Alertas: Gescartão
Segunda-feira, 13 de Setembro de 2004
A Gescartão anunciou na semana passada que a Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário do Banco Santander detém 2,87 por cento da empresa fabricante de cartão e embalagens. Em comunicado, a empresa adianta que o total de acções detida pelos fundos de investimento do Santander ascende a 573.374. A percentagem de direitos de voto supera dois por cento desde 21 de Novembro do ano passado. A Gescartão é controlada pela Imocapital, "joint-venture" entre o grupo Sonae e o grupo espanhol Europac.
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O investimento publicitário deverá crescer 14 por cento até final do ano, segundo um estudo da central de meios OMD que prevê que, em 2005, o mercado continue a subir a níveis superiores aos da economia. O relatório do grupo OMD, a que a Lusa teve acesso, adianta que o investimento dos anunciantes deverá totalizar 761 milhões de euros, ou seja, deverá crescer 14 por cento face aos 667,6 milhões de euros registados no ano passado. Este aumento esperado revê em alta a estimativa apresentada no final de 2003 que apontava para um crescimento para este ano na ordem dos 7,5 a 10 por cento. Os novos valores remetem o mercado para os níveis alcançados em 2000, altura em que o investimento publicitário alcançou os 755 milhões de euros, ao que seguiu uma quebra em 2001 para 710 milhões e em 2002 para 645 milhões de euros.
EDP
O acordo do governo espanhol ao aumento da participação na Hidrocantábrico é positivo para a EDP, mas a anunciada revisão do tratado do Mercado Ibérico de Electricidade (Mibel) terá um impacto neutro, afirma BPI. O banco considera positiva e em linha com as expectativas do mercado a não oposição do governo espanhol ao aumento da participação da EDP na Hidrocantábrico, de 39,5 para 95,7 por cento. Quanto à revisão do MibeL o analista considera-a neutral para a EDP. "A situação ainda não está clarificada e o processo não será conhecido antes da Cimeira Ibérica de Outubro, mas de qualquer forma o atraso não tem impacto material e não implica grandes riscos", acrescentou.
BCE e petróleo
O BCE manifestou-se preocupado com o elevado nível dos preços do petróleo, que exerce uma pressão altista sobre a inflação a curto prazo e pode afectar o crescimento económico. No boletim mensal de Setembro, a entidade monetária europeia reafirma que "os preços do petróleo representam um risco de baixa para o crescimento económico projectado", já que podem moderar a procura interna e externa, no caso de se manterem a um nível superior ao previsto actualmente pelos mercados. No entanto, o BCE sublinha que "a recente subida dos preços do petróleo expressa em euros tem sido significativamente inferior à verificada em ocasiões anteriores". Os preços do petróleo nos mercados internacionais aumentaram cerca de 30 por cento desde o início do ano.
Cintra
A espanhola Cintra, que integra dois consórcios para a gestão de auto-estradas em Portugal, anunciou que está a preparar uma oferta pública de venda (OPV) de até 40 por cento do capital social. A Ferrovial, actual accionista maioritária da Cintra, renuncia ao direito preferencial no aumento de capital, que antecederá a OPV, mas tenciona manter-se como maior accionista. A Cintra é um dos principais promotores mundiais privados de infra-estruturas de transporte.
EUA
O défice orçamental do governo federal dos EUA agravou-se 8,75 por cento nos 11 primeiros meses do exercício orçamental, terminados em Agosto, para 435 mil milhões de dólares, informou o Gabinete do Congresso para o Orçamento (GCO). A entidade adiantou que espera um excedente no último mês do ano orçamental [01 de Outubro - 30 de Setembro] para que se cumpra a previsão de um défice no total do exercício de 422 mil milhões de dólares (346,3 mil milhões de euros), equivalente a 3,6 por cento do PIB. O défice registado até Agosto resulta de despesas de 2,1 biliõe [milhão de milhões] de dólares, mais 117 mil milhões do que nos período homólogo (o mesmo no ano anterior), cobertas por receitas de 1,672 biliões de dólares, que excederam as homólogas em 82 mil milhões de dólares.
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Segunda-feira, 13 de Setembro de 2004
A Gescartão anunciou na semana passada que a Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário do Banco Santander detém 2,87 por cento da empresa fabricante de cartão e embalagens. Em comunicado, a empresa adianta que o total de acções detida pelos fundos de investimento do Santander ascende a 573.374. A percentagem de direitos de voto supera dois por cento desde 21 de Novembro do ano passado. A Gescartão é controlada pela Imocapital, "joint-venture" entre o grupo Sonae e o grupo espanhol Europac.
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O investimento publicitário deverá crescer 14 por cento até final do ano, segundo um estudo da central de meios OMD que prevê que, em 2005, o mercado continue a subir a níveis superiores aos da economia. O relatório do grupo OMD, a que a Lusa teve acesso, adianta que o investimento dos anunciantes deverá totalizar 761 milhões de euros, ou seja, deverá crescer 14 por cento face aos 667,6 milhões de euros registados no ano passado. Este aumento esperado revê em alta a estimativa apresentada no final de 2003 que apontava para um crescimento para este ano na ordem dos 7,5 a 10 por cento. Os novos valores remetem o mercado para os níveis alcançados em 2000, altura em que o investimento publicitário alcançou os 755 milhões de euros, ao que seguiu uma quebra em 2001 para 710 milhões e em 2002 para 645 milhões de euros.
EDP
O acordo do governo espanhol ao aumento da participação na Hidrocantábrico é positivo para a EDP, mas a anunciada revisão do tratado do Mercado Ibérico de Electricidade (Mibel) terá um impacto neutro, afirma BPI. O banco considera positiva e em linha com as expectativas do mercado a não oposição do governo espanhol ao aumento da participação da EDP na Hidrocantábrico, de 39,5 para 95,7 por cento. Quanto à revisão do MibeL o analista considera-a neutral para a EDP. "A situação ainda não está clarificada e o processo não será conhecido antes da Cimeira Ibérica de Outubro, mas de qualquer forma o atraso não tem impacto material e não implica grandes riscos", acrescentou.
BCE e petróleo
O BCE manifestou-se preocupado com o elevado nível dos preços do petróleo, que exerce uma pressão altista sobre a inflação a curto prazo e pode afectar o crescimento económico. No boletim mensal de Setembro, a entidade monetária europeia reafirma que "os preços do petróleo representam um risco de baixa para o crescimento económico projectado", já que podem moderar a procura interna e externa, no caso de se manterem a um nível superior ao previsto actualmente pelos mercados. No entanto, o BCE sublinha que "a recente subida dos preços do petróleo expressa em euros tem sido significativamente inferior à verificada em ocasiões anteriores". Os preços do petróleo nos mercados internacionais aumentaram cerca de 30 por cento desde o início do ano.
Cintra
A espanhola Cintra, que integra dois consórcios para a gestão de auto-estradas em Portugal, anunciou que está a preparar uma oferta pública de venda (OPV) de até 40 por cento do capital social. A Ferrovial, actual accionista maioritária da Cintra, renuncia ao direito preferencial no aumento de capital, que antecederá a OPV, mas tenciona manter-se como maior accionista. A Cintra é um dos principais promotores mundiais privados de infra-estruturas de transporte.
EUA
O défice orçamental do governo federal dos EUA agravou-se 8,75 por cento nos 11 primeiros meses do exercício orçamental, terminados em Agosto, para 435 mil milhões de dólares, informou o Gabinete do Congresso para o Orçamento (GCO). A entidade adiantou que espera um excedente no último mês do ano orçamental [01 de Outubro - 30 de Setembro] para que se cumpra a previsão de um défice no total do exercício de 422 mil milhões de dólares (346,3 mil milhões de euros), equivalente a 3,6 por cento do PIB. O défice registado até Agosto resulta de despesas de 2,1 biliõe [milhão de milhões] de dólares, mais 117 mil milhões do que nos período homólogo (o mesmo no ano anterior), cobertas por receitas de 1,672 biliões de dólares, que excederam as homólogas em 82 mil milhões de dólares.