Governo Põe 65 Imóveis à Venda para Salvar Défice
Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2004
O Governo publicou sexta-feira uma lista de 65 imóveis públicos que serão vendidos até ao final do ano, no âmbito de um programa de alienações que ajudarão o Governo a obter receitas extraordinárias que permitam manter o défice orçamental abaixo do limite de 3 por cento do produto interno bruto. O ministro das Finanças e da Administração Pública, António Bagão Félix, anunciou este ano que pretendia arrecadar mil milhões de euros através da venda de cerca de 200 imóveis, os quais seriam arrendados pelos serviços que hoje os ocupam a partir de 2006. Em 2005 não haverá lugar ao pagamento de qualquer renda.
Da lista anexa à resolução de Conselho de Ministros fazem parte edifícios como as sedes dos institutos Camões (IC), da Vinha e do Vinho (IVV), Nacional da Habitação (INH) e do Emprego e Formação Profissional (IEFP), todos em Lisboa. Só do Instituto da Segurança Social (ISS) serão alienados 32 edifícios (apenas em dois casos se trata de fracções).
A obtenção de receitas extraordinárias não é o único argumento utilizado pelo ministro das Finanças para vender imóveis. Segundo Bagão Félix a gestão orçamental será mais efeiciente se gestores públicos passarem a integrar nos seus orçamentos um custo pela utilização do espaço, que em muitos casos é excessivo, sobretudo quando comparado com a área disponível por trabalhador do sector privado.
Empresários da do centro abrem lobby às câmaras e Universidades
O Conselho Empresarial do Centro abrir-se às câmaras municipais e às universidades, com o objectivo de aumentar o peso da região no contexto dos agentes económicos portugueses, anunciou o presidente da organização em declarações à Lusa acrescentando que isso será feito através do Conselho Consultivo (CC), cuja criação será formalizada hoje, segunda-feira. Com este passo o CEC pretende consolidar "um lobby reivindicativo da região centro", combatendo "a tendência para a bipolarização" entre Lisboa e Porto, que "não serve os interesses" dos agentes regionais, justificou António Almeida Henriques, o
A reunião que criará o CC e que contará com a presença do Ministro dos Assuntos Económicos e do Trabalho, Álvaro Barreto, de representantes da Confederação Industrial Portuguesa e do ex- ministro da Economia Augusto Mateus, servirá ainda para discutir o primeiro relatório do Observatório da Competitividade da região, organismo criado no âmbito da Câmara de Comércio e Indústria do Centro, a que pertence o CEC. A criação de um barómetro para a competitividade, e de uma empresa de capital de risco para a região, denominada Centro Capital, são outras das iniciativas previstas adiantou Henriques.
O novo Conselho Consultivo vai integrar 50 das maiores empresas da região, com uma facturação anual de perto de 1.250 milhões de euros e onde se destacam o grupo Visabeira, a construtora Lena, a fabricante de cerâmica Levira e a farmacêutica Labesfal, 12 das principais câmaras dos seis distritos da região, além das universidades da Beira Interior, Coimbra e Aveiro.
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Governo Põe 65 Imóveis à Venda para Salvar Défice
Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2004
O Governo publicou sexta-feira uma lista de 65 imóveis públicos que serão vendidos até ao final do ano, no âmbito de um programa de alienações que ajudarão o Governo a obter receitas extraordinárias que permitam manter o défice orçamental abaixo do limite de 3 por cento do produto interno bruto. O ministro das Finanças e da Administração Pública, António Bagão Félix, anunciou este ano que pretendia arrecadar mil milhões de euros através da venda de cerca de 200 imóveis, os quais seriam arrendados pelos serviços que hoje os ocupam a partir de 2006. Em 2005 não haverá lugar ao pagamento de qualquer renda.
Da lista anexa à resolução de Conselho de Ministros fazem parte edifícios como as sedes dos institutos Camões (IC), da Vinha e do Vinho (IVV), Nacional da Habitação (INH) e do Emprego e Formação Profissional (IEFP), todos em Lisboa. Só do Instituto da Segurança Social (ISS) serão alienados 32 edifícios (apenas em dois casos se trata de fracções).
A obtenção de receitas extraordinárias não é o único argumento utilizado pelo ministro das Finanças para vender imóveis. Segundo Bagão Félix a gestão orçamental será mais efeiciente se gestores públicos passarem a integrar nos seus orçamentos um custo pela utilização do espaço, que em muitos casos é excessivo, sobretudo quando comparado com a área disponível por trabalhador do sector privado.
Empresários da do centro abrem lobby às câmaras e Universidades
O Conselho Empresarial do Centro abrir-se às câmaras municipais e às universidades, com o objectivo de aumentar o peso da região no contexto dos agentes económicos portugueses, anunciou o presidente da organização em declarações à Lusa acrescentando que isso será feito através do Conselho Consultivo (CC), cuja criação será formalizada hoje, segunda-feira. Com este passo o CEC pretende consolidar "um lobby reivindicativo da região centro", combatendo "a tendência para a bipolarização" entre Lisboa e Porto, que "não serve os interesses" dos agentes regionais, justificou António Almeida Henriques, o
A reunião que criará o CC e que contará com a presença do Ministro dos Assuntos Económicos e do Trabalho, Álvaro Barreto, de representantes da Confederação Industrial Portuguesa e do ex- ministro da Economia Augusto Mateus, servirá ainda para discutir o primeiro relatório do Observatório da Competitividade da região, organismo criado no âmbito da Câmara de Comércio e Indústria do Centro, a que pertence o CEC. A criação de um barómetro para a competitividade, e de uma empresa de capital de risco para a região, denominada Centro Capital, são outras das iniciativas previstas adiantou Henriques.
O novo Conselho Consultivo vai integrar 50 das maiores empresas da região, com uma facturação anual de perto de 1.250 milhões de euros e onde se destacam o grupo Visabeira, a construtora Lena, a fabricante de cerâmica Levira e a farmacêutica Labesfal, 12 das principais câmaras dos seis distritos da região, além das universidades da Beira Interior, Coimbra e Aveiro.