"O País Não Quer Crises nem Aventuras", Defende o CDS-PP do Porto
Por M.B./F.F.
Domingo, 04 de Julho de 2004 "Estamos convencidos de que o país não quer crises nem aventuras; por isso, estamos empenhados em oferecer soluções construtivas." O CDS-PP do Porto saiu ontem em defesa da coligação com o PSD, manifestando o seu claro apoio a Pedro Santana Lopes, e classificou de "gravíssimo do ponto de vista económico" um cenário eleições legislativas antecipadas, uma vez que o novo Orçamento de Estado só entraria em vigor"já bem dentro de 2005, o que atrasaria economicamente o país quase um ano". Em conferência de imprensa, o líder distrital, Álvaro Castello-Branco, recusou qualquer tipo de pressão sobre o Presidente da República, mas defendeu que "deve ser encontrada uma solução maioritária e credível dentro do Parlamento" para a saída de Durão Barroso do cargo de primeiro-ministro, para ser eleito presidente da Comissão Europeia. Na opinião do líder do CDS-PP do Porto, o grande consenso em torno da escolha de Santana Lopes para liderar o PSD abre caminho para que os populares sejam "um garante de estabilidade" na vida política nacional. Ainda assim, Álvaro Castello-Branco garante que "o CDS não tem, nunca teve e jamais terá, medo de ir a eleições", acrescentando que Paulo Portas não é um líder fragilizado - "O presidente do partido está mais forte do que dantes." Questionado sobre se o seu partido avança sozinho ou em coligação com o PSD, no caso de Jorge Sampaio se decidir pela convocação de eleições antecipadas, Álvaro Castello-Branco respondeu não ser "útil" neste momento estar a abordar a questão. Autarcas e governador civil do Porto apoiam Santana Dez presidentes de câmara eleitos pelo PSD e o governador civil do Porto divulgaram um documento congratulando-se com "a distinção recentemente conferida" a Durão Barroso e manifestando "a solidariedade" a Santana Lopes e "a plena confiança na defesa da estabilidade política necessária para que Portugal possa enfrentar com sucesso os novos desafios da reforma". O documento, de que foi divulgada uma cópia, tem a assinatura dos autarcas de Baião, Gondomar, Maia, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel, Póvoa de Varzim, Trofa, Valongo e Vila Nova de Gaia, surgindo em branco o espaço destinado à assinatura do presidente da Câmara do Porto, Rui Rio. Todavia, num texto de apresentação, assinado pelo autarca da Maia, Bragança Fernandes, surge a justificação: "Apenas não assinou o documento, por se encontrar em Lisboa, o senhor dr. Rui Rio, presidente da C.M. Porto, mas a sua intervenção, no Conselho Nacional do PSD, de ontem [quinta-feira] torna a sua posição em tudo coincidente com a que hoje [anteontem], unanimemente, aprovámos". Os subscritores declaram ainda "apoiar a Comissão Política Distrital, e em particular o seu presidente, Marco António Costa, no modo sereno e responsável como contribuiu para a solução de uma liderança ao serviço da unidade do PPD-PSD". OUTROS TÍTULOS EM NACIONAL Conclusões aos incidentes de Matosinhos conhecidas dentro de duas semanas
"O país não quer crises nem aventuras", defende o CDS-PP do Porto
Categorias
Entidades
"O País Não Quer Crises nem Aventuras", Defende o CDS-PP do Porto
Por M.B./F.F.
Domingo, 04 de Julho de 2004 "Estamos convencidos de que o país não quer crises nem aventuras; por isso, estamos empenhados em oferecer soluções construtivas." O CDS-PP do Porto saiu ontem em defesa da coligação com o PSD, manifestando o seu claro apoio a Pedro Santana Lopes, e classificou de "gravíssimo do ponto de vista económico" um cenário eleições legislativas antecipadas, uma vez que o novo Orçamento de Estado só entraria em vigor"já bem dentro de 2005, o que atrasaria economicamente o país quase um ano". Em conferência de imprensa, o líder distrital, Álvaro Castello-Branco, recusou qualquer tipo de pressão sobre o Presidente da República, mas defendeu que "deve ser encontrada uma solução maioritária e credível dentro do Parlamento" para a saída de Durão Barroso do cargo de primeiro-ministro, para ser eleito presidente da Comissão Europeia. Na opinião do líder do CDS-PP do Porto, o grande consenso em torno da escolha de Santana Lopes para liderar o PSD abre caminho para que os populares sejam "um garante de estabilidade" na vida política nacional. Ainda assim, Álvaro Castello-Branco garante que "o CDS não tem, nunca teve e jamais terá, medo de ir a eleições", acrescentando que Paulo Portas não é um líder fragilizado - "O presidente do partido está mais forte do que dantes." Questionado sobre se o seu partido avança sozinho ou em coligação com o PSD, no caso de Jorge Sampaio se decidir pela convocação de eleições antecipadas, Álvaro Castello-Branco respondeu não ser "útil" neste momento estar a abordar a questão. Autarcas e governador civil do Porto apoiam Santana Dez presidentes de câmara eleitos pelo PSD e o governador civil do Porto divulgaram um documento congratulando-se com "a distinção recentemente conferida" a Durão Barroso e manifestando "a solidariedade" a Santana Lopes e "a plena confiança na defesa da estabilidade política necessária para que Portugal possa enfrentar com sucesso os novos desafios da reforma". O documento, de que foi divulgada uma cópia, tem a assinatura dos autarcas de Baião, Gondomar, Maia, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel, Póvoa de Varzim, Trofa, Valongo e Vila Nova de Gaia, surgindo em branco o espaço destinado à assinatura do presidente da Câmara do Porto, Rui Rio. Todavia, num texto de apresentação, assinado pelo autarca da Maia, Bragança Fernandes, surge a justificação: "Apenas não assinou o documento, por se encontrar em Lisboa, o senhor dr. Rui Rio, presidente da C.M. Porto, mas a sua intervenção, no Conselho Nacional do PSD, de ontem [quinta-feira] torna a sua posição em tudo coincidente com a que hoje [anteontem], unanimemente, aprovámos". Os subscritores declaram ainda "apoiar a Comissão Política Distrital, e em particular o seu presidente, Marco António Costa, no modo sereno e responsável como contribuiu para a solução de uma liderança ao serviço da unidade do PPD-PSD". OUTROS TÍTULOS EM NACIONAL Conclusões aos incidentes de Matosinhos conhecidas dentro de duas semanas
"O país não quer crises nem aventuras", defende o CDS-PP do Porto