EXPRESSO: Artigo

29-05-2002
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25 de Janeiro de 2002 às 20:22

Duckman ( duckman2@mindless.com )

Este Kostas Kalimera não será o Kamarada Karlos Karvalhas ele próprio?

Com a K7 tão bem enfiada, só pode...

~:D

21 de Janeiro de 2002 às 01:24

lumago ( pessoa_luis@hotmail.com )

O que custa, em última análise é assumir que tem de haver mudanças no PC, mudanças que cada vez mais militantes querem e cada vez menos a direcção quer.

O bloco de leste acabou! i miséria do stalinismo veio ao de cima e todos os comunistas viram a mentira em que viveram durante décadas com Cunhal & Cª a dizerem maravilhas do que afinal era um inferno pior que o capitalismo selvagem em que vivemos. E a isso o que responde o PCP ? Só silêncio.

Os militantes querem que o pCP mude porque o ideal é o mesmo de sempre, mas quem transportou tanta mentira não pode ser o detentor do pooder dentr do Pc. Há que dar lugar aos que pensam por si, concordam com o ideal comunista e não passaram pelas bacoradas do "comunismo" soviético.

21 de Janeiro de 2002 às 01:17

pjnevess ( paulo.silva@ic.ac.uk )

O Omar apesar de achar que o seu pseudonimo e muito infeliz, tem razao quando chama a atencao acerca deste aspecto.

Este e um problema actual do PCP, existe um distanciamento demasiado entre os politicos do PCP e o povo, dos presidentes de Camara que nao foram reeleitos quantos e que andaram na rua? E as eleicoes ganham-se nao e em quinze dias, mas sim preparam-se quatro anos em avanco, falando com as pessoas, indo a reunioes chamando as pessoas, ou seja com o contacto popular que tantos e bons resultdos trouxe no passado.

E é pura verdade que o PCP pouco ou nada lhes diz: ainda outro dia um empregado do comercio me dizia: ” não percebo nada do dizem os tipos do PC. Só se preocupam com os proletários e não ligam nada à gente. Eu, por exemplo que ganho pouquíssimo como “Supervisor das operações de enxaguamento das instalações sanitárias masculinas” não posso participar em reuniões, porque não há células desta especialidade”

21 de Janeiro de 2002 às 00:45

Omar (Mullah) ( mullahomar31@hotmail.com )

Como diz o K Kalimera:

“Aos trabalhadores que não se importem com os baixos salários, com os contratos a prazo, com os despedimentos, com os salários em atraso, com o controlo de todos os seus passos no interior da empresa, até as idas à casa de banho são controladas, o PCP pouco ou nada diz.”

É evidente que tem razão. Os bastardos dos trabalhadores que não votam no PCP andam a gozar os cartões de crédito e já não se importam com os salários baixos. Se gostam que lhes controlem as idas à casinha é porque são mesmo uns transviados. Os contratos a prazo servem-lhes porque são uns manguelas, e assim entre um emprego e um desemprego sempre tiram uns diitas à custa da segurança social.

E é pura verdade que o PCP pouco ou nada lhes diz: ainda outro dia um empregado do comercio me dizia: ” não percebo nada do dizem os tipos do PC. Só se preocupam com os proletários e não ligam nada à gente. Eu, por exemplo que ganho pouquíssimo como “Supervisor das operações de enxaguamento das instalações sanitárias masculinas” não posso participar em reuniões, porque não há células desta especialidade”

Portanto se os trabalhadores não votam no PC, a culpa não é do PC, porque não lhes explica, mas está visto que é dos trabalhadores. Quem duvidar disto tem más intenções, anda para aí armado em submarino, e no fundo o que quer é tacho!

Mullah Omar

20 de Janeiro de 2002 às 21:46

Diogo Sotto Mai ( op3706@mail.telepac.pt )

O PC perdeu os seus melhores quadros. Não dispõe hoje de gente suficiente para formar um governo e os respectivos gabinetes ministeriais. Também não tem uma política construtiva, limita-se a criticar e dizer que tudo o que foi feito é mau, a começar pela adesão à Europa. Diz que vai melhorar tudo, mas não diz como.

O PCP não diz se quer voltar a nacionalizar a banca e as grandes empresas, se quer tomar conta da terra alentejana, se quer fazer com que Portugal saia da Europa que no seu entender é capitalista. Não tomou nunca uma posição séria quanto á economia de mercado. É a favor ou contra? Quer que Portugal saia da Nato ou não?

O PC nem sequer definiu o que seriam os salários bons para os trabalhadores. Principalmente em termos de salários mínimos e médios ou mínimos de profissionais. Não diz qual a percentagem que deve ser aplicada aos salários actuais para subirem? Enfim, de concreto o PCP NADA DIZ.

20 de Janeiro de 2002 às 20:50

Kostas Kalimera ( kkalimera@hotmail.com )

Nas próximas eleições legislativas o PCP, no quadro da CDU, é a alternativa, é o partido dos que querem a mudança, o partido da nova política de que Portugal precisa!

Aqueles que durante os 16 e mais anos dos desgovernos rosa e laranja acumularam fortunas imensas, ficaram com empresas, terras, bancos, televisões e jornais podem continuar a votar onde sempre votaram, naqueles partidos que aí estão para os servir.

Aos trabalhadores que não se importem com os baixos salários, com os contratos a prazo, com os despedimentos, com os salários em atraso, com o controlo de todos os seus passos no interior da empresa, até as idas à casa de banho são controladas, o PCP pouco ou nada diz.

Mas os trabalhadores que querem ser tratados com respeito, que querem trabalho com direitos, adequadas condições de higiéne e trabalho, que querem receber o que ganharam, que querem segurança no emprego e salários próprios à vida nos dias de hoje, têm no PCP o seu mais forte e capaz aliado, têm no voto no PCP, na CDU, o voto seguro e certo.

Os funcionários públicos que não se importem de ser os bodes expiatórios da incompetência governamental, de arcarem com as culpas das irresponsabilidades dos boys e girls laranjas ou rosas, nem de ver os seus empregos ameaçados ás ordens dos belmiros e ludgeros deste país pouca atenção terão para o PCP.

Mas os funcionários públicos que querem defender os seus direitos, dignidade, bom nome e segurança no emprego, que querem vencimentos mais justos e ser parte de corpo inteiro na modernização da administração pública, têm no voto no PCP, na CDU, a opção certa e segura!

Aos agricultores que não se importem de não encontrar preços compensadores para os seus produtos ou simples escoamento para os mesmos ao mesmo tempo que o mercado é invadido por produtos espanhois e de outras proveniências o PCP pouco ou nada diz.

Mas os agricultores que querem trabalhar, que querem os apoios para a agricultura, que não têm medo da concorrência estrangeira se lhes derem as mesmas condições que têm os agricultores de outros países, têm no voto no PCP a opção certa e segura para os defender a eles e defender e promover a agricultura nacional que está a ser irresponsavelmente sacrificada aos arbítrios de Bruxelas.

Aos reformados e idosos que não se importem com o abandono a que a velhice é votada, com as reformas incrivelmente baixas e quase sempre ao sabor dos interesses eleitorais ou outros dos partidos rosa e laranja, que não se importem com as filas e longas esperas nos centros de saúde e hospitais e com o preço cada vez mais caro dos medicamentos o PCP pouco ou nada diz!

Mas os reformados e idosos que querem ser felizes, que querem ter o respeito e o reconhecimento a que têm direito depois de uma vida inteira de labuta, que querem adequados serviços de saúde que querem reformas dignas e livres das contingências eleitorais, têm no PCP o mais fiel amigo, têm no voto no PCP o voto certo e seguro para uma terceira idade mais sorridente.

As mulheres que não se importem de ser descriminadas no trabalho, no salário e na maternidade não encontrarão motivo de interesse no PCP.

Mas as mulheres que querem a igualdade, que querem ocupar na sociedade o lugar que merecem, que querem modernizar a vida social libertando-a de tabus arcaicos, que querem que a maternidade, o ter filhos, seja um motivo de felicidade e não uma fonte de problemas ou pretexo para descriminações, encontrarão no PCP um partido sempre atento e no voto no PCP a opção certa e segura.

Os jovens que não se importem com o futuro, que não se interessem pelas questões do ensino, que sejam indiferentes à precaridade no trabalho ou à inexistência de empregos adequados às suas habilitações poucos ou nenhuns motivos terão para apoiar o PCP.

Mas os jovens que querem ter futuro, que querem ensino de qualidade, segurança no emprego, e empregos de acordo com as suas habilitações encontrarão no PCP o batalhador incansável por um futuro melhor.

Os intelectuais que não se importem que governo após governo as desigualdades sociais se agravem em Portugal, que década após década Portugal se mantenha inaplavelmente no último lugar da UE, que fechem os olhos ao facto de em Portugal persistirem preceitos próprios de um Estado confessional, que se recusam a aprender com a vida e que, cansados e desiludidos (alguns numa pungente sombra dos brilhantes tribunos e lutadores que foram em tempos passados), acreditem ou finjam acreditar que basta “mudar” um homem para que tudo mude, que motivos encontrarão para se aproximarem do PCP?

Mas os intelectuais que não se conformam, que não se rendem ao capitalismo, que não aceitam que a história acabou, que não estejam dispostos a apenas mudar alguma coisa para que tudo fique na mesma, que sonham e querem um futuro melhor para Portugal e para o mundo, têm no PCP um companheiro consequente e firme, têm no voto no PCP a opção certa, segura e virada para o futuro.

Os portugueses que, quando nos aproximamos deles, dizem “que todos os partidos são iguais, que prometem, prometem, mas depois não fazem nada, que o que querem é todos’mamar’” mas que, depois, na mesa do voto e apesar do que disseram, votam sempre nos mesmos eleição após eleição podem continuar a ignorar o PCP.

Mas os portugueses que sabem apreciar os políticos que trabalham e que nunca lhes recusam o seu apoio nos momentos das dificuldades saberão ver no PCP o partido diferente, sempre empenhado na defesa dos trabalhadores e das classes médias, sempre pronto para as causas nobres e terão, por isso, no voto no PCP, o voto certo e seguro em homens e mulheres que trabalham, que falam verdade e que cumprem, o voto na dignificação da actividade política.

Não somos perfeitos. Cometemos erros, não sabemos tudo e alguma coisa do que sabemos está errada. Ninguém sofre mais com as nossas insuficiências do que nós próprios! Precimos de corrigir, precisamos de aprender e de fazer melhor, sempre. Não receamos, somos capazes e temos a vontade necessária para melhorar, pois os únicos interesses que nos movem são os interesses dos portugueses e do nosso belo e bem amado país.

Aqui estamos! Vilipendiados, como nenhuns outros, pelos senhores do sistema e por todos os que estão ao seu serviço na comunicação social! É o preço que pagamos pelo nosso firme e consequente empenho na luta pelos interesses do nosso povo e do nosso país!

Aqui estamos! De cabeça levantada e consciência tranquila. Temos orgulho no que somos. Orgulho no que fizemos, fazemos e temos para oferecer ao povo português. Orgulho de sermos o Partido Comunista Português!

20 de Janeiro de 2002 às 20:24

RAN TAN PLAN ( # : - )) = )

Tanta polémica à volta do congresso extraordinário e, afinal, a solução para definir o programa e a estratégia do PCP é tão simples: pega-se no José António Lima, num ramalhete seleccionado de comentadores como os infra assinados Jurgen e Duckman, na Zita Seabra e no Carlos Fino e metem-se numa sala fechada para um storm (não pode ser um BRAIN storm por motivos óbvios).

20 de Janeiro de 2002 às 20:23

RAN TAN PLAN ( # : - )) = )

Tanta polémica à volta do congresso extraordinário e, afinal, a solução para definir o programa e a estratégia do PCP são tão simples: pega-se no José António Lima, num ramalhete seleccionado de comentadores como os infra assinados Jurgen e Duckman, na Zita Seabra e no Carlos Fino e metem-se numa sala fechada para um storm (não pode ser um BRAIN storm por motivos óbvios).

20 de Janeiro de 2002 às 17:37

pjnevess ( paulo.silva@ic.ac.uk )

Para os iluminados!

E mais cego aquele que nao quer ver...

O PCP nao anda a procura do poder pelo poder, ou seja prometendo o que nao pode cumprir. Se o povo tem olhos na cara, ve que nem o PSD nem o PS com governos maioritarios, fizeram o que tinham prometido, e tanto quanto sei nao foi por causa do PCP.

O PCP nao e um partido de ziguezagues, e isso custa a muita gente. Agora ha que escolher, ou as pessoas votam no PCP para mudar

as politicas seguidas nos ultimos 25 anos, e que infelizmente nao tiraram Portugal do fim do pelotao, ou entao votam no PS ou PSD, sabendo que as coisas vao ficar tal e qual como estao. Tachos para os amigos, institutos para os aliados, ma governacao, corrupcao etecetera.

Mas coitadinho do PCP por nao pactoar com este estado de coisas, coitados sao maluquinhos.

20 de Janeiro de 2002 às 16:16

alarme ( alarme@dynamitemail.com )

A Síndroma do Velho, do Rapaz e do Burro

O PC é como o Vaticano: como o velho nunca mais morre, só resta aos rapazes continuarem a fazer o papel do burro.

25 de Janeiro de 2002 às 20:22

Duckman ( duckman2@mindless.com )

Este Kostas Kalimera não será o Kamarada Karlos Karvalhas ele próprio?

Com a K7 tão bem enfiada, só pode...

~:D

21 de Janeiro de 2002 às 01:24

lumago ( pessoa_luis@hotmail.com )

O que custa, em última análise é assumir que tem de haver mudanças no PC, mudanças que cada vez mais militantes querem e cada vez menos a direcção quer.

O bloco de leste acabou! i miséria do stalinismo veio ao de cima e todos os comunistas viram a mentira em que viveram durante décadas com Cunhal & Cª a dizerem maravilhas do que afinal era um inferno pior que o capitalismo selvagem em que vivemos. E a isso o que responde o PCP ? Só silêncio.

Os militantes querem que o pCP mude porque o ideal é o mesmo de sempre, mas quem transportou tanta mentira não pode ser o detentor do pooder dentr do Pc. Há que dar lugar aos que pensam por si, concordam com o ideal comunista e não passaram pelas bacoradas do "comunismo" soviético.

21 de Janeiro de 2002 às 01:17

pjnevess ( paulo.silva@ic.ac.uk )

O Omar apesar de achar que o seu pseudonimo e muito infeliz, tem razao quando chama a atencao acerca deste aspecto.

Este e um problema actual do PCP, existe um distanciamento demasiado entre os politicos do PCP e o povo, dos presidentes de Camara que nao foram reeleitos quantos e que andaram na rua? E as eleicoes ganham-se nao e em quinze dias, mas sim preparam-se quatro anos em avanco, falando com as pessoas, indo a reunioes chamando as pessoas, ou seja com o contacto popular que tantos e bons resultdos trouxe no passado.

E é pura verdade que o PCP pouco ou nada lhes diz: ainda outro dia um empregado do comercio me dizia: ” não percebo nada do dizem os tipos do PC. Só se preocupam com os proletários e não ligam nada à gente. Eu, por exemplo que ganho pouquíssimo como “Supervisor das operações de enxaguamento das instalações sanitárias masculinas” não posso participar em reuniões, porque não há células desta especialidade”

21 de Janeiro de 2002 às 00:45

Omar (Mullah) ( mullahomar31@hotmail.com )

Como diz o K Kalimera:

“Aos trabalhadores que não se importem com os baixos salários, com os contratos a prazo, com os despedimentos, com os salários em atraso, com o controlo de todos os seus passos no interior da empresa, até as idas à casa de banho são controladas, o PCP pouco ou nada diz.”

É evidente que tem razão. Os bastardos dos trabalhadores que não votam no PCP andam a gozar os cartões de crédito e já não se importam com os salários baixos. Se gostam que lhes controlem as idas à casinha é porque são mesmo uns transviados. Os contratos a prazo servem-lhes porque são uns manguelas, e assim entre um emprego e um desemprego sempre tiram uns diitas à custa da segurança social.

E é pura verdade que o PCP pouco ou nada lhes diz: ainda outro dia um empregado do comercio me dizia: ” não percebo nada do dizem os tipos do PC. Só se preocupam com os proletários e não ligam nada à gente. Eu, por exemplo que ganho pouquíssimo como “Supervisor das operações de enxaguamento das instalações sanitárias masculinas” não posso participar em reuniões, porque não há células desta especialidade”

Portanto se os trabalhadores não votam no PC, a culpa não é do PC, porque não lhes explica, mas está visto que é dos trabalhadores. Quem duvidar disto tem más intenções, anda para aí armado em submarino, e no fundo o que quer é tacho!

Mullah Omar

20 de Janeiro de 2002 às 21:46

Diogo Sotto Mai ( op3706@mail.telepac.pt )

O PC perdeu os seus melhores quadros. Não dispõe hoje de gente suficiente para formar um governo e os respectivos gabinetes ministeriais. Também não tem uma política construtiva, limita-se a criticar e dizer que tudo o que foi feito é mau, a começar pela adesão à Europa. Diz que vai melhorar tudo, mas não diz como.

O PCP não diz se quer voltar a nacionalizar a banca e as grandes empresas, se quer tomar conta da terra alentejana, se quer fazer com que Portugal saia da Europa que no seu entender é capitalista. Não tomou nunca uma posição séria quanto á economia de mercado. É a favor ou contra? Quer que Portugal saia da Nato ou não?

O PC nem sequer definiu o que seriam os salários bons para os trabalhadores. Principalmente em termos de salários mínimos e médios ou mínimos de profissionais. Não diz qual a percentagem que deve ser aplicada aos salários actuais para subirem? Enfim, de concreto o PCP NADA DIZ.

20 de Janeiro de 2002 às 20:50

Kostas Kalimera ( kkalimera@hotmail.com )

Nas próximas eleições legislativas o PCP, no quadro da CDU, é a alternativa, é o partido dos que querem a mudança, o partido da nova política de que Portugal precisa!

Aqueles que durante os 16 e mais anos dos desgovernos rosa e laranja acumularam fortunas imensas, ficaram com empresas, terras, bancos, televisões e jornais podem continuar a votar onde sempre votaram, naqueles partidos que aí estão para os servir.

Aos trabalhadores que não se importem com os baixos salários, com os contratos a prazo, com os despedimentos, com os salários em atraso, com o controlo de todos os seus passos no interior da empresa, até as idas à casa de banho são controladas, o PCP pouco ou nada diz.

Mas os trabalhadores que querem ser tratados com respeito, que querem trabalho com direitos, adequadas condições de higiéne e trabalho, que querem receber o que ganharam, que querem segurança no emprego e salários próprios à vida nos dias de hoje, têm no PCP o seu mais forte e capaz aliado, têm no voto no PCP, na CDU, o voto seguro e certo.

Os funcionários públicos que não se importem de ser os bodes expiatórios da incompetência governamental, de arcarem com as culpas das irresponsabilidades dos boys e girls laranjas ou rosas, nem de ver os seus empregos ameaçados ás ordens dos belmiros e ludgeros deste país pouca atenção terão para o PCP.

Mas os funcionários públicos que querem defender os seus direitos, dignidade, bom nome e segurança no emprego, que querem vencimentos mais justos e ser parte de corpo inteiro na modernização da administração pública, têm no voto no PCP, na CDU, a opção certa e segura!

Aos agricultores que não se importem de não encontrar preços compensadores para os seus produtos ou simples escoamento para os mesmos ao mesmo tempo que o mercado é invadido por produtos espanhois e de outras proveniências o PCP pouco ou nada diz.

Mas os agricultores que querem trabalhar, que querem os apoios para a agricultura, que não têm medo da concorrência estrangeira se lhes derem as mesmas condições que têm os agricultores de outros países, têm no voto no PCP a opção certa e segura para os defender a eles e defender e promover a agricultura nacional que está a ser irresponsavelmente sacrificada aos arbítrios de Bruxelas.

Aos reformados e idosos que não se importem com o abandono a que a velhice é votada, com as reformas incrivelmente baixas e quase sempre ao sabor dos interesses eleitorais ou outros dos partidos rosa e laranja, que não se importem com as filas e longas esperas nos centros de saúde e hospitais e com o preço cada vez mais caro dos medicamentos o PCP pouco ou nada diz!

Mas os reformados e idosos que querem ser felizes, que querem ter o respeito e o reconhecimento a que têm direito depois de uma vida inteira de labuta, que querem adequados serviços de saúde que querem reformas dignas e livres das contingências eleitorais, têm no PCP o mais fiel amigo, têm no voto no PCP o voto certo e seguro para uma terceira idade mais sorridente.

As mulheres que não se importem de ser descriminadas no trabalho, no salário e na maternidade não encontrarão motivo de interesse no PCP.

Mas as mulheres que querem a igualdade, que querem ocupar na sociedade o lugar que merecem, que querem modernizar a vida social libertando-a de tabus arcaicos, que querem que a maternidade, o ter filhos, seja um motivo de felicidade e não uma fonte de problemas ou pretexo para descriminações, encontrarão no PCP um partido sempre atento e no voto no PCP a opção certa e segura.

Os jovens que não se importem com o futuro, que não se interessem pelas questões do ensino, que sejam indiferentes à precaridade no trabalho ou à inexistência de empregos adequados às suas habilitações poucos ou nenhuns motivos terão para apoiar o PCP.

Mas os jovens que querem ter futuro, que querem ensino de qualidade, segurança no emprego, e empregos de acordo com as suas habilitações encontrarão no PCP o batalhador incansável por um futuro melhor.

Os intelectuais que não se importem que governo após governo as desigualdades sociais se agravem em Portugal, que década após década Portugal se mantenha inaplavelmente no último lugar da UE, que fechem os olhos ao facto de em Portugal persistirem preceitos próprios de um Estado confessional, que se recusam a aprender com a vida e que, cansados e desiludidos (alguns numa pungente sombra dos brilhantes tribunos e lutadores que foram em tempos passados), acreditem ou finjam acreditar que basta “mudar” um homem para que tudo mude, que motivos encontrarão para se aproximarem do PCP?

Mas os intelectuais que não se conformam, que não se rendem ao capitalismo, que não aceitam que a história acabou, que não estejam dispostos a apenas mudar alguma coisa para que tudo fique na mesma, que sonham e querem um futuro melhor para Portugal e para o mundo, têm no PCP um companheiro consequente e firme, têm no voto no PCP a opção certa, segura e virada para o futuro.

Os portugueses que, quando nos aproximamos deles, dizem “que todos os partidos são iguais, que prometem, prometem, mas depois não fazem nada, que o que querem é todos’mamar’” mas que, depois, na mesa do voto e apesar do que disseram, votam sempre nos mesmos eleição após eleição podem continuar a ignorar o PCP.

Mas os portugueses que sabem apreciar os políticos que trabalham e que nunca lhes recusam o seu apoio nos momentos das dificuldades saberão ver no PCP o partido diferente, sempre empenhado na defesa dos trabalhadores e das classes médias, sempre pronto para as causas nobres e terão, por isso, no voto no PCP, o voto certo e seguro em homens e mulheres que trabalham, que falam verdade e que cumprem, o voto na dignificação da actividade política.

Não somos perfeitos. Cometemos erros, não sabemos tudo e alguma coisa do que sabemos está errada. Ninguém sofre mais com as nossas insuficiências do que nós próprios! Precimos de corrigir, precisamos de aprender e de fazer melhor, sempre. Não receamos, somos capazes e temos a vontade necessária para melhorar, pois os únicos interesses que nos movem são os interesses dos portugueses e do nosso belo e bem amado país.

Aqui estamos! Vilipendiados, como nenhuns outros, pelos senhores do sistema e por todos os que estão ao seu serviço na comunicação social! É o preço que pagamos pelo nosso firme e consequente empenho na luta pelos interesses do nosso povo e do nosso país!

Aqui estamos! De cabeça levantada e consciência tranquila. Temos orgulho no que somos. Orgulho no que fizemos, fazemos e temos para oferecer ao povo português. Orgulho de sermos o Partido Comunista Português!

20 de Janeiro de 2002 às 20:24

RAN TAN PLAN ( # : - )) = )

Tanta polémica à volta do congresso extraordinário e, afinal, a solução para definir o programa e a estratégia do PCP é tão simples: pega-se no José António Lima, num ramalhete seleccionado de comentadores como os infra assinados Jurgen e Duckman, na Zita Seabra e no Carlos Fino e metem-se numa sala fechada para um storm (não pode ser um BRAIN storm por motivos óbvios).

20 de Janeiro de 2002 às 20:23

RAN TAN PLAN ( # : - )) = )

Tanta polémica à volta do congresso extraordinário e, afinal, a solução para definir o programa e a estratégia do PCP são tão simples: pega-se no José António Lima, num ramalhete seleccionado de comentadores como os infra assinados Jurgen e Duckman, na Zita Seabra e no Carlos Fino e metem-se numa sala fechada para um storm (não pode ser um BRAIN storm por motivos óbvios).

20 de Janeiro de 2002 às 17:37

pjnevess ( paulo.silva@ic.ac.uk )

Para os iluminados!

E mais cego aquele que nao quer ver...

O PCP nao anda a procura do poder pelo poder, ou seja prometendo o que nao pode cumprir. Se o povo tem olhos na cara, ve que nem o PSD nem o PS com governos maioritarios, fizeram o que tinham prometido, e tanto quanto sei nao foi por causa do PCP.

O PCP nao e um partido de ziguezagues, e isso custa a muita gente. Agora ha que escolher, ou as pessoas votam no PCP para mudar

as politicas seguidas nos ultimos 25 anos, e que infelizmente nao tiraram Portugal do fim do pelotao, ou entao votam no PS ou PSD, sabendo que as coisas vao ficar tal e qual como estao. Tachos para os amigos, institutos para os aliados, ma governacao, corrupcao etecetera.

Mas coitadinho do PCP por nao pactoar com este estado de coisas, coitados sao maluquinhos.

20 de Janeiro de 2002 às 16:16

alarme ( alarme@dynamitemail.com )

A Síndroma do Velho, do Rapaz e do Burro

O PC é como o Vaticano: como o velho nunca mais morre, só resta aos rapazes continuarem a fazer o papel do burro.

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