Afonso Candal na corrida ao PS-Aveiro

17-02-2003
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Afonso Candal na Corrida ao PS-Aveiro

Por PATRÍCIA COELHO MOREIRA

Quinta-feira, 06 de Fevereiro de 2003

Partido precisa de mudanças e não de ruptura

Ao lado de José Mota, o deputado assumiu ontem a sua candidatura ao cargo que vai disputar com o presidente da Câmara de Aveiro, Alberto Souto

Em frente estava uma sala cheia de militantes, e ao lado, mais precisamente à direita, dando corpo a uma declaração de apoio inequívoca, o actual líder da Federação Distrital de Aveiro do PS, José Mota. "O meu nome é Afonso Candal e sou candidato à presidência da Federação Distrital de Aveiro do Partido Socialista", afirmou o deputado, assumindo a sua participação na corrida para as próximas eleições para o representante máximo do partido "rosa", naquele distrito. Entre os aplausos dos apoiantes e os elogios de José Mota, Afonso Candal, filho do histórico socialista Carlos Candal, tornou ontem pública a sua candidatura ao cargo que vai disputar com o presidente da Câmara de Aveiro, Alberto Souto.

A candidatura de Afonso Candal "é óptima para o PS e para o distrito de Aveiro", representa a candidatura "da renovação", a candidatura que "vai contribuir para uma oposição forte e com garra" ao Governo da nação, salientou o ainda líder da distrital de Aveiro do PS. Para José Mota -que não se recandidata porque não podia permanecer no cargo "toda a vida" e porque a legislatura de António Guterres não chegou ao fim - o filho de Carlos Candal apresenta "um currículo político impressionante, é um deputado com provas dadas, tem feito um serviço notável no Parlamento". Por isso, "reúne melhores condições do que qualquer outro, representa a candidatura certa, no momento adequado", salientou, na defesa do nome que vai disputar a federação com Alberto Souto.

"Conheço bem o distrito e o PS do distrito", afirmou o próprio Afonso Candal, decidido a dar voz à denúncia das "situações gravosas" constatadas na região. "Porque é que houve a suspensão da Barragem de Ribeiradio? Porque é que surgiu a interrupção do IC1 na zona de Estarreja? Porquê o adiamento do IC2 em Santa Maria da Feira?", exemplificou, considerando que "o congresso distrital deve ser um grito de alerta!". "Sem preocupações com outras candidaturas", Candal assume o factor "participação" como a ideia central para a distrital, nos próximos dois anos, e esclarece: "A outra candidatura não tem as condições que a minha tem para atingir estes objectivos. Não tenho má opinião do PS, o PS não precisa de uma ruptura, apenas de uma mudança".

Afonso Candal na Corrida ao PS-Aveiro

Por PATRÍCIA COELHO MOREIRA

Quinta-feira, 06 de Fevereiro de 2003

Partido precisa de mudanças e não de ruptura

Ao lado de José Mota, o deputado assumiu ontem a sua candidatura ao cargo que vai disputar com o presidente da Câmara de Aveiro, Alberto Souto

Em frente estava uma sala cheia de militantes, e ao lado, mais precisamente à direita, dando corpo a uma declaração de apoio inequívoca, o actual líder da Federação Distrital de Aveiro do PS, José Mota. "O meu nome é Afonso Candal e sou candidato à presidência da Federação Distrital de Aveiro do Partido Socialista", afirmou o deputado, assumindo a sua participação na corrida para as próximas eleições para o representante máximo do partido "rosa", naquele distrito. Entre os aplausos dos apoiantes e os elogios de José Mota, Afonso Candal, filho do histórico socialista Carlos Candal, tornou ontem pública a sua candidatura ao cargo que vai disputar com o presidente da Câmara de Aveiro, Alberto Souto.

A candidatura de Afonso Candal "é óptima para o PS e para o distrito de Aveiro", representa a candidatura "da renovação", a candidatura que "vai contribuir para uma oposição forte e com garra" ao Governo da nação, salientou o ainda líder da distrital de Aveiro do PS. Para José Mota -que não se recandidata porque não podia permanecer no cargo "toda a vida" e porque a legislatura de António Guterres não chegou ao fim - o filho de Carlos Candal apresenta "um currículo político impressionante, é um deputado com provas dadas, tem feito um serviço notável no Parlamento". Por isso, "reúne melhores condições do que qualquer outro, representa a candidatura certa, no momento adequado", salientou, na defesa do nome que vai disputar a federação com Alberto Souto.

"Conheço bem o distrito e o PS do distrito", afirmou o próprio Afonso Candal, decidido a dar voz à denúncia das "situações gravosas" constatadas na região. "Porque é que houve a suspensão da Barragem de Ribeiradio? Porque é que surgiu a interrupção do IC1 na zona de Estarreja? Porquê o adiamento do IC2 em Santa Maria da Feira?", exemplificou, considerando que "o congresso distrital deve ser um grito de alerta!". "Sem preocupações com outras candidaturas", Candal assume o factor "participação" como a ideia central para a distrital, nos próximos dois anos, e esclarece: "A outra candidatura não tem as condições que a minha tem para atingir estes objectivos. Não tenho má opinião do PS, o PS não precisa de uma ruptura, apenas de uma mudança".

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