Uma má notícia

01-07-2011
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Trata-se, sem dúvida, de um domínio particularmente melindroso do ponto de vista da salvaguarda da esfera da vida privada dos cidadãos que exige uma adequada densidade normativa e um conjunto de garantias substantivas que o decreto-lei a emitir na sequência da lei de autorização legislativa deve contemplar, tal como foi transmitido por escrito pelo PR ao Governo.

fuga para a frente

sobre a tecnologia em causa

chips

chip

chip

online

chips

chip .

chip

bilhete de identidade

Se o agente da autoridade já tem que estar junto ao veículo e tendo o tal dispositivo para se ligar às bases de dados, porque é que não basta inserir a matrícula do veículo no aparelho, obtendo desta forma exactamente as mesmas informações?

chip

Excepto...

chip

como é que se garante a inviolabilidade dos dados contidos no

chip

?

chip

chips

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Mas isto não preocupou o PR!

a necessidade de assegurar, de uma forma vincada, que a tecnologia a utilizar não desvirtue, na prática, os objectivos ligados ao controlo do tráfego rodoviário e, por outro, assegurar, com muita clareza, que os dados pessoais registados sejam objecto da maior reserva e acompanhados de um sistema que garanta efectivamente tal reserva

Ou seja, basta-lhe que teoricamente tudo funcione na forma ideal, mesmo que na prática isso possa não acontecer

"Se o diploma foi promulgado é porque não suscitou nenhuma dúvida e como tal regozijamo-nos pela sua promulgação", afirmou o porta-voz socialista, Vitalino Canas. "O facto de não ter havido nenhuma dúvida constitucional nem nenhuma objecção política legitima duplamente o diploma", acrescentou

Solução? Comprar e registar carro em Espanha. Menos IVA, menos IA e mais privacidade. Claro, depois haverá outrosa considerar.O próprio PR reconhece o problema:Infelizmente optou pela, certamente por ainda não conhecer a Lei de Murphy: se alguma coisa puder correr mal, então correrá mal.Se há a possibilidade do uso indevido desta tecnologia, será apenas uma questão de esperar até que isso aconteça! Perante a dúvida, a melhor segurança consiste em optar pela inexistência dos meios que virão a causar problemas. Isso sim, seria prevenção.Agora, concretamente. Estesfuncionam por proximidade. Isto é, será necessário estar junto ao- e ao veículo, portanto, para ler a informação nele contida. Além disso, a informação no, isoladamente, de nada serve, já que pode estar desactualizada ou adulterada. Portanto, esta tecnologia obriga a uma ligaçãoa alguma base de dados onde será verificada o estado das informações como sejam a inspecção periódica e o seguro automóvel. A figura seguinte ilustra uma possível forma de funcionamento desta tecnologia.O agente da autoridade estará ao lado do veículo - estesfuncionam por proximidade, e usará um leitor para recolher a informação constante noTerá alguma forma de comunicação sem fios para se ligar a um servidor, transmitindo-lhe a informação contida no. Tipicamente, esta informação será um número de série, acrescida de outros dados. Este número de série, odo veículo (poderá ser a matrícula) será usado para pesquisar as bases de dados e o resultado da pesquisa será devolvido ao agente da autoridade, o qual usará esta informação de acordo com o seu julgamento.só virá a permitir a automatização dum passo: a leitura da matrícula. Todo o restante processo será semelhante.... excepto se não nos foi contada toda a história! Esta tecnologia também permite que se passe num determinado ponto e, sem intervenção humana, a informação contida noserá lida e processada. Com que fim? Controlo automático da legalidade do veículo? Cruzamento ilegal de dados? A tecnologia passa a existir, tudo é possível!Existe ainda o potencial pântano da utilização comercial desta tecnologia. O próprio Governo admite que esta possa vir a ser utilizada de forma integrada na cobrança de portagens e outras taxas rodoviárias. Como é que uma empresa privada poderá ter acesso a estes dados para cobrar portagens e mesmo assim ser garantida a privacidade dos proprietários dos veículos automóveis?Finalmente,Como é que o Governo vai garantir que daqui a algum tempo não aparecem no mercado, mesmo que seja no mercado negro, aparelhos para lerem a informação contida no? A resposta é simples: o Governo nunca conseguirá garantir isso e se o fizer estará a mentir com todos os dentes. Dirão que os dados são encriptados. Certo, grande coisa. Para demonstrar a debilidade deste argumento, reparem no que aconteceu com a indústria do DVD. Sim, do DVD. Um dos grandes receios dos estúdios cinematográficos era a possibilidade de os DVD passarem a ser copiados com a mesma facilidade com que aconteceu com os CD áudio. Por isso a indústria propôs um processo de encriptação dos dados contidos nos DVD, assegurando aos estúdios que esta tecnologia seria inviolável. Só assim os estúdios concordaram em abrir mãos aos seus valiosos conteúdos. E, no entanto, o resultado está à vista . Alguns anos passados e uma falha humana tornou pública uma das chaves de desencriptação dos DVD (ver caso Realplayer) e, com ela, todas as outras passaram a estar acessíveis.A lição, que se aplicará necessariamente a estesnas matrículas é: se a informação existe, apenas será necessário algum tempo até que alguém a consiga ler. Conseguindo-a ler, passará a poder fazer por si mesmo o controlo da mobilidade do veículo e passará a poder aceder aos dados que estejam contidos no, aos quais actualmente não terá acesso.Esta novidade bacoca consiste num enorme atentado potencial à liberdade individual.A ele bastou-lhe «».Como seria de esperar, o pavlov PS lançou hurras Dupla mentira, como se pode ler no comunicado do PR. O diploma levantou dúvidas mas o PR acha que se podem fechar os olhos.Nitidamente, o partido que se chama a si mesmo da liberdade, guardou-a juntamente com o socialismo. Na gaveta.

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Trata-se, sem dúvida, de um domínio particularmente melindroso do ponto de vista da salvaguarda da esfera da vida privada dos cidadãos que exige uma adequada densidade normativa e um conjunto de garantias substantivas que o decreto-lei a emitir na sequência da lei de autorização legislativa deve contemplar, tal como foi transmitido por escrito pelo PR ao Governo.

fuga para a frente

sobre a tecnologia em causa

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bilhete de identidade

Se o agente da autoridade já tem que estar junto ao veículo e tendo o tal dispositivo para se ligar às bases de dados, porque é que não basta inserir a matrícula do veículo no aparelho, obtendo desta forma exactamente as mesmas informações?

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Excepto...

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como é que se garante a inviolabilidade dos dados contidos no

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Mas isto não preocupou o PR!

a necessidade de assegurar, de uma forma vincada, que a tecnologia a utilizar não desvirtue, na prática, os objectivos ligados ao controlo do tráfego rodoviário e, por outro, assegurar, com muita clareza, que os dados pessoais registados sejam objecto da maior reserva e acompanhados de um sistema que garanta efectivamente tal reserva

Ou seja, basta-lhe que teoricamente tudo funcione na forma ideal, mesmo que na prática isso possa não acontecer

"Se o diploma foi promulgado é porque não suscitou nenhuma dúvida e como tal regozijamo-nos pela sua promulgação", afirmou o porta-voz socialista, Vitalino Canas. "O facto de não ter havido nenhuma dúvida constitucional nem nenhuma objecção política legitima duplamente o diploma", acrescentou

Solução? Comprar e registar carro em Espanha. Menos IVA, menos IA e mais privacidade. Claro, depois haverá outrosa considerar.O próprio PR reconhece o problema:Infelizmente optou pela, certamente por ainda não conhecer a Lei de Murphy: se alguma coisa puder correr mal, então correrá mal.Se há a possibilidade do uso indevido desta tecnologia, será apenas uma questão de esperar até que isso aconteça! Perante a dúvida, a melhor segurança consiste em optar pela inexistência dos meios que virão a causar problemas. Isso sim, seria prevenção.Agora, concretamente. Estesfuncionam por proximidade. Isto é, será necessário estar junto ao- e ao veículo, portanto, para ler a informação nele contida. Além disso, a informação no, isoladamente, de nada serve, já que pode estar desactualizada ou adulterada. Portanto, esta tecnologia obriga a uma ligaçãoa alguma base de dados onde será verificada o estado das informações como sejam a inspecção periódica e o seguro automóvel. A figura seguinte ilustra uma possível forma de funcionamento desta tecnologia.O agente da autoridade estará ao lado do veículo - estesfuncionam por proximidade, e usará um leitor para recolher a informação constante noTerá alguma forma de comunicação sem fios para se ligar a um servidor, transmitindo-lhe a informação contida no. Tipicamente, esta informação será um número de série, acrescida de outros dados. Este número de série, odo veículo (poderá ser a matrícula) será usado para pesquisar as bases de dados e o resultado da pesquisa será devolvido ao agente da autoridade, o qual usará esta informação de acordo com o seu julgamento.só virá a permitir a automatização dum passo: a leitura da matrícula. Todo o restante processo será semelhante.... excepto se não nos foi contada toda a história! Esta tecnologia também permite que se passe num determinado ponto e, sem intervenção humana, a informação contida noserá lida e processada. Com que fim? Controlo automático da legalidade do veículo? Cruzamento ilegal de dados? A tecnologia passa a existir, tudo é possível!Existe ainda o potencial pântano da utilização comercial desta tecnologia. O próprio Governo admite que esta possa vir a ser utilizada de forma integrada na cobrança de portagens e outras taxas rodoviárias. Como é que uma empresa privada poderá ter acesso a estes dados para cobrar portagens e mesmo assim ser garantida a privacidade dos proprietários dos veículos automóveis?Finalmente,Como é que o Governo vai garantir que daqui a algum tempo não aparecem no mercado, mesmo que seja no mercado negro, aparelhos para lerem a informação contida no? A resposta é simples: o Governo nunca conseguirá garantir isso e se o fizer estará a mentir com todos os dentes. Dirão que os dados são encriptados. Certo, grande coisa. Para demonstrar a debilidade deste argumento, reparem no que aconteceu com a indústria do DVD. Sim, do DVD. Um dos grandes receios dos estúdios cinematográficos era a possibilidade de os DVD passarem a ser copiados com a mesma facilidade com que aconteceu com os CD áudio. Por isso a indústria propôs um processo de encriptação dos dados contidos nos DVD, assegurando aos estúdios que esta tecnologia seria inviolável. Só assim os estúdios concordaram em abrir mãos aos seus valiosos conteúdos. E, no entanto, o resultado está à vista . Alguns anos passados e uma falha humana tornou pública uma das chaves de desencriptação dos DVD (ver caso Realplayer) e, com ela, todas as outras passaram a estar acessíveis.A lição, que se aplicará necessariamente a estesnas matrículas é: se a informação existe, apenas será necessário algum tempo até que alguém a consiga ler. Conseguindo-a ler, passará a poder fazer por si mesmo o controlo da mobilidade do veículo e passará a poder aceder aos dados que estejam contidos no, aos quais actualmente não terá acesso.Esta novidade bacoca consiste num enorme atentado potencial à liberdade individual.A ele bastou-lhe «».Como seria de esperar, o pavlov PS lançou hurras Dupla mentira, como se pode ler no comunicado do PR. O diploma levantou dúvidas mas o PR acha que se podem fechar os olhos.Nitidamente, o partido que se chama a si mesmo da liberdade, guardou-a juntamente com o socialismo. Na gaveta.

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