Grupo de reflexão sobre serviço público contra "sentença de morte da RTP2"

23-12-2002
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Grupo de Reflexão Sobre Serviço Público Contra "Sentença de Morte da RTP2"

Por SOFIA RODRIGUES

Sábado, 21 de Dezembro de 2002 O Grupo Informal de Reflexão (GIR) sobre o serviço público de televisão, criado por iniciativa da Comissão de Trabalhadores da RTP quando o actual Governo anunciou as suas intenções para a televisão do Estado, considera que a redução para metade do orçamento da actual RTP2, no momento em que for entregue à sociedade civil, é "a sentença de morte do canal". Criado à margem do Grupo de Trabalho sobre Serviço Público nomeado pelo Governo, o GIR, que incluiu personalidades como o escritor José Saramago, o ex-ministro Augusto Santos Silva e o cineasta António-Pedro Vasconcelos considera que as medidas propostas pelo Executivo "pecam claramente por falta de sustentação, de transparência e do rigor". Em relação à solução encontrada para a RTP2, conclui que a criação do chamado "canal sociedade" não representará "qualquer poupança a curto prazo", dado que o Governo não vislumbra outra saída senão "a de manter a RTP como parceiro motor, por incapacidade de resposta da sociedade civil". "Se assim for a anunciada redução do respectivo orçamento em 50 por cento é apenas a sentença de morte do canal", lê-se no documento. Para o grupo, não ficaram claras uma série de questões, nomeadamente, como e quando será feito o saneamento financeiro da actual RTP, qual o montante e a forma de financiamento dos défices de exploração da RDP e da RTP entre 2002 e 2005, e qual o custo de reestruturação das duas empresas. Apesar das dúvidas, considera que "do ponto de vista económico-financeiro, algumas das soluções apresentadas pelo Governo incluem factores positivos". O documento elogia designadamente a exploração de sinergias administrativas entre a RTP e a RDP, a alienação de activos como a editora TV Guia, o encerramento da RTC - medidas de controlo de custos que o grupo propõe num outro texto resultante de uma conferência sobre serviço público realizada em Julho deste ano e cujas conclusões foram agora reveladas. Neste relatório, o grupo defende ainda como modelo de financiamento o regresso da taxa e um orçamento plurianual para a RTP até um limite máximo de 150 milhões de euros. OUTROS TÍTULOS EM MEDIA Jardim cria instituto que controlará RTP e RDP na Madeira

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