Para António Braga continua a ser uma questão de consciência

11-11-2002
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Para António Braga Continua a Ser Uma Questão de Consciência

Por S.J.A.

Quarta-feira, 06 de Novembro de 2002

O deputado do PS, António Braga, que com Eurico de Figueiredo foi autor de um dos projectos pela despenalização discutidos na AR em 1997, assume claramente que não adere às teses de Ferro e que continua a ver o problema como apenas uma questão de consciência.

"No PS há um consenso alargado quanto a uma alteração da lei por via do referendo, uma vez que a actual circunstância resulta de um referendo", declara Braga ao PÚBLICO, acrescentando: "Nisto não tenho divergências. Quanto ao resto, mantenho a minha posição: entendo que é uma matéria que ultrapassa largamente as barreiras ideológicas e se situa claramente no domínio da liberdade de consciência. A minha posição mantém-se."

Aceita que a lei possa ser alterada por via de referendo e que este possa repetir-se no futuro. Acha mesmo que, uma vez que mudou o Governo e a maioria parlamentar, há um novo quadro e pode avançar-se para uma nova consulta: "É o que resulta à luz da interpretação republicana. Alteram-se as maiorias nos mais variados domínios. Não vejo por que tem que se esperar para ter o PS no poder."

Para António Braga Continua a Ser Uma Questão de Consciência

Por S.J.A.

Quarta-feira, 06 de Novembro de 2002

O deputado do PS, António Braga, que com Eurico de Figueiredo foi autor de um dos projectos pela despenalização discutidos na AR em 1997, assume claramente que não adere às teses de Ferro e que continua a ver o problema como apenas uma questão de consciência.

"No PS há um consenso alargado quanto a uma alteração da lei por via do referendo, uma vez que a actual circunstância resulta de um referendo", declara Braga ao PÚBLICO, acrescentando: "Nisto não tenho divergências. Quanto ao resto, mantenho a minha posição: entendo que é uma matéria que ultrapassa largamente as barreiras ideológicas e se situa claramente no domínio da liberdade de consciência. A minha posição mantém-se."

Aceita que a lei possa ser alterada por via de referendo e que este possa repetir-se no futuro. Acha mesmo que, uma vez que mudou o Governo e a maioria parlamentar, há um novo quadro e pode avançar-se para uma nova consulta: "É o que resulta à luz da interpretação republicana. Alteram-se as maiorias nos mais variados domínios. Não vejo por que tem que se esperar para ter o PS no poder."

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