Bloco e PCP Querem Explicações
Sábado, 14 de Agosto de 2004 do Procurador-Geral da República Fernando Rosas, do Bloco de Esquerda (BE), exigiu ontem ao procurador-geral da República, Souto Moura, um "esclarecimento cabal" sobre as eventuais fugas de informação e violação do segredo de justiça, sob pena de "pôr em causa" a "viabilidade do cargo" que ocupa. Os bloquistas reagem assim ao conteúdo publicado ontem pelo semanário "O Independente", que transcreve excertos de alegadas conversas entre o jornalista Octávio Lopes e o ex-director da Polícia Judiciária, Adelino Salvado, e a porta-voz da Procuradoria-Geral da República, Sara Pina. Fernando Rosas disse ao PÚBLICO que o esclarecimento exigido pelos bloquistas deve ser feito "num prazo pequeno". "No caso de não se pronunciar ou de se pronunciar em termos insatisfatórios nós entendemos passar a exigir a sua demissão", disse. O BE considera que "caso se confirmem todas estas informações, estamos, sem qualquer dúvida, perante uma grave crise de regime". Num comunicado emitido ontem à tarde, o movimento reafirmou "a necessidade" de ouvir, na Comissão de Direitos, Liberdades e e Garantias, o ministro da Justiça, José Pedro Aguiar Branco, o ex-director da Polícia Judiciária, Adelino Salvado, e a ex-ministra da Justiça, Celeste Cardona. Também o PCP defende que os esclarecimentos do procurador-geral da República "são devidos". Em declarações ao PÚBLICO, o deputado António Filipe defendeu a necessidade do caso ser investigado e julgado pelas entidades competentes. O PCP exige que o ministro da Justiça, José Aguiar Branco, esteja presente na abertura do ano parlamentar, para explicar a demissão do ex-director da Polícia Judiciária. António Filipe disse que o facto do PCP comentar os conteúdos publicados não significa que concorde com tal publicação. Catarina Pereira OUTROS TÍTULOS EM DESTAQUE PSD e CDS/PP querem evitar demissão de Souto Moura
Bastonário reclama novo inquérito e lembra que "pela boca morre o peixe''
Bloco e PCP querem explicações
Santos Cabral apresentou ontem proposta ao ministro
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Bloco e PCP Querem Explicações
Sábado, 14 de Agosto de 2004 do Procurador-Geral da República Fernando Rosas, do Bloco de Esquerda (BE), exigiu ontem ao procurador-geral da República, Souto Moura, um "esclarecimento cabal" sobre as eventuais fugas de informação e violação do segredo de justiça, sob pena de "pôr em causa" a "viabilidade do cargo" que ocupa. Os bloquistas reagem assim ao conteúdo publicado ontem pelo semanário "O Independente", que transcreve excertos de alegadas conversas entre o jornalista Octávio Lopes e o ex-director da Polícia Judiciária, Adelino Salvado, e a porta-voz da Procuradoria-Geral da República, Sara Pina. Fernando Rosas disse ao PÚBLICO que o esclarecimento exigido pelos bloquistas deve ser feito "num prazo pequeno". "No caso de não se pronunciar ou de se pronunciar em termos insatisfatórios nós entendemos passar a exigir a sua demissão", disse. O BE considera que "caso se confirmem todas estas informações, estamos, sem qualquer dúvida, perante uma grave crise de regime". Num comunicado emitido ontem à tarde, o movimento reafirmou "a necessidade" de ouvir, na Comissão de Direitos, Liberdades e e Garantias, o ministro da Justiça, José Pedro Aguiar Branco, o ex-director da Polícia Judiciária, Adelino Salvado, e a ex-ministra da Justiça, Celeste Cardona. Também o PCP defende que os esclarecimentos do procurador-geral da República "são devidos". Em declarações ao PÚBLICO, o deputado António Filipe defendeu a necessidade do caso ser investigado e julgado pelas entidades competentes. O PCP exige que o ministro da Justiça, José Aguiar Branco, esteja presente na abertura do ano parlamentar, para explicar a demissão do ex-director da Polícia Judiciária. António Filipe disse que o facto do PCP comentar os conteúdos publicados não significa que concorde com tal publicação. Catarina Pereira OUTROS TÍTULOS EM DESTAQUE PSD e CDS/PP querem evitar demissão de Souto Moura
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