"Eu Não Teria Feito o 2004"
Por E.L.
Quarta-feira, 23 de Outubro de 2002 O primeiro-ministro afirmou ontem, no Parlamento, que "não teria feito o Euro 2004 nestas condições", mas que já que está em marcha esta iniciativa, agora, o Governo terá de fazer tudo para que se concretize. Durão respondia a uma pergunta do deputado do Bloco de Esquerda, Ana Drago, que tinha criticado a falta de critério dos investimentos públicos, num contexto de contenção. "Vai congelar os salários. Vai gastar no Euro 2004 e na programação militar", acusou Ana Drago, perguntando se o primeiro-ministro confirmava que as verbas para o Euro 2004 vão ser aumentadas em 34 por cento. "Qual é a sua proposta? que não vamos para a frente com o euro 2004?", perguntou Durão, pegando numa carta do seu antecessor, António Guterres, à direcção da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que também foi enviada à UEFA. Nessa carta, de 7 de Julho de 1999, Guterres escreve: "Desejo garantir-lhe - pedindo que o transmita ao sr. presidente da UEFA - que o Governo assumirá toda a responsabilidade no quadro dos protocolos já assinados com os clubes e as autarquias envolvidas, para que os trabalhos previsto no nosso dossier de candidatura sejam realizados no tempo e na forma previstos." Perante estes compromissos, o actual primeiro-ministro defendeu que nada mais haverá a fazer do que fazer tudo o que for preciso para que o campeonato da Europa de 2004 se realize em Portugal. Mas, ao dizer que não teria feito o Euro 2004 nas condições em que foi e está a ser feito, tentou também passar a mensagem de que se o Governo obriga à contenção nuns sectores e abre a bolsa noutros, é porque a isso é obrigado pelos compromissos dos socialistas. OUTROS TÍTULOS EM DESTAQUE Durão anuncia aumento das pensões e do desemprego
As promessas de Durão
"Eu não teria feito o 2004"
Citações
Recurso abusivo a avales pela Madeira constitui violação da lei
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"Eu Não Teria Feito o 2004"
Por E.L.
Quarta-feira, 23 de Outubro de 2002 O primeiro-ministro afirmou ontem, no Parlamento, que "não teria feito o Euro 2004 nestas condições", mas que já que está em marcha esta iniciativa, agora, o Governo terá de fazer tudo para que se concretize. Durão respondia a uma pergunta do deputado do Bloco de Esquerda, Ana Drago, que tinha criticado a falta de critério dos investimentos públicos, num contexto de contenção. "Vai congelar os salários. Vai gastar no Euro 2004 e na programação militar", acusou Ana Drago, perguntando se o primeiro-ministro confirmava que as verbas para o Euro 2004 vão ser aumentadas em 34 por cento. "Qual é a sua proposta? que não vamos para a frente com o euro 2004?", perguntou Durão, pegando numa carta do seu antecessor, António Guterres, à direcção da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que também foi enviada à UEFA. Nessa carta, de 7 de Julho de 1999, Guterres escreve: "Desejo garantir-lhe - pedindo que o transmita ao sr. presidente da UEFA - que o Governo assumirá toda a responsabilidade no quadro dos protocolos já assinados com os clubes e as autarquias envolvidas, para que os trabalhos previsto no nosso dossier de candidatura sejam realizados no tempo e na forma previstos." Perante estes compromissos, o actual primeiro-ministro defendeu que nada mais haverá a fazer do que fazer tudo o que for preciso para que o campeonato da Europa de 2004 se realize em Portugal. Mas, ao dizer que não teria feito o Euro 2004 nas condições em que foi e está a ser feito, tentou também passar a mensagem de que se o Governo obriga à contenção nuns sectores e abre a bolsa noutros, é porque a isso é obrigado pelos compromissos dos socialistas. OUTROS TÍTULOS EM DESTAQUE Durão anuncia aumento das pensões e do desemprego
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