Ana Manso, deputado pelo PSD

08-03-2004
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Ana Manso, Deputado pelo PSD

Sábado, 06 de Dezembro de 2003

A deputada Ana Manso revelou, esta semana, em declarações ao PÚBLICO coragem política e real ligação à sociedade. Ao arrepio do comportamento dominante no PSD actual, Ana Manso demonstrou que pensa pela própria cabeça, ao afirmar que o partido do governo não pode fechar os olhos ao drama que se vive nas cadeias por causa do contágio de doenças fatais pela partilha de seringas

Paulo Portas

Ministro da Defesa

O ministro da Defesa agiganta-se na defesa de uma parte da história pátria, renegando outra. Ao defender a abolição do anti-colonialismo da Constituição, o ministro da Defesa enuncia claramente a parte da história que venera: a história colonial e não a história recente, onde se inscreve o combate ao colonialismo. A proposta de abolição do anti-colonialismo (a par da alucinação segundo a qual não havia racismo no "império") faz do ministro da Defesa - opositor acérrimo da "pouco democrática" Constituição de 1976 - dilecto herdeiro de uma outra Constituição, mais antiga, a de 1933.

Alberto João Jardim

O presidente do Governo Regional da Madeira ficou isento do programa nacional "endividamento zero" e não se exime de continuar a política de chantagem com o Governo, que bons frutos tem dado. Incita ao ódio, verberando os jornalistas "que se passeiam impunes nas ruas do Funchal sem que ninguém os castigue". É uma excrescência do regime democrático, à sombra da placidez do resto dos poderes públicos.

Manuela Ferreira Leite

ministra das Finanças

Manuela Ferreira Leite chegou ao Governo com uma imagem de rigor e austeridade, que de dia para dia vai ficando mais distorcida. Falhado o objectivo do défice - que era o projecto político do Governo -, as promessas de endividamento zero caem aos pés do outrora despesista (como lhe chamava Cavaco Silva) Alberto João Jardim. De derrota em derrota até ao balanço final.

José Cesário, secretário de Estado das Comunidades

José Cesário ainda não esclareceu qual o momento da mentira, mas ou mentiu antes - quando disse à Renascença que Martins da Cruz não sabia de nada e que ele levara por sua iniciativa a alteração ao regime especial de acesso ao ensino superior a conselho de secretários de Estado - ou mentiu agora, quando na comissão parlamentar disse que só cumpriu indicações do gabinete de Martins da Cruz. De qualquer forma, antes ou agora, uma mentira é uma mentira, sobretudo num membro de Governo. A.S.L. e S.J.A.

Ana Manso, Deputado pelo PSD

Sábado, 06 de Dezembro de 2003

A deputada Ana Manso revelou, esta semana, em declarações ao PÚBLICO coragem política e real ligação à sociedade. Ao arrepio do comportamento dominante no PSD actual, Ana Manso demonstrou que pensa pela própria cabeça, ao afirmar que o partido do governo não pode fechar os olhos ao drama que se vive nas cadeias por causa do contágio de doenças fatais pela partilha de seringas

Paulo Portas

Ministro da Defesa

O ministro da Defesa agiganta-se na defesa de uma parte da história pátria, renegando outra. Ao defender a abolição do anti-colonialismo da Constituição, o ministro da Defesa enuncia claramente a parte da história que venera: a história colonial e não a história recente, onde se inscreve o combate ao colonialismo. A proposta de abolição do anti-colonialismo (a par da alucinação segundo a qual não havia racismo no "império") faz do ministro da Defesa - opositor acérrimo da "pouco democrática" Constituição de 1976 - dilecto herdeiro de uma outra Constituição, mais antiga, a de 1933.

Alberto João Jardim

O presidente do Governo Regional da Madeira ficou isento do programa nacional "endividamento zero" e não se exime de continuar a política de chantagem com o Governo, que bons frutos tem dado. Incita ao ódio, verberando os jornalistas "que se passeiam impunes nas ruas do Funchal sem que ninguém os castigue". É uma excrescência do regime democrático, à sombra da placidez do resto dos poderes públicos.

Manuela Ferreira Leite

ministra das Finanças

Manuela Ferreira Leite chegou ao Governo com uma imagem de rigor e austeridade, que de dia para dia vai ficando mais distorcida. Falhado o objectivo do défice - que era o projecto político do Governo -, as promessas de endividamento zero caem aos pés do outrora despesista (como lhe chamava Cavaco Silva) Alberto João Jardim. De derrota em derrota até ao balanço final.

José Cesário, secretário de Estado das Comunidades

José Cesário ainda não esclareceu qual o momento da mentira, mas ou mentiu antes - quando disse à Renascença que Martins da Cruz não sabia de nada e que ele levara por sua iniciativa a alteração ao regime especial de acesso ao ensino superior a conselho de secretários de Estado - ou mentiu agora, quando na comissão parlamentar disse que só cumpriu indicações do gabinete de Martins da Cruz. De qualquer forma, antes ou agora, uma mentira é uma mentira, sobretudo num membro de Governo. A.S.L. e S.J.A.

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