nessa arida cabeçorra !!um comentário de geit!!quem diria!?!?!?!?!?o pior é quando alguem lhe disser que o "empresário/patrão" alvo da revolta é alguem militante/contribuinte do PSD... Palitinho 19:28 4 Outubro 2002 Diogo Sotto Mai

Em algumas coisas dou-lhe razão, seria interessante descobrir os mentores e julgá-los só que cheira-me que isso é das tais coisas que só um dia quando formos todos velhinhos ou talvez só a próxima geração é que saberá a verdade, não me pergunte porquê, mas cheira-me ! :) Palitinho 19:24 4 Outubro 2002 Paidofilho

Recebi um mail como se tivesse sido enviado por si! Foi o senhor que enviou ? É assim, eu apago todos os mails que recebo e quando quero enviar um mail a alguém, faço-o directamente de outra conta, pelo que se de facto me quiser enviar algum email, diga, que eu envio-lhe primeiro uma conta para onde poderá mandar, ok? :) paidofilho 18:27 4 Outubro 2002 O Augusto Cid já afirmou isto há anos!

Pois, as pessoas tendem a esquecer-se.

O Augusto Cid, sei-o de fonte segura, andou muito tempo de mota para poder fugir de quem o perseguia, dado ter afirmado que foi atentado e não acidente.

É triste só agora se concluir que foi um crime - contra o então ministro da defesa Adelino Amaro da Costa - o pobre do Sá Carneiro levou por tabela.

Que havia lobbies da defesa - e na altura muito se falou desta faceta - parece que ñunca existiram dúvidas.

O que resta esclarecer é quem beneficiou deste crime.

Não compreendo como ainda existe gente que na ânsia de relevar o PS desta história triste e suja, afirme o que o sr.diogo diz hoje. É triste... carvalho Negro 18:15 4 Outubro 2002 "

Uma explosão de origem criminosa danificou esta madrugada uma vivenda em fase final de construção na povoação de Balcarro, próximo de Açoteias, concelho de Albufeira, disse à Lusa fonte da GNR local.

A vivenda, de dois pisos, encontrava-se armadilhada com rastilho, pelo que tudo leva a crer que se tratou de uma acção premeditada, embora não tenha sido adiantado que tipo de explosivo foi utilizado.

Fonte da Polícia Judiciária admitiu entretanto que as autoridades não põem de parte a hipótese de se tratar de uma acção de represália por parte de trabalhadores da obra, imigrantes do Leste europeu, que tinham seis a sete meses de salários em atraso.

A explosão, que ocorreu por volta da meia-noite, danificou parcialmente a casa, destruindo «sobretudo portas e janelas», disse a fonte da GNR. "

P.s. Parece que os imigrantes de leste, ao contrário de outros, não apreciam muito serem explorados pelos nossos competentes e espertos "empresários".

Tokarev 18:11 4 Outubro 2002 para os mais esquecidos

FSC era Presidente do PPD, AAC era vice-presidente do CDS. Ambos os partidos foram prejudicados com o seu assassínio. re-tombola 17:52 4 Outubro 2002 Nada mais tenho a acrescentar

Pois não deve ter.

Parece aquela frase usual há 29 anos, "A Bem da Nação", com que todos os "funcionários" rematavam os maiores disparates por si cometidos.

Pelo menos os americanos nisto são muito mais eficientes: evocam a 5ª Emenda e pronto. Diogo Sotto Mai 17:51 4 Outubro 2002 Acusem com coragem ou calem-se

É sabido que Li Rodrigues mais uns tantos, cujos nomes são conhecidos, e que teriam estado em volta do Cessna naquela tarde poderão ser os autores do atentado.

Acusem-nos e levem-nos a tribunal, se é que isso ainda é possível.

Todas as pessoas que estiveram em volta do avião no dia do atentado e nos dias anteriores são conhecidas e foram ouvidas. Ninguém colocou uma bomba por artes mágicas. Logo foi uma dessas pessoas conhecidas da polícia, dos tribunais, dos governos, dos deputados e dos jornalistas.

Porque não tiveram a CORAGEM DE AS ACUSAR e LEVAR A TRIBUNAL?

Resposta. Essas pessoas foram em grande parte segurança do CDS, algumas terão feito parte da rede bombistada DIREITA. Outras pessoas eram os mecânicos habituais dos pequenos aviões da marca Cessna e o pessoal do serviço habitual do aeroporto.

Ninguém teve a CORAGEM de os acusar. Ninguém tinha PROVAS SUFICIENTES contra essas pessoas.

A família de Sá Carneiro e o seu advogado em particular sabia os nomes de todas as pessoas que estiveram em contacto com o avião. Porque razão a família e o advogado nada fizeram?

As pessoas não eram importantes e nenhuma delas pareciam proporcionar alguns dividendos políticos se fossem julgadas e condenadas, a não ser que dessem a conhecer os nomes dos mandantes do crime.

Ninguém teve a coragem de listar os nomes dos possíveis mandantes, eventualmente ligados com as pessoas que estiveram em torno do avião.

É pouco provável que alguém tivesse sido telecomandado por telepatia.

Mesmo assim, ninguém teve a coragem de citar a lista dos possíveis mandantes do crime.

Agora, sempre que interessa ao PSD/CDS vem o assunto a lume, mas todos sabem que o crime prescreveu, o que torna os dois partidos PSD e CDS altamente hipócritas ou sabedores que o crime partiu do seu interior. Tokarev 17:25 4 Outubro 2002 Claro que foi um assassínio

e devem pedir-se contas aos que sairam beneficiados da situação resultante. seguintes >

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«Caso Camarate»

Tese de atentado sai reforçada na AR

A tese de atentado no «caso de Camarate» sai reforçada com os dados, entretanto apurados, sobre as circunstâncias da morte de Sá Carneiro e Amaro da Costa, sustentou, na Assembleia da República, o ex-inspector da Polícia Judiciária (PJ), Paulo Bernardino, o segundo responsável pela investigação policial deste «caso» reaberto no Parlamento. Bernardino admitiu que, com os dados entretanto apurados, a tese «ganharia nova força». A nova comissão de inquérito da Assembleia da República que apura as circunstâncias em que ocorreu, a 4 de Dezembro de 1980, a queda do avião onde viajavam os então primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro e ministro da Defesa, Amaro da Costa, ouviu o ex-inspector da PJ que sucedeu a Pedro Amaral, o primeiro a coordenar a investigação dos factos. Um afastamento que Bernardino diz ter sido resultado de um «despacho administrativo normal» que «não suscitou qualquer questão». A nova comissão de inquérito da Assembleia da República que apura as circunstâncias em que ocorreu, a 4 de Dezembro de 1980, a queda do avião onde viajavam os então primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro e ministro da Defesa, Amaro da Costa, ouviu o ex-inspector da PJ que sucedeu a Pedro Amaral, o primeiro a coordenar a investigação dos factos. Um afastamento que Bernardino diz ter sido resultado de um «despacho administrativo normal» que «não suscitou qualquer questão». Paulo Bernardino não conteplou, no relatório que na altura elaborou, a tese de atentado, tese que era admitida pelo seu antecessor, e esclareceu que o abandono daquela tese se deveu exclusivamente à «evolução da própria investigação» e às «evidências que iam surgindo». O ex-inspector explicou que «as opções e as decisões variam consoante as circunstâncias da própria investigação» e que «a investigação é que se encaminha a ela própria à medida que vai acontecendo». Paulo Bernardino não conteplou, no relatório que na altura elaborou, a tese de atentado, tese que era admitida pelo seu antecessor, e esclareceu que o abandono daquela tese se deveu exclusivamente à «evolução da própria investigação» e às «evidências que iam surgindo». O ex-inspector explicou que «as opções e as decisões variam consoante as circunstâncias da própria investigação» e que «a investigação é que se encaminha a ela própria à medida que vai acontecendo». Bernardino afirmou estar de «consciência tranquila» e justifica: «Foi-se até onde se podia ir (...) foram esgotados todos os meios da polícia.» O ex-inspector da PJ negou que tivesse havido, na altura, qualquer ingerência externa no curso das investigações garantindo aos deputados que foram conduzidas por si «com o maior rigor e isenção, tendo em conta a falência humana». Bernardino afirmou estar de «consciência tranquila» e justifica: «Foi-se até onde se podia ir (...) foram esgotados todos os meios da polícia.» O ex-inspector da PJ negou que tivesse havido, na altura, qualquer ingerência externa no curso das investigações garantindo aos deputados que foram conduzidas por si «com o maior rigor e isenção, tendo em conta a falência humana». Questionado pela deputada social-democrata Aurora Vieira sobre as razões para eliminar a tese de homicídio e, pelo deputado Nuno Melo, bem como por Augusto Cid, representante das famílias das vítimas, sobre alegadas omissões da investigação conduzidas por si, nomeadamente a existência de «um rasto de 550 metros» de destroços do avião acidentado e da pouca importância dada a alguns testemunhos e à inexistência de testes laboratoriais a peças do avião, onde mais tarde se vieram a detectar vestígios de explosivos, Paulo Bernardino remeteu para as conclusões do relatório, concluindo: «Nada mais tenho a acrescentar». Questionado pela deputada social-democrata Aurora Vieira sobre as razões para eliminar a tese de homicídio e, pelo deputado Nuno Melo, bem como por Augusto Cid, representante das famílias das vítimas, sobre alegadas omissões da investigação conduzidas por si, nomeadamente a existência de «um rasto de 550 metros» de destroços do avião acidentado e da pouca importância dada a alguns testemunhos e à inexistência de testes laboratoriais a peças do avião, onde mais tarde se vieram a detectar vestígios de explosivos, Paulo Bernardino remeteu para as conclusões do relatório, concluindo: «Nada mais tenho a acrescentar». 16:53 4 Outubro 2002

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Comentários

1 a 20 de 21 lapela 17:16 5 Outubro 2002 amazon

Não era a primeira vez que a mãe dos príncipes de Inglaterra era degolada, sabe. Era fácil pensar nisso. Amazon 16:34 5 Outubro 2002 para lapela

então tenha cuidado com o que deseja. lapela 16:20 5 Outubro 2002 amazon

Dois dias antes da morte da Diana, eu pensei, é agora ou nunca. zippiz 23:44 4 Outubro 2002 porquespinho :

essa teoria também se aplica ao caso - juridicamente em tudo identico a Camarate - do padre Max . Certo ?

Amazon 23:39 4 Outubro 2002 casos míticos

Julgo que na altura muitos se interrogaram e acreditaram na tese de atentado.Inclusive eu , que ainda acredito.Ao fim deste tempo não creio que alguém venha a ser punido e a historia já está a ser contada quase como se de um filme se tratasse.Já foi transformada num episódio mitológico do passado nacional.

O mesmo sucede noutros locais do mundo-JFK , Marilyn Monroe , Diana de Gales...não é exclusivo nosso. porquespinho 22:33 4 Outubro 2002 zippiz

A arte de misturar alhos com bugalhos.

Na altura ninguém viu porque não quis. Uns por ficarem mais aliviados por não ver e outros por não quererem ver.

Talvez tivesse sido melhor assim. Se na altura se tivesse enveredado pelahipotese do atentado o país teria entrado em polvorosa.

Passados alguns anos, a atitude destas entidades foi sempre a de negar até às ultimas consequências a tese do atentado.

Porquê? paidofilho 21:53 4 Outubro 2002 Palitinho

Não senhor, não enviei mail algum.

Provavelmente, algum engraçadinho o fez, o senhor sabe que é fácil utilizar o nome dos outros.

Grato pela informação. zippiz 21:40 4 Outubro 2002 as incoerências de certa fauna ...

...os mesmos , ou quase os mesmos , que não esquecem nenhum adjectivo para caracterizar negativamente a actividade da PJ e fundamentalmente do Ministério Público no que ao processo Camarate diz respeito , acham que as mesmíssimas entidades são inatacáveis no processo Moderna/Portas , só porque tranformaram PPortas em ...testemunha e não o sentaram no banco dos réus porquespinho 20:25 4 Outubro 2002 Várias vezes citado como estando ligado ao atentado de Camarate está um saco azul do Ministério da defesa conhecido como fundo de defesa do ultramar.

Diz-se que este fundo teria servido para financiar o tráfico de armas que AAC estava a investigar e que teria sido a causa da sua morte.

Porquê que este fundo ainda não foi investigado?

porquespinho 20:25 4 Outubro 2002 Há mesmo quem seja muito hipocríta.

acard 20:18 4 Outubro 2002 Até quando?

Em 4 de Dezembro de 1980 ,o 1º ministro ,de então, acompanhado pela sua companheira, pelo ministro da defesa e mais pessoas, apressadamente ,no inicio de uma viagem para o Porto a fim de fazerem campanha a favor do seu candidato a PR e contra o então presidente,a avioneta despenhou-se ,pouco após levantar voo. Morreram todos os ocupantes. Começaram ,desde logo, as invertigações e ,dois ou tês meses depois, é tornado público um relatório do acidente, levado a cabo pela Polícia Judiciária, e outras polícias, além de peritos da construtora da aeronave, e em que é afirmado NÃO TEREM SIDO DETECTADOS INDÍCIOS DE TER HAVIDO SABOTAGEM.

Até hoje nunca foram encontradas provas de que se tratou de um crime.Todavia, por se tratar do 1º ministro e de um ministro ,houve ,desde o início, pessoas que sempre sustentaram ter-se tratado de um acto criminoso.E, até hoje, já com muitas comissões parlamentares de inquério, mantem-se a polémica, aparecendo sempre alguém que diz terem surgido provas no sentido da sabotagem.Já se passaram 22 anos(!) e todos os anos vem ao de cima esta questão.

Até quando? Se nunca surgiram provas não será de aceitar o relatório da PJ,no início de 1981,e encerrar o assunto de vez? Para quê alimentar todos os anos esta polémica,principalmente por ocasião do 4 de Dezembro?!... marya 19:31 4 Outubro 2002 carvalho Negro -PARABENS parabens parabens parabens parabens - até que enfim se fez luz nessa arida cabeçorra !!um comentário de geit!!quem diria!?!?!?!?!?o pior é quando alguem lhe disser que o "empresário/patrão" alvo da revolta é alguem militante/contribuinte do PSD... Palitinho 19:28 4 Outubro 2002 Diogo Sotto Mai

Em algumas coisas dou-lhe razão, seria interessante descobrir os mentores e julgá-los só que cheira-me que isso é das tais coisas que só um dia quando formos todos velhinhos ou talvez só a próxima geração é que saberá a verdade, não me pergunte porquê, mas cheira-me ! :) Palitinho 19:24 4 Outubro 2002 Paidofilho

Recebi um mail como se tivesse sido enviado por si! Foi o senhor que enviou ? É assim, eu apago todos os mails que recebo e quando quero enviar um mail a alguém, faço-o directamente de outra conta, pelo que se de facto me quiser enviar algum email, diga, que eu envio-lhe primeiro uma conta para onde poderá mandar, ok? :) paidofilho 18:27 4 Outubro 2002 O Augusto Cid já afirmou isto há anos!

Pois, as pessoas tendem a esquecer-se.

O Augusto Cid, sei-o de fonte segura, andou muito tempo de mota para poder fugir de quem o perseguia, dado ter afirmado que foi atentado e não acidente.

É triste só agora se concluir que foi um crime - contra o então ministro da defesa Adelino Amaro da Costa - o pobre do Sá Carneiro levou por tabela.

Que havia lobbies da defesa - e na altura muito se falou desta faceta - parece que ñunca existiram dúvidas.

O que resta esclarecer é quem beneficiou deste crime.

Não compreendo como ainda existe gente que na ânsia de relevar o PS desta história triste e suja, afirme o que o sr.diogo diz hoje. É triste... carvalho Negro 18:15 4 Outubro 2002 "

Uma explosão de origem criminosa danificou esta madrugada uma vivenda em fase final de construção na povoação de Balcarro, próximo de Açoteias, concelho de Albufeira, disse à Lusa fonte da GNR local.

A vivenda, de dois pisos, encontrava-se armadilhada com rastilho, pelo que tudo leva a crer que se tratou de uma acção premeditada, embora não tenha sido adiantado que tipo de explosivo foi utilizado.

Fonte da Polícia Judiciária admitiu entretanto que as autoridades não põem de parte a hipótese de se tratar de uma acção de represália por parte de trabalhadores da obra, imigrantes do Leste europeu, que tinham seis a sete meses de salários em atraso.

A explosão, que ocorreu por volta da meia-noite, danificou parcialmente a casa, destruindo «sobretudo portas e janelas», disse a fonte da GNR. "

P.s. Parece que os imigrantes de leste, ao contrário de outros, não apreciam muito serem explorados pelos nossos competentes e espertos "empresários".

Tokarev 18:11 4 Outubro 2002 para os mais esquecidos

FSC era Presidente do PPD, AAC era vice-presidente do CDS. Ambos os partidos foram prejudicados com o seu assassínio. re-tombola 17:52 4 Outubro 2002 Nada mais tenho a acrescentar

Pois não deve ter.

Parece aquela frase usual há 29 anos, "A Bem da Nação", com que todos os "funcionários" rematavam os maiores disparates por si cometidos.

Pelo menos os americanos nisto são muito mais eficientes: evocam a 5ª Emenda e pronto. Diogo Sotto Mai 17:51 4 Outubro 2002 Acusem com coragem ou calem-se

É sabido que Li Rodrigues mais uns tantos, cujos nomes são conhecidos, e que teriam estado em volta do Cessna naquela tarde poderão ser os autores do atentado.

Acusem-nos e levem-nos a tribunal, se é que isso ainda é possível.

Todas as pessoas que estiveram em volta do avião no dia do atentado e nos dias anteriores são conhecidas e foram ouvidas. Ninguém colocou uma bomba por artes mágicas. Logo foi uma dessas pessoas conhecidas da polícia, dos tribunais, dos governos, dos deputados e dos jornalistas.

Porque não tiveram a CORAGEM DE AS ACUSAR e LEVAR A TRIBUNAL?

Resposta. Essas pessoas foram em grande parte segurança do CDS, algumas terão feito parte da rede bombistada DIREITA. Outras pessoas eram os mecânicos habituais dos pequenos aviões da marca Cessna e o pessoal do serviço habitual do aeroporto.

Ninguém teve a CORAGEM de os acusar. Ninguém tinha PROVAS SUFICIENTES contra essas pessoas.

A família de Sá Carneiro e o seu advogado em particular sabia os nomes de todas as pessoas que estiveram em contacto com o avião. Porque razão a família e o advogado nada fizeram?

As pessoas não eram importantes e nenhuma delas pareciam proporcionar alguns dividendos políticos se fossem julgadas e condenadas, a não ser que dessem a conhecer os nomes dos mandantes do crime.

Ninguém teve a coragem de listar os nomes dos possíveis mandantes, eventualmente ligados com as pessoas que estiveram em torno do avião.

É pouco provável que alguém tivesse sido telecomandado por telepatia.

Mesmo assim, ninguém teve a coragem de citar a lista dos possíveis mandantes do crime.

Agora, sempre que interessa ao PSD/CDS vem o assunto a lume, mas todos sabem que o crime prescreveu, o que torna os dois partidos PSD e CDS altamente hipócritas ou sabedores que o crime partiu do seu interior. Tokarev 17:25 4 Outubro 2002 Claro que foi um assassínio

e devem pedir-se contas aos que sairam beneficiados da situação resultante. seguintes >

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