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08-11-2003
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Partidos reagem à demissão de Martins da Cruz

O porta-voz do PS, Vieira da Silva, exigiu mais esclarecimentos do primeiro-ministro, Durão Barroso, sobre a demissão do ministro dos Negócios Estrangeiros, Martins da Cruz, que «culmina um processo lamentável». Os comunistas consideram a demissão o «desfecho natural» para uma «situação insustentável». Para o Partido Ecologista Os Verdes, demissão do governante foi «o passo que faltava perante um escândalo nacional que enfraqueceu a imagem do Governo». Quanto ao Bloco de Esquerda (BE), insistiu na realização de um inquérito parlamentar para apurar «todas as responsabilidades». A demissão de Martins da Cruz «culmina um processo lamentável que não prestigia a democracia e muito menos a forma de governar de Durão Barroso», disse Vieira da Silva, do PS, aos jornalistas, na Assembleia da República. A demissão de Martins da Cruz «culmina um processo lamentável que não prestigia a democracia e muito menos a forma de governar de Durão Barroso», disse Vieira da Silva, do PS, aos jornalistas, na Assembleia da República. Para o PS, «está a assistir-se a uma remodelação que está a ser feita sem nenhuma orientação política» e para a qual o primeiro- ministro está a ser arrastado. Para o PS, «está a assistir-se a uma remodelação que está a ser feita sem nenhuma orientação política» e para a qual o primeiro- ministro está a ser arrastado. Vieira da Silva sustentou ainda que o primeiro-ministro deveria explicar ao país «que é que se passou». Questionado sobre se o PS irá aproveitar o debate mensal para questionar Durão Barroso sobre o assunto, Vieira da Silva disse que deve ser o primeiro-ministro a «escolher o lugar e o momento para prestar os esclarecimentos». Vieira da Silva sustentou ainda que o primeiro-ministro deveria explicar ao país «que é que se passou». Questionado sobre se o PS irá aproveitar o debate mensal para questionar Durão Barroso sobre o assunto, Vieira da Silva disse que deve ser o primeiro-ministro a «escolher o lugar e o momento para prestar os esclarecimentos». Já o deputado comunista António Filipe considerou hoje que a demissão de Martins da Cruz foi «o desfecho natural» para «uma situação insustentável». Já o deputado comunista António Filipe considerou hoje que a demissão de Martins da Cruz foi «o desfecho natural» para «uma situação insustentável». «O que está em causa é um acto de favorecimento ilegal de um ministro a um familiar de outro ministro. É um verdadeiro escândalo que tornou insustentável» a situação de Martins da Cruz, afirmou o deputado, em declarações aos jornalistas. O PCP criticou ainda a posição do primeiro-ministro, Durão Barroso, por «ter tentado desvalorizar a questão». António Filipe considerou «elucidativo que o primeiro-ministro não tenha tido mais nada a dizer a não ser que confiava nos seus ministros». «O que está em causa é um acto de favorecimento ilegal de um ministro a um familiar de outro ministro. É um verdadeiro escândalo que tornou insustentável» a situação de Martins da Cruz, afirmou o deputado, em declarações aos jornalistas. O PCP criticou ainda a posição do primeiro-ministro, Durão Barroso, por «ter tentado desvalorizar a questão». António Filipe considerou «elucidativo que o primeiro-ministro não tenha tido mais nada a dizer a não ser que confiava nos seus ministros». O Partido Ecologista Os Verdes considerou hoje que a demissão do ministro de Martins da Cruz foi «o passo que faltava perante um escândalo nacional que enfraqueceu a imagem do Governo». Em declarações à agência Lusa, a deputada de Os Verdes Isabel de Castro sublinhou que a demissão de Martins da Cruz foi «tardia» e representou «uma tentativa de travar um escândalo nacional». O Partido Ecologista Os Verdes considerou hoje que a demissão do ministro de Martins da Cruz foi «o passo que faltava perante um escândalo nacional que enfraqueceu a imagem do Governo». Em declarações à agência Lusa, a deputada de Os Verdes Isabel de Castro sublinhou que a demissão de Martins da Cruz foi «tardia» e representou «uma tentativa de travar um escândalo nacional». «É uma tentativa do Governo de ver devolvida a credibilidade. Mas este escândalo retirou-lhe credibilidade, porque tornou evidente alguma opacidade em que se move o executivo nalgumas tomadas de decisão», sublinhou a deputada ecologista. Para Os Verdes, a demissão de Martins da Cruz não encerra este caso, já que «ficaram coisas por esclarecer». «O director-geral do Ensino Superior não foi tocado e era alguém envolvido neste processo», notou Isabel da Castro. «É uma tentativa do Governo de ver devolvida a credibilidade. Mas este escândalo retirou-lhe credibilidade, porque tornou evidente alguma opacidade em que se move o executivo nalgumas tomadas de decisão», sublinhou a deputada ecologista. Para Os Verdes, a demissão de Martins da Cruz não encerra este caso, já que «ficaram coisas por esclarecer». «O director-geral do Ensino Superior não foi tocado e era alguém envolvido neste processo», notou Isabel da Castro. O deputado do Bloco de Esquerda João Teixeira Lopes defendeu hoje que esta demissão«era inevitável» e insistiu na realização de um inquérito parlamentar para apurar «todas as responsabilidades». O deputado do Bloco de Esquerda João Teixeira Lopes defendeu hoje que esta demissão«era inevitável» e insistiu na realização de um inquérito parlamentar para apurar «todas as responsabilidades». «A demissão do ministro era inevitável a partir do momento em que já não havia apenas uma cunha mas uma tentativa de alteração da lei para beneficiar a filha de um ministro», considerou. O deputado sustentou que o processo que levou à demissão do ministro da Ciência e Ensino Superior, Pedro Lynce, e, hoje, à de Martins da Cruz representa «o lado negro do aparelho de Estado». «A demissão do ministro era inevitável a partir do momento em que já não havia apenas uma cunha mas uma tentativa de alteração da lei para beneficiar a filha de um ministro», considerou. O deputado sustentou que o processo que levou à demissão do ministro da Ciência e Ensino Superior, Pedro Lynce, e, hoje, à de Martins da Cruz representa «o lado negro do aparelho de Estado». O BE vai manter a proposta apresentada segunda-feira para a realização de um inquérito parlamentar «para que todas O BE vai manter a proposta apresentada segunda-feira para a realização de um inquérito parlamentar «para que todas as responsabilidades sejam esclarecidas», incluindo a responsabilidade de Martins da Cruz, «e de todos os funcionários dos dois ministérios que terão colaborado com este esquema a todos os títulos imoral», concluiu Teixeira Lopes. as responsabilidades sejam esclarecidas», incluindo a responsabilidade de Martins da Cruz, «e de todos os funcionários dos dois ministérios que terão colaborado com este esquema a todos os títulos imoral», concluiu Teixeira Lopes. 17:30 7 Outubro 2003

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Partidos reagem à demissão de Martins da Cruz

O porta-voz do PS, Vieira da Silva, exigiu mais esclarecimentos do primeiro-ministro, Durão Barroso, sobre a demissão do ministro dos Negócios Estrangeiros, Martins da Cruz, que «culmina um processo lamentável». Os comunistas consideram a demissão o «desfecho natural» para uma «situação insustentável». Para o Partido Ecologista Os Verdes, demissão do governante foi «o passo que faltava perante um escândalo nacional que enfraqueceu a imagem do Governo». Quanto ao Bloco de Esquerda (BE), insistiu na realização de um inquérito parlamentar para apurar «todas as responsabilidades». A demissão de Martins da Cruz «culmina um processo lamentável que não prestigia a democracia e muito menos a forma de governar de Durão Barroso», disse Vieira da Silva, do PS, aos jornalistas, na Assembleia da República. A demissão de Martins da Cruz «culmina um processo lamentável que não prestigia a democracia e muito menos a forma de governar de Durão Barroso», disse Vieira da Silva, do PS, aos jornalistas, na Assembleia da República. Para o PS, «está a assistir-se a uma remodelação que está a ser feita sem nenhuma orientação política» e para a qual o primeiro- ministro está a ser arrastado. Para o PS, «está a assistir-se a uma remodelação que está a ser feita sem nenhuma orientação política» e para a qual o primeiro- ministro está a ser arrastado. Vieira da Silva sustentou ainda que o primeiro-ministro deveria explicar ao país «que é que se passou». Questionado sobre se o PS irá aproveitar o debate mensal para questionar Durão Barroso sobre o assunto, Vieira da Silva disse que deve ser o primeiro-ministro a «escolher o lugar e o momento para prestar os esclarecimentos». Vieira da Silva sustentou ainda que o primeiro-ministro deveria explicar ao país «que é que se passou». Questionado sobre se o PS irá aproveitar o debate mensal para questionar Durão Barroso sobre o assunto, Vieira da Silva disse que deve ser o primeiro-ministro a «escolher o lugar e o momento para prestar os esclarecimentos». Já o deputado comunista António Filipe considerou hoje que a demissão de Martins da Cruz foi «o desfecho natural» para «uma situação insustentável». Já o deputado comunista António Filipe considerou hoje que a demissão de Martins da Cruz foi «o desfecho natural» para «uma situação insustentável». «O que está em causa é um acto de favorecimento ilegal de um ministro a um familiar de outro ministro. É um verdadeiro escândalo que tornou insustentável» a situação de Martins da Cruz, afirmou o deputado, em declarações aos jornalistas. O PCP criticou ainda a posição do primeiro-ministro, Durão Barroso, por «ter tentado desvalorizar a questão». António Filipe considerou «elucidativo que o primeiro-ministro não tenha tido mais nada a dizer a não ser que confiava nos seus ministros». «O que está em causa é um acto de favorecimento ilegal de um ministro a um familiar de outro ministro. É um verdadeiro escândalo que tornou insustentável» a situação de Martins da Cruz, afirmou o deputado, em declarações aos jornalistas. O PCP criticou ainda a posição do primeiro-ministro, Durão Barroso, por «ter tentado desvalorizar a questão». António Filipe considerou «elucidativo que o primeiro-ministro não tenha tido mais nada a dizer a não ser que confiava nos seus ministros». O Partido Ecologista Os Verdes considerou hoje que a demissão do ministro de Martins da Cruz foi «o passo que faltava perante um escândalo nacional que enfraqueceu a imagem do Governo». Em declarações à agência Lusa, a deputada de Os Verdes Isabel de Castro sublinhou que a demissão de Martins da Cruz foi «tardia» e representou «uma tentativa de travar um escândalo nacional». O Partido Ecologista Os Verdes considerou hoje que a demissão do ministro de Martins da Cruz foi «o passo que faltava perante um escândalo nacional que enfraqueceu a imagem do Governo». Em declarações à agência Lusa, a deputada de Os Verdes Isabel de Castro sublinhou que a demissão de Martins da Cruz foi «tardia» e representou «uma tentativa de travar um escândalo nacional». «É uma tentativa do Governo de ver devolvida a credibilidade. Mas este escândalo retirou-lhe credibilidade, porque tornou evidente alguma opacidade em que se move o executivo nalgumas tomadas de decisão», sublinhou a deputada ecologista. Para Os Verdes, a demissão de Martins da Cruz não encerra este caso, já que «ficaram coisas por esclarecer». «O director-geral do Ensino Superior não foi tocado e era alguém envolvido neste processo», notou Isabel da Castro. «É uma tentativa do Governo de ver devolvida a credibilidade. Mas este escândalo retirou-lhe credibilidade, porque tornou evidente alguma opacidade em que se move o executivo nalgumas tomadas de decisão», sublinhou a deputada ecologista. Para Os Verdes, a demissão de Martins da Cruz não encerra este caso, já que «ficaram coisas por esclarecer». «O director-geral do Ensino Superior não foi tocado e era alguém envolvido neste processo», notou Isabel da Castro. O deputado do Bloco de Esquerda João Teixeira Lopes defendeu hoje que esta demissão«era inevitável» e insistiu na realização de um inquérito parlamentar para apurar «todas as responsabilidades». O deputado do Bloco de Esquerda João Teixeira Lopes defendeu hoje que esta demissão«era inevitável» e insistiu na realização de um inquérito parlamentar para apurar «todas as responsabilidades». «A demissão do ministro era inevitável a partir do momento em que já não havia apenas uma cunha mas uma tentativa de alteração da lei para beneficiar a filha de um ministro», considerou. O deputado sustentou que o processo que levou à demissão do ministro da Ciência e Ensino Superior, Pedro Lynce, e, hoje, à de Martins da Cruz representa «o lado negro do aparelho de Estado». «A demissão do ministro era inevitável a partir do momento em que já não havia apenas uma cunha mas uma tentativa de alteração da lei para beneficiar a filha de um ministro», considerou. O deputado sustentou que o processo que levou à demissão do ministro da Ciência e Ensino Superior, Pedro Lynce, e, hoje, à de Martins da Cruz representa «o lado negro do aparelho de Estado». O BE vai manter a proposta apresentada segunda-feira para a realização de um inquérito parlamentar «para que todas O BE vai manter a proposta apresentada segunda-feira para a realização de um inquérito parlamentar «para que todas as responsabilidades sejam esclarecidas», incluindo a responsabilidade de Martins da Cruz, «e de todos os funcionários dos dois ministérios que terão colaborado com este esquema a todos os títulos imoral», concluiu Teixeira Lopes. as responsabilidades sejam esclarecidas», incluindo a responsabilidade de Martins da Cruz, «e de todos os funcionários dos dois ministérios que terão colaborado com este esquema a todos os títulos imoral», concluiu Teixeira Lopes. 17:30 7 Outubro 2003

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