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07-09-2003
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BE pede a cabeça do ministro do Estado Ricardo Jorge Pinto MIGUEL Portas assistiu ao comício da «rentrée» do Bloco de Esquerda no átrio de entrada da Biblioteca Almeida Garrett, anteontem no Porto. Mas, quando ouviu Francisco Louçã sugerir a demissão do seu irmão do Governo, aproximou-se do auditório e ficou a escutar com mais atenção aquele que foi um dos momentos mais intensos das intervenções bloquistas. Mas o irmão de Paulo Portas deve ter ficado aliviado com a forma como Louçã se referiu ao assunto, e voltou a acender calmamente o cachimbo e a sair do auditório. O dirigente do BE tinha sido bem mais contundente em relação à postura do ministro da Defesa nas declarações aos jornalistas, antes do comício. Aí, Francisco Louçã não perdoou a Paulo Portas a ausência de explicações sobre o seu envolvimento no Caso Moderna. O dirigente do BE tinha sido bem mais contundente em relação à postura do ministro da Defesa nas declarações aos jornalistas, antes do comício. Aí, Francisco Louçã não perdoou a Paulo Portas a ausência de explicações sobre o seu envolvimento no Caso Moderna. No discurso do comício da «rentrée», Louçã repetiu a ideia: «O ministro do Estado deve explicar todas as suspeitas, ou ir-se embora». Mas, antes, deu-lhe o benefício da dúvida: «Achamos que todos têm o direito ao bom nome e a defenderem-se das acusações». No discurso do comício da «rentrée», Louçã repetiu a ideia: «O ministro do Estado deve explicar todas as suspeitas, ou ir-se embora». Mas, antes, deu-lhe o benefício da dúvida: «Achamos que todos têm o direito ao bom nome e a defenderem-se das acusações». Francisco Louçã tinha, contudo, outras preocupações para partilhar com os cerca de 200 bloquistas que encheram o auditório. «Estamos a viver uma crise do regime», denunciou o líder do BE. Para logo de seguida revelar as intenções do seu partido: «As esquerdas que contam são as que apoiarem a mobilização contras as novas leis do trabalho». Francisco Louçã tinha, contudo, outras preocupações para partilhar com os cerca de 200 bloquistas que encheram o auditório. «Estamos a viver uma crise do regime», denunciou o líder do BE. Para logo de seguida revelar as intenções do seu partido: «As esquerdas que contam são as que apoiarem a mobilização contras as novas leis do trabalho». Ficava dado o mote para a atitude que o BE vai assumir no início do novo ano político: a oposição ao Governo vai ser endurecida, mas os socialistas ficam a saber que só podem contar com o Bloco se apresentarem «verdadeiras ideias de esquerda» e colaborarem na luta contra o neoliberalismo. Ficava dado o mote para a atitude que o BE vai assumir no início do novo ano político: a oposição ao Governo vai ser endurecida, mas os socialistas ficam a saber que só podem contar com o Bloco se apresentarem «verdadeiras ideias de esquerda» e colaborarem na luta contra o neoliberalismo. Louçã deixou ainda outro recado para o PS: não conte com o BE para substituir uma maioria de direita por uma maioria política de esquerda. A intenção dos bloquistas é outra: «Queremos uma maioria social». Louçã deixou ainda outro recado para o PS: não conte com o BE para substituir uma maioria de direita por uma maioria política de esquerda. A intenção dos bloquistas é outra: «Queremos uma maioria social». Contudo, o discurso de Louçã nada mais adiantou às críticas que o seu partido tem repetido nos últimos tempos. E o líder do BE acabou mesmo por reconhecer a impotência para avançar mais: «Precisamos de propostas concretas». Mas nem uma se ouviu ao longo deste comício no Porto. Contudo, o discurso de Louçã nada mais adiantou às críticas que o seu partido tem repetido nos últimos tempos. E o líder do BE acabou mesmo por reconhecer a impotência para avançar mais: «Precisamos de propostas concretas». Mas nem uma se ouviu ao longo deste comício no Porto. Os oradores que antecederam Louçã preferiram um comício antiliberal. O deputado João Teixeira Lopes falou da «hipocrisia» do Governo PSD/PP e mencionou a estratégia de terror que, na sua opinião, Paulo Portas parece querer instalar na sociedade. Para terminar classificando este como um Governo dos empresários. Os oradores que antecederam Louçã preferiram um comício antiliberal. O deputado João Teixeira Lopes falou da «hipocrisia» do Governo PSD/PP e mencionou a estratégia de terror que, na sua opinião, Paulo Portas parece querer instalar na sociedade. Para terminar classificando este como um Governo dos empresários. Ana Drago, que em breve assumirá o lugar de deputada, virou todas as suas críticas para a administração norte-americana e para a eventualidade de um ataque ao Iraque. E concluiu dizendo que o BE quer que «o Governo português se defina sobre o assunto e condene uma guerra absurda e imoral». Ana Drago, que em breve assumirá o lugar de deputada, virou todas as suas críticas para a administração norte-americana e para a eventualidade de um ataque ao Iraque. E concluiu dizendo que o BE quer que «o Governo português se defina sobre o assunto e condene uma guerra absurda e imoral». A sua intervenção foi uma das mais aplaudidas, mas nem por isso entusiasmou muito a audiência. Só mesmo o pedido da cabeça de Paulo Portas e a paródia à volta do casamento da filha do primeiro-ministro espanhol (que decorria nos arredores de Madrid à mesma hora do comício) aqueceram um pouco mais a noite. A sua intervenção foi uma das mais aplaudidas, mas nem por isso entusiasmou muito a audiência. Só mesmo o pedido da cabeça de Paulo Portas e a paródia à volta do casamento da filha do primeiro-ministro espanhol (que decorria nos arredores de Madrid à mesma hora do comício) aqueceram um pouco mais a noite. «Não conseguem apresentar uma única ideia», dizia, à saída, um desapontado simpatizante do BE. O que ficou foram apenas algumas referências à necessidade de levantamento do sigilo bancário e duras críticas às propostas de leis sobre a família de Bagão Félix, «um ministro com verniz católico que não foi sequer capaz de pronunciar a palavra prostituta». «Não conseguem apresentar uma única ideia», dizia, à saída, um desapontado simpatizante do BE. O que ficou foram apenas algumas referências à necessidade de levantamento do sigilo bancário e duras críticas às propostas de leis sobre a família de Bagão Félix, «um ministro com verniz católico que não foi sequer capaz de pronunciar a palavra prostituta». 7 Setembro 2002

BE pede a cabeça do ministro do Estado Ricardo Jorge Pinto MIGUEL Portas assistiu ao comício da «rentrée» do Bloco de Esquerda no átrio de entrada da Biblioteca Almeida Garrett, anteontem no Porto. Mas, quando ouviu Francisco Louçã sugerir a demissão do seu irmão do Governo, aproximou-se do auditório e ficou a escutar com mais atenção aquele que foi um dos momentos mais intensos das intervenções bloquistas. Mas o irmão de Paulo Portas deve ter ficado aliviado com a forma como Louçã se referiu ao assunto, e voltou a acender calmamente o cachimbo e a sair do auditório. O dirigente do BE tinha sido bem mais contundente em relação à postura do ministro da Defesa nas declarações aos jornalistas, antes do comício. Aí, Francisco Louçã não perdoou a Paulo Portas a ausência de explicações sobre o seu envolvimento no Caso Moderna. O dirigente do BE tinha sido bem mais contundente em relação à postura do ministro da Defesa nas declarações aos jornalistas, antes do comício. Aí, Francisco Louçã não perdoou a Paulo Portas a ausência de explicações sobre o seu envolvimento no Caso Moderna. No discurso do comício da «rentrée», Louçã repetiu a ideia: «O ministro do Estado deve explicar todas as suspeitas, ou ir-se embora». Mas, antes, deu-lhe o benefício da dúvida: «Achamos que todos têm o direito ao bom nome e a defenderem-se das acusações». No discurso do comício da «rentrée», Louçã repetiu a ideia: «O ministro do Estado deve explicar todas as suspeitas, ou ir-se embora». Mas, antes, deu-lhe o benefício da dúvida: «Achamos que todos têm o direito ao bom nome e a defenderem-se das acusações». Francisco Louçã tinha, contudo, outras preocupações para partilhar com os cerca de 200 bloquistas que encheram o auditório. «Estamos a viver uma crise do regime», denunciou o líder do BE. Para logo de seguida revelar as intenções do seu partido: «As esquerdas que contam são as que apoiarem a mobilização contras as novas leis do trabalho». Francisco Louçã tinha, contudo, outras preocupações para partilhar com os cerca de 200 bloquistas que encheram o auditório. «Estamos a viver uma crise do regime», denunciou o líder do BE. Para logo de seguida revelar as intenções do seu partido: «As esquerdas que contam são as que apoiarem a mobilização contras as novas leis do trabalho». Ficava dado o mote para a atitude que o BE vai assumir no início do novo ano político: a oposição ao Governo vai ser endurecida, mas os socialistas ficam a saber que só podem contar com o Bloco se apresentarem «verdadeiras ideias de esquerda» e colaborarem na luta contra o neoliberalismo. Ficava dado o mote para a atitude que o BE vai assumir no início do novo ano político: a oposição ao Governo vai ser endurecida, mas os socialistas ficam a saber que só podem contar com o Bloco se apresentarem «verdadeiras ideias de esquerda» e colaborarem na luta contra o neoliberalismo. Louçã deixou ainda outro recado para o PS: não conte com o BE para substituir uma maioria de direita por uma maioria política de esquerda. A intenção dos bloquistas é outra: «Queremos uma maioria social». Louçã deixou ainda outro recado para o PS: não conte com o BE para substituir uma maioria de direita por uma maioria política de esquerda. A intenção dos bloquistas é outra: «Queremos uma maioria social». Contudo, o discurso de Louçã nada mais adiantou às críticas que o seu partido tem repetido nos últimos tempos. E o líder do BE acabou mesmo por reconhecer a impotência para avançar mais: «Precisamos de propostas concretas». Mas nem uma se ouviu ao longo deste comício no Porto. Contudo, o discurso de Louçã nada mais adiantou às críticas que o seu partido tem repetido nos últimos tempos. E o líder do BE acabou mesmo por reconhecer a impotência para avançar mais: «Precisamos de propostas concretas». Mas nem uma se ouviu ao longo deste comício no Porto. Os oradores que antecederam Louçã preferiram um comício antiliberal. O deputado João Teixeira Lopes falou da «hipocrisia» do Governo PSD/PP e mencionou a estratégia de terror que, na sua opinião, Paulo Portas parece querer instalar na sociedade. Para terminar classificando este como um Governo dos empresários. Os oradores que antecederam Louçã preferiram um comício antiliberal. O deputado João Teixeira Lopes falou da «hipocrisia» do Governo PSD/PP e mencionou a estratégia de terror que, na sua opinião, Paulo Portas parece querer instalar na sociedade. Para terminar classificando este como um Governo dos empresários. Ana Drago, que em breve assumirá o lugar de deputada, virou todas as suas críticas para a administração norte-americana e para a eventualidade de um ataque ao Iraque. E concluiu dizendo que o BE quer que «o Governo português se defina sobre o assunto e condene uma guerra absurda e imoral». Ana Drago, que em breve assumirá o lugar de deputada, virou todas as suas críticas para a administração norte-americana e para a eventualidade de um ataque ao Iraque. E concluiu dizendo que o BE quer que «o Governo português se defina sobre o assunto e condene uma guerra absurda e imoral». A sua intervenção foi uma das mais aplaudidas, mas nem por isso entusiasmou muito a audiência. Só mesmo o pedido da cabeça de Paulo Portas e a paródia à volta do casamento da filha do primeiro-ministro espanhol (que decorria nos arredores de Madrid à mesma hora do comício) aqueceram um pouco mais a noite. A sua intervenção foi uma das mais aplaudidas, mas nem por isso entusiasmou muito a audiência. Só mesmo o pedido da cabeça de Paulo Portas e a paródia à volta do casamento da filha do primeiro-ministro espanhol (que decorria nos arredores de Madrid à mesma hora do comício) aqueceram um pouco mais a noite. «Não conseguem apresentar uma única ideia», dizia, à saída, um desapontado simpatizante do BE. O que ficou foram apenas algumas referências à necessidade de levantamento do sigilo bancário e duras críticas às propostas de leis sobre a família de Bagão Félix, «um ministro com verniz católico que não foi sequer capaz de pronunciar a palavra prostituta». «Não conseguem apresentar uma única ideia», dizia, à saída, um desapontado simpatizante do BE. O que ficou foram apenas algumas referências à necessidade de levantamento do sigilo bancário e duras críticas às propostas de leis sobre a família de Bagão Félix, «um ministro com verniz católico que não foi sequer capaz de pronunciar a palavra prostituta». 7 Setembro 2002

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