EXPRESSO online

27-04-2002
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Que terá dito o Zé a Durão Barroso? Lembram-se do Zé? O vivaço conselheiro popular do líder do PSD, cujas opiniões este sempre levou em linha de conta. «Um destes dias, ia na rua e encontrei o Zé, que me disse: 'Dr. Durão Barroso, ainda bem que acabou com essa coisa da AD!'», confidenciava ao país Durão Barroso, com um sorriso de gozo, nos primeiros meses de 1999. Que terá dito, agora, o Zé, no rescaldo das legislativas, ao perplexo líder social-democrata? Que não tinha outro remédio, face aos resultados eleitorais, senão ressuscitar «essa coisa da AD»? A memória do Zé não deixa de ser ilustrativa para recordar que Durão Barroso chegou à liderança do PSD com base numa estratégia de destruição da AD e de isolamento político de Paulo Portas. E chega, neste momento, à liderança do Governo recorrendo à AD e à colaboração política de Portas. São irónicas as voltas que a vida política dá. A memória do Zé não deixa de ser ilustrativa para recordar que Durão Barroso chegou à liderança do PSD com base numa estratégia de destruição da AD e de isolamento político de Paulo Portas. E chega, neste momento, à liderança do Governo recorrendo à AD e à colaboração política de Portas. São irónicas as voltas que a vida política dá. Louve-se, no entanto, além da persistência e determinação de que deu provas na sua contestada liderança, o sentido prático de Durão Barroso, outra qualidade que o líder do PSD acaba de revelar ao ser dos primeiros a perceber, num partido confundido e ressentido, que os portugueses não compreenderiam a rejeição da AD, a recusa de uma maioria parlamentar clara do PSD e do CDS/PP, os riscos de governar o país sem as condições mínimas de estabilidade política. Por muitas que sejam as queixas dos cavaquistas e de outros sectores do PSD em relação a Portas e ao PP. Louve-se, no entanto, além da persistência e determinação de que deu provas na sua contestada liderança, o sentido prático de Durão Barroso, outra qualidade que o líder do PSD acaba de revelar ao ser dos primeiros a perceber, num partido confundido e ressentido, que os portugueses não compreenderiam a rejeição da AD, a recusa de uma maioria parlamentar clara do PSD e do CDS/PP, os riscos de governar o país sem as condições mínimas de estabilidade política. Por muitas que sejam as queixas dos cavaquistas e de outros sectores do PSD em relação a Portas e ao PP. Mas anote-se, por outro lado, que, a par do pragmatismo demonstrado, o novo primeiro-ministro inicia funções com a debilidade de ter sido forçado a apadrinhar uma fórmula política, a AD, que sempre havia combatido com o actual líder do CDS/PP. Não é fatal, mas não é, também, a forma mais auspiciosa de se apresentar à frente do país. Mas anote-se, por outro lado, que, a par do pragmatismo demonstrado, o novo primeiro-ministro inicia funções com a debilidade de ter sido forçado a apadrinhar uma fórmula política, a AD, que sempre havia combatido com o actual líder do CDS/PP. Não é fatal, mas não é, também, a forma mais auspiciosa de se apresentar à frente do país. E Durão Barroso bem se pode queixar de si próprio por se ver, agora, nesta encruzilhada. Foram a pouca credibilidade e a falta de confiança que nunca deixou de suscitar no eleitorado, mesmo ao longo da campanha, as responsáveis pela modesta vitória do PSD. E pela surpreendente recuperação eleitoral de Portas e do CDS/PP nos dias que precederam o voto dos portugueses. A «onda de vitória» que o PSD desencadeou nas autárquicas foi travada pela desconfiança dos eleitores em relação às qualidades do seu líder. E se Ferro Rodrigues acrescentou 150 mil votos ao PS das autárquicas para as legislativas, se Paulo Portas somou mais 155 mil votos ao CDS/PP entre as eleições de 16 de Dezembro e de 17 de Março, já Durão Barroso apenas conseguiu aumentar em 140 mil votantes o resultado do PSD. Apesar de ser ele quem, supostamente, mais beneficiaria com a dinâmica de vitória do PSD e a vontade de mudança dos portugueses. E Durão Barroso bem se pode queixar de si próprio por se ver, agora, nesta encruzilhada. Foram a pouca credibilidade e a falta de confiança que nunca deixou de suscitar no eleitorado, mesmo ao longo da campanha, as responsáveis pela modesta vitória do PSD. E pela surpreendente recuperação eleitoral de Portas e do CDS/PP nos dias que precederam o voto dos portugueses. A «onda de vitória» que o PSD desencadeou nas autárquicas foi travada pela desconfiança dos eleitores em relação às qualidades do seu líder. E se Ferro Rodrigues acrescentou 150 mil votos ao PS das autárquicas para as legislativas, se Paulo Portas somou mais 155 mil votos ao CDS/PP entre as eleições de 16 de Dezembro e de 17 de Março, já Durão Barroso apenas conseguiu aumentar em 140 mil votantes o resultado do PSD. Apesar de ser ele quem, supostamente, mais beneficiaria com a dinâmica de vitória do PSD e a vontade de mudança dos portugueses. A recuperada AD tem, assim, o desafio de testar a capacidade de entendimento e de confiança entre dois líderes que sempre se desconsideraram e menosprezaram publicamente. É um capital de ressentimento que não será fácil de ultrapassar. Tanto mais quanto a opinião pública tem, ainda por cima, a imagem de que o líder do menor partido é mais qualificado e talentoso do que o líder do partido principal... A recuperada AD tem, assim, o desafio de testar a capacidade de entendimento e de confiança entre dois líderes que sempre se desconsideraram e menosprezaram publicamente. É um capital de ressentimento que não será fácil de ultrapassar. Tanto mais quanto a opinião pública tem, ainda por cima, a imagem de que o líder do menor partido é mais qualificado e talentoso do que o líder do partido principal... Pacheco Pereira não tem dúvidas sobre o que nos espera pela frente: «Um governo futuro de coligação com o actual PP será muito mais instável do que um Governo PSD minoritário», escrevia, há dias, peremptoriamente. E Cavaco Silva nem tenta disfarçar, com declarações atrás de declarações, o nervoso miudinho em que tem vivido nestes dias. Pacheco Pereira não tem dúvidas sobre o que nos espera pela frente: «Um governo futuro de coligação com o actual PP será muito mais instável do que um Governo PSD minoritário», escrevia, há dias, peremptoriamente. E Cavaco Silva nem tenta disfarçar, com declarações atrás de declarações, o nervoso miudinho em que tem vivido nestes dias. Não sejamos tão pessimistas. Não é impossível um político revelar qualidades de governação que não demonstrou ter como líder partidário. Nem é totalmente improvável que duas personalidades como Barroso e Portas se possam entender. Haja fé. Não sejamos tão pessimistas. Não é impossível um político revelar qualidades de governação que não demonstrou ter como líder partidário. Nem é totalmente improvável que duas personalidades como Barroso e Portas se possam entender. Haja fé. 10:13 21 Março 2002

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Comentários

81 a 89 de 89 Petisca 11:58 21 Março 2002 Desidério

O Dr. Pacheco Pereira passou a ser 'persona' a abater só porque comparou o Sr. Portas ao Sr. Le Pen? Desidério 11:45 21 Março 2002 Cannabis

Voto secreto no Parlamento? Mas que desprestígio...no Parlamento tudo deve ser feito «às claras», sendo que secreto é o voto do eleitor. Do que há-de deduzir-se os momentos altos do processo democrático.

Quanto ao Dr José Pacheco Pereira, que ainda não sabe se se assume como deputado da Nação à República, ou como deputado da União à Europa, amanhã trago-vos um «doce» acerca do personagem. Prometo. rataplan 11:42 21 Março 2002 Infelizmente o clima de entendimento nao vai durar mais de três meses. Espero de errar nos meus dotes de previsão.Mas já vejo os movimentos faciais do dr Portas a salivar com o poder que sente à sua porta.Já começa a pensar como há-de tranformar a sua ambição em realidade. E a porta que ele sempre vê para a abrir é a porta da destruição de alianças e daquelas coisas que o dr Cavavo diz, e quiçá, nem que isso ponha em causa o interesse nacional que ele tanto diz defender.

A metáfora do escorpião continua válida e a aplicar-se-lhe que nem um figo.Seria bom que não, mas o conflito com a ambição incomensurável é demasiado grande.

E o caminho do ambicioso solitário é aquele de que mais parece gostar.

Paz "à sua alma", quando este governo cair para que os estragos não sejam maiores.Mas não acredito que fique por ai. Ninguém lhe toma pulso! Será?Até porque ele chama a isso o natural percurso dos lideres.

Só que a ideologia é capaz de não ser aquela que no seu bom senso demonstrado os eleitores desejam. alarme 11:22 21 Março 2002 O Zé

O Zé já está convidado, entre uma multidão de outros, para ocupar as novas 100 000 vagas de assessores abertas na Função Público... Chiu... Não digam nada a ninguém, porque estamos em situação de "contenção" e "emergência" ("emergêngia" quer dizer que já se estão a preparar para emergir novos assessores. O Zé é um deles).

O carapau de corrida marcha sempre par-e-passo com o cherne das profundezas, mas quem se afunda sempre é o zé-povinho. caixote 10:58 21 Março 2002 DESTA VEZ O ZÉ DISSE :

AD = Adeus Durão / Estás feito ao bife // Com esta coligação // Vais de esquife !!!!!!!!!!!!!

( Em homenagem ao PALITINHO o maior pueta deste saite ; e que raio de nique !!!! ) . T.H.CANNABIS 10:44 21 Março 2002 O problema não é dos líderes

O verdadeiro problema é dos directórios do PSD e do CDS que nem sequer foram eleitos pelos eleitores.

Mesmo que um químico milagroso pusesse o Durão e o Portas na paz dos anjos os dois directórios não iriam abdicar das suas déspotas e iluminadas ambições.

O Zé disse ao Durão: Liberta os deputados, que ficarás liberto.

Vitor Mango 10:43 21 Março 2002 Lima o Zé nessa altura tava cus copos pá

Sempre botei o meu BOto em situações nunca em pessoas

Why ?

Simples !

Os politicos movem-se sempre em volta da bosta lançando sempre o olhar guloso para o melhor NACO

Capito pessoal ?

Promessas eleitorais - Eu vou alí e já venho .

Capito ?

nada nos garante que o Durão contra toda a carga adversa não faça um bom lugar e o " lacrau " da coligação nunca espete o ferrão (*)

PERAÍ Ferrão não deriva de ferro ?

----------------------------------

Manos portem-se bem e venham essas analises frias bem temperadas

valeu

Um abraço á malta

Puxem dos miolos (*)

(*) Se tiverem senão chapeu Peter Boss 10:35 21 Março 2002 Choque fiscal!

Parece que o choque não foi lá muito bem estruturado. A ver vamos como eles se entendem. Pelo menos têm 6 meses de estado de graça.

In "Diário Económico"

21 de Março

Zona Euro - Política monetária: BCE avisa contra choques fiscais

Depois da Comissão Europeia, ontem foi a vez do economista-chefe do BCE, Otmar Issing, desaconselhar, implicitamente, Durão Barroso a avançar com um «choque fiscal».

por Eva Gaspar

O Banco Central Europeu (BCE) renovou ontem o seu apelo aos Governos da zona euro para que resistam à tentação de baixar os impostos e prossigam, com a maior determinação, com o processo de consolidação orçamental, sublinhado que este «não é certamente o momento para avançar com estímulos fiscais». O recado, transmitido por Otmar Issing, o economista-chefe do BCE, foi particularmente dirigido aos países que ainda se encontram longe de uma situação de equilíbrio orçamental - Portugal, Alemanha, França e Itália - e assenta que nem uma luva ao caso português, onde, ao contrário das orientações europeias, Durão Barroso pondera avançar com um «choque fiscal» para tentar reanimar a economia portuguesa.

amaio 10:30 21 Março 2002 Faca e queijo na mão

Depois do governo do queijo (Limiano), teremos novo governo (Durão-Portas) de cortar à faca, mas o Zé (povinho), continuará a perder a memória. < anteriores

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Que terá dito o Zé a Durão Barroso? Lembram-se do Zé? O vivaço conselheiro popular do líder do PSD, cujas opiniões este sempre levou em linha de conta. «Um destes dias, ia na rua e encontrei o Zé, que me disse: 'Dr. Durão Barroso, ainda bem que acabou com essa coisa da AD!'», confidenciava ao país Durão Barroso, com um sorriso de gozo, nos primeiros meses de 1999. Que terá dito, agora, o Zé, no rescaldo das legislativas, ao perplexo líder social-democrata? Que não tinha outro remédio, face aos resultados eleitorais, senão ressuscitar «essa coisa da AD»? A memória do Zé não deixa de ser ilustrativa para recordar que Durão Barroso chegou à liderança do PSD com base numa estratégia de destruição da AD e de isolamento político de Paulo Portas. E chega, neste momento, à liderança do Governo recorrendo à AD e à colaboração política de Portas. São irónicas as voltas que a vida política dá. A memória do Zé não deixa de ser ilustrativa para recordar que Durão Barroso chegou à liderança do PSD com base numa estratégia de destruição da AD e de isolamento político de Paulo Portas. E chega, neste momento, à liderança do Governo recorrendo à AD e à colaboração política de Portas. São irónicas as voltas que a vida política dá. Louve-se, no entanto, além da persistência e determinação de que deu provas na sua contestada liderança, o sentido prático de Durão Barroso, outra qualidade que o líder do PSD acaba de revelar ao ser dos primeiros a perceber, num partido confundido e ressentido, que os portugueses não compreenderiam a rejeição da AD, a recusa de uma maioria parlamentar clara do PSD e do CDS/PP, os riscos de governar o país sem as condições mínimas de estabilidade política. Por muitas que sejam as queixas dos cavaquistas e de outros sectores do PSD em relação a Portas e ao PP. Louve-se, no entanto, além da persistência e determinação de que deu provas na sua contestada liderança, o sentido prático de Durão Barroso, outra qualidade que o líder do PSD acaba de revelar ao ser dos primeiros a perceber, num partido confundido e ressentido, que os portugueses não compreenderiam a rejeição da AD, a recusa de uma maioria parlamentar clara do PSD e do CDS/PP, os riscos de governar o país sem as condições mínimas de estabilidade política. Por muitas que sejam as queixas dos cavaquistas e de outros sectores do PSD em relação a Portas e ao PP. Mas anote-se, por outro lado, que, a par do pragmatismo demonstrado, o novo primeiro-ministro inicia funções com a debilidade de ter sido forçado a apadrinhar uma fórmula política, a AD, que sempre havia combatido com o actual líder do CDS/PP. Não é fatal, mas não é, também, a forma mais auspiciosa de se apresentar à frente do país. Mas anote-se, por outro lado, que, a par do pragmatismo demonstrado, o novo primeiro-ministro inicia funções com a debilidade de ter sido forçado a apadrinhar uma fórmula política, a AD, que sempre havia combatido com o actual líder do CDS/PP. Não é fatal, mas não é, também, a forma mais auspiciosa de se apresentar à frente do país. E Durão Barroso bem se pode queixar de si próprio por se ver, agora, nesta encruzilhada. Foram a pouca credibilidade e a falta de confiança que nunca deixou de suscitar no eleitorado, mesmo ao longo da campanha, as responsáveis pela modesta vitória do PSD. E pela surpreendente recuperação eleitoral de Portas e do CDS/PP nos dias que precederam o voto dos portugueses. A «onda de vitória» que o PSD desencadeou nas autárquicas foi travada pela desconfiança dos eleitores em relação às qualidades do seu líder. E se Ferro Rodrigues acrescentou 150 mil votos ao PS das autárquicas para as legislativas, se Paulo Portas somou mais 155 mil votos ao CDS/PP entre as eleições de 16 de Dezembro e de 17 de Março, já Durão Barroso apenas conseguiu aumentar em 140 mil votantes o resultado do PSD. Apesar de ser ele quem, supostamente, mais beneficiaria com a dinâmica de vitória do PSD e a vontade de mudança dos portugueses. E Durão Barroso bem se pode queixar de si próprio por se ver, agora, nesta encruzilhada. Foram a pouca credibilidade e a falta de confiança que nunca deixou de suscitar no eleitorado, mesmo ao longo da campanha, as responsáveis pela modesta vitória do PSD. E pela surpreendente recuperação eleitoral de Portas e do CDS/PP nos dias que precederam o voto dos portugueses. A «onda de vitória» que o PSD desencadeou nas autárquicas foi travada pela desconfiança dos eleitores em relação às qualidades do seu líder. E se Ferro Rodrigues acrescentou 150 mil votos ao PS das autárquicas para as legislativas, se Paulo Portas somou mais 155 mil votos ao CDS/PP entre as eleições de 16 de Dezembro e de 17 de Março, já Durão Barroso apenas conseguiu aumentar em 140 mil votantes o resultado do PSD. Apesar de ser ele quem, supostamente, mais beneficiaria com a dinâmica de vitória do PSD e a vontade de mudança dos portugueses. A recuperada AD tem, assim, o desafio de testar a capacidade de entendimento e de confiança entre dois líderes que sempre se desconsideraram e menosprezaram publicamente. É um capital de ressentimento que não será fácil de ultrapassar. Tanto mais quanto a opinião pública tem, ainda por cima, a imagem de que o líder do menor partido é mais qualificado e talentoso do que o líder do partido principal... A recuperada AD tem, assim, o desafio de testar a capacidade de entendimento e de confiança entre dois líderes que sempre se desconsideraram e menosprezaram publicamente. É um capital de ressentimento que não será fácil de ultrapassar. Tanto mais quanto a opinião pública tem, ainda por cima, a imagem de que o líder do menor partido é mais qualificado e talentoso do que o líder do partido principal... Pacheco Pereira não tem dúvidas sobre o que nos espera pela frente: «Um governo futuro de coligação com o actual PP será muito mais instável do que um Governo PSD minoritário», escrevia, há dias, peremptoriamente. E Cavaco Silva nem tenta disfarçar, com declarações atrás de declarações, o nervoso miudinho em que tem vivido nestes dias. Pacheco Pereira não tem dúvidas sobre o que nos espera pela frente: «Um governo futuro de coligação com o actual PP será muito mais instável do que um Governo PSD minoritário», escrevia, há dias, peremptoriamente. E Cavaco Silva nem tenta disfarçar, com declarações atrás de declarações, o nervoso miudinho em que tem vivido nestes dias. Não sejamos tão pessimistas. Não é impossível um político revelar qualidades de governação que não demonstrou ter como líder partidário. Nem é totalmente improvável que duas personalidades como Barroso e Portas se possam entender. Haja fé. Não sejamos tão pessimistas. Não é impossível um político revelar qualidades de governação que não demonstrou ter como líder partidário. Nem é totalmente improvável que duas personalidades como Barroso e Portas se possam entender. Haja fé. 10:13 21 Março 2002

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81 a 89 de 89 Petisca 11:58 21 Março 2002 Desidério

O Dr. Pacheco Pereira passou a ser 'persona' a abater só porque comparou o Sr. Portas ao Sr. Le Pen? Desidério 11:45 21 Março 2002 Cannabis

Voto secreto no Parlamento? Mas que desprestígio...no Parlamento tudo deve ser feito «às claras», sendo que secreto é o voto do eleitor. Do que há-de deduzir-se os momentos altos do processo democrático.

Quanto ao Dr José Pacheco Pereira, que ainda não sabe se se assume como deputado da Nação à República, ou como deputado da União à Europa, amanhã trago-vos um «doce» acerca do personagem. Prometo. rataplan 11:42 21 Março 2002 Infelizmente o clima de entendimento nao vai durar mais de três meses. Espero de errar nos meus dotes de previsão.Mas já vejo os movimentos faciais do dr Portas a salivar com o poder que sente à sua porta.Já começa a pensar como há-de tranformar a sua ambição em realidade. E a porta que ele sempre vê para a abrir é a porta da destruição de alianças e daquelas coisas que o dr Cavavo diz, e quiçá, nem que isso ponha em causa o interesse nacional que ele tanto diz defender.

A metáfora do escorpião continua válida e a aplicar-se-lhe que nem um figo.Seria bom que não, mas o conflito com a ambição incomensurável é demasiado grande.

E o caminho do ambicioso solitário é aquele de que mais parece gostar.

Paz "à sua alma", quando este governo cair para que os estragos não sejam maiores.Mas não acredito que fique por ai. Ninguém lhe toma pulso! Será?Até porque ele chama a isso o natural percurso dos lideres.

Só que a ideologia é capaz de não ser aquela que no seu bom senso demonstrado os eleitores desejam. alarme 11:22 21 Março 2002 O Zé

O Zé já está convidado, entre uma multidão de outros, para ocupar as novas 100 000 vagas de assessores abertas na Função Público... Chiu... Não digam nada a ninguém, porque estamos em situação de "contenção" e "emergência" ("emergêngia" quer dizer que já se estão a preparar para emergir novos assessores. O Zé é um deles).

O carapau de corrida marcha sempre par-e-passo com o cherne das profundezas, mas quem se afunda sempre é o zé-povinho. caixote 10:58 21 Março 2002 DESTA VEZ O ZÉ DISSE :

AD = Adeus Durão / Estás feito ao bife // Com esta coligação // Vais de esquife !!!!!!!!!!!!!

( Em homenagem ao PALITINHO o maior pueta deste saite ; e que raio de nique !!!! ) . T.H.CANNABIS 10:44 21 Março 2002 O problema não é dos líderes

O verdadeiro problema é dos directórios do PSD e do CDS que nem sequer foram eleitos pelos eleitores.

Mesmo que um químico milagroso pusesse o Durão e o Portas na paz dos anjos os dois directórios não iriam abdicar das suas déspotas e iluminadas ambições.

O Zé disse ao Durão: Liberta os deputados, que ficarás liberto.

Vitor Mango 10:43 21 Março 2002 Lima o Zé nessa altura tava cus copos pá

Sempre botei o meu BOto em situações nunca em pessoas

Why ?

Simples !

Os politicos movem-se sempre em volta da bosta lançando sempre o olhar guloso para o melhor NACO

Capito pessoal ?

Promessas eleitorais - Eu vou alí e já venho .

Capito ?

nada nos garante que o Durão contra toda a carga adversa não faça um bom lugar e o " lacrau " da coligação nunca espete o ferrão (*)

PERAÍ Ferrão não deriva de ferro ?

----------------------------------

Manos portem-se bem e venham essas analises frias bem temperadas

valeu

Um abraço á malta

Puxem dos miolos (*)

(*) Se tiverem senão chapeu Peter Boss 10:35 21 Março 2002 Choque fiscal!

Parece que o choque não foi lá muito bem estruturado. A ver vamos como eles se entendem. Pelo menos têm 6 meses de estado de graça.

In "Diário Económico"

21 de Março

Zona Euro - Política monetária: BCE avisa contra choques fiscais

Depois da Comissão Europeia, ontem foi a vez do economista-chefe do BCE, Otmar Issing, desaconselhar, implicitamente, Durão Barroso a avançar com um «choque fiscal».

por Eva Gaspar

O Banco Central Europeu (BCE) renovou ontem o seu apelo aos Governos da zona euro para que resistam à tentação de baixar os impostos e prossigam, com a maior determinação, com o processo de consolidação orçamental, sublinhado que este «não é certamente o momento para avançar com estímulos fiscais». O recado, transmitido por Otmar Issing, o economista-chefe do BCE, foi particularmente dirigido aos países que ainda se encontram longe de uma situação de equilíbrio orçamental - Portugal, Alemanha, França e Itália - e assenta que nem uma luva ao caso português, onde, ao contrário das orientações europeias, Durão Barroso pondera avançar com um «choque fiscal» para tentar reanimar a economia portuguesa.

amaio 10:30 21 Março 2002 Faca e queijo na mão

Depois do governo do queijo (Limiano), teremos novo governo (Durão-Portas) de cortar à faca, mas o Zé (povinho), continuará a perder a memória. < anteriores

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