3 ... 2 ... 1 ...: Querido, já não me apetece!

30-06-2011
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Nunca tive especial “fetiche” pelas comemorações aniversariantes.Pronto, tudo bem, eu sei que se recebe umas prendas, os amigos de ocasião telefonam, os familiares (mesmo aqueles que um tipo gostaria de ver a léguas e nisto não há como ser franco) fazem o mesmo e alguns até se lembram de aparecer mesmo que ninguém os convide mas, mesmo assim, é assim uma coisa meia água sem sal!Quer dizer, um gajo passa bem com uma comemoração no remanso da família.Não é preciso ir para nenhum pavilhão gastar uma pipa de massa e arriscar-se a passar uma vergonha porque a vizinha do lado fez uma festa maior e num pavilhão maior …Vem esta historieta a propósito da maralha que nos (des)governa se ter lembrado de comemorar três anos de governação socialista.Está bem, está! Um Governo e um partido a comemorar três anos ...A festa, legítima, diga-se, decorrerá no Pavilhão do Académico do Porto e eu juro-vos que aquilo, atentas as proporções do recinto e as disponibilidades financeiras do PS e aqui do cronista, é o mesmo que eu fazer a festa de aniversário na sala de jantar do tugúrio onde vivo!E, mesmo sendo como encher a sala de jantar, aqui o jovem recebeu três “sms” (a tal coisa miraculosa que agora serve para convocar comícios e marchas da indignação sempre sob a capa da desorganização) …Eles estão mesmo à rasca e cheios de receio que metade mais uns quantos dos convivas não apareçam!E ninguém me venha dizer que não tenho legitimidade para estar aqui a dissertar de cátedra sobre esta coisa, pois até já o Senhor de Matosinhos, vulgo Narciso Miranda, entre outros, veio dizer que era asneirola. Eu só cito o Narcisinho, pois é o mais populista dos renitentes.Mais a mais, fazer um “comíciozito” numa altura em que se recua nalgumas frentes é quase como colocar-se naquela sábia posição em que se costuma dizer que “foi assim que a Alemanha perdeu a guerra”.Vitalino Canas, o porta-voz da criatura, até assevera que "se há flexibilidade fala-se em recuos, se não há, então é arrogante e autoritário. Devemos ultrapassar essa esquizofrenia".Eu sou fraco estratega mas penso que retirada já há, falta é debandar. Isso é que ainda não há!Quanto ao local, escolher uma "coisita" daquele tamanho para fazer a festa é aceitar que naquela relação de amor, e como dizia a Bluegift há dias a propósito da vida sexual, já existe "ai, hoje coisa e tal dói-me a cabeça", "... enxaqueca, filho..." e "... não sei que se passa, mas olha hoje ... nicles, népia!" .E como o Vitalino, amante garboso, garante que não se perde tempo com o que correu mal, isso só significa que com estes gajos preliminares e afins nada, aquilo é tumba pega lá e põe-te no c ...! Ora, se é para isto, mais vale nem sair de casa!


Nunca tive especial “fetiche” pelas comemorações aniversariantes.Pronto, tudo bem, eu sei que se recebe umas prendas, os amigos de ocasião telefonam, os familiares (mesmo aqueles que um tipo gostaria de ver a léguas e nisto não há como ser franco) fazem o mesmo e alguns até se lembram de aparecer mesmo que ninguém os convide mas, mesmo assim, é assim uma coisa meia água sem sal!Quer dizer, um gajo passa bem com uma comemoração no remanso da família.Não é preciso ir para nenhum pavilhão gastar uma pipa de massa e arriscar-se a passar uma vergonha porque a vizinha do lado fez uma festa maior e num pavilhão maior …Vem esta historieta a propósito da maralha que nos (des)governa se ter lembrado de comemorar três anos de governação socialista.Está bem, está! Um Governo e um partido a comemorar três anos ...A festa, legítima, diga-se, decorrerá no Pavilhão do Académico do Porto e eu juro-vos que aquilo, atentas as proporções do recinto e as disponibilidades financeiras do PS e aqui do cronista, é o mesmo que eu fazer a festa de aniversário na sala de jantar do tugúrio onde vivo!E, mesmo sendo como encher a sala de jantar, aqui o jovem recebeu três “sms” (a tal coisa miraculosa que agora serve para convocar comícios e marchas da indignação sempre sob a capa da desorganização) …Eles estão mesmo à rasca e cheios de receio que metade mais uns quantos dos convivas não apareçam!E ninguém me venha dizer que não tenho legitimidade para estar aqui a dissertar de cátedra sobre esta coisa, pois até já o Senhor de Matosinhos, vulgo Narciso Miranda, entre outros, veio dizer que era asneirola. Eu só cito o Narcisinho, pois é o mais populista dos renitentes.Mais a mais, fazer um “comíciozito” numa altura em que se recua nalgumas frentes é quase como colocar-se naquela sábia posição em que se costuma dizer que “foi assim que a Alemanha perdeu a guerra”.Vitalino Canas, o porta-voz da criatura, até assevera que "se há flexibilidade fala-se em recuos, se não há, então é arrogante e autoritário. Devemos ultrapassar essa esquizofrenia".Eu sou fraco estratega mas penso que retirada já há, falta é debandar. Isso é que ainda não há!Quanto ao local, escolher uma "coisita" daquele tamanho para fazer a festa é aceitar que naquela relação de amor, e como dizia a Bluegift há dias a propósito da vida sexual, já existe "ai, hoje coisa e tal dói-me a cabeça", "... enxaqueca, filho..." e "... não sei que se passa, mas olha hoje ... nicles, népia!" .E como o Vitalino, amante garboso, garante que não se perde tempo com o que correu mal, isso só significa que com estes gajos preliminares e afins nada, aquilo é tumba pega lá e põe-te no c ...! Ora, se é para isto, mais vale nem sair de casa!

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