EXPRESSO online

18-11-2002
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Lusa

Manifestação de apoio no Largo do Caldas

Portas não se demite

Paulo Portas voltou ontem a fazer um ataque cerrado ao PS, que acusou de não saber fazer oposição, e deixou implícito, durante o seu discurso na manifestação do Largo do Caldas, que não vai demitir-se do Governo por causa do «caso Moderna». «Estamos aqui [CDS/PP] por vontade do povo. Querem a nossa demissão? Então, primeiro, têm de demitir o povo», afirmou o líder do CDS/PP e ministro de Estado e da Defesa Nacional, durante a sua intervenção na manifestação convocada pela direcção popular para apoiar o seu líder. Paulo Portas acusou os socialistas de estarem a utilizar o «caso Moderna» para «desviar a atenção do essencial», que é, disse, «a ruína em que deixaram o país». Depois de garantir que a partir de agora nem «mais um palavra» dirá sobre a polémica da Universidade Moderna, a não ser no tribunal, se tal lhe for pedido, o ministro de Estado e da Defesa deixou claro que a sua missão e a do CDS/PP, juntamente com o PSD, «é governar» e não de andar em «chicanas políticas». «Estamos aqui [CDS/PP] por vontade do povo. Querem a nossa demissão? Então, primeiro, têm de demitir o povo», afirmou o líder do CDS/PP e ministro de Estado e da Defesa Nacional, durante a sua intervenção na manifestação convocada pela direcção popular para apoiar o seu líder. Paulo Portas acusou os socialistas de estarem a utilizar o «caso Moderna» para «desviar a atenção do essencial», que é, disse, «a ruína em que deixaram o país». Depois de garantir que a partir de agora nem «mais um palavra» dirá sobre a polémica da Universidade Moderna, a não ser no tribunal, se tal lhe for pedido, o ministro de Estado e da Defesa deixou claro que a sua missão e a do CDS/PP, juntamente com o PSD, «é governar» e não de andar em «chicanas políticas». Com baterias sempre voltadas para o PS, o líder popular disse ser «triste que o PS seja arrastado para uma estratégia radical e irresponsável», numa referência implícita a uma alegada aproximação dos socialistas ao Bloco de Esquerda no que respeita ao «caso Moderna». Com baterias sempre voltadas para o PS, o líder popular disse ser «triste que o PS seja arrastado para uma estratégia radical e irresponsável», numa referência implícita a uma alegada aproximação dos socialistas ao Bloco de Esquerda no que respeita ao «caso Moderna». «Não sou arguido, não sou réu, o dr. Ferro Rodrigues vai passar à história por pedir a demissão de um ministro só porque é testemunha» num processo, criticou Paulo Portas, deixando o recado: «Eles querem vencer-nos pelo cansaço, vão cansar-se primeiro que nós». «Não sou arguido, não sou réu, o dr. Ferro Rodrigues vai passar à história por pedir a demissão de um ministro só porque é testemunha» num processo, criticou Paulo Portas, deixando o recado: «Eles querem vencer-nos pelo cansaço, vão cansar-se primeiro que nós». Dirigindo-se ao PSD e ao primeiro-ministro, Durão Barroso, o líder popular fez saber que «a ética da lealdade e da solidariedade existe» na coligação de Governo «desde o primeiro dia» e que a missão de governar o País que os dois partidos têm «é que interessa». A Ferro Rodrigues deixou outro recado: «Se quer voltar ao Governo só tem duas soluções: fazer o tempo voltar atrás ou esperar muitos anos pacientemente». Dirigindo-se ao PSD e ao primeiro-ministro, Durão Barroso, o líder popular fez saber que «a ética da lealdade e da solidariedade existe» na coligação de Governo «desde o primeiro dia» e que a missão de governar o País que os dois partidos têm «é que interessa». A Ferro Rodrigues deixou outro recado: «Se quer voltar ao Governo só tem duas soluções: fazer o tempo voltar atrás ou esperar muitos anos pacientemente». Paulo Portas aproveitou ainda para falar da reunião, em Varsóvia, dos ministros da Defesa dos países membros da Aliança Atlântica (NATO) em que irá participar a partir de hoje, e da Lei de Programação Militar (LPM). A propósito da reunião da NATO, acusou o PS de ter deixado Portugal com uma posição de menor autoridade no seio da Aliança Atlântica, autoridade que considerou estar agora a ser recuperada pelo Governo de coligação. Quanto à LPM, disse que não irá ceder «a qualquer interesse» que não seja o nacional. Paulo Portas aproveitou ainda para falar da reunião, em Varsóvia, dos ministros da Defesa dos países membros da Aliança Atlântica (NATO) em que irá participar a partir de hoje, e da Lei de Programação Militar (LPM). A propósito da reunião da NATO, acusou o PS de ter deixado Portugal com uma posição de menor autoridade no seio da Aliança Atlântica, autoridade que considerou estar agora a ser recuperada pelo Governo de coligação. Quanto à LPM, disse que não irá ceder «a qualquer interesse» que não seja o nacional. O largo Adelino Amaro da Costa, frente à sede do PP, encheu-se de manifestantes, lembrando o primeiro comício da nova AD. Os manifestantes gritavam palavras-de-ordem de apoio a Paulo Portas e empunhavam bandeiras do PP, mas também se via algumas do PSD e até da AD de Adelino Amaro da Costa e Sá Carneiro. O largo Adelino Amaro da Costa, frente à sede do PP, encheu-se de manifestantes, lembrando o primeiro comício da nova AD. Os manifestantes gritavam palavras-de-ordem de apoio a Paulo Portas e empunhavam bandeiras do PP, mas também se via algumas do PSD e até da AD de Adelino Amaro da Costa e Sá Carneiro. Entre os manifestantes «bailavam» faixas com o nome de várias localidades do país, como Leiria, explicitamente de apoio a Celeste Cardona, Chaves, Porto de Mós, Entre os manifestantes «bailavam» faixas com o nome de várias localidades do país, como Leiria, explicitamente de apoio a Celeste Cardona, Chaves, Porto de Mós, Valença, Bragança, Albergaria-a-Velha e Algarve. Valença, Bragança, Albergaria-a-Velha e Algarve. Em cima do palco improvisado, ao lado de Paulo Portas, estiveram muitos dos dirigentes populares, a ministra da Justiça, Celeste Cardona, e o ministro da Segurança Social, Bagão Félix. Lá esteve também o fundador do CDS/PP Nogueira de Brito. Em cima do palco improvisado, ao lado de Paulo Portas, estiveram muitos dos dirigentes populares, a ministra da Justiça, Celeste Cardona, e o ministro da Segurança Social, Bagão Félix. Lá esteve também o fundador do CDS/PP Nogueira de Brito. 11:28 23 Setembro 2002

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Comentários

1 a 7 de 7 Luis Maria 23:26 23 Setembro 2002 Não se demite, mas faz mal!!!...se tivesse vergonha na cara, já o deveria ter feito.

Com pessoas deste calibre não iremos a lado nenhum. Vai ser uma "gozação geral" depois deste comício para "parolos" e

"gente de bem". No plano inclinado que ele próprio montou, Paulo Portas, a partir daqui - é só a descer até à saída final, sem remédio. acard 21:54 23 Setembro 2002 E se?...

Se nas últimas eleições ,o PSD tivesse tido mais uns 11 deputados, onde estaria hoje Paulo Portas? Não é difícil imaginar.Logicamente, na oposição a este governo ,a dizer o que se pode imaginar, para quem conhece o seu comportamento típico.O que já não teria dito de Durão Barroso e dos outros ministros do PSD, partido este que ,em ultimo recurso e manifestamente contra sua vontade, teve que se aliar ao seu rival da direita, para conseguir maioria absoluta. Se, por arte mágica, o PSD dispusesse, hoje ,de, no mínimo 116 deputados, na AR,ninguem continuava à espera que P.P. se demitisse:já teria sido demitido,sem apelo nem agravo,para grande alívio do PSD, para ir pregar para outra freguesia, ou feira, ou mercado ,ou asilo,etc...

O que pode este País esperar deste casamento forçado e de conveniência? Um dos conjuges vai tolerando o outro com passado reprovável,mortinho por se poder divorciar, vai-lhe dando apoio e afirma que se "amam", mas o povo português não é estúpido e vê muito para além das apare

ências... Lavardin 16:39 23 Setembro 2002 Eh pá!

Que malta afinadinha esta!

Estes comentadores de algibeira, vêm falar dos 8% do PP, mas aqui está em causa o Governo, que por acaso tem maioria absoluta!

Custa a ouvir não é?

Mas tem, ponto final.

E pela avalanche de ontem o povo está mesmo com Durão e com Portas, as sondagens confirmam-no, só não vê quem não quer.

Talvez esta intelectualidade de pacotilha prefira as mega-manifs do bloco com 23 palhaços em atitude bué da radical e um chico anacleto em plena masturbação mental maravilhado com as suas próprias palavras!

acard 15:40 23 Setembro 2002 "PRIMEIRO ,DEMITAM O POVO"

É preciso ter uma grande "lata"!O ex-director de O Independente parece ter esquecido que o seu partido apenas teve 8% do eleitorado e que, se está no governo, foi em último recurso, para em coligação, a direita(PSD e PP) poderem governar com maioria na AR. O que o Portas tem a fazer é aquilo que ele, há anos atrás aconselhava em casos semelhante: DEMISSÃO! Portas deve sair quanto antes, de nada valerá passar a ficar calado sobre o caso MODERNA, porque enquanto se mantiver com a pasta, mais a vida política "apodrece"!

O seu discurso poderá ser muito eficiente em mercados,feiras,peixarias e junto de pessoas idosas desprotegidas.Basta conhecer alguma coisa do seu passado como jornalista e lider partidário para não se ir mais em cantigas.Uma pessoa BEM FORMADA(onde é que eu ouvi isto?) só pode ter um carácter.Não pode ter um carácter como jornalista, e outro,oposto,como governante! acard 15:39 23 Setembro 2002 ns91433@net.sapo.pt

"Primeiro demitam o povo".

É preciso ter uma grande "lata".O ex-director de O Independente parece ter esquecido que o seu partido apenas teve 8% do eleitorado e que, se está no governo, foi em último recurso, para em coligação, a direita(PSD e PP) poderem governar com maioria na AR. O que o Portas tem a fazer é aquilo que ele, há anos atrás aconselhava em casos semelhante: DEMISSÃO! Portas deve sair quanto antes, de nada valerá passar a ficar calado sobre o caso MODERNA, porque enquanto se mantiver com a pasta, mais a vida política "apodrece"!

O seu discurso poderá ser muito eficiente em mercados,feiras,peixarias e junto de pessoas idosas desprotegidas.Basta conhecer alguma coisa do seu passado como jornalista e lider partidário para não se ir mais em cantigas.Uma pessoa BEM FORMADA(onde é que eu ouvi isto?) só pode ter um carácter.Não pode ter um carácter como jornalista, e outro,oposto,como governante! merces 12:43 23 Setembro 2002 Curioso que um ministro diga que foi eleito para o cargo. Não foi.

Um conjunto de eleitores que representam 8% de votos, os do CDS-PP, não pode dizer com seriedade que foi escolhido para o cargo, que foi eleito, porque o não foi.

Nas legislativas os eleitores votam em partidos e é o líder do partido mais votado que é convidado pelo presidente da república para formar governo. Paulo Portas deve o seu lugar a Durão Barroso que o convidou a integrar o Governo, juntamente com mais dois ministros desse pequeno partido.

Paulo Portas foi eleito sim para a Assembleia da República, como deputado, tal como em Dezembro fora eleito para vereador na Câmara Municipal de Lisboa.

Na altura prometeu aos lisboetas:"Eu Fico!"

Como se sabe não ficou.

Nesta manifestação de nítidos contornos e reminiscências de Estado Novo, quando este organizava as "manifestações expontâneas" a favor do Dr. Salazar, e a que acorria o povo da província (Leiria, Algarve, Moncorvo, Moura, etc.)viveu-se um momento triste, com velhinhos trazidos de excursão até à capital, legionários e antigos combatentes, alguns ressabiados das ex-colonias, que ainda acreditam nas promessas do PP àcerca das indeminizações, e outrso milagres da terra do pai natal, para aplaudir um líder de um pequeno partido, e com uma patética representação do PSD, que deste modo ficou mais prisioneiro de futuros desenvolvimentos que este caso porventura venha a ter. Lwena 12:31 23 Setembro 2002 Portas compromete Durão

O Discurso de Portas na noite de ontem veio revelou que o líder do PP tinha vários alvos a atingir.

Primeiro a oposição à qual disse simplesmente o seguinte - Sobre esse assunto já não digo mais nada, ou seja esse assunto só voltará à Praça pública por iniciativa da oposição que ficará então a falar sozinha. Portas sabe que o assunto se vai esgotando, a não ser que surja algo de novo e comprometedor, nesse caso Portas também sabe que poderá ditar o seu fim. Antecipando essa eventualidade Portas jogou também noutro quadro, o do governo e do PSD.

Sabendo das divergências e embaraços dentro do PSD e do governo sobre o caso Moderna, Portas montou uma armadilha à Durão Barroso, colocando-o numa situação que a prazo poderá desencadear sérios desentendimentos entre o Primeiro Ministro e o PSD. A verdade é Portas diz que não se demite, mas se a evolução do caso se tornar insustentável o PSD pedirá em bloco a sua cabeça. como Portas não se demite então Durão terá que despedi-lo, o que poderá significar despedir o PP. Se Portas sair peo seu pé, haverá ainda a possibilidade de o PP se manter na coligação, se Portas for despedido o PP sai. Acontece que com as medidas tomadas até agora pelo governo, o rumo de Durão só é possivel com maioria parlamentar, e Durão sabe-lo. Durão Pediu maioria absoluta na campanha, não a teve, arranjou-a então coligando-se ao PP. Foi o seu erro. Hoje duraão sabe que num cenário de eleições antecipadas muito dificilmente voltaria ao governo, ai por culpa própria, Durão revelou-se aos portugueses como um político que mente, um homem que não cumpre as promessas que faz. tudo isso é muito recente ainda, o caso do IVA, o fim do crédito bonificado, o caso Ota, as Scutes o choque fiscal, saão demasiados casos para Durão se aventurar a dissolver o a coligação e partir para eleições antecipadas.

Portas sabe da sua força na coligação, e sabe que tem o PM como refém.

Para quem julgasse que Durão poderia estar nos bsatidores a negociar a saida de Porta e a manutenção do PP no governo desfizeram-se as ilusões. A queda de Portas será a queda de Durão. Tudo porque o PM preferiu manterse calado sobre o caso Moderna nos últimos dias em vez de defender a coligação acima de qualquer menbro do governo, ao contrário Portas jogou e colou-se ao governo e a Durão, comprometende-os em toda a trapalhada em que Portas se vê envolvido.

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Lusa

Manifestação de apoio no Largo do Caldas

Portas não se demite

Paulo Portas voltou ontem a fazer um ataque cerrado ao PS, que acusou de não saber fazer oposição, e deixou implícito, durante o seu discurso na manifestação do Largo do Caldas, que não vai demitir-se do Governo por causa do «caso Moderna». «Estamos aqui [CDS/PP] por vontade do povo. Querem a nossa demissão? Então, primeiro, têm de demitir o povo», afirmou o líder do CDS/PP e ministro de Estado e da Defesa Nacional, durante a sua intervenção na manifestação convocada pela direcção popular para apoiar o seu líder. Paulo Portas acusou os socialistas de estarem a utilizar o «caso Moderna» para «desviar a atenção do essencial», que é, disse, «a ruína em que deixaram o país». Depois de garantir que a partir de agora nem «mais um palavra» dirá sobre a polémica da Universidade Moderna, a não ser no tribunal, se tal lhe for pedido, o ministro de Estado e da Defesa deixou claro que a sua missão e a do CDS/PP, juntamente com o PSD, «é governar» e não de andar em «chicanas políticas». «Estamos aqui [CDS/PP] por vontade do povo. Querem a nossa demissão? Então, primeiro, têm de demitir o povo», afirmou o líder do CDS/PP e ministro de Estado e da Defesa Nacional, durante a sua intervenção na manifestação convocada pela direcção popular para apoiar o seu líder. Paulo Portas acusou os socialistas de estarem a utilizar o «caso Moderna» para «desviar a atenção do essencial», que é, disse, «a ruína em que deixaram o país». Depois de garantir que a partir de agora nem «mais um palavra» dirá sobre a polémica da Universidade Moderna, a não ser no tribunal, se tal lhe for pedido, o ministro de Estado e da Defesa deixou claro que a sua missão e a do CDS/PP, juntamente com o PSD, «é governar» e não de andar em «chicanas políticas». Com baterias sempre voltadas para o PS, o líder popular disse ser «triste que o PS seja arrastado para uma estratégia radical e irresponsável», numa referência implícita a uma alegada aproximação dos socialistas ao Bloco de Esquerda no que respeita ao «caso Moderna». Com baterias sempre voltadas para o PS, o líder popular disse ser «triste que o PS seja arrastado para uma estratégia radical e irresponsável», numa referência implícita a uma alegada aproximação dos socialistas ao Bloco de Esquerda no que respeita ao «caso Moderna». «Não sou arguido, não sou réu, o dr. Ferro Rodrigues vai passar à história por pedir a demissão de um ministro só porque é testemunha» num processo, criticou Paulo Portas, deixando o recado: «Eles querem vencer-nos pelo cansaço, vão cansar-se primeiro que nós». «Não sou arguido, não sou réu, o dr. Ferro Rodrigues vai passar à história por pedir a demissão de um ministro só porque é testemunha» num processo, criticou Paulo Portas, deixando o recado: «Eles querem vencer-nos pelo cansaço, vão cansar-se primeiro que nós». Dirigindo-se ao PSD e ao primeiro-ministro, Durão Barroso, o líder popular fez saber que «a ética da lealdade e da solidariedade existe» na coligação de Governo «desde o primeiro dia» e que a missão de governar o País que os dois partidos têm «é que interessa». A Ferro Rodrigues deixou outro recado: «Se quer voltar ao Governo só tem duas soluções: fazer o tempo voltar atrás ou esperar muitos anos pacientemente». Dirigindo-se ao PSD e ao primeiro-ministro, Durão Barroso, o líder popular fez saber que «a ética da lealdade e da solidariedade existe» na coligação de Governo «desde o primeiro dia» e que a missão de governar o País que os dois partidos têm «é que interessa». A Ferro Rodrigues deixou outro recado: «Se quer voltar ao Governo só tem duas soluções: fazer o tempo voltar atrás ou esperar muitos anos pacientemente». Paulo Portas aproveitou ainda para falar da reunião, em Varsóvia, dos ministros da Defesa dos países membros da Aliança Atlântica (NATO) em que irá participar a partir de hoje, e da Lei de Programação Militar (LPM). A propósito da reunião da NATO, acusou o PS de ter deixado Portugal com uma posição de menor autoridade no seio da Aliança Atlântica, autoridade que considerou estar agora a ser recuperada pelo Governo de coligação. Quanto à LPM, disse que não irá ceder «a qualquer interesse» que não seja o nacional. Paulo Portas aproveitou ainda para falar da reunião, em Varsóvia, dos ministros da Defesa dos países membros da Aliança Atlântica (NATO) em que irá participar a partir de hoje, e da Lei de Programação Militar (LPM). A propósito da reunião da NATO, acusou o PS de ter deixado Portugal com uma posição de menor autoridade no seio da Aliança Atlântica, autoridade que considerou estar agora a ser recuperada pelo Governo de coligação. Quanto à LPM, disse que não irá ceder «a qualquer interesse» que não seja o nacional. O largo Adelino Amaro da Costa, frente à sede do PP, encheu-se de manifestantes, lembrando o primeiro comício da nova AD. Os manifestantes gritavam palavras-de-ordem de apoio a Paulo Portas e empunhavam bandeiras do PP, mas também se via algumas do PSD e até da AD de Adelino Amaro da Costa e Sá Carneiro. O largo Adelino Amaro da Costa, frente à sede do PP, encheu-se de manifestantes, lembrando o primeiro comício da nova AD. Os manifestantes gritavam palavras-de-ordem de apoio a Paulo Portas e empunhavam bandeiras do PP, mas também se via algumas do PSD e até da AD de Adelino Amaro da Costa e Sá Carneiro. Entre os manifestantes «bailavam» faixas com o nome de várias localidades do país, como Leiria, explicitamente de apoio a Celeste Cardona, Chaves, Porto de Mós, Entre os manifestantes «bailavam» faixas com o nome de várias localidades do país, como Leiria, explicitamente de apoio a Celeste Cardona, Chaves, Porto de Mós, Valença, Bragança, Albergaria-a-Velha e Algarve. Valença, Bragança, Albergaria-a-Velha e Algarve. Em cima do palco improvisado, ao lado de Paulo Portas, estiveram muitos dos dirigentes populares, a ministra da Justiça, Celeste Cardona, e o ministro da Segurança Social, Bagão Félix. Lá esteve também o fundador do CDS/PP Nogueira de Brito. Em cima do palco improvisado, ao lado de Paulo Portas, estiveram muitos dos dirigentes populares, a ministra da Justiça, Celeste Cardona, e o ministro da Segurança Social, Bagão Félix. Lá esteve também o fundador do CDS/PP Nogueira de Brito. 11:28 23 Setembro 2002

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1 a 7 de 7 Luis Maria 23:26 23 Setembro 2002 Não se demite, mas faz mal!!!...se tivesse vergonha na cara, já o deveria ter feito.

Com pessoas deste calibre não iremos a lado nenhum. Vai ser uma "gozação geral" depois deste comício para "parolos" e

"gente de bem". No plano inclinado que ele próprio montou, Paulo Portas, a partir daqui - é só a descer até à saída final, sem remédio. acard 21:54 23 Setembro 2002 E se?...

Se nas últimas eleições ,o PSD tivesse tido mais uns 11 deputados, onde estaria hoje Paulo Portas? Não é difícil imaginar.Logicamente, na oposição a este governo ,a dizer o que se pode imaginar, para quem conhece o seu comportamento típico.O que já não teria dito de Durão Barroso e dos outros ministros do PSD, partido este que ,em ultimo recurso e manifestamente contra sua vontade, teve que se aliar ao seu rival da direita, para conseguir maioria absoluta. Se, por arte mágica, o PSD dispusesse, hoje ,de, no mínimo 116 deputados, na AR,ninguem continuava à espera que P.P. se demitisse:já teria sido demitido,sem apelo nem agravo,para grande alívio do PSD, para ir pregar para outra freguesia, ou feira, ou mercado ,ou asilo,etc...

O que pode este País esperar deste casamento forçado e de conveniência? Um dos conjuges vai tolerando o outro com passado reprovável,mortinho por se poder divorciar, vai-lhe dando apoio e afirma que se "amam", mas o povo português não é estúpido e vê muito para além das apare

ências... Lavardin 16:39 23 Setembro 2002 Eh pá!

Que malta afinadinha esta!

Estes comentadores de algibeira, vêm falar dos 8% do PP, mas aqui está em causa o Governo, que por acaso tem maioria absoluta!

Custa a ouvir não é?

Mas tem, ponto final.

E pela avalanche de ontem o povo está mesmo com Durão e com Portas, as sondagens confirmam-no, só não vê quem não quer.

Talvez esta intelectualidade de pacotilha prefira as mega-manifs do bloco com 23 palhaços em atitude bué da radical e um chico anacleto em plena masturbação mental maravilhado com as suas próprias palavras!

acard 15:40 23 Setembro 2002 "PRIMEIRO ,DEMITAM O POVO"

É preciso ter uma grande "lata"!O ex-director de O Independente parece ter esquecido que o seu partido apenas teve 8% do eleitorado e que, se está no governo, foi em último recurso, para em coligação, a direita(PSD e PP) poderem governar com maioria na AR. O que o Portas tem a fazer é aquilo que ele, há anos atrás aconselhava em casos semelhante: DEMISSÃO! Portas deve sair quanto antes, de nada valerá passar a ficar calado sobre o caso MODERNA, porque enquanto se mantiver com a pasta, mais a vida política "apodrece"!

O seu discurso poderá ser muito eficiente em mercados,feiras,peixarias e junto de pessoas idosas desprotegidas.Basta conhecer alguma coisa do seu passado como jornalista e lider partidário para não se ir mais em cantigas.Uma pessoa BEM FORMADA(onde é que eu ouvi isto?) só pode ter um carácter.Não pode ter um carácter como jornalista, e outro,oposto,como governante! acard 15:39 23 Setembro 2002 ns91433@net.sapo.pt

"Primeiro demitam o povo".

É preciso ter uma grande "lata".O ex-director de O Independente parece ter esquecido que o seu partido apenas teve 8% do eleitorado e que, se está no governo, foi em último recurso, para em coligação, a direita(PSD e PP) poderem governar com maioria na AR. O que o Portas tem a fazer é aquilo que ele, há anos atrás aconselhava em casos semelhante: DEMISSÃO! Portas deve sair quanto antes, de nada valerá passar a ficar calado sobre o caso MODERNA, porque enquanto se mantiver com a pasta, mais a vida política "apodrece"!

O seu discurso poderá ser muito eficiente em mercados,feiras,peixarias e junto de pessoas idosas desprotegidas.Basta conhecer alguma coisa do seu passado como jornalista e lider partidário para não se ir mais em cantigas.Uma pessoa BEM FORMADA(onde é que eu ouvi isto?) só pode ter um carácter.Não pode ter um carácter como jornalista, e outro,oposto,como governante! merces 12:43 23 Setembro 2002 Curioso que um ministro diga que foi eleito para o cargo. Não foi.

Um conjunto de eleitores que representam 8% de votos, os do CDS-PP, não pode dizer com seriedade que foi escolhido para o cargo, que foi eleito, porque o não foi.

Nas legislativas os eleitores votam em partidos e é o líder do partido mais votado que é convidado pelo presidente da república para formar governo. Paulo Portas deve o seu lugar a Durão Barroso que o convidou a integrar o Governo, juntamente com mais dois ministros desse pequeno partido.

Paulo Portas foi eleito sim para a Assembleia da República, como deputado, tal como em Dezembro fora eleito para vereador na Câmara Municipal de Lisboa.

Na altura prometeu aos lisboetas:"Eu Fico!"

Como se sabe não ficou.

Nesta manifestação de nítidos contornos e reminiscências de Estado Novo, quando este organizava as "manifestações expontâneas" a favor do Dr. Salazar, e a que acorria o povo da província (Leiria, Algarve, Moncorvo, Moura, etc.)viveu-se um momento triste, com velhinhos trazidos de excursão até à capital, legionários e antigos combatentes, alguns ressabiados das ex-colonias, que ainda acreditam nas promessas do PP àcerca das indeminizações, e outrso milagres da terra do pai natal, para aplaudir um líder de um pequeno partido, e com uma patética representação do PSD, que deste modo ficou mais prisioneiro de futuros desenvolvimentos que este caso porventura venha a ter. Lwena 12:31 23 Setembro 2002 Portas compromete Durão

O Discurso de Portas na noite de ontem veio revelou que o líder do PP tinha vários alvos a atingir.

Primeiro a oposição à qual disse simplesmente o seguinte - Sobre esse assunto já não digo mais nada, ou seja esse assunto só voltará à Praça pública por iniciativa da oposição que ficará então a falar sozinha. Portas sabe que o assunto se vai esgotando, a não ser que surja algo de novo e comprometedor, nesse caso Portas também sabe que poderá ditar o seu fim. Antecipando essa eventualidade Portas jogou também noutro quadro, o do governo e do PSD.

Sabendo das divergências e embaraços dentro do PSD e do governo sobre o caso Moderna, Portas montou uma armadilha à Durão Barroso, colocando-o numa situação que a prazo poderá desencadear sérios desentendimentos entre o Primeiro Ministro e o PSD. A verdade é Portas diz que não se demite, mas se a evolução do caso se tornar insustentável o PSD pedirá em bloco a sua cabeça. como Portas não se demite então Durão terá que despedi-lo, o que poderá significar despedir o PP. Se Portas sair peo seu pé, haverá ainda a possibilidade de o PP se manter na coligação, se Portas for despedido o PP sai. Acontece que com as medidas tomadas até agora pelo governo, o rumo de Durão só é possivel com maioria parlamentar, e Durão sabe-lo. Durão Pediu maioria absoluta na campanha, não a teve, arranjou-a então coligando-se ao PP. Foi o seu erro. Hoje duraão sabe que num cenário de eleições antecipadas muito dificilmente voltaria ao governo, ai por culpa própria, Durão revelou-se aos portugueses como um político que mente, um homem que não cumpre as promessas que faz. tudo isso é muito recente ainda, o caso do IVA, o fim do crédito bonificado, o caso Ota, as Scutes o choque fiscal, saão demasiados casos para Durão se aventurar a dissolver o a coligação e partir para eleições antecipadas.

Portas sabe da sua força na coligação, e sabe que tem o PM como refém.

Para quem julgasse que Durão poderia estar nos bsatidores a negociar a saida de Porta e a manutenção do PP no governo desfizeram-se as ilusões. A queda de Portas será a queda de Durão. Tudo porque o PM preferiu manterse calado sobre o caso Moderna nos últimos dias em vez de defender a coligação acima de qualquer menbro do governo, ao contrário Portas jogou e colou-se ao governo e a Durão, comprometende-os em toda a trapalhada em que Portas se vê envolvido.

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