A Comissão Concelhia de Amarante do Partido Comunista Português não pode deixar passar em claro a atitude pouco abonatória para a democracia política, dos responsáveis pelas rádios locais de, sistematicamente, não convidar o PCP para os debates com a participação de representantes partidários.
Fazêmo-lo de forma escrita porque entendemos ser a mais activa, a que mais convida a saber, a mais crítica.
Expressamos o nosso firme repúdio e protesto contra os critérios jornalísticos que têm marginalizado o PCP do debate nas estações de rádio e entendemos que a estratégia adoptada ultimamente pelos seus responsáveis é utilitarista, favorece a passividade e é completamente redutora da democracia participativa.
Politicamente incorrecto
Foi com espanto e indignação que constatámos que no programa "Politicamente correcto", transmitido pela ERA, aos sábados, das 10 às 12 horas, só têm assento representantes do PS, CDS-PP e BE. Por mais explicações que nos queiram dar, dificilmente nos convencerão de que se justifica a ausência do PCP ou do PSD. Já não é a primeira vez que tal acontece. No último programa, por exemplo, foram debatidos temas pertinentes como: aumento dos combustíveis, o buzinão como forma de protesto, sondagens presidenciais, congresso do CDS-PP. Apetece questionar: que critérios foram adoptados para que se tivesse prescindido de um representante do Partido Comunista Português, quando os portugueses sabem e sentem que a força política com mais poder reivindicativo para uma sociedade mais justa, é o PCP?
Não será por acaso que as coisas acontecem. Nas comemorações do 79º Aniversário do PCP em Amarante, com a presença da eurodeputada Ilda Figueiredo, estranhamos que a ERA fosse a única a não estar presente no acontecimento.
Sem o PCP, a análise sobre Amarante fica incompleta
Infelizmente também a RCA comunga do mesmo mal no que respeita ao seu programa de debate "Amarante em análise", transmitido aos sábados à noite, onde também excluiu o PCP.
Pelo respeito ao pluralismo democrático
O PCP em Amarante tem voz própria. Tem eleitos autárquicos. Tem trabalho de militância no terreno. Não aparece só em períodos eleitorais. Justamente por isso faz todo o sentido a sua participação em debates que têm por tema questões políticas de toda a natureza, nacionais ou locais.
Queremos acreditar que esta situação de injusta e injustificada discriminação vai ser corrigida, até porque é da história deste Partido que quando nos tentam ocultar, mais força nos dão, mais motivação aparece para lutar.
3 de Abril de 2000
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A Comissão Concelhia de Amarante do Partido Comunista Português não pode deixar passar em claro a atitude pouco abonatória para a democracia política, dos responsáveis pelas rádios locais de, sistematicamente, não convidar o PCP para os debates com a participação de representantes partidários.
Fazêmo-lo de forma escrita porque entendemos ser a mais activa, a que mais convida a saber, a mais crítica.
Expressamos o nosso firme repúdio e protesto contra os critérios jornalísticos que têm marginalizado o PCP do debate nas estações de rádio e entendemos que a estratégia adoptada ultimamente pelos seus responsáveis é utilitarista, favorece a passividade e é completamente redutora da democracia participativa.
Politicamente incorrecto
Foi com espanto e indignação que constatámos que no programa "Politicamente correcto", transmitido pela ERA, aos sábados, das 10 às 12 horas, só têm assento representantes do PS, CDS-PP e BE. Por mais explicações que nos queiram dar, dificilmente nos convencerão de que se justifica a ausência do PCP ou do PSD. Já não é a primeira vez que tal acontece. No último programa, por exemplo, foram debatidos temas pertinentes como: aumento dos combustíveis, o buzinão como forma de protesto, sondagens presidenciais, congresso do CDS-PP. Apetece questionar: que critérios foram adoptados para que se tivesse prescindido de um representante do Partido Comunista Português, quando os portugueses sabem e sentem que a força política com mais poder reivindicativo para uma sociedade mais justa, é o PCP?
Não será por acaso que as coisas acontecem. Nas comemorações do 79º Aniversário do PCP em Amarante, com a presença da eurodeputada Ilda Figueiredo, estranhamos que a ERA fosse a única a não estar presente no acontecimento.
Sem o PCP, a análise sobre Amarante fica incompleta
Infelizmente também a RCA comunga do mesmo mal no que respeita ao seu programa de debate "Amarante em análise", transmitido aos sábados à noite, onde também excluiu o PCP.
Pelo respeito ao pluralismo democrático
O PCP em Amarante tem voz própria. Tem eleitos autárquicos. Tem trabalho de militância no terreno. Não aparece só em períodos eleitorais. Justamente por isso faz todo o sentido a sua participação em debates que têm por tema questões políticas de toda a natureza, nacionais ou locais.
Queremos acreditar que esta situação de injusta e injustificada discriminação vai ser corrigida, até porque é da história deste Partido que quando nos tentam ocultar, mais força nos dão, mais motivação aparece para lutar.
3 de Abril de 2000