Partido "Os Verdes" questiona Governo sobre central de betuminoso nas margens do Rio Ave

16-08-2004
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Partido "Os Verdes" Questiona Governo Sobre Central de Betuminoso nas Margens do Rio Ave

Por V.F. COM LUSA

Quarta-feira, 04 de Agosto de 2004 O Partido Ecologista "Os Verdes" quer que o Governo explique que tipo de licença e ao abrigo de que lei foi autorizado o funcionamento de uma central de betuminoso localizada "em plena zona florestal da freguesia de Pevidém", em Guimarães. O funcionamento desta unidade, "a cerca de 50 metros do Rio Ave", intriga os responsáveis do partido no distrito de Braga que ainda recentemente efectuaram uma visita ao local da instalação da unidade, tendo, na altura, reunido com os responsáveis da junta de freguesia. A central é propriedade de uma empresa de construção civil nortenha. Segundo um requerimento entregue na semana passada pelo deputado daquele partido Álvaro Saraiva, a central de betuminoso funciona desde 1999 e está desde o início a laborar "com licenças provisórias". O documento entregue no Parlamento e endossado ao Governo refere que não obstante essas licenças provisórias, a central de betuminoso em causa "tem vindo a sofrer sucessivas ampliações, ocupando agora uma área imensa", existindo já mesmo "aterros de grandes dimensões nas proximidades". Depois de perguntar se o Governo tem conhecimento da localização deste equipamento e de questionarem "os motivos que levam uma empresa deste tipo a funcionar com licenças provisórias desde 1999", "Os Verdes" perguntam ao Governo que tipo de licença existe "e ao abrigo de que Lei" foi emitida, tendo em conta que esta é uma competência das direcções regionais dependentes dos Ministérios do Ambiente e da Economia. À Câmara de Guimarães, o requerimento pergunta se esta preende "alterar o PDM proximamente" no que concerne "ao uso de solos" em que aquela unidade industrial se encontra instalada. Câmara de Famalicão questiona "os verdes" O mesmo partido entregou um outro requimento na AR pedindo esclarecimentos sobre "a possível instalação de uma ETRSU (estação de tratamento de resíduos sólidos urbanos) na fregguesia de Louro, na margem esquerda do Rio Este, em Vila Nova de Famalicão, junto a umas captações de água para abastecimento público". Mas a autarquia já reagiu a este documento escrito também pelo deputado Álvaro Saraiva, notando que está a estudar a instalação de um ecocentro e não de uma estação de tratamento de resíduos sólidos urbanos. Fonte da autarquia afirmou à Lusa que "a pergunta revela uma lamentável falta de conhecimento e não faz qualquer sentido, porque a Câmara de Famalicão tem desde há dez anos resolvida a sua situação de resíduos sólidos urbanos através da ETRSU de Riba d'Ave". A mesma fonte acrescentou ainda que a menção às captações de água na margem esquerda do Rio Este também revela grande desconhecimento por parte do PEV, porque essas captações deixaram de ser usadas desde que, há dez anos, a autarquia se associou às Águas do Cávado, de onde obtém toda a água para consumo público. "O que está a ser estudado é a instalação na freguesia de Louro de um pequeno ecocentro, onde serão recolhidos os resíduos já separados (metal, papel, plástico, vidro e pilhas) que serão depois encaminhados para a Sociedade Ponto Verde, para reciclagem", disse à Lusa a fonte autárquica. A instalação deste ecocentro, cuja localização ainda não está decidida, faz parte do plano da autarquia de desenvolvimento da recolha selectiva de resíduos sólidos. Este plano compreende a instalação de 135 ecopontos e de dois ecocentros, o primeiro dos quais já está em funcionamento, na freguesia de Esmeriz. "O segundo ecocentro destina-se a complementar o de Esmeriz, passando a recolher os materiais recicláveis da zona sul do concelho, de forma a que cheguem cada vez menos materiais deste tipo à ETRSU de Riba d'Ave", disse a fonte da Câmara de Famalicão. OUTROS TÍTULOS EM LOCAL MINHO Câmara de Arcos libertada da obrigação de fornecer dados sobre a Sarreliber a munícipe

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