Socialistas começam a votar novo líder com congresso de Setembro no horizonte

22-07-2011
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Nomes de peso do PS, como Ana Benavente, ex-secretária de Estado da Educação de António Guterres, pedem uma ruptura notória com a anterior direcção, lembrando uma abordagem cautelosa que os candidatos fazem do legado de José Sócrates.

E Vitalino Canas, membro do Secretariado Nacional e apoiante de Seguro alerta, por sua vez que o militantes não reagem bem a quem apresenta estratégias de ruptura com o passado e pede aos candidatos capacidade de reorganização do partido.

Vitor Ramalho, presidente da federação de Setúbal, critica a governamentalização excessiva que o partido sofreu, que não chegou a ser ainda debatida. E que espera que seja aflorada a seguir a estas directas.

Por outro lado, na campanha de Seguro, instalou-se algum mal-estar por causa de Luís Bernardo, que assessorou nos últimos seis anos José Sócrates e que antes tinha assessorado António Guterres, enquanto primeiros-ministros, e que está agora ao lado de António José Seguro. Mas garante que a sua participação nada tem a ver com trabalho de assessoria. "Estou a ajudá-lo, mas não faço parte da estrutura privada da sua campanha", declarou Bernardo.

António José Seguro é o primeiro a votar nas eleições directas do PS, que decorrem hoje e amanhã. O candidato vota na Guarda, esta tarde, às 17h15. Amanhã, a partir das 15h00, Francisco Assis votará em Amarante, na secção à qual pertence. Ao longo de dois dias, cerca de 20 mil militantes vão também escolher 1850 delegados ao XVIII Congresso do partido, que será realizado entre 9 e 11 de Setembro num local ainda por definir. As 23 federações socialistas têm horários diferentes para a abertura e fecho das urnas. Amanhã, a federação de Viseu encerra às 23h00, pelo que o nome do futuro secretário-geral do PS só será conhecido na madrugada de domingo.

Leia mais sobre as directas do PS aqui na edição impressa do PÚBLICO

Nomes de peso do PS, como Ana Benavente, ex-secretária de Estado da Educação de António Guterres, pedem uma ruptura notória com a anterior direcção, lembrando uma abordagem cautelosa que os candidatos fazem do legado de José Sócrates.

E Vitalino Canas, membro do Secretariado Nacional e apoiante de Seguro alerta, por sua vez que o militantes não reagem bem a quem apresenta estratégias de ruptura com o passado e pede aos candidatos capacidade de reorganização do partido.

Vitor Ramalho, presidente da federação de Setúbal, critica a governamentalização excessiva que o partido sofreu, que não chegou a ser ainda debatida. E que espera que seja aflorada a seguir a estas directas.

Por outro lado, na campanha de Seguro, instalou-se algum mal-estar por causa de Luís Bernardo, que assessorou nos últimos seis anos José Sócrates e que antes tinha assessorado António Guterres, enquanto primeiros-ministros, e que está agora ao lado de António José Seguro. Mas garante que a sua participação nada tem a ver com trabalho de assessoria. "Estou a ajudá-lo, mas não faço parte da estrutura privada da sua campanha", declarou Bernardo.

António José Seguro é o primeiro a votar nas eleições directas do PS, que decorrem hoje e amanhã. O candidato vota na Guarda, esta tarde, às 17h15. Amanhã, a partir das 15h00, Francisco Assis votará em Amarante, na secção à qual pertence. Ao longo de dois dias, cerca de 20 mil militantes vão também escolher 1850 delegados ao XVIII Congresso do partido, que será realizado entre 9 e 11 de Setembro num local ainda por definir. As 23 federações socialistas têm horários diferentes para a abertura e fecho das urnas. Amanhã, a federação de Viseu encerra às 23h00, pelo que o nome do futuro secretário-geral do PS só será conhecido na madrugada de domingo.

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