Suplemento Economia

14-08-2004
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Portugal e a Europa

Segunda-feira, 19 de Julho de 2004

"Nunca fui um fundamentalista da Europa. Sempre entendi que não podíamos deixar de abraçar o projecto comunitário, sobretudo depois do trauma da perda do Império e por razões ligadas às exigências do desenvolvimento. Mas não devemos ter ilusões quanto ao nosso destino estratégico no século XXI"

Semanário Junho 1993

"Para mim, o futuro de Portugal, no século XXI, passa cada vez mais por uma profunda ligação ao Brasil, a África e às comunidades de língua portuguesa. Quem acredita que esta integração na Europa é o último patamar da Historia, se calhar não se preocupa tanto com essa ligação que atrás referi."

(...)

"Há membros da direcção do meu partido e do Governo que dizem que o futuro de Portugal não passa por África, passa essencialmente pela Europa, (...) que se traduz na concordância com o Tratado de Maastricht e na não-formulação de reservas em relação a formas cada vez mais aprofundadas de federalismo. A minha diferença é de grau. (...) em relação a matérias de União Política, diplomacia, defesa, aí sou muito mais cauteloso e reticente".

O Independente, 30/12/1994

"Os nossos compromissos internacionais - os nossos compromissos europeus, os nossos compromissos na Aliança Atlântica, a nossa presença, os nossos laços com os países de expressão oficial portuguesa - esse vai ser o traço forte no Governo a constituir.

(...)

"Nós somos, era ponto que queria esclarecer, europeístas por convicção"

RTP, 5/7/2004

Espanha

"Está a falar do "perigo espanhol"?

Com certeza. Portugal tem um problema crónico de claustrofobia, pela sua localização geográfica. Mas essa claustrofobia só não existe se permanentemente assumirmos a nossa ligação ao mar. Essa tem sido uma pecha do nosso modelo de desenvolvimento nos últimos anos. (...) Tenho pena que [essa preocupação] não tivesse inspirado mais a política externa portuguesa nas últimas décadas.

Semanário, 5/6/1993

"Quero dizer desde já que considero absolutamente inadmissível que possa existir um caminho no sentido da entrega da transportadora nacional para as mãos da companhia aérea espanhola"

(...)

"Não penso que seja preciso chamar Aljubarrota a nenhum movimento, penso que basta pensar em Portugal e chamar-lhe a esse movimento de Portugal. Chega!"

DN, 16/5/2002

Portugal e a Europa

Segunda-feira, 19 de Julho de 2004

"Nunca fui um fundamentalista da Europa. Sempre entendi que não podíamos deixar de abraçar o projecto comunitário, sobretudo depois do trauma da perda do Império e por razões ligadas às exigências do desenvolvimento. Mas não devemos ter ilusões quanto ao nosso destino estratégico no século XXI"

Semanário Junho 1993

"Para mim, o futuro de Portugal, no século XXI, passa cada vez mais por uma profunda ligação ao Brasil, a África e às comunidades de língua portuguesa. Quem acredita que esta integração na Europa é o último patamar da Historia, se calhar não se preocupa tanto com essa ligação que atrás referi."

(...)

"Há membros da direcção do meu partido e do Governo que dizem que o futuro de Portugal não passa por África, passa essencialmente pela Europa, (...) que se traduz na concordância com o Tratado de Maastricht e na não-formulação de reservas em relação a formas cada vez mais aprofundadas de federalismo. A minha diferença é de grau. (...) em relação a matérias de União Política, diplomacia, defesa, aí sou muito mais cauteloso e reticente".

O Independente, 30/12/1994

"Os nossos compromissos internacionais - os nossos compromissos europeus, os nossos compromissos na Aliança Atlântica, a nossa presença, os nossos laços com os países de expressão oficial portuguesa - esse vai ser o traço forte no Governo a constituir.

(...)

"Nós somos, era ponto que queria esclarecer, europeístas por convicção"

RTP, 5/7/2004

Espanha

"Está a falar do "perigo espanhol"?

Com certeza. Portugal tem um problema crónico de claustrofobia, pela sua localização geográfica. Mas essa claustrofobia só não existe se permanentemente assumirmos a nossa ligação ao mar. Essa tem sido uma pecha do nosso modelo de desenvolvimento nos últimos anos. (...) Tenho pena que [essa preocupação] não tivesse inspirado mais a política externa portuguesa nas últimas décadas.

Semanário, 5/6/1993

"Quero dizer desde já que considero absolutamente inadmissível que possa existir um caminho no sentido da entrega da transportadora nacional para as mãos da companhia aérea espanhola"

(...)

"Não penso que seja preciso chamar Aljubarrota a nenhum movimento, penso que basta pensar em Portugal e chamar-lhe a esse movimento de Portugal. Chega!"

DN, 16/5/2002

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