TSD propõem actualização salarial de quatro por cento

21-09-2003
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TSD Propõem Actualização Salarial de Quatro por Cento

Por C.T.

Sábado, 13 de Setembro de 2003 Os Trabalhadores Social Democratas (TSD) propõem para 2004 uma actualização dos salários de quatro por cento, tendo por base as projecções da União Europeia que indicam uma evolução de 2,5 por cento para a inflação, de 2,3 por cento para o PIB, de 2,3 por cento para a produtividade e estabilidade no emprego. Arménio Santos, secretário nacional dos TSD, admitiu que aquele valor, apesar de "equilibrado e credível", é "negociável", tendo em conta a fase delicada da economia. "Não é suficiente para repor o poder de compra perdido pelos portugueses, mas salvaguarda-o", acrescentou. A UGT apresentou, na passada semana, um valor de 4,5 por cento para negociar a revisão dos salários para 2004, ao passo que a CGTP-IN defendeu aumentos de cinco por cento. Os TSD, apesar de considerarem que o salário mínimo deve atingir 60 por cento do valor do salário médio nacional, ou 396 euros, propõem para o próximo ano uma subida para 380 euros, o que corresponde a aumentos de 6,6 por cento para o salário na agricultura, comércio, indústria e serviços e de 7,6 por cento no caso do serviço doméstico. Nas pensões de reforma, os TSD sugerem uma actualização de seis por cento (ou doze euros) na pensão mínima, de cinco por cento nas pensões inferiores ao salário mínimo e de quatro por cento nos restantes casos. No caso das pensões social e agrícola, os aumentos deverão ser superiores, de respectivamente 8,2 por cento e 6,7 por cento. Os TSD defenderam ainda os princípios da reforma da Administração Pública contidos nos três diplomas governamentais que chegam segunda-feira ao Parlamento, designadamente porque introduzem "maior responsabilização na decisão" e porque "premeiam o mérito", segundo afirmou Arménio Santos. O secretário nacional considerou "razoável" a proposta do Governo de limitar os mandatos dos directores-gerais da Administração Pública, embora recordando que "os textos [legais] não estão fechados". Admitiu, por exemplo, que o limite de doze anos a propor pelo Governo possa ser alterado durante a discussão parlamentar. OUTROS TÍTULOS EM ECONOMIA Casa do Douro com dificuldades para mobilizar agricultores

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