Tribuna Expresso

04-09-2020
marcar artigo

HUGO DELGADO/LUSA

Domingo à noite, sentada no sofá, via o Vitória de Guimarães-FC Porto na televisão, quando fiquei absolutamente siderada: Moussa Marega, logo ele, com o historial que tem, enfim, naqueles pés meio toscos, a conseguir marcar um golo com aquela classe, picado com souplesse por cima do guarda-redes Douglas? Chocante.

Pensava eu, na minha ingenuidade, que aquele seria o momento mais surpreendente de uma bela noite em Guimarães, pelo menos no que diz respeito à competitividade do jogo em questão, que poderia deixar o FC Porto a um ponto do líder Benfica, animando o nosso pobre futebol português. Só que, depois, aconteceu o que aconteceu, que pode (re)ver AQUI na totalidade.

E o que aconteceu, para que fique já bem claro, não foram "ruídos inoportunos da bancada", não foi "uma atitude racista no entendimento de Marega", não foi o "alegadamente", não foi o jogador a ser "emocional", não foi "o costume" que já ali se tinha ouvido com Nélson Semedo ou noutros sítios com outros tantos protagonistas. Não.

O que aconteceu em Guimarães foi RACISMO. Assim. Com as letras todas, em capitais, em bold, como quiserem. E o racismo, como tantas outras coisas que aqui se poderiam dizer, não é culpa da vítima, não é desculpabilizado pelo historial, não é mitigado pelos erros do passado.

O racismo é intolerável, seja em que situação for.

Foi com grande consternação que, este domingo à noite, Portugal adormeceu a perceber é um país racista. Não o percebemos com o que aconteceu a Cláudia Simões, nem quando o deputado do Chega mandou Joacine Katar Moreira para "a terra dela", nem com tantos outros casos antes destes.

Porque "até temos um amigo que", porque ele "até se pôs a jeito", porque o melhor "é ignorar". Não. Não estamos no direito de dizer a Marega que devia ter feito isto ou aquilo, e diria até que também não estamos no direito de apontar o dedo aos colegas de Marega. Choca, obviamente, ver tanta gente a convencer um outro a ficar num local em que está claramente a ser abusado racialmente, ouvindo gente a imitar sons de macacos sempre que ele toca na bola - e disto, não me venham com tretas, André André, Ivo Vieira, Miguel Pinto Lisboa, Rui Santos e tantos outros, não houve qualquer tipo de dúvida possível, porque foi claramente percetível -, mas a responsabilidade primária aqui tem de ser das autoridades.

E, no campo, a primeira autoridade é o árbitro. E Marega tem razão em queixar-se de Luís Godinho, por muito novel que possa ser tal situação na carreira do árbitro. Porque, como nos diz a UEFA, no procedimento oficial que tem para estes casos:

1. Quando um árbitro se apercebe de comportamentos racistas em campo, "tem de parar o jogo". Depois, "tem de pedir que seja anunciado no sistema de som do estádio para os adeptos pararem com os comportamentos racistas";

2. Se os comportamentos se mantêm depois do jogo recomeçar, o árbitro volta a suspender o jogo, "por exemplo, por cinco a dez minutos, e pede às equipas para se dirigirem para os balneários". É feito novo anúncio através do sistema de som do estádio;

3. Por fim, se o jogo volta a recomeçar e há novos comportamentos racistas, "o árbitro pode terminar o jogo definitivamente".

Este protocolo, como é evidente, não foi cumprido, nem de perto nem de longe, e, por isso, temos todos de agradecer a Marega por ter decidido por ele abandonar o jogo, mesmo que mais ninguém o tenha feito. É que, assim, depois do jogo, em vez de foras de jogo e penáltis, estamos a discutir o racismo que existe em Portugal, e que não se limita, claramente, nem a Guimarães, nem ao futebol.

Portugal é um país racista, sim, e cabe-nos a nós, agora, chamar os bois pelos nomes, porque isto não tem a ver com clubes, nem com desporto: tem a ver com decência humana.

Não basta não sermos racistas, temos de ser antirracistas. ����

O que se passou

A partir de agora, ninguém vai poder fechar olhos e tapar ouvidos, ninguém vai poder dizer que um futebolista negro tem de servir de latrina Bruno Vieira Amaral escreve sobre um tem incontornável: o racismo de que Marega foi alvo no jogo Vitória de Guimarães - FC Porto

Marega e o insuportável racismo habitual Não quero saber de nada que tenha a ver com clubite. Quero saber que Marega, que não se transforma em herói num dia mas foi herói neste dia, saiu daquele relvado em nome de milhões de pessoas que já não aguentam mais a banalidade do racismo. Que não aguentam mais tanta tolerância com a intolerância

Caso Marega? O Benfica continua a envergonhar-nos A forma como o Benfica tem apoiado Ventura/Chega é algo que me retira o prazer se seguir a equipa. A glória desportiva não preenche o vazio cavado por esta associação vergonhosa entre o clube de Eusébio e um partido abertamente racista

Marega está do lado certo da História e todos os que tentam culpá-lo e diminuir os atos racistas estão do outro (por Lá em Casa Mando Eu) Este domingo, Catarina Pereira escreve-nos um texto diferente, porque as análises ao jogo deixam de fazer sentido depois do jogo deixar de ser o mais importante

“Aos cinco anos, o meu pai pôs-me à frente para pegar uma vaca. Anos mais tarde, ia sendo aniquilado com um uppercut de um touro” Aos cinco já estava a pegar uma vaca de caras, por vontade do pai, forcado amador, a quem Pedro Caixinha ainda seguiu as pisadas durante 12 anos, pelo Grupo de Forcados Amadores de Montemor. Alentejano de gema, nem os anos que passou lá fora, lhe levaram ainda o sotaque. Foi observador de jogos para Fernando Santos, adjunto de Peseiro no Sporting, na Arábia, Grécia e Roménia, mas sem nunca perder o sonho de ser treinador principal. Apesar das passagens por Leiria e a Madeira é no México que alcança os primeiros títulos e onde diz ter mercado, já que em Portugal parece continuar despercebido

Está aberta a exceção: o Barça tem 15 dias para contratar um jogador Dembélé lesionou-se, vai estar seis meses de fora, o Barcelona pediu e a liga espanhola acedeu: o clube tem duas semanas para, excecionalmente e fora do período de mercado, ir buscar um jogador para substituir o francês, desde que já jogue em Espanha

Zona mista

"Eu deixei de imaginar o futuro. Há dois meses estava a treinar no Câmara de Lobos, num sintético, e há seis estava castigado, sem poder treinar. Faço jogo a jogo."

- Rúben Amorim, treinador PRINCIPAL do Sporting de Braga, depois de ver a sua equipa ganhar ao Benfica, na Luz, por 1-0

O que aí vem

Segunda-feira, 17

Para quem gosta de conhecer os jovens jogadores, há dérbi de juniores entre Benfica e Sporting, às 17h, no 11.

No Campeonato de Portugal, há Beira-Mar-Condeixa, às 19h30, também no 11.

Na Premier League, há jogo grande: Chelsea-Manchester United, às 20h, SportTV1.

Terça-feira, 18

O dia começa com um particular entre as seleções sub-17 femininas de Portugal e do Brasil, às 15h, no 11.

Mas o grande chamativo é... the Chaaaaaampiooooons! Está finalmente de volta a Liga dos Campeões, com dois jogos às 20h, na Eleven Sports: Atlético de Madrid-Liverpool e Borussia Dortmund-PSG.

Quarta-feira, 19

É novamente dia de Champions, mas, antes, há Premier League: Manchester City-West Ham, às 19h30, na SportTV1.

Às 20h, na Eleven, há Tottenham-Leipzig e Atalanta-Valência.

No hóquei em patins, há FC Porto-Sporting, às 20h, na TVI24, e Benfica-J. Viana, às 21h, na BTV.

Quinta-feira, 20

É dia de Liga Europa, com cerca de uma dezena de jogos, distribuídos entre as 17h55 e as 20h. Destaque, obviamente, para os clubes portugueses: às 17h55, Sporting-Basaksehir, na SIC; às 20h, Rangers-Braga e Bayer Leverkusen-FC Porto, na SportTV.

Sexta-feira, 21

Na Bundesliga, há Bayern Munique-Paderborn, às 19h30, na Eleven.

Na La Liga, Bétis-Maiorca, às 20h, na Eleven.

Na Liga NOS, começa a 22ª jornada, com o Aves-Vitória de Guimarães, às 20h30, na SportTV1.

Na Liga Pro, há Vilafranquense-Farense, às 20h, na SportTV+.

Sábado, 22

Em dia de muitos jogos, os destaques vão para: Chelsea-Tottenham, da Premier League, às 12h20, na SportTV+; Sporting-Benfica, da Liga Revelação sub-23, às 15h, no 11; Barcelona-Eibar, da La Liga, às 15h, na Eleven; SPAL-Juventus, da Serie A, às 17h, na SportTV3; Levante-Real Madrid, da La Liga, às 20h, na Eleven.

No andebol, há Liga dos Campeões entre FC Porto e RK Vardar, às 15h, no Porto Canal.

Domingo, 23

É dia de dérbi no feminino, com o Sporting-Benfica, às 16h, no 11. Praticamente à mesma hora, não em Alcochete, mas em Alvalade, para a Liga NOS, há Sporting-Boavista, às 17h30. Às 20h, há Braga-V. Setúbal e às 20h30 FC Porto-Portimonense.

No futsal, há Quinta dos Lombos-Sporting, às 14h20, na RTP1.

Hoje deu-nos para isto

Matthew Ashton - EMPICS

Estávamos no ano 2000 quando um boato mudou a vida de Calado: o então capitão do Benfica estaria envolvido com Melão, ex-cantor da banda Excesso. Num país - e, aliás, num desporto - em que pelos vistos não há homossexuais futebolistas, a história caiu que nem uma bomba, com as piadas homofóbicas e os mais variados insultos a repetirem-se frequentemente, para ambos os intervenientes - Calado acabou por ir jogar para Espanha para se afastar do boato.

Agora imaginemos se um futebolista, fosse ele qual fosse, se assumisse homossexual, em Portugal. Como seria?

O boato que relacionou Calado e Melão Em 2000, quando Calado era capitão do Benfica, surgiu o boato: o jogar estaria envolvido com Melão, ex-cantor da banda Excesso. A história era mentira mas afetaria a vida de ambos

Se ainda não o fez, assine o Expresso, leia a Tribuna diariamente e siga-nos no Twitter, no Facebook e no Instagram: @TribunaExpresso.

Boa semana e não se esqueça: não seja racista, nem homofóbico, nem sexista, nem porra nenhuma.

HUGO DELGADO/LUSA

Domingo à noite, sentada no sofá, via o Vitória de Guimarães-FC Porto na televisão, quando fiquei absolutamente siderada: Moussa Marega, logo ele, com o historial que tem, enfim, naqueles pés meio toscos, a conseguir marcar um golo com aquela classe, picado com souplesse por cima do guarda-redes Douglas? Chocante.

Pensava eu, na minha ingenuidade, que aquele seria o momento mais surpreendente de uma bela noite em Guimarães, pelo menos no que diz respeito à competitividade do jogo em questão, que poderia deixar o FC Porto a um ponto do líder Benfica, animando o nosso pobre futebol português. Só que, depois, aconteceu o que aconteceu, que pode (re)ver AQUI na totalidade.

E o que aconteceu, para que fique já bem claro, não foram "ruídos inoportunos da bancada", não foi "uma atitude racista no entendimento de Marega", não foi o "alegadamente", não foi o jogador a ser "emocional", não foi "o costume" que já ali se tinha ouvido com Nélson Semedo ou noutros sítios com outros tantos protagonistas. Não.

O que aconteceu em Guimarães foi RACISMO. Assim. Com as letras todas, em capitais, em bold, como quiserem. E o racismo, como tantas outras coisas que aqui se poderiam dizer, não é culpa da vítima, não é desculpabilizado pelo historial, não é mitigado pelos erros do passado.

O racismo é intolerável, seja em que situação for.

Foi com grande consternação que, este domingo à noite, Portugal adormeceu a perceber é um país racista. Não o percebemos com o que aconteceu a Cláudia Simões, nem quando o deputado do Chega mandou Joacine Katar Moreira para "a terra dela", nem com tantos outros casos antes destes.

Porque "até temos um amigo que", porque ele "até se pôs a jeito", porque o melhor "é ignorar". Não. Não estamos no direito de dizer a Marega que devia ter feito isto ou aquilo, e diria até que também não estamos no direito de apontar o dedo aos colegas de Marega. Choca, obviamente, ver tanta gente a convencer um outro a ficar num local em que está claramente a ser abusado racialmente, ouvindo gente a imitar sons de macacos sempre que ele toca na bola - e disto, não me venham com tretas, André André, Ivo Vieira, Miguel Pinto Lisboa, Rui Santos e tantos outros, não houve qualquer tipo de dúvida possível, porque foi claramente percetível -, mas a responsabilidade primária aqui tem de ser das autoridades.

E, no campo, a primeira autoridade é o árbitro. E Marega tem razão em queixar-se de Luís Godinho, por muito novel que possa ser tal situação na carreira do árbitro. Porque, como nos diz a UEFA, no procedimento oficial que tem para estes casos:

1. Quando um árbitro se apercebe de comportamentos racistas em campo, "tem de parar o jogo". Depois, "tem de pedir que seja anunciado no sistema de som do estádio para os adeptos pararem com os comportamentos racistas";

2. Se os comportamentos se mantêm depois do jogo recomeçar, o árbitro volta a suspender o jogo, "por exemplo, por cinco a dez minutos, e pede às equipas para se dirigirem para os balneários". É feito novo anúncio através do sistema de som do estádio;

3. Por fim, se o jogo volta a recomeçar e há novos comportamentos racistas, "o árbitro pode terminar o jogo definitivamente".

Este protocolo, como é evidente, não foi cumprido, nem de perto nem de longe, e, por isso, temos todos de agradecer a Marega por ter decidido por ele abandonar o jogo, mesmo que mais ninguém o tenha feito. É que, assim, depois do jogo, em vez de foras de jogo e penáltis, estamos a discutir o racismo que existe em Portugal, e que não se limita, claramente, nem a Guimarães, nem ao futebol.

Portugal é um país racista, sim, e cabe-nos a nós, agora, chamar os bois pelos nomes, porque isto não tem a ver com clubes, nem com desporto: tem a ver com decência humana.

Não basta não sermos racistas, temos de ser antirracistas. ����

O que se passou

A partir de agora, ninguém vai poder fechar olhos e tapar ouvidos, ninguém vai poder dizer que um futebolista negro tem de servir de latrina Bruno Vieira Amaral escreve sobre um tem incontornável: o racismo de que Marega foi alvo no jogo Vitória de Guimarães - FC Porto

Marega e o insuportável racismo habitual Não quero saber de nada que tenha a ver com clubite. Quero saber que Marega, que não se transforma em herói num dia mas foi herói neste dia, saiu daquele relvado em nome de milhões de pessoas que já não aguentam mais a banalidade do racismo. Que não aguentam mais tanta tolerância com a intolerância

Caso Marega? O Benfica continua a envergonhar-nos A forma como o Benfica tem apoiado Ventura/Chega é algo que me retira o prazer se seguir a equipa. A glória desportiva não preenche o vazio cavado por esta associação vergonhosa entre o clube de Eusébio e um partido abertamente racista

Marega está do lado certo da História e todos os que tentam culpá-lo e diminuir os atos racistas estão do outro (por Lá em Casa Mando Eu) Este domingo, Catarina Pereira escreve-nos um texto diferente, porque as análises ao jogo deixam de fazer sentido depois do jogo deixar de ser o mais importante

“Aos cinco anos, o meu pai pôs-me à frente para pegar uma vaca. Anos mais tarde, ia sendo aniquilado com um uppercut de um touro” Aos cinco já estava a pegar uma vaca de caras, por vontade do pai, forcado amador, a quem Pedro Caixinha ainda seguiu as pisadas durante 12 anos, pelo Grupo de Forcados Amadores de Montemor. Alentejano de gema, nem os anos que passou lá fora, lhe levaram ainda o sotaque. Foi observador de jogos para Fernando Santos, adjunto de Peseiro no Sporting, na Arábia, Grécia e Roménia, mas sem nunca perder o sonho de ser treinador principal. Apesar das passagens por Leiria e a Madeira é no México que alcança os primeiros títulos e onde diz ter mercado, já que em Portugal parece continuar despercebido

Está aberta a exceção: o Barça tem 15 dias para contratar um jogador Dembélé lesionou-se, vai estar seis meses de fora, o Barcelona pediu e a liga espanhola acedeu: o clube tem duas semanas para, excecionalmente e fora do período de mercado, ir buscar um jogador para substituir o francês, desde que já jogue em Espanha

Zona mista

"Eu deixei de imaginar o futuro. Há dois meses estava a treinar no Câmara de Lobos, num sintético, e há seis estava castigado, sem poder treinar. Faço jogo a jogo."

- Rúben Amorim, treinador PRINCIPAL do Sporting de Braga, depois de ver a sua equipa ganhar ao Benfica, na Luz, por 1-0

O que aí vem

Segunda-feira, 17

Para quem gosta de conhecer os jovens jogadores, há dérbi de juniores entre Benfica e Sporting, às 17h, no 11.

No Campeonato de Portugal, há Beira-Mar-Condeixa, às 19h30, também no 11.

Na Premier League, há jogo grande: Chelsea-Manchester United, às 20h, SportTV1.

Terça-feira, 18

O dia começa com um particular entre as seleções sub-17 femininas de Portugal e do Brasil, às 15h, no 11.

Mas o grande chamativo é... the Chaaaaaampiooooons! Está finalmente de volta a Liga dos Campeões, com dois jogos às 20h, na Eleven Sports: Atlético de Madrid-Liverpool e Borussia Dortmund-PSG.

Quarta-feira, 19

É novamente dia de Champions, mas, antes, há Premier League: Manchester City-West Ham, às 19h30, na SportTV1.

Às 20h, na Eleven, há Tottenham-Leipzig e Atalanta-Valência.

No hóquei em patins, há FC Porto-Sporting, às 20h, na TVI24, e Benfica-J. Viana, às 21h, na BTV.

Quinta-feira, 20

É dia de Liga Europa, com cerca de uma dezena de jogos, distribuídos entre as 17h55 e as 20h. Destaque, obviamente, para os clubes portugueses: às 17h55, Sporting-Basaksehir, na SIC; às 20h, Rangers-Braga e Bayer Leverkusen-FC Porto, na SportTV.

Sexta-feira, 21

Na Bundesliga, há Bayern Munique-Paderborn, às 19h30, na Eleven.

Na La Liga, Bétis-Maiorca, às 20h, na Eleven.

Na Liga NOS, começa a 22ª jornada, com o Aves-Vitória de Guimarães, às 20h30, na SportTV1.

Na Liga Pro, há Vilafranquense-Farense, às 20h, na SportTV+.

Sábado, 22

Em dia de muitos jogos, os destaques vão para: Chelsea-Tottenham, da Premier League, às 12h20, na SportTV+; Sporting-Benfica, da Liga Revelação sub-23, às 15h, no 11; Barcelona-Eibar, da La Liga, às 15h, na Eleven; SPAL-Juventus, da Serie A, às 17h, na SportTV3; Levante-Real Madrid, da La Liga, às 20h, na Eleven.

No andebol, há Liga dos Campeões entre FC Porto e RK Vardar, às 15h, no Porto Canal.

Domingo, 23

É dia de dérbi no feminino, com o Sporting-Benfica, às 16h, no 11. Praticamente à mesma hora, não em Alcochete, mas em Alvalade, para a Liga NOS, há Sporting-Boavista, às 17h30. Às 20h, há Braga-V. Setúbal e às 20h30 FC Porto-Portimonense.

No futsal, há Quinta dos Lombos-Sporting, às 14h20, na RTP1.

Hoje deu-nos para isto

Matthew Ashton - EMPICS

Estávamos no ano 2000 quando um boato mudou a vida de Calado: o então capitão do Benfica estaria envolvido com Melão, ex-cantor da banda Excesso. Num país - e, aliás, num desporto - em que pelos vistos não há homossexuais futebolistas, a história caiu que nem uma bomba, com as piadas homofóbicas e os mais variados insultos a repetirem-se frequentemente, para ambos os intervenientes - Calado acabou por ir jogar para Espanha para se afastar do boato.

Agora imaginemos se um futebolista, fosse ele qual fosse, se assumisse homossexual, em Portugal. Como seria?

O boato que relacionou Calado e Melão Em 2000, quando Calado era capitão do Benfica, surgiu o boato: o jogar estaria envolvido com Melão, ex-cantor da banda Excesso. A história era mentira mas afetaria a vida de ambos

Se ainda não o fez, assine o Expresso, leia a Tribuna diariamente e siga-nos no Twitter, no Facebook e no Instagram: @TribunaExpresso.

Boa semana e não se esqueça: não seja racista, nem homofóbico, nem sexista, nem porra nenhuma.

marcar artigo