EXPRESSO online

29-08-2002
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Apresentação no Parlamento de legalização

CDS e PCP unidos nos touros

O CDS/PP e o PCP apresentam quinta-feira um projecto comum que na prática legaliza espectáculos com touros de morte em Barrancos, mas a aprovação ou rejeição do diploma é ainda uma autêntica lotaria. A favor do diploma dos populares e dos comunistas estão os dez deputados do PCP, 12 dos 14 do CDS/PP, cinco socialistas e um número incerto de elementos da bancada do PSD.

Contra o projecto de lei estão os deputados do Bloco de Esquerda e do Partido Ecologista «Os Verdes», num total de cinco, 90 membros do Grupo Parlamentar do PS - na bancada socialista há disciplina de voto, apenas tendo sido concedidas excepções a Manuel Alegre, Vera Jardim, Capoulas Santos e aos dois deputados de Beja - e um número incerto de deputados do PSD.

Ou seja, pelas contas possíveis a 24 horas da votação, conclui-se que serão necessários cerca de 70 votos favoráveis na bancada social-democrata para que o diploma seja aprovado.

No entanto, algumas das mais destacadas figuras da bancada social-democrata estão contra a existência de qualquer excepção à prática de touros de morte, casos da vice-presidente da Assembleia da República Leonor Beleza, da presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais, Assunção Esteves, havendo ainda a registar abstenções do líder da bancada, Guilherme Silva, e de vários dos seus «vices».

Na bancada do PSD, estão a favor do projecto do CDS/PP e do PCP o líder da JSD, Pedro Duarte, a vice-presidente Ana Manso, corrente que tem como principal protagonista Henrique Chaves.

Ao longo dos últimos dias, quase todos os deputados do PSD foram sondados pela direcção do Grupo Parlamentar sobre a sua orientação de voto no caso de Barrancos, apesar de ter sido consagrado o princípio da liberdade de voto.

Apresentação no Parlamento de legalização

CDS e PCP unidos nos touros

O CDS/PP e o PCP apresentam quinta-feira um projecto comum que na prática legaliza espectáculos com touros de morte em Barrancos, mas a aprovação ou rejeição do diploma é ainda uma autêntica lotaria. A favor do diploma dos populares e dos comunistas estão os dez deputados do PCP, 12 dos 14 do CDS/PP, cinco socialistas e um número incerto de elementos da bancada do PSD.

Contra o projecto de lei estão os deputados do Bloco de Esquerda e do Partido Ecologista «Os Verdes», num total de cinco, 90 membros do Grupo Parlamentar do PS - na bancada socialista há disciplina de voto, apenas tendo sido concedidas excepções a Manuel Alegre, Vera Jardim, Capoulas Santos e aos dois deputados de Beja - e um número incerto de deputados do PSD.

Ou seja, pelas contas possíveis a 24 horas da votação, conclui-se que serão necessários cerca de 70 votos favoráveis na bancada social-democrata para que o diploma seja aprovado.

No entanto, algumas das mais destacadas figuras da bancada social-democrata estão contra a existência de qualquer excepção à prática de touros de morte, casos da vice-presidente da Assembleia da República Leonor Beleza, da presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais, Assunção Esteves, havendo ainda a registar abstenções do líder da bancada, Guilherme Silva, e de vários dos seus «vices».

Na bancada do PSD, estão a favor do projecto do CDS/PP e do PCP o líder da JSD, Pedro Duarte, a vice-presidente Ana Manso, corrente que tem como principal protagonista Henrique Chaves.

Ao longo dos últimos dias, quase todos os deputados do PSD foram sondados pela direcção do Grupo Parlamentar sobre a sua orientação de voto no caso de Barrancos, apesar de ter sido consagrado o princípio da liberdade de voto.

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