Miguel Cadilhe Não Gosta do Que Se Está a Passar no PSD
Por H.P.
Terça-feira, 29 de Junho de 2004
Miguel Cadilhe, antigo ministro das Finanças e actual presidente da Associação Portuguesa para o Investimento, mostra-se descontente pela forma como se está a desenrolar o processo de sucessão de Durão Barroso no PSD. "Não gosto. Não gosto mesmo nada do que se está a passar no PSD. Sobre tudo o mais não comento. Preciso de conhecer mais elementos e de ver clarificada a situação. Está longe de estar clarificada. Por aquilo que se antevê, não gosto mesmo nada do que se está a passar no PSD", afirmou ontem, em declarações à TSF.
O presidente da Câmara de Tavira, Macário Correia, por sua vez, aponta fragilidades à solução de Santana Lopes. "Foi a votos quem dentro do partido? Quem perante a opinião pública conquistou o eleitorado? Foi o dr. Durão Barroso. Qualquer outra solução é uma solução que não é perfeita ainda que juridicamente possível. O que é juridicamente possível pode ser politicamente frágil por vezes", sustentou.
O presidente dos Trabalhadores Sociais-Democratas (TSD), Arménio Santos, mostrou ontem cautelas. Questionado pelo PÚBLICO, recusou pronunciar-se sobre a substituição de Durão por Santana, argumentando que os órgãos de direcção da sua estrutura têm reuniões marcadas para quinta-feira e sábado e que só depois disso e que emitirá opinião. O deputado afirmou que é preciso "ponderar melhor" e, no fim, os TSD "podem estar de acordo ou não" quanto a Santana. O PÚBLICO sabe que na direcção dos TSD existem membros que não concordam com a solução quer tem vindo a ser desenhada. Por sinal, na semana passada, houve uma reunião do conselho nacional dos TSD em que, pela primeira vez, participou o vice-presidente do PSD. Era esperada a presença do novo secretário-geral, Miguel Relvas, mas quem acabou por aparecer foi Santana. Isto, já depois do nome de Durão surgir como proto-candidato à presidência da Comissão Europeia, em cimeira do Partido Popular Europeu.
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Miguel Cadilhe Não Gosta do Que Se Está a Passar no PSD
Por H.P.
Terça-feira, 29 de Junho de 2004
Miguel Cadilhe, antigo ministro das Finanças e actual presidente da Associação Portuguesa para o Investimento, mostra-se descontente pela forma como se está a desenrolar o processo de sucessão de Durão Barroso no PSD. "Não gosto. Não gosto mesmo nada do que se está a passar no PSD. Sobre tudo o mais não comento. Preciso de conhecer mais elementos e de ver clarificada a situação. Está longe de estar clarificada. Por aquilo que se antevê, não gosto mesmo nada do que se está a passar no PSD", afirmou ontem, em declarações à TSF.
O presidente da Câmara de Tavira, Macário Correia, por sua vez, aponta fragilidades à solução de Santana Lopes. "Foi a votos quem dentro do partido? Quem perante a opinião pública conquistou o eleitorado? Foi o dr. Durão Barroso. Qualquer outra solução é uma solução que não é perfeita ainda que juridicamente possível. O que é juridicamente possível pode ser politicamente frágil por vezes", sustentou.
O presidente dos Trabalhadores Sociais-Democratas (TSD), Arménio Santos, mostrou ontem cautelas. Questionado pelo PÚBLICO, recusou pronunciar-se sobre a substituição de Durão por Santana, argumentando que os órgãos de direcção da sua estrutura têm reuniões marcadas para quinta-feira e sábado e que só depois disso e que emitirá opinião. O deputado afirmou que é preciso "ponderar melhor" e, no fim, os TSD "podem estar de acordo ou não" quanto a Santana. O PÚBLICO sabe que na direcção dos TSD existem membros que não concordam com a solução quer tem vindo a ser desenhada. Por sinal, na semana passada, houve uma reunião do conselho nacional dos TSD em que, pela primeira vez, participou o vice-presidente do PSD. Era esperada a presença do novo secretário-geral, Miguel Relvas, mas quem acabou por aparecer foi Santana. Isto, já depois do nome de Durão surgir como proto-candidato à presidência da Comissão Europeia, em cimeira do Partido Popular Europeu.