Resistente Existencial: (1781) Por falar em aborto

21-01-2012
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   ...querem apostar como o PS, no caso de não haver referendo este ano, resolve o problema no parlamento? Vejamos os factos. Hoje, na assembleia, o deputado do PS Vitalino Canas afirmou que depois de 2005 será quase impossível marcar um referendo. Sónia Fertuzinhos, deputada da mesma bancada, afirma o seguinte:"Acho que, se o PS, depois de todas as tentativas que está a fazer de promover um referendo, verificar que todas falham, deve equacionar, como aliás já houve quem o dissesse, a alteração da lei no Parlamento. Porque há o compromisso de fazer o referendo, mas é um compromisso para alterar a lei e despenalizar o aborto. Se de todo em todo esta questão for sucessivamente adiada, inviabilizada, se se verificar que é impossível, então aí o PS deve equacionar."    Portanto, caso Sampaio não convoque o referendo (o que é bastante possível), o PS pode alegar que não há condições para fazer novo referendo, lembrar a baixa participação no anterior e sublinhar a sua promessa eleitoral para resolver o problema. No entanto, os socialistas continuam a navegar em cima de gelofino, exclusivamente por falta de firmeza e ambição do seu programa eleitoral. Mais uma vez, no final veremos se tal táctica valeu os votos ganhos.

   ...querem apostar como o PS, no caso de não haver referendo este ano, resolve o problema no parlamento? Vejamos os factos. Hoje, na assembleia, o deputado do PS Vitalino Canas afirmou que depois de 2005 será quase impossível marcar um referendo. Sónia Fertuzinhos, deputada da mesma bancada, afirma o seguinte:"Acho que, se o PS, depois de todas as tentativas que está a fazer de promover um referendo, verificar que todas falham, deve equacionar, como aliás já houve quem o dissesse, a alteração da lei no Parlamento. Porque há o compromisso de fazer o referendo, mas é um compromisso para alterar a lei e despenalizar o aborto. Se de todo em todo esta questão for sucessivamente adiada, inviabilizada, se se verificar que é impossível, então aí o PS deve equacionar."    Portanto, caso Sampaio não convoque o referendo (o que é bastante possível), o PS pode alegar que não há condições para fazer novo referendo, lembrar a baixa participação no anterior e sublinhar a sua promessa eleitoral para resolver o problema. No entanto, os socialistas continuam a navegar em cima de gelofino, exclusivamente por falta de firmeza e ambição do seu programa eleitoral. Mais uma vez, no final veremos se tal táctica valeu os votos ganhos.

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