Mercado do Bom Sucesso ganha hotel de quatro estrelas e lojas ‘gourmet’

20-03-2012
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A Mercado Urbano, controlada em 75% pela Mota-Engil, prevê inaugurar o Mercado do Bom Sucesso em Janeiro de 2013.

A reabilitação do Mercado do Bom Sucesso, no Porto, decorre a bom ritmo e promete ser um ponto de encontro dos portuenses, tendo em conta a diversidade de oferta prevista, como lojas ‘gourmet', supermercado e a futura sede da Fundação Manuel António da Mota, fundador do grupo Mota & Companhia. A Mercado Urbano - empresa controlada em 75% pela Mota-Engil e o restante pela Eusébios -, reformulou a primeira versão do projecto, que previa um hotel ‘low-cost', e a opção recaiu sobre um hotel temático de quatro estrelas, concessionado ao grupo Hoti Hotéis, que detém em Portugal a exploração da cadeia espanhola Meliá.

A nova unidade terá 85 quartos, com um conceito temático ligado à música, tendo em conta a sua proximidade da Casa da Música. Terá um restaurante, um bar com um pé direito de 12 metros de altura e ainda uma ligação, pelo interior, à sede da fundação, onde está prevista a instalação de salas de conferência.

A arquitecta Rosário Rodrigues, que em conjunto com Nélson de Almeida e Luís Almeida, conduz o processo de reabilitação, considera que a instalação da fundação e da unidade hoteleira "elevam o perfil do projecto que é agora muito mais ambicioso". O conceito comercial tem captado o interesse de empresas e particulares, que já demonstraram a intenção de se instalarem neste espaço.

Imóvel mantém classificação patrimonial

Estimado em dez milhões de euros, o projecto de recuperação "propõe a construção de dois volumes no interior, um destinado à instalação de um hotel e outro destinado a escritórios. No edifício de escritórios, ao nível do primeiro piso, será instalada a Fundação Manuel António da Mota, incluindo uma área de exposições e um auditório com 136 assentos", adianta Nélson de Almeida.

As actuais entradas do Mercado do Bom Sucesso continuam a existir e estão destinadas à futura área comercial, "que agora se organiza com um total de 25 espaços comerciais de venda de produtos tradicionais e restauração, bem como 44 bancas de venda de produtos variados", descreve Rosário Rodrigues.

Toda a componente comercial desenvolve-se no piso térreo e primeiro piso, estando ainda prevista a instalação de um supermercado e de uma livraria. O projecto de requalificação e exploração do Mercado do Bom Sucesso, edifício marcante no contexto da arquitectura da cidade, tem em conta o facto de estar classificado como imóvel de interesse patrimonial.

Por isso, toda a intervenção proposta pelos arquitectos da Ferreira e Almeida desenvolve-se no interior do edifício, sem qualquer alteração das fachadas, cobertura e cércea existentes. A obra de construção do mercado realiza-se "a bom ritmo", assumem os arquitectos, e está a cargo das empresas construtoras que ganharam a concessão, lançada pela Câmara Municipal do Porto.

Numa primeira fase, a concessão foi ganha pela Eusébio, mas esta acabou por vender a sua posição ao grupo Mota-Engil, que assumiu 75% do capital da Mercado Urbano, empresa que ficou com o direito de recuperar e explorar o Mercado do Bom Sucesso por um período de 50 anos, prorrogáveis por mais 20.

A Mercado Urbano, controlada em 75% pela Mota-Engil, prevê inaugurar o Mercado do Bom Sucesso em Janeiro de 2013.

A reabilitação do Mercado do Bom Sucesso, no Porto, decorre a bom ritmo e promete ser um ponto de encontro dos portuenses, tendo em conta a diversidade de oferta prevista, como lojas ‘gourmet', supermercado e a futura sede da Fundação Manuel António da Mota, fundador do grupo Mota & Companhia. A Mercado Urbano - empresa controlada em 75% pela Mota-Engil e o restante pela Eusébios -, reformulou a primeira versão do projecto, que previa um hotel ‘low-cost', e a opção recaiu sobre um hotel temático de quatro estrelas, concessionado ao grupo Hoti Hotéis, que detém em Portugal a exploração da cadeia espanhola Meliá.

A nova unidade terá 85 quartos, com um conceito temático ligado à música, tendo em conta a sua proximidade da Casa da Música. Terá um restaurante, um bar com um pé direito de 12 metros de altura e ainda uma ligação, pelo interior, à sede da fundação, onde está prevista a instalação de salas de conferência.

A arquitecta Rosário Rodrigues, que em conjunto com Nélson de Almeida e Luís Almeida, conduz o processo de reabilitação, considera que a instalação da fundação e da unidade hoteleira "elevam o perfil do projecto que é agora muito mais ambicioso". O conceito comercial tem captado o interesse de empresas e particulares, que já demonstraram a intenção de se instalarem neste espaço.

Imóvel mantém classificação patrimonial

Estimado em dez milhões de euros, o projecto de recuperação "propõe a construção de dois volumes no interior, um destinado à instalação de um hotel e outro destinado a escritórios. No edifício de escritórios, ao nível do primeiro piso, será instalada a Fundação Manuel António da Mota, incluindo uma área de exposições e um auditório com 136 assentos", adianta Nélson de Almeida.

As actuais entradas do Mercado do Bom Sucesso continuam a existir e estão destinadas à futura área comercial, "que agora se organiza com um total de 25 espaços comerciais de venda de produtos tradicionais e restauração, bem como 44 bancas de venda de produtos variados", descreve Rosário Rodrigues.

Toda a componente comercial desenvolve-se no piso térreo e primeiro piso, estando ainda prevista a instalação de um supermercado e de uma livraria. O projecto de requalificação e exploração do Mercado do Bom Sucesso, edifício marcante no contexto da arquitectura da cidade, tem em conta o facto de estar classificado como imóvel de interesse patrimonial.

Por isso, toda a intervenção proposta pelos arquitectos da Ferreira e Almeida desenvolve-se no interior do edifício, sem qualquer alteração das fachadas, cobertura e cércea existentes. A obra de construção do mercado realiza-se "a bom ritmo", assumem os arquitectos, e está a cargo das empresas construtoras que ganharam a concessão, lançada pela Câmara Municipal do Porto.

Numa primeira fase, a concessão foi ganha pela Eusébio, mas esta acabou por vender a sua posição ao grupo Mota-Engil, que assumiu 75% do capital da Mercado Urbano, empresa que ficou com o direito de recuperar e explorar o Mercado do Bom Sucesso por um período de 50 anos, prorrogáveis por mais 20.

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