EXPRESSO: Vidas

29-05-2002
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ANTENA

O Cinema faz de tema de «Conversa Privada», espaço de cavaqueio jurado a três, onde Ana Drago, Daniel Sampaio e Luís Osório tentam manter um programa que, como sempre diz o papel do projecto, fala de «tudo um pouco». Sorte a deles, o assunto agendado para dia 8, terça-feira, lembrou-lhes o convite a João Lopes. Sorte a nossa, ele disse que sim.

Diana Andringa também disse que sim ao inusitado papel de presidente do júri internacional da 17ª edição do Festival Mostra Atlântica de Televisão. Criada nos Açores e dedicada à produção de programas de televisão sobre o mar, a MAT tem levado ao arquipélago uma invejável série de realizadores de documentários e filmes notáveis. A versão de 2001 junta-se ao Porto Capital Europeia da Cultura ao escolher fazer a sua festa na Invicta.

O Bar da TV é o nome dado por Ediberto Lima à sua mais recente aposta, ele que jura a pés juntos ter inventado a «televisão em movimento». Antes da estreia do programa na SIC, explicou-se de razões no «Noites Marcianas» e no «Herman SIC». Sempre é uma ajudinha. Não?

Chico, o salvador Coordenação de José Mendes

ANTÓNIO PEDRO FERREIRA É comum a qualquer telenovela que um actor que tenha compromissos nos palcos de teatro, prefira descansar uma temporada ou peça aumento súbito de ordenado, veja o seu personagem «morrer» à pressa no enredo. O que é mais raro é que o sistema de «morte súbita» atinja o autor da novela. Nem de propósito, o caso ocorre em Portugal com «Ganância», vendida a parangonas como a primeira telenovela da SIC. Lúcia Abreu, jornalista brasileira chegada a estas paragens no propósito de escrever o grande seriado do canal de Carnaxide, viu-se posta na rua e substituída por Francisco Nicholson. Emídio Rangel assinou contrato com o elenco certo e com a autora errada. Fontes da estação (que a dita insiste em não falar do assunto à boca cheia) já sustentavam que a saída de Rogério Samora, o mau da fita, agastado com o que Abreu fazia do seu vilão, era apenas o primeiro indício de uma «grande bronca». É comum a qualquer telenovela que um actor que tenha compromissos nos palcos de teatro, prefira descansar uma temporada ou peça aumento súbito de ordenado, veja o seu personagem «morrer» à pressa no enredo. O que é mais raro é que o sistema de «morte súbita» atinja o autor da novela. Nem de propósito, o caso ocorre em Portugal com «Ganância», vendida a parangonas como a primeira telenovela da SIC. Lúcia Abreu, jornalista brasileira chegada a estas paragens no propósito de escrever o grande seriado do canal de Carnaxide, viu-se posta na rua e substituída por Francisco Nicholson. Emídio Rangel assinou contrato com o elenco certo e com a autora errada. Fontes da estação (que a dita insiste em não falar do assunto à boca cheia) já sustentavam que a saída de Rogério Samora, o mau da fita, agastado com o que Abreu fazia do seu vilão, era apenas o primeiro indício de uma «grande bronca». A produtora NBP, pela voz de Virgílio Castelo, já veio à praça dizer que a decisão pertencia por inteiro à SIC e que à sua produtora cabia levar a novela a bom porto. Devidamente motivados, diferentes actores confessam agora que as coisas não corriam bem, que o guião e os diálogos escritos por Lúcia de Abreu eram uma «salada» e que só aos donos dos personagens restava a solução de melhorar os respectivos papéis e com eles os textos. Nicholson é, no mínimo, um nome consensual. Não se espera do Brasil, como no infeliz caso dos dentistas, um acidente diplomático, mas o rol de vedetas lusas parece contente com a segunda escolha, já que a primeira não foi dada a escolher a ninguém. É a primeira vez que uma telenovela de «criação» brasileira se vê salva por «criação» portuguesa, quase um quarto de século depois de «Gabriela, Cravo e Canela», quando toda esta euforia começou. Lúcia não fala, ou preferirá dizer de sua justiça à publicação regular que melhor lhe convenha. Até lá o trabalho em «Ganância» prossegue, na secreta esperança de suplantar em «shares» e audiências «Olhos de Água», a outra «salada» da TVI.

Já faz tempo Franklyn Delano Roosevelt chamou-lhe o «dia que viverá para sempre na infâmia». Referia-se ao 7 de Dezembro de 1941, quando a aviação japonesa atacou de surpresa (os americanos preferem dizer «à traição») a base de Pearl Harbour, fazendo assim entrar na II Guerra Mundial a já então maior potência do mundo. Bob Ballard, o mesmo que anos antes se dispôs a encontrar o lugar de repouso do «Titanic», protagonizou a busca do «U.S.S. Arizona», afundado no fatídico dia, bem como os restos do submarino japonês que podia ter mudado o curso da História. Falam os veteranos de ambos os lados, as imagens são de qualidade assombrosa e quem nos dá a graça de ver tudo isto é o canal National Geographic, dia 27, às 20h. Franklyn Delano Roosevelt chamou-lhe o. Referia-se ao 7 de Dezembro de 1941, quando a aviação japonesa atacou de surpresa (os americanos preferem dizer) a base de Pearl Harbour, fazendo assim entrar na II Guerra Mundial a já então maior potência do mundo. Bob Ballard, o mesmo que anos antes se dispôs a encontrar o lugar de repouso do «Titanic», protagonizou a busca do «U.S.S. Arizona», afundado no fatídico dia, bem como os restos do submarino japonês que podia ter mudado o curso da História. Falam os veteranos de ambos os lados, as imagens são de qualidade assombrosa e quem nos dá a graça de ver tudo isto é o canal National Geographic, dia 27, às 20h.

Cinco anos a rolar Diz-se dos magazines de actividades mundanas que o mais difícil não é fazer o brilharete mas convencer os espectadores de que o fulgor é mantido e com a devida variedade de VIP's e quejandos. A lição a tirar das diferentes tentativas levadas a cabo pelos canais aeriais (que cada um tem o seu «vipinho» de estimação) é a de que os horários são impossíveis de manter e que os fins só são justificados se existirem meios que os suportem. O «Mundo VIP» tem levado a palma, com a prestimosa ajuda da Rede Globo. Os actores brasileiros são presença assídua, as romagens a ilhéus de veraneio, lua-de-mel e sabe-se lá que mais permanecem vivas e o resto é o que se pode ver na SIC. Faz agora cinco anos que tudo isto veio à baila. Silvia Pfeiffer, modelo feita actriz, é a convidada de honra das «celebrações». Diz-se dos magazines de actividades mundanas que o mais difícil não é fazer o brilharete mas convencer os espectadores de que o fulgor é mantido e com a devida variedade de VIP's e quejandos. A lição a tirar das diferentes tentativas levadas a cabo pelos canais aeriais (que cada um tem o seu «vipinho» de estimação) é a de que os horários são impossíveis de manter e que os fins só são justificados se existirem meios que os suportem. O «Mundo VIP» tem levado a palma, com a prestimosa ajuda da Rede Globo. Os actores brasileiros são presença assídua, as romagens a ilhéus de veraneio, lua-de-mel e sabe-se lá que mais permanecem vivas e o resto é o que se pode ver na SIC. Faz agora cinco anos que tudo isto veio à baila. Silvia Pfeiffer, modelo feita actriz, é a convidada de honra das «celebrações».

Lembrar o estádio O Maracanã, nome popular do Estádio Jornalista Mário Filho, foi construído em 1950 para dar guarida ao Campeonato do Mundo de futebol desse ano, o tal de que os brasileiros odeiam falar, onde a equipa da casa perdeu o troféu contra o Uruguai frente a 200 mil espectadores, caso ainda hoje tomado como a maior «tragédia» da história do Brasil. O actor Francisco Cuoco apresenta agora «Maracanã, 50 anos», série documental de 16 episódios, do golo inaugural de Didi aos dias de hoje, sem esquecer os mil e tal tentos do rei Pelé. É no GNT, aos domingos, sempre às 22h30. O Maracanã, nome popular do Estádio Jornalista Mário Filho, foi construído em 1950 para dar guarida ao Campeonato do Mundo de futebol desse ano, o tal de que os brasileiros odeiam falar, onde a equipa da casa perdeu o troféu contra o Uruguai frente a 200 mil espectadores, caso ainda hoje tomado como a maior «tragédia» da história do Brasil. O actor Francisco Cuoco apresenta agora «Maracanã, 50 anos», série documental de 16 episódios, do golo inaugural de Didi aos dias de hoje, sem esquecer os mil e tal tentos do rei Pelé. É no GNT, aos domingos, sempre às 22h30.

ANTENA

O Cinema faz de tema de «Conversa Privada», espaço de cavaqueio jurado a três, onde Ana Drago, Daniel Sampaio e Luís Osório tentam manter um programa que, como sempre diz o papel do projecto, fala de «tudo um pouco». Sorte a deles, o assunto agendado para dia 8, terça-feira, lembrou-lhes o convite a João Lopes. Sorte a nossa, ele disse que sim.

Diana Andringa também disse que sim ao inusitado papel de presidente do júri internacional da 17ª edição do Festival Mostra Atlântica de Televisão. Criada nos Açores e dedicada à produção de programas de televisão sobre o mar, a MAT tem levado ao arquipélago uma invejável série de realizadores de documentários e filmes notáveis. A versão de 2001 junta-se ao Porto Capital Europeia da Cultura ao escolher fazer a sua festa na Invicta.

O Bar da TV é o nome dado por Ediberto Lima à sua mais recente aposta, ele que jura a pés juntos ter inventado a «televisão em movimento». Antes da estreia do programa na SIC, explicou-se de razões no «Noites Marcianas» e no «Herman SIC». Sempre é uma ajudinha. Não?

Chico, o salvador Coordenação de José Mendes

ANTÓNIO PEDRO FERREIRA É comum a qualquer telenovela que um actor que tenha compromissos nos palcos de teatro, prefira descansar uma temporada ou peça aumento súbito de ordenado, veja o seu personagem «morrer» à pressa no enredo. O que é mais raro é que o sistema de «morte súbita» atinja o autor da novela. Nem de propósito, o caso ocorre em Portugal com «Ganância», vendida a parangonas como a primeira telenovela da SIC. Lúcia Abreu, jornalista brasileira chegada a estas paragens no propósito de escrever o grande seriado do canal de Carnaxide, viu-se posta na rua e substituída por Francisco Nicholson. Emídio Rangel assinou contrato com o elenco certo e com a autora errada. Fontes da estação (que a dita insiste em não falar do assunto à boca cheia) já sustentavam que a saída de Rogério Samora, o mau da fita, agastado com o que Abreu fazia do seu vilão, era apenas o primeiro indício de uma «grande bronca». É comum a qualquer telenovela que um actor que tenha compromissos nos palcos de teatro, prefira descansar uma temporada ou peça aumento súbito de ordenado, veja o seu personagem «morrer» à pressa no enredo. O que é mais raro é que o sistema de «morte súbita» atinja o autor da novela. Nem de propósito, o caso ocorre em Portugal com «Ganância», vendida a parangonas como a primeira telenovela da SIC. Lúcia Abreu, jornalista brasileira chegada a estas paragens no propósito de escrever o grande seriado do canal de Carnaxide, viu-se posta na rua e substituída por Francisco Nicholson. Emídio Rangel assinou contrato com o elenco certo e com a autora errada. Fontes da estação (que a dita insiste em não falar do assunto à boca cheia) já sustentavam que a saída de Rogério Samora, o mau da fita, agastado com o que Abreu fazia do seu vilão, era apenas o primeiro indício de uma «grande bronca». A produtora NBP, pela voz de Virgílio Castelo, já veio à praça dizer que a decisão pertencia por inteiro à SIC e que à sua produtora cabia levar a novela a bom porto. Devidamente motivados, diferentes actores confessam agora que as coisas não corriam bem, que o guião e os diálogos escritos por Lúcia de Abreu eram uma «salada» e que só aos donos dos personagens restava a solução de melhorar os respectivos papéis e com eles os textos. Nicholson é, no mínimo, um nome consensual. Não se espera do Brasil, como no infeliz caso dos dentistas, um acidente diplomático, mas o rol de vedetas lusas parece contente com a segunda escolha, já que a primeira não foi dada a escolher a ninguém. É a primeira vez que uma telenovela de «criação» brasileira se vê salva por «criação» portuguesa, quase um quarto de século depois de «Gabriela, Cravo e Canela», quando toda esta euforia começou. Lúcia não fala, ou preferirá dizer de sua justiça à publicação regular que melhor lhe convenha. Até lá o trabalho em «Ganância» prossegue, na secreta esperança de suplantar em «shares» e audiências «Olhos de Água», a outra «salada» da TVI.

Já faz tempo Franklyn Delano Roosevelt chamou-lhe o «dia que viverá para sempre na infâmia». Referia-se ao 7 de Dezembro de 1941, quando a aviação japonesa atacou de surpresa (os americanos preferem dizer «à traição») a base de Pearl Harbour, fazendo assim entrar na II Guerra Mundial a já então maior potência do mundo. Bob Ballard, o mesmo que anos antes se dispôs a encontrar o lugar de repouso do «Titanic», protagonizou a busca do «U.S.S. Arizona», afundado no fatídico dia, bem como os restos do submarino japonês que podia ter mudado o curso da História. Falam os veteranos de ambos os lados, as imagens são de qualidade assombrosa e quem nos dá a graça de ver tudo isto é o canal National Geographic, dia 27, às 20h. Franklyn Delano Roosevelt chamou-lhe o. Referia-se ao 7 de Dezembro de 1941, quando a aviação japonesa atacou de surpresa (os americanos preferem dizer) a base de Pearl Harbour, fazendo assim entrar na II Guerra Mundial a já então maior potência do mundo. Bob Ballard, o mesmo que anos antes se dispôs a encontrar o lugar de repouso do «Titanic», protagonizou a busca do «U.S.S. Arizona», afundado no fatídico dia, bem como os restos do submarino japonês que podia ter mudado o curso da História. Falam os veteranos de ambos os lados, as imagens são de qualidade assombrosa e quem nos dá a graça de ver tudo isto é o canal National Geographic, dia 27, às 20h.

Cinco anos a rolar Diz-se dos magazines de actividades mundanas que o mais difícil não é fazer o brilharete mas convencer os espectadores de que o fulgor é mantido e com a devida variedade de VIP's e quejandos. A lição a tirar das diferentes tentativas levadas a cabo pelos canais aeriais (que cada um tem o seu «vipinho» de estimação) é a de que os horários são impossíveis de manter e que os fins só são justificados se existirem meios que os suportem. O «Mundo VIP» tem levado a palma, com a prestimosa ajuda da Rede Globo. Os actores brasileiros são presença assídua, as romagens a ilhéus de veraneio, lua-de-mel e sabe-se lá que mais permanecem vivas e o resto é o que se pode ver na SIC. Faz agora cinco anos que tudo isto veio à baila. Silvia Pfeiffer, modelo feita actriz, é a convidada de honra das «celebrações». Diz-se dos magazines de actividades mundanas que o mais difícil não é fazer o brilharete mas convencer os espectadores de que o fulgor é mantido e com a devida variedade de VIP's e quejandos. A lição a tirar das diferentes tentativas levadas a cabo pelos canais aeriais (que cada um tem o seu «vipinho» de estimação) é a de que os horários são impossíveis de manter e que os fins só são justificados se existirem meios que os suportem. O «Mundo VIP» tem levado a palma, com a prestimosa ajuda da Rede Globo. Os actores brasileiros são presença assídua, as romagens a ilhéus de veraneio, lua-de-mel e sabe-se lá que mais permanecem vivas e o resto é o que se pode ver na SIC. Faz agora cinco anos que tudo isto veio à baila. Silvia Pfeiffer, modelo feita actriz, é a convidada de honra das «celebrações».

Lembrar o estádio O Maracanã, nome popular do Estádio Jornalista Mário Filho, foi construído em 1950 para dar guarida ao Campeonato do Mundo de futebol desse ano, o tal de que os brasileiros odeiam falar, onde a equipa da casa perdeu o troféu contra o Uruguai frente a 200 mil espectadores, caso ainda hoje tomado como a maior «tragédia» da história do Brasil. O actor Francisco Cuoco apresenta agora «Maracanã, 50 anos», série documental de 16 episódios, do golo inaugural de Didi aos dias de hoje, sem esquecer os mil e tal tentos do rei Pelé. É no GNT, aos domingos, sempre às 22h30. O Maracanã, nome popular do Estádio Jornalista Mário Filho, foi construído em 1950 para dar guarida ao Campeonato do Mundo de futebol desse ano, o tal de que os brasileiros odeiam falar, onde a equipa da casa perdeu o troféu contra o Uruguai frente a 200 mil espectadores, caso ainda hoje tomado como a maior «tragédia» da história do Brasil. O actor Francisco Cuoco apresenta agora «Maracanã, 50 anos», série documental de 16 episódios, do golo inaugural de Didi aos dias de hoje, sem esquecer os mil e tal tentos do rei Pelé. É no GNT, aos domingos, sempre às 22h30.

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