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19-06-2002
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programa de Governo «chocho e murcho»

PROGRAMA DE GOVERNO

PS alerta para «velhos fantasmas de direita»

Depois do rótulo de «chocho e murcho» aplicado pelo líder parlamentar do PS ao programa de Governo de Durão Barroso, no final da reunião do Secretariado Nacional, o Partido Socialista voltou a falar dos «velhos fantasmas de direita».

23:32 16 de Abril 02 TSF

No final da reunião do Secretariado Nacional do PS, terça-feira, o porta-voz do partido, Paulo Pedroso, deu uma justificação política para o voto contra do PS ao programa de Governo: tem marcas retrógradas de direita.

«Este novo programa de Governo é um documento genérico e formado por pressupostos ideológicos retrógrados» afirmou.

«A palavra vício é usada uma única vez para se referir às pessoas em pobreza extrema e quando se diz 'flexibilização do mercado de trabalho ' parece claro que é uma formulação que, estando na parte económica do Governo, visa algo que, traduzido, quer dizer também facilidade do despedimento individual sem justa causa», explicou o porta-voz socialista.

Quanto à moção de confiança que o Governo pretende apresentar, esta serve essencialmente para consumo interno dos partidos da coligação, defende o PS.

«Esta é uma moção de confiança para saber se o PSD das regiões autónomas apoia o PSD do continente, se o PP apoia o PSD, se o Dr. Durão Barroso e o Dr. Paulo Portas têm uma coligação sólida, o que não é o problema e o ponto do Partido Socialista», argumentou Paulo Pedroso.

Em maré de explicações, Paulo Pedroso justificou também porque é que em 1991 o PS apresentou uma moção de rejeição do programa do Governo e agora entende que o PCP e Bloco de Esquerda o façam como mera prova de vida.

«Em cada momento, os partidos lêem a realidade como acham adequado. Em 1991 a relação de forças dentro da oposição não tinha qualquer paralelo com a que tem hoje», justificou.

O PS continua entretanto a repetir a tese de que o Governo se prepara para avançar com medidas impopulares porque o vínculo recentemente estabelecido pelos partidos de coligação com os eleitores já está enfraquecido.

programa de Governo «chocho e murcho»

PROGRAMA DE GOVERNO

PS alerta para «velhos fantasmas de direita»

Depois do rótulo de «chocho e murcho» aplicado pelo líder parlamentar do PS ao programa de Governo de Durão Barroso, no final da reunião do Secretariado Nacional, o Partido Socialista voltou a falar dos «velhos fantasmas de direita».

23:32 16 de Abril 02 TSF

No final da reunião do Secretariado Nacional do PS, terça-feira, o porta-voz do partido, Paulo Pedroso, deu uma justificação política para o voto contra do PS ao programa de Governo: tem marcas retrógradas de direita.

«Este novo programa de Governo é um documento genérico e formado por pressupostos ideológicos retrógrados» afirmou.

«A palavra vício é usada uma única vez para se referir às pessoas em pobreza extrema e quando se diz 'flexibilização do mercado de trabalho ' parece claro que é uma formulação que, estando na parte económica do Governo, visa algo que, traduzido, quer dizer também facilidade do despedimento individual sem justa causa», explicou o porta-voz socialista.

Quanto à moção de confiança que o Governo pretende apresentar, esta serve essencialmente para consumo interno dos partidos da coligação, defende o PS.

«Esta é uma moção de confiança para saber se o PSD das regiões autónomas apoia o PSD do continente, se o PP apoia o PSD, se o Dr. Durão Barroso e o Dr. Paulo Portas têm uma coligação sólida, o que não é o problema e o ponto do Partido Socialista», argumentou Paulo Pedroso.

Em maré de explicações, Paulo Pedroso justificou também porque é que em 1991 o PS apresentou uma moção de rejeição do programa do Governo e agora entende que o PCP e Bloco de Esquerda o façam como mera prova de vida.

«Em cada momento, os partidos lêem a realidade como acham adequado. Em 1991 a relação de forças dentro da oposição não tinha qualquer paralelo com a que tem hoje», justificou.

O PS continua entretanto a repetir a tese de que o Governo se prepara para avançar com medidas impopulares porque o vínculo recentemente estabelecido pelos partidos de coligação com os eleitores já está enfraquecido.

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