Ministro da Educação

05-04-2002
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Ministro da Educação

Quarta-feira, 3 de Abril de 2002

JOSÉ DAVID GOMES JUSTINO

49 anos, casado, um filho

Professor associado da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e deputado

Licenciado em Economia e doutorado em Sociologia

Militante do PSD

"Ministro-sombra" do PSD para a Educação, David Justino salta do Parlamento para o gabinete da 5 de Outubro, onde tutelará um ministério agora aliviado do ensino superior. Durante a última legislatura, acumulou os cargos de deputado e vereador da Câmara Municipal de Oeiras, cidade onde nasceu. No Parlamento, assumiu a batalha pela avaliação das escolas e a divulgação pública dos resultados dos alunos do secundário. Contra o que apelidou de "política do secretismo", agendou debates parlamentares, apresentou requerimentos vários solicitando o acesso à informação, defendeu um projecto-lei sobre a avaliação do ensino não-superior. O diploma foi chumbado pelos socialistas, mas no Verão do ano passado foi o próprio ministério da Educação que, pela primeira vez, acedeu em divulgar os resultados dos exames nacionais do 12º ano por escola, abrindo assim caminho para a elaboração dos tão polémicos "rankings". O combate à insegurança no meio escolar e a requalificação das escolas do 1º ciclo foram outras das matérias eleitas pelo antigo porta-voz do PSD para a Educação. Mas é sobre a revisão curricular do ensino secundário que o novo ministro da Educação deverá agora tomar uma das suas primeiras decisões. É que se Durão Barroso prometeu a suspensão da reforma, que deveria avançar já no próximo ano lectivo, David Justino sempre foi avisando que era "preciso avaliar qual o custo de a manter e qual o custo de a suspender".

I.L.

Ministro da Educação

Quarta-feira, 3 de Abril de 2002

JOSÉ DAVID GOMES JUSTINO

49 anos, casado, um filho

Professor associado da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e deputado

Licenciado em Economia e doutorado em Sociologia

Militante do PSD

"Ministro-sombra" do PSD para a Educação, David Justino salta do Parlamento para o gabinete da 5 de Outubro, onde tutelará um ministério agora aliviado do ensino superior. Durante a última legislatura, acumulou os cargos de deputado e vereador da Câmara Municipal de Oeiras, cidade onde nasceu. No Parlamento, assumiu a batalha pela avaliação das escolas e a divulgação pública dos resultados dos alunos do secundário. Contra o que apelidou de "política do secretismo", agendou debates parlamentares, apresentou requerimentos vários solicitando o acesso à informação, defendeu um projecto-lei sobre a avaliação do ensino não-superior. O diploma foi chumbado pelos socialistas, mas no Verão do ano passado foi o próprio ministério da Educação que, pela primeira vez, acedeu em divulgar os resultados dos exames nacionais do 12º ano por escola, abrindo assim caminho para a elaboração dos tão polémicos "rankings". O combate à insegurança no meio escolar e a requalificação das escolas do 1º ciclo foram outras das matérias eleitas pelo antigo porta-voz do PSD para a Educação. Mas é sobre a revisão curricular do ensino secundário que o novo ministro da Educação deverá agora tomar uma das suas primeiras decisões. É que se Durão Barroso prometeu a suspensão da reforma, que deveria avançar já no próximo ano lectivo, David Justino sempre foi avisando que era "preciso avaliar qual o custo de a manter e qual o custo de a suspender".

I.L.

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