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13-04-2002
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Na eleição de Paulo Portas no congresso de Braga

Moderna poderá ter financiado PP A Moderna poderá ter financiado «no todo ou em parte» o congresso do CDS/PP de 1998, segundo um ex-vogal da Direcção da Universidade, em depoimento para os autos do «Caso Moderna», cujo julgamento principia a 10 de Abril. O alegado financiamento do Congresso de Braga em que Paulo Portas sucedeu a Manuel Monteiro na liderança do partido não integra os factos que vão ser julgados no Tribunal de Monsanto, Lisboa. Segundo fontes judiciais contactadas pela Agência Lusa, estes e outros indícios deram origem a outros processos autónomos que se encontram ainda em fase de investigação. Segundo fontes judiciais contactadas pela Agência Lusa, estes e outros indícios deram origem a outros processos autónomos que se encontram ainda em fase de investigação. Portas, que foi arrolado testemunha no «Caso Moderna», geriu a empresa de sondagens Amostra, ligada à Dinensino, com a qual celebrou um protocolo a 1 de Setembro de 1997 para realização de sondagens, estudos de mercado e inquéritos de opinião. Portas, que foi arrolado testemunha no «Caso Moderna», geriu a empresa de sondagens Amostra, ligada à Dinensino, com a qual celebrou um protocolo a 1 de Setembro de 1997 para realização de sondagens, estudos de mercado e inquéritos de opinião. Nas declarações prestadas por Elias Rodrigues Duarte, vertidas para os autos do «Caso Moderna», a que a Agência Lusa teve acesso, o ex-vogal da direcção e testemunha de acusação afirmou ser «voz corrente em alguns circuitos da Dinensino que esta cooperativa financiou alguns partidos políticos, nomeadamente o CDS/PP, principalmente no Norte (concelhia do Porto)». Nas declarações prestadas por Elias Rodrigues Duarte, vertidas para os autos do «Caso Moderna», a que a Agência Lusa teve acesso, o ex-vogal da direcção e testemunha de acusação afirmou ser «voz corrente em alguns circuitos da Dinensino que esta cooperativa financiou alguns partidos políticos, nomeadamente o CDS/PP, principalmente no Norte (concelhia do Porto)». «Assim, o congresso do CDS/PP, realizado na cidade de Braga em Março de 1998, foi custeado no todo ou em parte pela Dinensino/Universidade Moderna», lê-se nos autos elaborados pelo Ministério Público (MP) com base no depoimento de Elias Rodrigues Duarte e que constam de um dos 50 volumes do processo depositados no Tribunal da Boa Hora, em Lisboa. «Assim, o congresso do CDS/PP, realizado na cidade de Braga em Março de 1998, foi custeado no todo ou em parte pela Dinensino/Universidade Moderna», lê-se nos autos elaborados pelo Ministério Público (MP) com base no depoimento de Elias Rodrigues Duarte e que constam de um dos 50 volumes do processo depositados no Tribunal da Boa Hora, em Lisboa. Instado a comentar estes autos, um membro da direccção partidária de Manuel Monteiro, que à data do congresso presidia ao CDS/PP, assegurou à Agência Lusa que «até ao último dia em que Monteiro foi líder não entrou nos cofres do partido um único tostão da Universidade Moderna». Instado a comentar estes autos, um membro da direccção partidária de Manuel Monteiro, que à data do congresso presidia ao CDS/PP, assegurou à Agência Lusa que «até ao último dia em que Monteiro foi líder não entrou nos cofres do partido um único tostão da Universidade Moderna». Contactado também pela Agência Lusa o chefe de gabinete do actual líder do PP, Bourbon Ribeiro, disse apenas: «Esta é a 28 peça de uma campanha que visa denegrir a imagem de Paulo Portas. Não o conseguiram como não o conseguirão». Contactado também pela Agência Lusa o chefe de gabinete do actual líder do PP, Bourbon Ribeiro, disse apenas: «Esta é a 28 peça de uma campanha que visa denegrir a imagem de Paulo Portas. Não o conseguiram como não o conseguirão». Ainda segundo Elias Rodrigues Duarte, citado nos autos do «caso Moderna», a introdução de Paulo Portas e de Pedro Santana Lopes (que o substituiu) no centro de sondagens, com custos para a Dinensino, inseriu-se numa estratégia de tráfico de influências da família Gonçalves, que se realizou a vários níveis, político, financeiro e social. Ainda segundo Elias Rodrigues Duarte, citado nos autos do «caso Moderna», a introdução de Paulo Portas e de Pedro Santana Lopes (que o substituiu) no centro de sondagens, com custos para a Dinensino, inseriu-se numa estratégia de tráfico de influências da família Gonçalves, que se realizou a vários níveis, político, financeiro e social. 09:36 27 Março 2002

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Comentários

41 a 60 de 98 Marilyn Monroe 14:41 27 Março 2002 This means... he's a wealthy man!

Oh! He can offer me diamonds!

« (...) but I prefer a man who lives

and gives expensive jewels.»

benny 14:34 27 Março 2002 Um tiro no porta aviões

O Cavaco deveria ter feito o que o Portas faz agora. Calar-se e assobiar para o lado como se nada fosse com ele. Peter Boss 14:29 27 Março 2002 E agora uma anedota para animar a tarde!

"Querem rir um bocadinho?" dizia Tony Silva no Tal Canal.

Eu já não sei se esta é para rir ou para chorar.

É caso para dizer, quem não tem cão caça com formiga.

"GOVERNO

Manuela Ferreira Leite próxima ministra das Finanças

As pastas das Finanças e do Estado vão ficar sob a alçada de Manuela Ferreira Leite, segundo apurou a TSF, esta quarta-feira. A ex-ministra da Educação e secretária de Estado do Orçamento dos Governos de Cavaco Silva, irá ocupar estas duas importantes tutelas no futuro Executivo de Durão Barroso."

Flinstone 14:14 27 Março 2002 Como é que vamos descalçar a bota? Financiamentos há muitos, mas de empresas mafiosas é que é o busilis. Anthrax 13:58 27 Março 2002 Pois é... T.H.Cannabis

I amar prestar aen. ( Tradução literal: O mundo mudou). T.H.CANNABIS 13:53 27 Março 2002 Legalize-se a traficância

Ainda hoje a não entendo, mas quando era chavalo recebi várias vezes a mesma lição:

Homem que é homem não empresta o carro ao seu melhor amigo e, muito menos, a mulher.

O homem ambicioso obtém as coisas por empréstimo ou por traficância.

Anthrax 13:47 27 Março 2002 Desidério

Ah, bom... estava a ver que tinha de arregaçar as mangas e tirar os óculos...

De qualquer forma, a história de aprenderem a tocar harpa continua de pé... depois só me falta arranjar as orelhinhas pontíagudas... Meu Deus, o que um tipo tem de fazer para chamar a atenção da sua amada... Ao menos podia contentar-se com algo mais simples... Perna Direita 13:41 27 Março 2002 Ex-vogal da direcção revela

Moderna poderá ter financiado congresso do CDS-PP em Braga

A Universidade Moderna terá custeado "no todo ou em parte" o congresso do CDS-PP de Braga em 1998. A informação foi dada por um ex-vogal da direcção da universidade, em depoimento para os autos do "caso Moderna", cujo julgamento começa a 10 de Abril.

De acordo com a Lusa, que teve acesso aos autos do processo, o alegado financiamento do congresso em que Paulo Portas sucedeu a Manuel Monteiro na liderança do CDS-PP não integra os factos que vão ser julgados no Tribunal de Monsanto, em Lisboa. No entanto, fontes judiciais referem que estes e outros indícios deram origem a processos autónomos, que se encontram ainda em fase de investigação.

O actual líder do CDS-PP — uma das mais de cem testemunhas arroladas no megaprocesso — geriu a empresa de sondagens Amostra, ligada à cooperativa Dinensino (entidade instituidora da Universidade Moderna), com a qual celebrou um protocolo a 1 de Setembro de 1997 para realização de sondagens, estudos de mercado e inquéritos de opinião.

Dinensino terá financiado partidos políticos

No depoimento que consta dos autos, Elias Rodrigues Duarte — o ex-vogal da direcção e testemunha de acusação — afirmou ser "voz corrente em alguns circuitos da Dinensino que esta cooperativa financiou alguns partidos políticos, nomeadamente o CDS-PP, principalmente no Norte (concelhia do Porto)".

"Assim, o congresso do CDS/PP, realizado na cidade de Braga em Março de 1998, foi custeado no todo ou em parte pela Dinensino/Universidade Moderna", lê-se nos autos elaborados pelo Ministério Público com base no depoimento de Elias Rodrigues Duarte e que constam de um dos 50 volumes do "caso Moderna" depositados no Tribunal da Boa Hora, em Lisboa.

O ex-vogal afirmou ainda que a entrada de Paulo Portas e de Pedro Santana Lopes [que o substituiu] no centro de sondagens, com custos para a Dinensino, inseriu-se numa estratégia de tráfico de influências realizada pela família Gonçalves.

Dirigentes e ex-dirigentes não comentam

Questionado sobre estas informações, um membro da direcção de Manuel Monteiro, assegurou que "até ao último dia em que Monteiro foi líder não entrou nos cofres do partido um único tostão da Universidade Moderna".

Por seu lado, o chefe de gabinete do actual líder do CDS-PP, Bourbon Ribeiro, foi lacónico ao afirmar: "Esta é a 28ª peça de uma campanha que visa denegrir a imagem de Paulo Portas. Não o conseguiram como não o conseguirão".

O ex-reitor da Universidade Moderna José Júlio Gonçalves, os filhos João e José Braga Gonçalves, José Vitoriano, Esmeraldo Azevedo (os quatro últimos em prisão preventiva), bem como outros oito arguidos, incluindo o ex-subsecretário de Estado da Cultura ,António Sousa Lara, vão responder por crimes como associação criminosa, corrupção, administração danosa, apropriação ilícita, burla qualificada e falsificação.

JP. Reis 13:40 27 Março 2002 Nem sempre o que parece é!

quote

O alegado financiamento do Congresso de Braga em que Paulo Portas sucedeu a Manuel Monteiro na liderança do partido não integra os factos que vão ser julgados no Tribunal de Monsanto, Lisboa.

unquote

1º-se o Congresso foi o que levou à sucessão de Manuel Monteiro no CDS, caberá ainda à gestão deste a organização do mesmo e consequentemente o ter aceite ou não determinados apoios financeiros;

2º-de acordo com a própria notícia, este facto a ter ocorrido, não se encontra entre os que irão ser julgados;

3º-pergunto, porque desconheço a legislação, haverá alguma ilegalidade em um partido político á data do supostamente ocorrido aceitar contribuições financeiras de uma instituição como a Universidade Moderna?

Nota final:

não sou nem militante, nem simpatizante, nem votante do CDS, mas apenas amante da verdade. DETECTAMENTIRAS 13:39 27 Março 2002 Qual é o mal?

Estes senhores todos so estavam a antecipar as politicas de P. Portas.

So estavam a tratar das suas reformazinahs... Perna Direita 13:32 27 Março 2002 Barroso tem de defender Portas neste momento difícil. Desidério 13:31 27 Março 2002 Eu sou monárquico, mai nada

Dizia eu, caro Antrax, que a «Marianne» cá de casa está numa fase muito difícil de reorganização psíquica. «Border Line». Viva a Monarquia. Anthrax 13:22 27 Março 2002 Ao «infiel» Zenproactive

Zenproactive, lasto beth nîn, tolo dan na ngalad (tradução literal: Zenproactive, oiça a minha voz, regresse à luz.) alarme 13:20 27 Março 2002 Escândalo V

Como é sabido, os ditos cujos são desiguais, mas nunca percebi se era o direito se o esquerdo, que pendia mais do escroto, aliás, isso diverge muito, se estamos a olhar o escroto a partir da própria barriga, ou de costas, a pensar no escroto do outro. Há aqui alguém de Medicina que me possa esclarecer a dúvida? Zenproactive 13:19 27 Março 2002 De acordo com a acusação, "foi nomeado desde logo no pacto social como gerente da sociedade Paulo Sacadura Cabral Portas, sendo o único que obrigava a sociedade com a sua assinatura" .

Em 1997, a Dinensino entregou à Amostra mais de 133 mil euros. No ano seguinte, a sociedade recebeu cerca de 323 mil euros, mas os investigadores concluíram que a verba "ou não foi registada ou teve outro destino" .

UM OF_SHORE em Marte, Talvez? Perna Direita 13:18 27 Março 2002 Com certeza que o primeiro-ministro indigitado Durão Barroso não deixará de defender um dos seus futuros ministros.

Espera-se um declaração pública nesse sentido ou então não escolheria Portas. Zenproactive 13:17 27 Março 2002 No dia 30 de Setembro de 1997 foi criada num cartório de Lisboa a sociedade comercial por quotas Amostra – Estudos de Mercado, Lda. Os dois sócios eram Nuno José da Costa Gonçalves e José Teotónio Bourbon Ribeiro, actual chefe de gabinete de Paulo Portas no CDS/PP.

Que ligações mais misteriosas... Zenproactive 13:15 27 Março 2002 A ligação entre Paulo Portas e a Dinensino é testemunhada pela empresa de sondagens Amostra – a sociedade gerida por Portas celebrou um protocolo em 1997 com a Dinensino para a realização de sondagens, estudos de mercado e inquéritos de opinião, e era praticamente financiada pela cooperativa.

Segundo Elias Rodrigues Duarte, a introdução de Paulo Portas e de Pedro Santana Lopes (que o substituiu depois) no centro de sondagens, com custos para a Dinensino, inseriu-se numa estratégia de tráfico de influências da família Gonçalves, que se realizou a nível político, financeiro e social.

Eu gostava é de saber quais foram as influencias traficadas. Zenproactive 13:12 27 Março 2002 O Paulo Portas se não fosse um populista barato, mas sim, um democrata cristão, e vendo o seu partido envolvido neste escandalo, já não ocupava nenhum cargo publico se se confirma-se a noticia. Zenproactive 13:09 27 Março 2002 Segundo a acusação, a que a Lusa teve acesso, antes de o grupo liderado por José Braga Gonçalves ter tomado o poder na Moderna, já eram atribuídos cartões de crédito a membros da direcção, para despesas de representação e suplemento de vencimentos, mas "nenhum titular" terá ultrapassado 100 contos/mês (500 euros).

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Na eleição de Paulo Portas no congresso de Braga

Moderna poderá ter financiado PP A Moderna poderá ter financiado «no todo ou em parte» o congresso do CDS/PP de 1998, segundo um ex-vogal da Direcção da Universidade, em depoimento para os autos do «Caso Moderna», cujo julgamento principia a 10 de Abril. O alegado financiamento do Congresso de Braga em que Paulo Portas sucedeu a Manuel Monteiro na liderança do partido não integra os factos que vão ser julgados no Tribunal de Monsanto, Lisboa. Segundo fontes judiciais contactadas pela Agência Lusa, estes e outros indícios deram origem a outros processos autónomos que se encontram ainda em fase de investigação. Segundo fontes judiciais contactadas pela Agência Lusa, estes e outros indícios deram origem a outros processos autónomos que se encontram ainda em fase de investigação. Portas, que foi arrolado testemunha no «Caso Moderna», geriu a empresa de sondagens Amostra, ligada à Dinensino, com a qual celebrou um protocolo a 1 de Setembro de 1997 para realização de sondagens, estudos de mercado e inquéritos de opinião. Portas, que foi arrolado testemunha no «Caso Moderna», geriu a empresa de sondagens Amostra, ligada à Dinensino, com a qual celebrou um protocolo a 1 de Setembro de 1997 para realização de sondagens, estudos de mercado e inquéritos de opinião. Nas declarações prestadas por Elias Rodrigues Duarte, vertidas para os autos do «Caso Moderna», a que a Agência Lusa teve acesso, o ex-vogal da direcção e testemunha de acusação afirmou ser «voz corrente em alguns circuitos da Dinensino que esta cooperativa financiou alguns partidos políticos, nomeadamente o CDS/PP, principalmente no Norte (concelhia do Porto)». Nas declarações prestadas por Elias Rodrigues Duarte, vertidas para os autos do «Caso Moderna», a que a Agência Lusa teve acesso, o ex-vogal da direcção e testemunha de acusação afirmou ser «voz corrente em alguns circuitos da Dinensino que esta cooperativa financiou alguns partidos políticos, nomeadamente o CDS/PP, principalmente no Norte (concelhia do Porto)». «Assim, o congresso do CDS/PP, realizado na cidade de Braga em Março de 1998, foi custeado no todo ou em parte pela Dinensino/Universidade Moderna», lê-se nos autos elaborados pelo Ministério Público (MP) com base no depoimento de Elias Rodrigues Duarte e que constam de um dos 50 volumes do processo depositados no Tribunal da Boa Hora, em Lisboa. «Assim, o congresso do CDS/PP, realizado na cidade de Braga em Março de 1998, foi custeado no todo ou em parte pela Dinensino/Universidade Moderna», lê-se nos autos elaborados pelo Ministério Público (MP) com base no depoimento de Elias Rodrigues Duarte e que constam de um dos 50 volumes do processo depositados no Tribunal da Boa Hora, em Lisboa. Instado a comentar estes autos, um membro da direccção partidária de Manuel Monteiro, que à data do congresso presidia ao CDS/PP, assegurou à Agência Lusa que «até ao último dia em que Monteiro foi líder não entrou nos cofres do partido um único tostão da Universidade Moderna». Instado a comentar estes autos, um membro da direccção partidária de Manuel Monteiro, que à data do congresso presidia ao CDS/PP, assegurou à Agência Lusa que «até ao último dia em que Monteiro foi líder não entrou nos cofres do partido um único tostão da Universidade Moderna». Contactado também pela Agência Lusa o chefe de gabinete do actual líder do PP, Bourbon Ribeiro, disse apenas: «Esta é a 28 peça de uma campanha que visa denegrir a imagem de Paulo Portas. Não o conseguiram como não o conseguirão». Contactado também pela Agência Lusa o chefe de gabinete do actual líder do PP, Bourbon Ribeiro, disse apenas: «Esta é a 28 peça de uma campanha que visa denegrir a imagem de Paulo Portas. Não o conseguiram como não o conseguirão». Ainda segundo Elias Rodrigues Duarte, citado nos autos do «caso Moderna», a introdução de Paulo Portas e de Pedro Santana Lopes (que o substituiu) no centro de sondagens, com custos para a Dinensino, inseriu-se numa estratégia de tráfico de influências da família Gonçalves, que se realizou a vários níveis, político, financeiro e social. Ainda segundo Elias Rodrigues Duarte, citado nos autos do «caso Moderna», a introdução de Paulo Portas e de Pedro Santana Lopes (que o substituiu) no centro de sondagens, com custos para a Dinensino, inseriu-se numa estratégia de tráfico de influências da família Gonçalves, que se realizou a vários níveis, político, financeiro e social. 09:36 27 Março 2002

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41 a 60 de 98 Marilyn Monroe 14:41 27 Março 2002 This means... he's a wealthy man!

Oh! He can offer me diamonds!

« (...) but I prefer a man who lives

and gives expensive jewels.»

benny 14:34 27 Março 2002 Um tiro no porta aviões

O Cavaco deveria ter feito o que o Portas faz agora. Calar-se e assobiar para o lado como se nada fosse com ele. Peter Boss 14:29 27 Março 2002 E agora uma anedota para animar a tarde!

"Querem rir um bocadinho?" dizia Tony Silva no Tal Canal.

Eu já não sei se esta é para rir ou para chorar.

É caso para dizer, quem não tem cão caça com formiga.

"GOVERNO

Manuela Ferreira Leite próxima ministra das Finanças

As pastas das Finanças e do Estado vão ficar sob a alçada de Manuela Ferreira Leite, segundo apurou a TSF, esta quarta-feira. A ex-ministra da Educação e secretária de Estado do Orçamento dos Governos de Cavaco Silva, irá ocupar estas duas importantes tutelas no futuro Executivo de Durão Barroso."

Flinstone 14:14 27 Março 2002 Como é que vamos descalçar a bota? Financiamentos há muitos, mas de empresas mafiosas é que é o busilis. Anthrax 13:58 27 Março 2002 Pois é... T.H.Cannabis

I amar prestar aen. ( Tradução literal: O mundo mudou). T.H.CANNABIS 13:53 27 Março 2002 Legalize-se a traficância

Ainda hoje a não entendo, mas quando era chavalo recebi várias vezes a mesma lição:

Homem que é homem não empresta o carro ao seu melhor amigo e, muito menos, a mulher.

O homem ambicioso obtém as coisas por empréstimo ou por traficância.

Anthrax 13:47 27 Março 2002 Desidério

Ah, bom... estava a ver que tinha de arregaçar as mangas e tirar os óculos...

De qualquer forma, a história de aprenderem a tocar harpa continua de pé... depois só me falta arranjar as orelhinhas pontíagudas... Meu Deus, o que um tipo tem de fazer para chamar a atenção da sua amada... Ao menos podia contentar-se com algo mais simples... Perna Direita 13:41 27 Março 2002 Ex-vogal da direcção revela

Moderna poderá ter financiado congresso do CDS-PP em Braga

A Universidade Moderna terá custeado "no todo ou em parte" o congresso do CDS-PP de Braga em 1998. A informação foi dada por um ex-vogal da direcção da universidade, em depoimento para os autos do "caso Moderna", cujo julgamento começa a 10 de Abril.

De acordo com a Lusa, que teve acesso aos autos do processo, o alegado financiamento do congresso em que Paulo Portas sucedeu a Manuel Monteiro na liderança do CDS-PP não integra os factos que vão ser julgados no Tribunal de Monsanto, em Lisboa. No entanto, fontes judiciais referem que estes e outros indícios deram origem a processos autónomos, que se encontram ainda em fase de investigação.

O actual líder do CDS-PP — uma das mais de cem testemunhas arroladas no megaprocesso — geriu a empresa de sondagens Amostra, ligada à cooperativa Dinensino (entidade instituidora da Universidade Moderna), com a qual celebrou um protocolo a 1 de Setembro de 1997 para realização de sondagens, estudos de mercado e inquéritos de opinião.

Dinensino terá financiado partidos políticos

No depoimento que consta dos autos, Elias Rodrigues Duarte — o ex-vogal da direcção e testemunha de acusação — afirmou ser "voz corrente em alguns circuitos da Dinensino que esta cooperativa financiou alguns partidos políticos, nomeadamente o CDS-PP, principalmente no Norte (concelhia do Porto)".

"Assim, o congresso do CDS/PP, realizado na cidade de Braga em Março de 1998, foi custeado no todo ou em parte pela Dinensino/Universidade Moderna", lê-se nos autos elaborados pelo Ministério Público com base no depoimento de Elias Rodrigues Duarte e que constam de um dos 50 volumes do "caso Moderna" depositados no Tribunal da Boa Hora, em Lisboa.

O ex-vogal afirmou ainda que a entrada de Paulo Portas e de Pedro Santana Lopes [que o substituiu] no centro de sondagens, com custos para a Dinensino, inseriu-se numa estratégia de tráfico de influências realizada pela família Gonçalves.

Dirigentes e ex-dirigentes não comentam

Questionado sobre estas informações, um membro da direcção de Manuel Monteiro, assegurou que "até ao último dia em que Monteiro foi líder não entrou nos cofres do partido um único tostão da Universidade Moderna".

Por seu lado, o chefe de gabinete do actual líder do CDS-PP, Bourbon Ribeiro, foi lacónico ao afirmar: "Esta é a 28ª peça de uma campanha que visa denegrir a imagem de Paulo Portas. Não o conseguiram como não o conseguirão".

O ex-reitor da Universidade Moderna José Júlio Gonçalves, os filhos João e José Braga Gonçalves, José Vitoriano, Esmeraldo Azevedo (os quatro últimos em prisão preventiva), bem como outros oito arguidos, incluindo o ex-subsecretário de Estado da Cultura ,António Sousa Lara, vão responder por crimes como associação criminosa, corrupção, administração danosa, apropriação ilícita, burla qualificada e falsificação.

JP. Reis 13:40 27 Março 2002 Nem sempre o que parece é!

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O alegado financiamento do Congresso de Braga em que Paulo Portas sucedeu a Manuel Monteiro na liderança do partido não integra os factos que vão ser julgados no Tribunal de Monsanto, Lisboa.

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1º-se o Congresso foi o que levou à sucessão de Manuel Monteiro no CDS, caberá ainda à gestão deste a organização do mesmo e consequentemente o ter aceite ou não determinados apoios financeiros;

2º-de acordo com a própria notícia, este facto a ter ocorrido, não se encontra entre os que irão ser julgados;

3º-pergunto, porque desconheço a legislação, haverá alguma ilegalidade em um partido político á data do supostamente ocorrido aceitar contribuições financeiras de uma instituição como a Universidade Moderna?

Nota final:

não sou nem militante, nem simpatizante, nem votante do CDS, mas apenas amante da verdade. DETECTAMENTIRAS 13:39 27 Março 2002 Qual é o mal?

Estes senhores todos so estavam a antecipar as politicas de P. Portas.

So estavam a tratar das suas reformazinahs... Perna Direita 13:32 27 Março 2002 Barroso tem de defender Portas neste momento difícil. Desidério 13:31 27 Março 2002 Eu sou monárquico, mai nada

Dizia eu, caro Antrax, que a «Marianne» cá de casa está numa fase muito difícil de reorganização psíquica. «Border Line». Viva a Monarquia. Anthrax 13:22 27 Março 2002 Ao «infiel» Zenproactive

Zenproactive, lasto beth nîn, tolo dan na ngalad (tradução literal: Zenproactive, oiça a minha voz, regresse à luz.) alarme 13:20 27 Março 2002 Escândalo V

Como é sabido, os ditos cujos são desiguais, mas nunca percebi se era o direito se o esquerdo, que pendia mais do escroto, aliás, isso diverge muito, se estamos a olhar o escroto a partir da própria barriga, ou de costas, a pensar no escroto do outro. Há aqui alguém de Medicina que me possa esclarecer a dúvida? Zenproactive 13:19 27 Março 2002 De acordo com a acusação, "foi nomeado desde logo no pacto social como gerente da sociedade Paulo Sacadura Cabral Portas, sendo o único que obrigava a sociedade com a sua assinatura" .

Em 1997, a Dinensino entregou à Amostra mais de 133 mil euros. No ano seguinte, a sociedade recebeu cerca de 323 mil euros, mas os investigadores concluíram que a verba "ou não foi registada ou teve outro destino" .

UM OF_SHORE em Marte, Talvez? Perna Direita 13:18 27 Março 2002 Com certeza que o primeiro-ministro indigitado Durão Barroso não deixará de defender um dos seus futuros ministros.

Espera-se um declaração pública nesse sentido ou então não escolheria Portas. Zenproactive 13:17 27 Março 2002 No dia 30 de Setembro de 1997 foi criada num cartório de Lisboa a sociedade comercial por quotas Amostra – Estudos de Mercado, Lda. Os dois sócios eram Nuno José da Costa Gonçalves e José Teotónio Bourbon Ribeiro, actual chefe de gabinete de Paulo Portas no CDS/PP.

Que ligações mais misteriosas... Zenproactive 13:15 27 Março 2002 A ligação entre Paulo Portas e a Dinensino é testemunhada pela empresa de sondagens Amostra – a sociedade gerida por Portas celebrou um protocolo em 1997 com a Dinensino para a realização de sondagens, estudos de mercado e inquéritos de opinião, e era praticamente financiada pela cooperativa.

Segundo Elias Rodrigues Duarte, a introdução de Paulo Portas e de Pedro Santana Lopes (que o substituiu depois) no centro de sondagens, com custos para a Dinensino, inseriu-se numa estratégia de tráfico de influências da família Gonçalves, que se realizou a nível político, financeiro e social.

Eu gostava é de saber quais foram as influencias traficadas. Zenproactive 13:12 27 Março 2002 O Paulo Portas se não fosse um populista barato, mas sim, um democrata cristão, e vendo o seu partido envolvido neste escandalo, já não ocupava nenhum cargo publico se se confirma-se a noticia. Zenproactive 13:09 27 Março 2002 Segundo a acusação, a que a Lusa teve acesso, antes de o grupo liderado por José Braga Gonçalves ter tomado o poder na Moderna, já eram atribuídos cartões de crédito a membros da direcção, para despesas de representação e suplemento de vencimentos, mas "nenhum titular" terá ultrapassado 100 contos/mês (500 euros).

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