Seguro defende ética republicana com dimensão moral que transcende a lei

28-06-2011
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António José Seguro falava perante várias centenas de pessoas, na maioria militantes socialistas, no final da sessão de apresentação do seu livro, intitulado “Compromissos para o futuro”, editado pela Quetzal e apresentado pelo ex-Presidente da República e primeiro líder do PS, Mário Soares.

Na sessão, entre outras personalidades, estiveram presentes ex-dirigentes do PS como Jorge Coelho (que se recusou a prestar declarações aos jornalistas) e José Lamego, os cantores Luís Represas e Vitorino, e o presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF), João Cordeiro, que explicou a sua presença no evento por a mulher de António José Seguro, Margarida, ser sua colega na direcção da ANF.

Maria de Belém, líder interina na bancada socialista, chegou já no final da sessão de lançamento do livro, à qual também compareceu Vitalino Canas, membro do Secretariado Nacional do PS, que ainda não manifestou a sua posição sobre quem apoia na corrida à liderança dos socialistas.

Na sua intervenção, António José Seguro fez um rasgado elogio a Mário Soares, considerando que o ex-chefe de Estado personifica “a liberdade livre” e que deixou a lição de que “é o futuro que conta” e que só pelo futuro “a política ganha relevância”.

Depois, Seguro fez uma vigorosa defesa da ética e da moral ao serviço da política, numa conjuntura em que “as palavras em política estão gastas e desacreditadas”, em que os cidadãos estão distantes e desiludidos com a política e em que os votos brancos e a abstenção aumentam em cada ato eleitoral.

“Há muita coisa a mudar no regime político português. Alguns estudos revelam que os portugueses são críticos do funcionamento em concreto da democracia, mas persistem fiéis aos valores dessa mesma democracia. Cabe a cada um de nós reduzir essa tensão que existe entre democracia ideia e real, através do exemplo, de novas atitudes e sermos coerentes entre a nossa palavra e a nossa acção política”, disse.

Segundo Seguro, a vida pública “exige ética e transparência – e este livro aborda a ética e a transparência no exercício de cargos públicos e partidários”.

“Para mim, a ética republicana acrescenta à lei, é mais do que a lei. Muitas vezes somos confrontados com leis injustas que até nos podem trazer uma pequena vantagem patrimonial, mas, confrontados com a nossa exigência e princípios, consideramos ser nossa obrigação não beneficiar dela, ainda que legalmente possa ser admitido”, apontou a título de exemplo.

António José Seguro falava perante várias centenas de pessoas, na maioria militantes socialistas, no final da sessão de apresentação do seu livro, intitulado “Compromissos para o futuro”, editado pela Quetzal e apresentado pelo ex-Presidente da República e primeiro líder do PS, Mário Soares.

Na sessão, entre outras personalidades, estiveram presentes ex-dirigentes do PS como Jorge Coelho (que se recusou a prestar declarações aos jornalistas) e José Lamego, os cantores Luís Represas e Vitorino, e o presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF), João Cordeiro, que explicou a sua presença no evento por a mulher de António José Seguro, Margarida, ser sua colega na direcção da ANF.

Maria de Belém, líder interina na bancada socialista, chegou já no final da sessão de lançamento do livro, à qual também compareceu Vitalino Canas, membro do Secretariado Nacional do PS, que ainda não manifestou a sua posição sobre quem apoia na corrida à liderança dos socialistas.

Na sua intervenção, António José Seguro fez um rasgado elogio a Mário Soares, considerando que o ex-chefe de Estado personifica “a liberdade livre” e que deixou a lição de que “é o futuro que conta” e que só pelo futuro “a política ganha relevância”.

Depois, Seguro fez uma vigorosa defesa da ética e da moral ao serviço da política, numa conjuntura em que “as palavras em política estão gastas e desacreditadas”, em que os cidadãos estão distantes e desiludidos com a política e em que os votos brancos e a abstenção aumentam em cada ato eleitoral.

“Há muita coisa a mudar no regime político português. Alguns estudos revelam que os portugueses são críticos do funcionamento em concreto da democracia, mas persistem fiéis aos valores dessa mesma democracia. Cabe a cada um de nós reduzir essa tensão que existe entre democracia ideia e real, através do exemplo, de novas atitudes e sermos coerentes entre a nossa palavra e a nossa acção política”, disse.

Segundo Seguro, a vida pública “exige ética e transparência – e este livro aborda a ética e a transparência no exercício de cargos públicos e partidários”.

“Para mim, a ética republicana acrescenta à lei, é mais do que a lei. Muitas vezes somos confrontados com leis injustas que até nos podem trazer uma pequena vantagem patrimonial, mas, confrontados com a nossa exigência e princípios, consideramos ser nossa obrigação não beneficiar dela, ainda que legalmente possa ser admitido”, apontou a título de exemplo.

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